39 research outputs found

    Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis na população carcerária feminina de Anápolis - Goiás

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    RESUMO: O Brasil se encontra na quarta posição mundial em relação ao tamanho absoluto de mulheres encarceradas em que em sua a maioria são solteiras (62%), jovens com idade de 18 a 29 anos (50%) e negras (62%). Assim, os determinantes sociais desse grupo são, muitas vezes, responsáveis pelas iniquidades de saúde que essas pessoas vivem, representados pelo baixo fator socioeconômico, escolar além de oriundas de camadas sociais desfavorecidas. O objetivo do trabalho é identificar as condições de prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis e de saúde de mulheres encarceradas em um sistema penitenciário de Anápolis, Goiás. Por meio dessa caracterização, almeja-se reconhecer suas demandas e histórico de saúde, buscando comportamentos de risco. Trata-se de um estudo descritivo transversal, que tem por intuito discutir a prevalência de hepatite B, sífilis e HIV no período de 2020 à 2021 em mulheres encarceradas. Para isso serão utilizadas a aplicação de testes rápidos para diagnóstico de IST e questionários adaptados de outros validados para mapear qualitativamente o perfil sociodemográfico dessas mulheres. Dessa forma é fundamental proporcionar uma atenção integral voltada à saúde dessa população, diminuindo o estigma, preconceitos e principalmente a perpetuação dessas IST presentes nesse meio.     &nbsp

    A depressão e ansiedade em estudantes da área da saúde: uma realidade de sofrimento psíquico e emocional

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    A depressão é uma doença de causa multifatorial e tem sido considerada como a principal motivadora do processo de incapacitação no mundo e compossibilidade de se tornar a segunda maior carga de doença até 2030. Em combinação com a depressão temos a ansiedade que também acarreta grandes prejuízos a vida dos doentes. Nos últimos anos tem se atentado a discussão acerca da saúde mental de estudantes universitários da área de saúde, uma vez que o sofrimento emocional e psíquico desses estudantes não se limita ao seu contexto individual, mas tem impacto emocional sobre sua relação com os pacientes. Discutir os fatores associados ao desenvolvimento de depressão e ansiedade em estudantes da área da saúde. Realizouse uma revisão integrativa de literatura com base em pesquisas nas plataformas The Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Us National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) utilizando os descritores Ciências da Saúde (DeCs) “depressão”, “estudantes de ciências da saúde”, “estudantes de medicina” e seus correspondentes em inglês. Houve uma pré-seleção de vinte e dois artigos de publicação entre 2016 a 2020. Posteriormente, eliminou-se onze dos vinte e dois por não abordarem desenvolvimento de depressão e ansiedade em estudantes da área da saúde. Desse modo, foram utilizados onze artigos para a confecção deste trabalho. Conforme diversos estudos, sabe-se hoje que a prevalência de depressão e ansiedade entre os estudantes da área da saúde demonstra ser muito superior à de estudantes de outras áreas e da população em geral no Brasil. A vulnerabilidade a episódios depressivos e outros transtornos mentais se deve, em sua maioria, pelo fato de passarem constantemente por eventos estressores, um grande volume de provas, a pressão vivenciada dentro do curso por parte de professores, falta de lazer, privação do sono. Além disso, há uma maior prevalência no gênero feminino, explicada por alguns estudiosos, devido a uma afinidade histórica entre a figura da mulher e o cuidar, estando relacionada ao afeto, sensibilidade e zelo. Portanto, existe um maior sofrimento desse gênero em relação às adversidades e enfermidades as quais são apresentadas a elas. Cada vez mais, a depressão e a ansiedade têm atingido os estudantes da área da saúde, de tal forma que se sobressai em relação a população geral. Assim, proporcionar ao estudante da saúde uma formação mais completa e adequada exige repensar desde o processo de ingresso até a oferta de melhores condições de trabalho, passando inclusive por uma formação mais humanizada, a qual o estudante seja atendido em suas necessidades pedagógicas e emocionais. Essa situ¬ação, aponta a necessidade urgente de maior atenção a esses futuros profissionais, de maneira a estarem técnica e psicologicamente mais bem preparados e saudáveis para lidar com a saúde humana

