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    AS MÍDIAS SOCIAIS DO PROJETO FÍSICA E ARTES EM INTEGRAÇÃO

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    O projeto Física e Artes em Integração é um projeto integrado do IFC de Brusque, coordenado pelos professores Daniel Zanella dos Santos, Marcos João Correia e Tiago Rafael de Almeida Alves. Seu objetivo é integrar as disciplinas de Artes e Física em uma série de atividades que envolvem o estudo de acústica e a construção e prática de instrumentos feitos com material reciclado. Esse resumo irá falar, mais especificamente, das mídias sociais do projeto, sendo elas a página do Instagram e o canal do Youtube. O nosso canal do Youtube surgiu após o projeto de construção do e-book (um manual com o passo-a-passo para a fabricação dos instrumentos e com os conceitos de acústica) ser finalizado, com a ideia de expandir os conhecimentos. Com a chegada da pandemia e, junto com ela o isolamento social, o projeto precisou adaptar-se para atividades online. Deste modo, decidimos criar um canal do Youtube com vídeos da construção dos instrumentos. Para isso, foram divididas as etapas para o andamento do canal entre os membros do projeto: roteiro e texto, apresentação dos vídeos, operação das câmeras e áudio, edição dos vídeos e, por fim, criação da música da vinheta. A operação dos vídeos aconteceu no laboratório de áudio visual disponível no IFC Brusque, onde foram disponibilizados os materiais, como câmeras profissionais, microfone de lapela, chroma-key e soft box. Vale ressaltar, também, que foi feito um vídeo piloto, para testar qualidade do som, roteiro, entre outras coisas. Os vídeos contam com a aparição do personagem Tim Lattes, que é uma junção dos nomes do cantor e compositor Tim Maia e do cientista brasileiro César Lattes, representando bem a união da música com a física, criado pelos integrantes do projeto. A motivação para a criação dos vídeos foi, principalmente, trazer o conhecimento de forma mais tecnológica e divertida, mesmo em um tempo paralisado pela pandemia, além de conseguir alcançar um maior número de pessoas, já que as redes sociais facilitam o acesso ao conteúdo de forma mais prática. Junto com o canal do YouTube, o projeto também conta com uma página do Instagram, administrada pela aluna Emily Merlo, com a ajuda das alunas Maele de Oliveira Silva e Gabrieli Aparecida Cunha. No momento, a página, seguindo as orientações da coordenação geral de comunicação (CECOM), parou com a publicação de postagens durante o período eleitoral, como é comum nas instituições federais. O perfil tem como objetivo principal a divulgação e expansão dos conhecimentos e atividades futuras do projeto. As redes sociais do projeto têm como maior objetivo espalhar seus conhecimentos, englobando o mundo das exatas com o mundo artístico e ensinando cada um deles, com fácil acesso para todo tipo de público com o interesse em aprender tanto a construção dos instrumentos passo-a-passo quanto a física envolvida na execução deles

    DA BIOLOGIA PARA A MÚSICA

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    O projeto Física e Artes em Integração colocou em ação um novo trabalho de pesquisa, no ano de 2022, que visa alcançar resultados inovadores e bioecológicos, com o desenvolvimento de instrumentos musicais a partir da utilização da kombucha. Esta é uma bebida que teve origem na China há cerca de dois mil anos e quando é consumida, pode promover diversos benefícios à saúde, dentre eles é possível citar: fortalecimento do sistema imunológico, melhora das funções gastrointestinais e ação desintoxicante. Tais proveitos podem ser encontrados no líquido (kombucha) por consequência da presença de probióticos, microrganismos vivos. O chá precisa passar por um processo de fermentação (no qual ocorre a transformação do açúcar em álcool e, posteriormente, de álcool em ácido acético) dada pela cultura simbiótica de bactérias e leveduras (SCOBY) que são formadas dentro da bebida, assim compondo e assumindo papel importante na mesma. Na pesquisa, o objetivo principal é a construção de tambores utilizando o SCOBY (placa gelatinosa, com formato semelhante a uma panqueca, composta por proteínas e celulose) como matéria-prima para a produção da “pele” dos instrumentos. A placa gelatinosa, após seca, tende a adquirir um aspecto semelhante ao de couro, sendo assim, a produção dos tambores com tal material pode ser bem sucedida. Vários testes foram feitos, com a ajuda da professora de Biologia do câmpus, Tatiane Sueli Coutinho, para compreender o material biológico trabalhado e adquirir scoby’s. Dessa forma, buscamos uma espessura que se imagina adequada para um couro de tambor. Nem todos os testes foram bem sucedidos, contudo, conseguimos encontrar um padrão para a produção da placa gelatinosa, havendo diversas delas prontas para o início das secagens. Essa etapa é de extrema importância, pois será possível deduzir se há necessidade de mudanças na produção da kombucha e progredir para a produção dos instrumentos. A secagem ainda não foi propriamente iniciada, no entanto, testes avulsos para melhor compreensão do material trabalhado levaram a uma conclusão de que quando a placa está limpa e exposta ao sol, tende a assumir um aspecto rígido que é, salve engano, adequado para suprir a função de “pele” de tambor. No entanto, tal afirmação só poderá ser comprovada durante o estágio da produção dos instrumentos musicais, pois será nesse momento que os testes de funcionamento dos instrumentos serão feitos e, assim, pode haver a necessidade de mudanças nos processos das fases anteriores, as quais ainda estão em andamento

