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    O PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL DE LEV SEMYONOVICH VYGOTSKY

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    Este trabalho tem a finalidade de discutir o processo de saúde-doença  sob a ótica da teoria histórico-cultural alavancada por Lev Semyonovich Vygotsky, dentro de um contexto social, histórico e cultural, uma vez que as práticas de manutenção da saúde, muitas vezes, advêm de interações com o outro e com o meio. A saúde é um elemento fundamental  e um direito que deve estar assegurado para todos sendo uma obrigação de cada governo de cada país. Para que haja saúde, o ser humano deve estar em homeostase (equilíbrio) com o seu corpo físico, psíquico e meio social. Por outro lado, a doença é ocasionada por desequilíbrio deste sistema. Muitas vezes o agravo à saúde advém de práticas não saudáveis e de um meio social injusto, onde as necessidades primárias não são agraciadas. Como entender esse processo de saúde e doença em um contexto histórico, cultural e social? Diante da Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky, é possível compreender esse processo porque o homem é um elemento social, histórico e que está em constante influência da cultura de si ou de outrem.  O presente trabalho está dividido da seguinte forma: definições de saúde, doença e o processo de saúde-doença na atualidade; as contribuições da teoria histórico-cultural de Vygotsky para a compreensão do processo de saúde-doença e o estudo da saúde; e as práticas de manutenção da saúde na perspectiva da teoria histórico-cultural. Como suporte metodológico foi utilizado um mapa conceitual para o olhar mais apurado nos conceitos mais importantes acerca do tema norteador e uma pesquisa bibliográfica em periódicos, sites e livros sobre a temática elucidada, com a busca dos seguintes descritores: saúde, processo saúde-doença, teoria histórico-cultural, Lev Semyonovich Vygotsky, práticas de saúde. Com este trabalho, almeja-se o aumento de pesquisas que possibilitem maiores discussões no contexto da saúde e da prevenção da doença, utilizando essa teoria como suporte de melhoria da saúde do homem e da sociedade.

    Aspectos tecnológicos do subproduto de panc (farinhas de cajanus cajan e phaseolus lunatus): fortalecimento da agricultura familiar / Technological aspects of panc subproduct (cajanus cajan and phaseolus lunatus flours): strengthening family agriculture

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    A modernização da agricultura com o uso de máquinas, fertilizantes, agrotóxicos, além de danosa, contribuiu para a perda da biodiversidade, erosão, contaminação dos solos e da água, problemas socioculturais e à insegurança alimentar. As Plantas alimentícias não convencionais (PANCs), em sua maioria,são bem adaptadas ao clima e ao solo brasileiros, mais resistentes a pragas, doenças e à seca, além de necessitar pouco ou nenhum agrotóxico para seu cultivo. Isso tudo as tornam mais saudáveis e melhores para o meio ambiente. São consideradas PANCs, aquelas plantas que não foram estudadas pela comunidade técnico-científica e exploradas pela sociedade, mas resultando em consumo regional (BRASIL, 2010a). Dentre essas PANCs têm-se o feijão andu (Cajanus cajan) e o feijão mangalô (Phseolus lunatus), que são leguminosas de valor nutricional reconhecido e são cultivadas, amplamente, na agricultura familiar. Entretanto, existem poucas pesquisas sobre o cultivo dessas leguminosas, pois se acredita que as principais razões, para o cultivo e consumo limitados, sejam o desconhecimento do valor nutritivo, seu sabor marcante, a pouca exigência agronômica para produção e a preferência “cultural” pelo consumo do feijão comum por grande parte da população. Dessa forma, este trabalho avaliou as características tecnológicas de tais plantas através da granulometria,  Índice de solubilidade em água (ISA) e Índice de absorção de água (IAA) para a produção de alimentos, podendo ser utilizadas em formulações na indústria de panificação, agregando melhores valores nutricionais do que a farinha de trigo e outras farinhas refinadas.     