    Benefícios da atividade física no controle dos sintomas ansiosos: uma revisão integrativa

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    A ansiedade é definida como uma série de respostas fisiológicas e comportamentais que visam a proteger o sujeito do perigo iminente. Clinicamente, é um estado subjetivo e vago de apreensão, acompanhada de sensações físicas como taquicardia, sudorese e tremores, que complicam as relações sociais e geram sofrimento psíquico. A prevalência de transtornos ansiosos na população mundial é de 11,4%. É senso comum que a atividade física tem vários efeitos benéficos sobre várias patologias, tanto da ordem física quanto da ordem psíquica. Discutir os benefícios possíveis da atividade física no controle do polo psicológico dos sintomas ansiosos. MÉTODOS: Através de buscas nas plataformas SCIELO e PUBMED, utilizando os DeCS (Descritores em Ciência da Saúde) “transtornos de ansiedade”, “atividade física” e “exercício físico”, e seus correspondentes em inglês, e com refinamento para trabalhos a partir de 2010, foram escolhidos trinta artigos, dos quais vinte foram selecionados, com base na conveniência com o tema proposto. Em todos os artigos selecionados, a associação entre a redução de transtornos ansiosos e a prática de atividades físicas foi considerada cientificamente provável, apesar de igualmente todos indicarem a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto. Os benefícios indicados no polo psicológico estão relacionados ao funcionamento integrativo da psique com o corpo, de modo que as atividades de domínio e exercício deste influenciam em mecanismos mentais relacionados à ansiedade, que resultam em maior resiliência aos sintomas ansiosos. O engajamento em uma atividade social também foi indicado como fator protetor e terapêutico contra sintomas ansiosos. Do mesmo modo, os fenômenos cardiorrespiratórios e demais envolvidos na atividade física tem a particularidade de serem semelhantes aos sintomas dos transtornos ansiosos, e contribuem, assim, para aumentar a tolerância destes; A prática de atividades físicas aumenta o senso de autoeficácia e domínio, melhora a atenção, bem como diminui a “sensibilidade ansiosa”. Apresenta, também, embora com pequena significância, melhora na performance cognitiva e acadêmica e combate à tendência ao isolamento e passividade do paciente ansioso. Embora por mecanismos ainda não totalmente esclarecidos, há alta probabilidade de relação entre a prática regular de atividades físicas e a redução dos sintomas ansiosos, apesar de os estudos atuais não serem exaustivos nesse sentido. Essa relação benéfica é maximizada quando combinada com a farmacoterapia e a psicoterapia corriqueiras e quando as atividades são feitas conforme orientação de um profissional qualificado, em um ambiente de interação social, e com intensidade de moderada a elevada

    Enfretamento do alcoolismo no contexto da pandemia da covid-19: Relato de experiência / Coping with alcoholism in the context of the covid-19 pandemic: Experience report

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    A síndrome da abstinência alcoólica (SAA) é um conjunto de sinais e sintomas causados pela suspensão do consumo total ou parcial de álcool. O isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus contribuiu para o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e consequentemente para a recaída de ex etilistas. OBJETIVO: Relatar a experiência de um médico residente em Medicina de Família e Comunidade (MFC) no acompanhamento de um paciente etilista com SAA, após um período de 21 anos de abstinência alcoólica e refletir sobre os aspectos relacionados à vulnerabilidade da saúde mental na pandemia. APRESENTAÇÃO: Paciente 64 anos, sexo masculino, procurou ajuda para cessar o etilismo. Participante assíduo do grupo Alcoólatras Anônimos (AA) ficou 21 anos sem ingerir álcool, mas, após a suspensão das reuniões do grupo AA, devido a pandemia do COVID 19, associada a reclusão domiciliar e distanciamento social,a ansiedade e o abuso de bebida alcoólica voltou a estar presente na sua rotina diária. METODOLOGIA: Relato de experiência do acompanhamento de um paciente ex etilista após recidiva no consumo de álcool com quadro de SAA. DISCUSSÃO: O cenário atual é algo incomum e que ocorreu de repente, transmitindo medo e insegurança à população em geral. Estudos mostraram o aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia em todo o mundo. O retorno ao uso excessivo de álcool e a SAA tornaram-se realidade para muitos ex etilistas, os quais se sentiram fragilizados frente ao contexto social e, muitas vezes, desamparados pela sociedade. O cuidado com a saúde mental também deve ser abordado nesse momento de pandemia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os cuidados com a saúde mental dos pacientes ex etilistas não devem ser ignorados e necessitam de acompanhamento médico regular. O grupo AA é de suma importância para pacientes que estão na luta contra o etilismo. A SAA deve receber tratamento medicamentoso e esses pacientes necessitam de acompanhamento psicológico

