42 research outputs found

    Hipertensão arterial sistêmica e fatores associados em servidores públicos federais

    Get PDF
    Objetivo: identificar a prevalência de hipertensão arterial relatada por Técnicos-administrativos em Educação (TAEs) de uma universidade pública e fatores associados.  Metodologia: estudo transversal realizado com 833 TAEs. A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva, bi e multivariada, tendo como desfecho hipertensão arterial por diagnóstico médico e variáveis independentes (sociodemográficas, relacionadas aos hábitos de vida e alimentares e características do trabalho). Resultados: dos 833 trabalhadores, 51,5% eram homens, 52,7% tinham 50 anos de idade ou mais, 67% eram brancos, 77,4% tinham nível superior ou mais e 45,8% recebiam entre cinco e dez salários mínimos. Após a análise multivariada, as variáveis que se mantiveram associadas à hipertensão foram sexo, idade cor/raça e a autoavaliação do estado de saúde. Conclusão: ressalta-se a importância da implementação de medidas para promoção da saúde e prevenção da hipertensão, uma vez que se pode evitar o adoecimento dos trabalhadores, seu afastamento do trabalho e aposentadorias precoces

    O uso de antidepressivos e ansiolíticos: compreendendo os riscos

    Get PDF
    Evidenciar os benefícios e riscos do uso de antidepressivos e ansiolíticos, bem como suas implicações clínicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Adotou-se como pergunta norteadora: “Qual são os riscos e benefícios referente ao uso de antidepressivos e ansiolíticos?” Para construção da pesquisa, a coleta e análise de dados foi realizada através do Portal da Biblioteca Virtual em Saúde e das bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online via PubMed e Google Acadêmico através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “antidepressivos”, “ansiolíticos” e “Riscos e Benefícios” combinados entre si pelo operador booleano AND com seus respectivos correspondentes no Mesh Terms. O uso de ansiolíticos e antidepressivos se tornou comum na medicina moderna, devido ao aumento dos transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Embora sejam eficazes, tais medicamentos têm efeitos adversos, como prejuízo à memória, redução da atividade psicomotora e dependência. Antidepressivos e ansiolíticos são amplamente usados ​​no tratamento de distúrbios psiquiátricos e psicológicos, mas frequentemente estão associados a efeitos adversos, principalmente a dependência. Evidenciou-se que jovens são os principais usuários dessa classe, muitas vezes recorrendo a esses medicamentos de forma autônoma e conveniente, ampliando os efeitos negativos e as implicações clínicas

    Caracterização morfogênica e estrutural comparativa de cultivares de gramíneas forrageiras tropicais sob crescimento livre

    Get PDF
    Understanding of the morphogenetic characteristics allows comprehension of aspects related to the form and function of forage plants, providing opportunities to identify potentially high productive plants and distinct defoliation management requirements. The objective of this experiment was to carry out a comparative study of ten tropical forage grasses using morphogenetic and structural variables. Treatments corresponded to grasses of the Panicum genus (P. maximum cultivars Tanzânia and Mombaça) and the Brachiaria genus (B. brizantha cultivars Piatã, Marandu, Xaraés, Capiporã and Arapoty; B. decumbens cultivar Basilisk; B. humidicola cultivars Comum and Tupi), evaluated under free growth conditions.. Response variables were leaf appearance and elongation rates, phyllochron, stem elongation rate, final leaf length, number of live leaves per tiller, leaf life span and tiller appearance, death and survival rates. There was difference between cultivars for these variables, indicating a large variability within plants. Considering the morphogenetic and structural variables of leaves and tillers, B. brizantha had a similar pattern of variation to those of P. maximum, and B. Decumbens, similar to those of B. humidicola. Tiller appearance was large at the onset of the experiment and second and third generations comprised the large majority of tiller population for the cultivars Mombaça, Tanzânia, Xaraés and Capiporã. Group analysis based on plant morphogenetic and structural characteristics of leaves and tillers was an interesting way of grouping cultivars, indicating the importance and the potential of using morphogenesis in plant selection and evaluation programmes.O estudo das características morfogênicas permite compreender aspectos relativos à forma e função das plantas forrageiras além de possibilitar identificar plantas com potenciais produtivos e exigências de manejo diferentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar, comparativamente, dez plantas forrageiras tropicais por meio de variáveis morfogênicas e estruturais. Os tratamentos corresponderam a cultivares pertencentes ao gênero Panicum (P. maximum cvs. Tanzânia e Mombaça) e ao gênero Brachiaria (B. brizantha cvs. Piatã, Marandu, Xaraés, Capiporã, e Arapoty; B. decumbens cv. Basilisk; B. humidicola cvs. Comum e Tupi), avaliados sob condições de crescimento livre. Foram avaliadas a taxa de aparecimento e alongamento de folhas, filocrono, taxa de alongamento de colmos, comprimento final da lâmina foliar, número de folhas vivas por perfilho, duração de vida das folhas e padrão demográfico de perfilhamento. Houve diferença entre cultivares para as variáveis, indicando grande variabilidade no material estudado. Considerando as características morfogênicas e estruturais de folhas e perfilhos, as B. brizantha apresentaram comportamento parecido com os P. maximum, e B. decumbens mais próximo das B. humidicola. Verificou-se que o aparecimento de perfilhos foi inicialmente elevado e que a segunda e, ou, terceira gerações contribuíram de forma significativa para o número total de perfilhos dos cultivares Mombaça, Tanzânia, Xaraés e Capiporã. A análise de agrupamento baseada nas características morfogênicas e estruturais de folhas e perfilhos foi um método interessante para agrupar cultivares, demonstrando a importância e o potencial de uso da morfogênese em trabalhos de seleção e avaliação de plantas forrageiras.FAPEMIGFederal University of Viçosa - Animal Science Departmen