    Flexiteste - uma nova versão dos mapas de avaliação

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    A flexibilidade (amplitude máxima fisiológica de um dado movimento articular) é um dos principais itens da aptidão física. Em varias áreas do conhecimento, existe interesse na medida e avaliação da mobilidade articular. As principais técnicas atualmente em uso são as métricas e as goniométricas. Em 1980, foi proposto o flexi teste como um método de avaliação da mobilidade passiva de 20 movimentos articulares. Neste método, o movimento executado pelo avaliador é com parado com mapas de avaliação, atribuindo-se valores inteiros de 0 a 4 (números maiores para as amplitudes ma i ores), uma grande experiência pratica, o intercâmbio com estudantes e professores e mais de 120ü fotografias com o método indicaram a necessidade de aprimorar os mapas de avaliação originais. O objetivo deste trabalho é apresentar uma nova versão aperfeiçoada dos mapas de avaliação do flexiteste. Três dos 20 movimentos inicialmente propostos tiveram modificações nas posições do avaliador e do avaliado, tendo sido necessário estabelecer novas angulações (mudança do critério original) para os movi­mentos XIX e XX, ambos do ombro. Para esta ultima modificação, foram v fotografados 23 indivíduos nas posições antigas e novas, feita a fotogoniometr1a e determinada a regressão linear que permite a conversão dos valores antigos em novos, conservando assim o mérito dos da dos coletados com a versão original. 0 trabalho apresenta ainda, com riqueza de detalhes, as modificações e correções efetuadas na nova versão dos mapas de avaliação

    Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (3rd edition)

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    In 2008 we published the first set of guidelines for standardizing research in autophagy. Since then, research on this topic has continued to accelerate, and many new scientists have entered the field. Our knowledge base and relevant new technologies have also been expanding. Accordingly, it is important to update these guidelines for monitoring autophagy in different organisms. Various reviews have described the range of assays that have been used for this purpose. Nevertheless, there continues to be confusion regarding acceptable methods to measure autophagy, especially in multicellular eukaryotes. For example, a key point that needs to be emphasized is that there is a difference between measurements that monitor the numbers or volume of autophagic elements (e.g., autophagosomes or autolysosomes) at any stage of the autophagic process versus those that measure fl ux through the autophagy pathway (i.e., the complete process including the amount and rate of cargo sequestered and degraded). In particular, a block in macroautophagy that results in autophagosome accumulation must be differentiated from stimuli that increase autophagic activity, defi ned as increased autophagy induction coupled with increased delivery to, and degradation within, lysosomes (inmost higher eukaryotes and some protists such as Dictyostelium ) or the vacuole (in plants and fungi). In other words, it is especially important that investigators new to the fi eld understand that the appearance of more autophagosomes does not necessarily equate with more autophagy. In fact, in many cases, autophagosomes accumulate because of a block in trafficking to lysosomes without a concomitant change in autophagosome biogenesis, whereas an increase in autolysosomes may reflect a reduction in degradative activity. It is worth emphasizing here that lysosomal digestion is a stage of autophagy and evaluating its competence is a crucial part of the evaluation of autophagic flux, or complete autophagy. Here, we present a set of guidelines for the selection and interpretation of methods for use by investigators who aim to examine macroautophagy and related processes, as well as for reviewers who need to provide realistic and reasonable critiques of papers that are focused on these processes. These guidelines are not meant to be a formulaic set of rules, because the appropriate assays depend in part on the question being asked and the system being used. In addition, we emphasize that no individual assay is guaranteed to be the most appropriate one in every situation, and we strongly recommend the use of multiple assays to monitor autophagy. Along these lines, because of the potential for pleiotropic effects due to blocking autophagy through genetic manipulation it is imperative to delete or knock down more than one autophagy-related gene. In addition, some individual Atg proteins, or groups of proteins, are involved in other cellular pathways so not all Atg proteins can be used as a specific marker for an autophagic process. In these guidelines, we consider these various methods of assessing autophagy and what information can, or cannot, be obtained from them. Finally, by discussing the merits and limits of particular autophagy assays, we hope to encourage technical innovation in the field