    Neuropsychiatric manifestations and sleep disturbances with dolutegravir-based antiretroviral therapy versus standard of care in children and adolescents: a secondary analysis of the ODYSSEY trial

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    BACKGROUND: Cohort studies in adults with HIV showed that dolutegravir was associated with neuropsychiatric adverse events and sleep problems, yet data are scarce in children and adolescents. We aimed to evaluate neuropsychiatric manifestations in children and adolescents treated with dolutegravir-based treatment versus alternative antiretroviral therapy. METHODS: This is a secondary analysis of ODYSSEY, an open-label, multicentre, randomised, non-inferiority trial, in which adolescents and children initiating first-line or second-line antiretroviral therapy were randomly assigned 1:1 to dolutegravir-based treatment or standard-of-care treatment. We assessed neuropsychiatric adverse events (reported by clinicians) and responses to the mood and sleep questionnaires (reported by the participant or their carer) in both groups. We compared the proportions of patients with neuropsychiatric adverse events (neurological, psychiatric, and total), time to first neuropsychiatric adverse event, and participant-reported responses to questionnaires capturing issues with mood, suicidal thoughts, and sleep problems. FINDINGS: Between Sept 20, 2016, and June 22, 2018, 707 participants were enrolled, of whom 345 (49%) were female and 362 (51%) were male, and 623 (88%) were Black-African. Of 707 participants, 350 (50%) were randomly assigned to dolutegravir-based antiretroviral therapy and 357 (50%) to non-dolutegravir-based standard-of-care. 311 (44%) of 707 participants started first-line antiretroviral therapy (ODYSSEY-A; 145 [92%] of 157 participants had efavirenz-based therapy in the standard-of-care group), and 396 (56%) of 707 started second-line therapy (ODYSSEY-B; 195 [98%] of 200 had protease inhibitor-based therapy in the standard-of-care group). During follow-up (median 142 weeks, IQR 124–159), 23 participants had 31 neuropsychiatric adverse events (15 in the dolutegravir group and eight in the standard-of-care group; difference in proportion of participants with ≥1 event p=0·13). 11 participants had one or more neurological events (six and five; p=0·74) and 14 participants had one or more psychiatric events (ten and four; p=0·097). Among 14 participants with psychiatric events, eight participants in the dolutegravir group and four in standard-of-care group had suicidal ideation or behaviour. More participants in the dolutegravir group than the standard-of-care group reported symptoms of self-harm (eight vs one; p=0·025), life not worth living (17 vs five; p=0·0091), or suicidal thoughts (13 vs none; p=0·0006) at one or more follow-up visits. Most reports were transient. There were no differences by treatment group in low mood or feeling sad, problems concentrating, feeling worried or feeling angry or aggressive, sleep problems, or sleep quality. INTERPRETATION: The numbers of neuropsychiatric adverse events and reported neuropsychiatric symptoms were low. However, numerically more participants had psychiatric events and reported suicidality ideation in the dolutegravir group than the standard-of-care group. These differences should be interpreted with caution in an open-label trial. Clinicians and policy makers should consider including suicidality screening of children or adolescents receiving dolutegravir