    OFICINAS DE INSTRUMENTOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

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    Depois de dois anos de atividades remotas, o projeto integrado Física e Artes em Integração voltou a realizar as oficinas com instrumentos de materiais reciclados nas salas de aula no ano de 2022. A atividade está ocorrendo nas disciplinas de Artes e Física do curso de ensino médio integrado em química do IFC-Brusque, utilizando- se dos saberes científicos e artísticos para a construção dos instrumentos no laboratório maker. O Lab-maker é uma sala com equipamentos (como impressoras 3D, cortadora à laser e furadeira de bancada), ferramentas e materiais para o desenvolvimento de diversos projetos, incluindo a construção dos instrumentos musicais. A dinâmica das aulas acontece da seguinte maneira: em primeiro lugar, cada aluno fez a escolha de dois instrumentos trabalhados pelo projeto, um de percussão e outro de notas, para construir. Os instrumentos de percussão são: chocalho de grão, chocalho de platinela e pau-de-chuva. Os instrumentos de notas são: flauta transversal, flauta doce, flauta de Pã, viola de lata e sinopet. Depois, os alunos vão para o lab-maker durante as aulas de Artes e Física para construir os instrumentos. Para os alunos não ficarem perdidos na hora de construir o seu instrumento, o projeto desenvolveu um e-book (a ser publicado ainda em 2022 pela editora do IFC) e um canal no Youtube (chamado Oficina pé de lata) com as orientações e passo-a-passo da elaboração dos instrumentos musicais. Com a ajuda deste material, muitos alunos relataram boas experiências ao construir os instrumentos, dizendo que os proporcionaram um ambiente de colaboração etrabalho em equipe. Também relataram que essa construção os ajudou a se conectar mais com a música e aprender mais sobre ela. O projeto também realiza oficinas de extensão ministradas pelos alunos do Instituto Federal Catarinense de Brusque, destinadas a crianças e pessoas com deficiência. As oficinas, previstas para ocorrerem entre outubro e novembro, acontecem de uma forma mais lúdica, como contação de histórias, ou para ensinar a construir um instrumento simples, como um chocalho, ou tantas outras propostas que os alunos podem fazer. O público atendido, visando abordar questões de inclusão e transformação social, são as turmas das APAEs de Brusque e Guabiruba e de escolas de educação infantil ao redor do campus. O projeto também vai criar uma orquestra aberta para alunos e comunidade externa. Nesta orquestra serão criados arranjos pensando na sonoridade dos instrumentos construídos. Os encontros para ensaio serão semanais e serão planejadas apresentações ao longo do ano. Para isso tudo acontecer, criamos caixas para fazer a coleta de materiais reciclados que serão usados na construção dos instrumentos. Com essas atividades, o projeto quer espalhar conhecimento científico e artístico junto à sustentabilidade