    COVID-19 symptoms at hospital admission vary with age and sex: results from the ISARIC prospective multinational observational study

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    Background: The ISARIC prospective multinational observational study is the largest cohort of hospitalized patients with COVID-19. We present relationships of age, sex, and nationality to presenting symptoms. Methods: International, prospective observational study of 60 109 hospitalized symptomatic patients with laboratory-confirmed COVID-19 recruited from 43 countries between 30 January and 3 August 2020. Logistic regression was performed to evaluate relationships of age and sex to published COVID-19 case definitions and the most commonly reported symptoms. Results: ‘Typical’ symptoms of fever (69%), cough (68%) and shortness of breath (66%) were the most commonly reported. 92% of patients experienced at least one of these. Prevalence of typical symptoms was greatest in 30- to 60-year-olds (respectively 80, 79, 69%; at least one 95%). They were reported less frequently in children (≤ 18 years: 69, 48, 23; 85%), older adults (≥ 70 years: 61, 62, 65; 90%), and women (66, 66, 64; 90%; vs. men 71, 70, 67; 93%, each P < 0.001). The most common atypical presentations under 60 years of age were nausea and vomiting and abdominal pain, and over 60 years was confusion. Regression models showed significant differences in symptoms with sex, age and country. Interpretation: This international collaboration has allowed us to report reliable symptom data from the largest cohort of patients admitted to hospital with COVID-19. Adults over 60 and children admitted to hospital with COVID-19 are less likely to present with typical symptoms. Nausea and vomiting are common atypical presentations under 30 years. Confusion is a frequent atypical presentation of COVID-19 in adults over 60 years. Women are less likely to experience typical symptoms than men

    PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: FÉCULA DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz)

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    A fécula de mandioca é um produto de utilidade de larga escala industrial, artesanal e econômica, utilizada em vários países do mundo. O objetivo desta prospecção foi pesquisar e analisar as patentes que tangem à utilização, processamento e produtos oriundos da fécula de mandioca. A pesquisa foi feita a partir da busca das palavras-chaves no Espacenet (EPO – European Patent Office), sendo encontradas 110 patentes que datam do período entre 1938 e 2012. No site WIPO (World Intellectual Property Organization), foram detectadas 43 patentes, no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) 137 patentes e no USPTO (The United States Patent and Trademark Office) apenas 2 patentes. Os países que mais se destacaram, neste cenário, foram: China, Grã Bretanha e Coreia do Sul. Os dados foram tratados pelo software Microsoft Office Excel 2007. Com esse estudo prospectivo, espera-se fomentar o estudo de novas patentes e inovações tecnológicas dentro da realidade brasileira

    PANCS: Uma alternativa alimentar sustentável

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    Plantas comestíveis consideradas não convencionais recebem o nome de plantas alimentícias não convencionais ou PANC. São vegetais fontes alternativas de nutrientes principalmente sais minerais e vitaminas. Diversas PANC são desconhecidas nas cinco regiões brasileiras, portanto, não são consumidas e nem aproveitadas nos seus potenciais nutricionais e gastronômicos. São exemplos de PANC: a begônia, onde suas flores podem ser utilizadas em saladas cruas, o dente-de-leão que por sua vez possui vitaminas A e C. O hibisco que pode ser consumido refogado e cozido e o araçá do campo como fonte de vitaminas A, B e C, é antioxidante, possui carboidratos e proteínas. Existem PANC que não consumimos como fonte de alimentos por não termos o costume e pela falta de conhecimento. Algumas delas são consideradas como mato e muitas vezes consideradas como ervas daninhas e não são encontradas em feiras e nem nos mercados. O presente estudo tem como objetivo expor a propriedade gastronômica das PANC, e em especial, a da palma (Opuntia ficus-indica) um cacto arbustivo largamente encontrado na região nordeste, inclusive na zona urbana do município de Salvador-Bahia. Essa PANC faz parte da biodiversidade regional podendo ser usada em inúmeras preparações gastronômicas. Na gastronomia, seus frutos são consumidos in natura diretamente na casca; a polpa concentrada pode ser usada para sucos, geleias, sorvetes, licor, refogados, mousses, bem como para molho alaranjado de massas, temperado com alho, sal e demais temperos usuais. Como PANC, pode ser uma ótima alternativa para o consumo alimentar humano, pois além de ter nutrientes importantes como o Cálcio, o Magnésio e a Vitamina C, o seu cultivo não necessita do uso de fertilizantes e nem de pesticidas, por ser muito resistente às adversidades do solo, de pragas e do clima, auxiliando na redução de impactos ambientais, muitas vezes, oriundos da monocultura convencional