    TDAH na infância: uma revisão narrativa: ADHD in childhood: a narrative review

    Get PDF
    Introdução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é caracterizado como uma síndrome psiquiátrica de alta prevalência na pediatria, tendo consigo critérios clínicos operacionais bem estabelecidos para o seu diagnóstico. Objetivo: revisão dos elementos essenciais referentes ao diagnóstico precoce e às abordagens sociais do TDAH na infância. Discussão: O TDAH tem como etiologia diversos fatores: marcadores fenotípicos e genéticos; mostrando uma complexa alteração embriológica nos substratos neurais que regulam as funções executivas, tendo principalmente uma dificuldade em inibir comportamentos e de controlar as interferências. As consequências da falha neste processo inibitório seriam responsáveis pelas sintomatologias de baixa tolerância à espera, alta necessidade de recompensa imediata, falta de um comportamento governado por regras, falha na previsão das consequências e emissão de respostas rápidas, porém imprecisas. Conclusão: Percebe-se que o TDAH é uma condição de grande prevalência na população pediátrica e que causa diversos impactos na vida cotidiana das crianças. Sendo assim, é necessário que haja um diagnóstico precoce deste transtorno, a fim de que os pacientes recebam intervenções em tempo oportuno, para que as consequências negativas da doença sejam atenuadas.&nbsp

    Transtorno da compulsão alimentar periódica em crianças e adolescentes: uma revisão bibliográfica

    Get PDF
    Introdução: O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) é uma desordem alimentar psiquiátrica, que tem por característica a necessidade do consumo exacerbado de comida acompanhado de uma sensação de frustração e desconforto. Objetivo: Conhecer o transtorno da compulsão alimentar periódica e seu impacto na vida de crianças e adolescentes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por proporcionar uma síntese dos resultados obtidos através de pesquisas publicadas. Para direcionar a pesquisa, adotou-se como pergunta norteadora: “Qual impacto do transtorno da compulsão alimentar periódica na vida de crianças e adolescentes?” Para construção da pesquisa, a coleta e análise de dados foi realizada através do Portal da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e da base de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online via PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS),  através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Transtorno da Compulsão Alimentar”, “Crianças”, “Adolescentes” e “Alimentação infantil” combinados entre si pelo operador booleano AND. Discussão: O TCAP é definido como uma resposta comportamental à alimentação, levando em consideração a maneira, modo e padrões rítmicos da ingesta de alimentos. Esse comportamento provém de uma série de fatores, sendo os principais: fatores sociais, culturais, percepção do indivíduo em si e dos alimentos e por experiências prévias. Nota-se a ocorrência de consequências que variam de reversíveis a irreversíveis, sendo algumas delas: privação de crescimento, abuso medicamentoso, transtorno depressivo, suicídio, baixa autoestima, obesidade, periodontites. Conclusão: Os transtornos alimentares representam um problema de saúde pública pouco debatido, tendo em vista que tal condição acomete mais de 10% da população jovem segundo o Ministério da Saúde. Evidencia-se a disseminação de muitos gatilhos pela mídia social como a exigência de uma magreza excessiva, jejum por longos períodos, dietas restritivas e principalmente a não aceitação de estar acima do peso

    Rising rural body-mass index is the main driver of the global obesity epidemic in adults