    Dolutegravir twice-daily dosing in children with HIV-associated tuberculosis: a pharmacokinetic and safety study within the open-label, multicentre, randomised, non-inferiority ODYSSEY trial

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    Background: Children with HIV-associated tuberculosis (TB) have few antiretroviral therapy (ART) options. We aimed to evaluate the safety and pharmacokinetics of dolutegravir twice-daily dosing in children receiving rifampicin for HIV-associated TB. Methods: We nested a two-period, fixed-order pharmacokinetic substudy within the open-label, multicentre, randomised, controlled, non-inferiority ODYSSEY trial at research centres in South Africa, Uganda, and Zimbabwe. Children (aged 4 weeks to <18 years) with HIV-associated TB who were receiving rifampicin and twice-daily dolutegravir were eligible for inclusion. We did a 12-h pharmacokinetic profile on rifampicin and twice-daily dolutegravir and a 24-h profile on once-daily dolutegravir. Geometric mean ratios for trough plasma concentration (Ctrough), area under the plasma concentration time curve from 0 h to 24 h after dosing (AUC0–24 h), and maximum plasma concentration (Cmax) were used to compare dolutegravir concentrations between substudy days. We assessed rifampicin Cmax on the first substudy day. All children within ODYSSEY with HIV-associated TB who received rifampicin and twice-daily dolutegravir were included in the safety analysis. We described adverse events reported from starting twice-daily dolutegravir to 30 days after returning to once-daily dolutegravir. This trial is registered with ClinicalTrials.gov (NCT02259127), EudraCT (2014–002632-14), and the ISRCTN registry (ISRCTN91737921). Findings: Between Sept 20, 2016, and June 28, 2021, 37 children with HIV-associated TB (median age 11·9 years [range 0·4–17·6], 19 [51%] were female and 18 [49%] were male, 36 [97%] in Africa and one [3%] in Thailand) received rifampicin with twice-daily dolutegravir and were included in the safety analysis. 20 (54%) of 37 children enrolled in the pharmacokinetic substudy, 14 of whom contributed at least one evaluable pharmacokinetic curve for dolutegravir, including 12 who had within-participant comparisons. Geometric mean ratios for rifampicin and twice-daily dolutegravir versus once-daily dolutegravir were 1·51 (90% CI 1·08–2·11) for Ctrough, 1·23 (0·99–1·53) for AUC0–24 h, and 0·94 (0·76–1·16) for Cmax. Individual dolutegravir Ctrough concentrations were higher than the 90% effective concentration (ie, 0·32 mg/L) in all children receiving rifampicin and twice-daily dolutegravir. Of 18 children with evaluable rifampicin concentrations, 15 (83%) had a Cmax of less than the optimal target concentration of 8 mg/L. Rifampicin geometric mean Cmax was 5·1 mg/L (coefficient of variation 71%). During a median follow-up of 31 weeks (IQR 30–40), 15 grade 3 or higher adverse events occurred among 11 (30%) of 37 children, ten serious adverse events occurred among eight (22%) children, including two deaths (one tuberculosis-related death, one death due to traumatic injury); no adverse events, including deaths, were considered related to dolutegravir. Interpretation: Twice-daily dolutegravir was shown to be safe and sufficient to overcome the rifampicin enzyme-inducing effect in children, and could provide a practical ART option for children with HIV-associated TB

    Large expert-curated database for benchmarking document similarity detection in biomedical literature search