    1. PANC: Uma alternativa alimentar sustentável

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    BRAGANÇA, R.N. P; NASCIMENTO, A.; MONTES, S.S; ......., M, G.... Plantas comestíveis consideradas não convencionais recebem o nome de plantas alimentares não convencionais ou PANC. São vegetais fontes alternativas de nutrientes principalmente sais minerais e vitaminas. Diversos tipos de PANC são desconhecidas nas diversas regiões brasileiras, portanto, não consumidas e  não aproveitadas os seus potenciais nutricionais e gastronômicos. São exemplo de PANCS: a begônia, onde suas flores podem ser utilizadas em saladas crus, o dente-de-leão que por sua vez possui vitaminas A e C. O Hibisco que pode ser consumido refogado e cozido e o araçá do campo como fonte de vitaminas A, B e C, é antioxidante, possui carboidratos e proteínas. Existem PANCS que não consumimos como fonte de alimentos por não termos o costume e pela falta de conhecimento. Algumas delas são consideradas como mato e muitas vezes consideradas como ervas daninhas e não são encontradas em feiras e nem nos mercados. O presente estudo tem como objetivo avaliar a propriedade gastronômica das PANC e em especial a da palma (Opuntia ficus-indica) planta largamente encontrada na região nordeste e em especial na zona urbana do município de Salvador-Bahia, essa planta faz parte da biodiversidade regional podendo ser usada em inúmeras preparações gastronômicas propiciando variação de cardápio, contribuindo para a sustentabilidade local

    TAPIOCA AND RICE FLOUR COOKIES: TECHNOLOGICAL, NUTRITIONAL AND SENSORY PROPERTIES

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    ABSTRACTTapioca flour is derived from the starch extracted from manioc and is a widely used food product in Brazil. Rice flour is produced from grains of rice and is used in the production of bread, porridge, cakes and cookies, which are recommended for people with celiac disease. The goal of this work was to add value to the aforementioned products by developing cookies based on tapioca and rice flours. Five formulations were prepared: A 100:0, B 75:25, C 50:50, D 25:75 and E 0:100 to tapioca and rice flour respectively, with the addition of brown sugar, and analyses its technological, nutritional and sensory properties. The following physical, physicochemical and nutritional properties were analyzed: dough texture profile, cookie weight, diameter and volume, acidity, water activity, carbohydrates, lipids, proteins, dietary fiber, ash content and moisture. A sensory evaluation was held using an affective test with 90 judges and a structured nine-point hedonic scale ranging from 'like extremely' to 'dislike extremely' for the attributes scent, color, texture, taste and overall impression in addition to purchase intent. The results indicate that cookies made of tapioca and rice flours with the addition of brown sugar have technological, physicochemical and nutritional profiles within legal standards; however, the fiber contents were below recommendations. The sensory evaluation showed good acceptance of the cookies, with average scores above 7.0. This study is part of an attempt to raise further discussions regarding the production of new low-cost bakery products that are nutritionally enriched, viable and easily accessible to all, including to people with celiac disease
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