    TUBOS PARA FLAUTAS FEITOS COM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE (PEAD) RECICLADO

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    Esta é uma das atividades de pesquisa do projeto integrado Física e Artes em Integração, do Campus Brusque, que visa substituir os canos de PVC utilizados para fazer as flautas por tubos de plástico PEAD (polietileno de alta densidade) reciclado. Os tipos de plástico são reconhecíveis facilmente nas embalagens pelo símbolo triangular (que se refere a produtos recicláveis) com o número dois (podendo variar) por dentro e com a nomenclatura “PP” escrita. Todos esses plásticos são produzidos a partir da polimerização do gás propileno ou propeno. Trata-se de um tipo de plástico que pode ser moldado quando submetido a temperatura elevada, por isso é classificado como um termoplástico. Ele tem propriedades muito semelhantes às do polietileno (PE), mas seu ponto de amolecimento é mais elevado. É importante dar ênfase ao termoplástico, que, a uma dada temperatura, apresenta alta viscosidade podendo ser conformado e moldado. Exemplos de termoplásticos são o polipropileno, o polietileno, o polimetil-metacrilato e o policloreto de vinil, entre outros. Sabendo disso, o nosso objetivo é usar o PEAD para fazer flautas, de modo que não precisemos comprar canos PVC, o que gera mais consumo e lixo e desvia dos propósitos do projeto de promover sustentabilidade e reciclagem. A ideia é criar um molde para os tubos cilíndricos e preenche-lo com esse plástico reciclável. Como o PEAD é um material de fácil acesso, pretendemos criar um método que possa ser reproduzido em casa. Fizemos um primeiro teste de molde, com uma forma reta, para ver quanto tempo leva para derreter e a quantidade ideal para cada “fornada”. Basicamente, testar as condições para analisar e estudar como o plástico se comporta. Usamos 4 garrafas de desinfetantes e umas 20 tampinhas plásticas que deram ao todo 750 gramas de PEAD, colocado em uma forma antiaderente. Deixamos durante 2 horas e 50 minutos no forno, a 180°C, e logo em seguida levamos para nosso molde, que era uma forma igual, vazia, que colocamos em cima da outra, com 2 galões de água, para deixar pressionando. O resultado parcial obtido foi ótimo para analisarmos como vamos prosseguir com o projeto de pesquisa, pois vimos que temos que usar menos plásticos, assim não levará tanto tempo. Também percebemos que o material tem potencial para fazer flautas iguais às de PVC, pois o plástico derretido, depois de esfriar, fica com uma ótima resistência. O próximo passo é a arrecadação de mais plásticos PEAD, tipo embalagens de produtos como: leite, suco e água, em embalagens de xampu, em sacolas plásticas, entre outros. Também será pensado em um molde para o formato cilíndrico que iremos usar, além de outra forma de prensar o plástico assim que sai do forno, já que é algo importante na parte de confecção das flautas. Além disso, o plástico poderá abranger futuramente outros instrumentos, como chocalho de platinela ou o braço da viola de lata, já que é algo moldável e totalmente reciclável

    High anti-SARS-CoV-2 antibody seroconversion rates before the second wave in Manaus, Brazil, and the protective effect of social behaviour measures: results from the prospective DETECTCoV-19 cohort