    Get PDF
    Body-mass index (BMI) has increased steadily in most countries in parallel with a rise in the proportion of the population who live in cities(.)(1,2) This has led to a widely reported view that urbanization is one of the most important drivers of the global rise in obesity(3-6). Here we use 2,009 population-based studies, with measurements of height and weight in more than 112 million adults, to report national, regional and global trends in mean BMI segregated by place of residence (a rural or urban area) from 1985 to 2017. We show that, contrary to the dominant paradigm, more than 55% of the global rise in mean BMI from 1985 to 2017-and more than 80% in some low- and middle-income regions-was due to increases in BMI in rural areas. This large contribution stems from the fact that, with the exception of women in sub-Saharan Africa, BMI is increasing at the same rate or faster in rural areas than in cities in low- and middle-income regions. These trends have in turn resulted in a closing-and in some countries reversal-of the gap in BMI between urban and rural areas in low- and middle-income countries, especially for women. In high-income and industrialized countries, we noted a persistently higher rural BMI, especially for women. There is an urgent need for an integrated approach to rural nutrition that enhances financial and physical access to healthy foods, to avoid replacing the rural undernutrition disadvantage in poor countries with a more general malnutrition disadvantage that entails excessive consumption of low-quality calories.Peer reviewe

    Height and body-mass index trajectories of school-aged children and adolescents from 1985 to 2019 in 200 countries and territories: a pooled analysis of 2181 population-based studies with 65 million participants

    Get PDF
    Summary Background Comparable global data on health and nutrition of school-aged children and adolescents are scarce. We aimed to estimate age trajectories and time trends in mean height and mean body-mass index (BMI), which measures weight gain beyond what is expected from height gain, for school-aged children and adolescents. Methods For this pooled analysis, we used a database of cardiometabolic risk factors collated by the Non-Communicable Disease Risk Factor Collaboration. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate trends from 1985 to 2019 in mean height and mean BMI in 1-year age groups for ages 5–19 years. The model allowed for non-linear changes over time in mean height and mean BMI and for non-linear changes with age of children and adolescents, including periods of rapid growth during adolescence. Findings We pooled data from 2181 population-based studies, with measurements of height and weight in 65 million participants in 200 countries and territories. In 2019, we estimated a difference of 20 cm or higher in mean height of 19-year-old adolescents between countries with the tallest populations (the Netherlands, Montenegro, Estonia, and Bosnia and Herzegovina for boys; and the Netherlands, Montenegro, Denmark, and Iceland for girls) and those with the shortest populations (Timor-Leste, Laos, Solomon Islands, and Papua New Guinea for boys; and Guatemala, Bangladesh, Nepal, and Timor-Leste for girls). In the same year, the difference between the highest mean BMI (in Pacific island countries, Kuwait, Bahrain, The Bahamas, Chile, the USA, and New Zealand for both boys and girls and in South Africa for girls) and lowest mean BMI (in India, Bangladesh, Timor-Leste, Ethiopia, and Chad for boys and girls; and in Japan and Romania for girls) was approximately 9–10 kg/m2. In some countries, children aged 5 years started with healthier height or BMI than the global median and, in some cases, as healthy as the best performing countries, but they became progressively less healthy compared with their comparators as they grew older by not growing as tall (eg, boys in Austria and Barbados, and girls in Belgium and Puerto Rico) or gaining too much weight for their height (eg, girls and boys in Kuwait, Bahrain, Fiji, Jamaica, and Mexico; and girls in South Africa and New Zealand). In other countries, growing children overtook the height of their comparators (eg, Latvia, Czech Republic, Morocco, and Iran) or curbed their weight gain (eg, Italy, France, and Croatia) in late childhood and adolescence. When changes in both height and BMI were considered, girls in South Korea, Vietnam, Saudi Arabia, Turkey, and some central Asian countries (eg, Armenia and Azerbaijan), and boys in central and western Europe (eg, Portugal, Denmark, Poland, and Montenegro) had the healthiest changes in anthropometric status over the past 3·5 decades because, compared with children and adolescents in other countries, they had a much larger gain in height than they did in BMI. The unhealthiest changes—gaining too little height, too much weight for their height compared with children in other countries, or both—occurred in many countries in sub-Saharan Africa, New Zealand, and the USA for boys and girls; in Malaysia and some Pacific island nations for boys; and in Mexico for girls. Interpretation The height and BMI trajectories over age and time of school-aged children and adolescents are highly variable across countries, which indicates heterogeneous nutritional quality and lifelong health advantages and risks
    corecore