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    Document recommendation systems for locating relevant literature have mostly relied on methods developed a decade ago. This is largely due to the lack of a large offline gold-standard benchmark of relevant documents that cover a variety of research fields such that newly developed literature search techniques can be compared, improved and translated into practice. To overcome this bottleneck, we have established the RElevant LIterature SearcH consortium consisting of more than 1500 scientists from 84 countries, who have collectively annotated the relevance of over 180 000 PubMed-listed articles with regard to their respective seed (input) article/s. The majority of annotations were contributed by highly experienced, original authors of the seed articles. The collected data cover 76% of all unique PubMed Medical Subject Headings descriptors. No systematic biases were observed across different experience levels, research fields or time spent on annotations. More importantly, annotations of the same document pairs contributed by different scientists were highly concordant. We further show that the three representative baseline methods used to generate recommended articles for evaluation (Okapi Best Matching 25, Term Frequency-Inverse Document Frequency and PubMed Related Articles) had similar overall performances. Additionally, we found that these methods each tend to produce distinct collections of recommended articles, suggesting that a hybrid method may be required to completely capture all relevant articles. The established database server located at https://relishdb.ict.griffith.edu.au is freely available for the downloading of annotation data and the blind testing of new methods. We expect that this benchmark will be useful for stimulating the development of new powerful techniques for title and title/abstract-based search engines for relevant articles in biomedical research.Peer reviewe

    COVID-19 symptoms at hospital admission vary with age and sex: results from the ISARIC prospective multinational observational study

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    Background: The ISARIC prospective multinational observational study is the largest cohort of hospitalized patients with COVID-19. We present relationships of age, sex, and nationality to presenting symptoms. Methods: International, prospective observational study of 60 109 hospitalized symptomatic patients with laboratory-confirmed COVID-19 recruited from 43 countries between 30 January and 3 August 2020. Logistic regression was performed to evaluate relationships of age and sex to published COVID-19 case definitions and the most commonly reported symptoms. Results: ‘Typical’ symptoms of fever (69%), cough (68%) and shortness of breath (66%) were the most commonly reported. 92% of patients experienced at least one of these. Prevalence of typical symptoms was greatest in 30- to 60-year-olds (respectively 80, 79, 69%; at least one 95%). They were reported less frequently in children (≤ 18 years: 69, 48, 23; 85%), older adults (≥ 70 years: 61, 62, 65; 90%), and women (66, 66, 64; 90%; vs. men 71, 70, 67; 93%, each P &lt; 0.001). The most common atypical presentations under 60 years of age were nausea and vomiting and abdominal pain, and over 60 years was confusion. Regression models showed significant differences in symptoms with sex, age and country. Interpretation: This international collaboration has allowed us to report reliable symptom data from the largest cohort of patients admitted to hospital with COVID-19. Adults over 60 and children admitted to hospital with COVID-19 are less likely to present with typical symptoms. Nausea and vomiting are common atypical presentations under 30 years. Confusion is a frequent atypical presentation of COVID-19 in adults over 60 years. Women are less likely to experience typical symptoms than men

    ANÁLISE DE DESEMPENHO DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

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    A avaliação de serviço e desempenho é uma estratégia essencial em todo o sistema de saúde, uma vez que, permite identificar fragilidades e pontos positivos da assistência. Além disso, é necessária para o planejamento das ações e estratégias de intervenções. O presente estudo teve como objetivo avaliar se os técnicos e auxiliares de enfermagem desempenham suas atribuições de acordo com o que é estabelecido pela Atenção Primária à Saúde. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter avaliativo. Os dados foram coletados por meio da aplicação do instrumento de avaliação da atenção primária Primary Care Assessment Tool – Brasil, versão profissionais. Participaram do estudo 87 técnicos e 3 auxiliares de enfermagem que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) do município de Juiz de Fora.  Foram atribuídos escores geral, essencial e derivado, para cada atributo da APS (acessibilidade, longitudinalidade, coordenação, integralidade, orientação familiar e orientação comunitária). Os escores médios iguais ou maiores que 6,6 correspondem à alta orientação dos Técnicos e Auxiliares de enfermagem para a APS. Em relação aos escores geral e essencial, os resultados indicaram baixa orientação no desempenho dos técnicos e auxiliares de enfermagem para a APS. Diferente do escore derivado que obteve um resultado altamente orientado do serviço para a APS. O estudo mostrou que as fragilidades estão relacionadas, principalmente, aos aspectos estruturais e processuais dos serviços. Conclui-se que os técnicos e auxiliares de enfermagem desenvolvem suas atividades de acordo com os atributos derivados da APS, mas não com os considerados essenciais.
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