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    Background: The city of Manaus, Brazil, has seen two collapses of the health system due to the COVID-19 pandemic. We report anti-SARS-CoV-2 nucleocapsid IgG antibody seroconversion rates and associated risk factors in Manaus residents before the second wave of the epidemic in Brazil. Methods: A convenience sample of adult (aged ≥18 years) residents of Manaus was recruited through online and university website advertising into the DETECTCoV-19 study cohort. The current analysis of seroconversion included a subgroup of DETECTCoV-19 participants who had at least two serum sample collections separated by at least 4 weeks between Aug 19 and Oct 2, 2020 (visit 1), and Oct 19 and Nov 27, 2020 (visit 2). Those who reported (or had no data on) having a COVID-19 diagnosis before visit 1, and who were positive for anti-SARS-CoV-2 nucleocapsid IgG antibodies at visit 1 were excluded. Using an in-house ELISA, the reactivity index (RI; calculated as the optical density ratio of the sample to the negative control) for serum anti-SARS-CoV-2 nucleocapsid IgG antibodies was measured at both visits. We calculated the incidence of seroconversion (defined as RI values ≤1·5 at visit 1 and ≥1·5 at visit 2, and a ratio >2 between the visit 2 and visit 1 RI values) during the study period, as well as incidence rate ratios (IRRs) through cluster-corrected and adjusted Poisson regression models to analyse associations between seroconversion and variables related to sociodemographic characteristics, health access, comorbidities, COVID-19 exposure, protective behaviours, and symptoms. Findings: 2496 DETECTCoV-19 cohort participants returned for a follow-up visit between Oct 19 and Nov 27, 2020, of whom 204 reported having COVID-19 before the first visit and 24 had no data regarding previous disease status. 559 participants were seropositive for anti-SARS-CoV-2 nucleocapsid IgG antibodies at baseline. Of the remaining 1709 participants who were seronegative at baseline, 71 did not meet the criteria for seroconversion and were excluded from the analyses. Among the remaining 1638 participants who were seronegative at baseline, 214 showed seroconversion at visit 2. The seroconversion incidence was 13·06% (95% CI 11·52–14·79) overall and 6·78% (5·61–8·10) for symptomatic seroconversion, over a median follow-up period of 57 days (IQR 54–61). 48·1% of seroconversion events were estimated to be asymptomatic. The sample had higher proportions of affluent and higher-educated people than those reported for the Manaus city population. In the fully adjusted and corrected model, risk factors for seroconversion before visit 2 were having a COVID-19 case in the household (IRR 1·49 [95% CI 1·21–1·83]), not wearing a mask during contact with a person with COVID-19 (1·25 [1·09–1·45]), relaxation of physical distancing (1·31 [1·05–1·64]), and having flu-like symptoms (1·79 [1·23–2·59]) or a COVID-19 diagnosis (3·57 [2·27–5·63]) between the first and second visits, whereas working remotely was associated with lower incidence (0·74 [0·56–0·97]). Interpretation: An intense infection transmission period preceded the second wave of COVID-19 in Manaus. Several modifiable behaviours increased the risk of seroconversion, including non-compliance with non-pharmaceutical interventions measures such as not wearing a mask during contact, relaxation of protective measures, and non-remote working. Increased testing in high-transmission areas is needed to provide timely information about ongoing transmission and aid appropriate implementation of transmission mitigation measures. Funding: Ministry of Education, Brazil; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas; Pan American Health Organization (PAHO)/WHO.World Health OrganizationRevisión por pare

    Application of <i>Lolium multiflorum</i> as an Efficient Raw Material in the Production of Adsorbent for Removal of Methylene Blue

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    In this study, ryegrass straw agricultural residue (Lolium multiflorum L.) was employed as an adsorbent material to remove methylene blue (MB) dye from aqueous solutions. Four adsorbents were produced using phosphoric acid and pyrolysis as activating agents. The samples were analyzed with TGA, FTIR, SEM, and XRD techniques. A rapid adsorption of the MB was obtained with the ryegrass treated with 40% H3PO4, reaching equilibrium in 2 min. Moreover, a maximum adsorption capacity of 80.79 mg g−1 and a removal efficiency of 99% were achieved. The results demonstrate a good performance of adsorbents from ryegrass for removing dye contaminants, such as methylene blue, from the aqueous solutions

    Antigen-Specific Antibody Signature Is Associated with COVID-19 Outcome

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    Numerous studies have focused on inflammation-related markers to understand COVID-19. In this study, we performed a comparative analysis of spike (S) and nucleocapsid (N) protein-specific IgA, total IgG and IgG subclass response in COVID-19 patients and compared this to their disease outcome. We observed that the SARS-CoV-2 infection elicits a robust IgA and IgG response against the N-terminal (N1) and C-terminal (N3) region of the N protein, whereas we failed to detect IgA antibodies and observed a weak IgG response against the disordered linker region (N2) in COVID-19 patients. N and S protein-specific IgG1, IgG2 and IgG3 response was significantly elevated in hospitalized patients with severe disease compared to outpatients with non-severe disease. IgA and total IgG antibody reactivity gradually increased after the first week of symptoms. Magnitude of RBD-ACE2 blocking antibodies identified in a competitive assay and neutralizing antibodies detected by PRNT assay correlated with disease severity. Generally, the IgA and total IgG response between the discharged and deceased COVID-19 patients was similar. However, significant differences in the ratio of IgG subclass antibodies were observed between discharged and deceased patients, especially towards the disordered linker region of the N protein. Overall, SARS-CoV-2 infection is linked to an elevated blood antibody response in severe patients compared to non-severe patients. Monitoring of antigen-specific serological response could be an important tool to accompany disease progression and improve outcomes

    Adhesins, Receptors, and Target Substrata Involved in the Adhesion of Pathogenic Bacteria to Host Cells and Tissues

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