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    Propriocepção em pacientes geriátricos em pós-operatório de fratura do fêmur: uma revisão integrativa: Proprioception training in patients after femur fracture surgery: an integrative review

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    A propriocepção é a percepção consciente da posição ou movimento articular, mantendo a estabilidade dos movimentos e melhorando o desempenho do controle postural, sendo fundamental em todas as fases do tratamento para que o membro fraturado gere uma condição de alteração de equilíbrio estático e sobrecarga no membro saudável. As fraturas são lesões definidas como toda e qualquer perda da integridade estrutural do osso, que ocorre quando este sofre uma força maior do que sua elasticidade. Objetivo: Reunir estudos recentes sobre o tratamento da propriocepção em pacientes que estão em tratamento pós-operatório de fratura do fêmur, bem como estudos similares sobre a utilização de tratamentos fisioterapêuticos. Método: A tipologia de pesquisa escolhida foi a revisão integrativa, no qual foi levantamento bibliográfico nas principais fontes de informação (Scielo, LILACS, PEDro, Rede BVS e MEDLINE) e a partir de uma análise teórica foi construída uma descrição argumentativa das pesquisas e dos seus resultados. Os materiais científicos consultados na pesquisa foram: estudos clínicos, revisão sistemática e estudos de caso. A temporalidade determinada para a coleta dos estudos foi de 2015 a 2021, com idioma em língua vernácula (português), espanhol e inglês. Discussão dos resultados: Foram coletados 09 artigos para análises dos estudos mais recentes a cerca do uso do treinamento de propriocepção em protocolos de treinamento para indivíduos em recuperação pós-operatório de fratura de fêmur. Conclusão: Concluiu-se que a pesquisa contribuiu para o entendimento das pesquisas mais recentes sobre a relevância das técnicas de propriocepção em tratamentos pós-cirúrgicos em pacientes com lesões no fêmur, bem como trouxe uma discussão integrativa sobre os estudos de autores da área a cerca da importância do tratamento fisioterapêutico nesse processo de recuperação dos pacientes

    Geometria orofaríngea e parâmetros acústicos vocais de indivíduos hígidos e com doença de Parkinson

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    RESUMO Objetivo verificar se existem diferenças nas medidas acústicas e da geometria orofaríngea entre indivíduos hígidos e pessoas com Doença de Parkinson, segundo a idade e sexo e investigar se há correlações entre as medidas geométricas orofaríngeas nessa população. Método participaram 40 indivíduos, sendo 20 com diagnóstico de Doença de Parkinson e 20 indivíduos hígidos, pareados por faixa etária, sexo e índice de massa corporal. As variáveis acústicas estudadas foram frequência fundamental, jitter, shimmer, glottal-to-noise excitation ratio, ruído e média da intensidade. As variáveis geométricas da orofaringe foram aferidas por faringometria acústica. Resultados as variáveis geométricas foram menores no grupo com Doença de Parkinson e os idosos com Doença de Parkinson apresentaram menor área da junção orofaríngea que os idosos hígidos. Com relação aos parâmetros acústicos vocais, o valor da frequência fundamental foi menor no sexo masculino, no grupo com Doença de Parkinson e os valores de jitter foram maiores no grupo não idoso dos sujeitos com Doença de Parkinson. Houve correlação positiva moderada entre o comprimento e volume da cavidade oral, comprimento da cavidade faríngea e o comprimento do trato vocal e do volume da cavidade faríngea e o volume do trato vocal. Conclusão indivíduos com Doença de Parkinson apresentaram menores valores de área glótica e área da junção orofaríngea, comparativamente aos hígidos. Quando distribuídos por faixa etária e sexo, a frequência fundamental foi menor no grupo com doença de Parkinson, na população masculina. Houve correlação positiva moderada entre as medidas de comprimento e volume da orofaringe, na amostra estudada

    Bad-ragaz em pacientes idosos com Doença de Parkinson: uma revisão de literatura: Bad-ragaz in elderly patients with Parkinson's Disease: a literature review

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    O estudo teve como objetivo realizar uma revisão da literatura científica sobre os benefícios da hidroterapia no processo de ganho de força e equilíbrio em pacientes idosos portadores da doença de Parkinson (DP). O estudo optou pela revisão bibliográfica como método de pesquisa: a coleta foi realizada nas seguintes bases de dados referenciais e bases de dados de fonte: Scientific Electronic Library Online (Scielo Brasil), Base Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base da Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), PEDro e PubMED – o critério de temporalidade das publicações foi de 2015 a 2021. O tipo de busca utilizado na pesquisa foi a busca integrada -- por meio dos operadores booleanos: AND, OR e NOT.  O estudo concluiu que, de acordo com a revisão bibliográfica e a coleta dos resultados apresentados nos artigos científicos, a atuação da fisioterapia por meio das técnicas e dos protocolos clínicos hidroterapêuticos é crucial para a recuperação de pacientes portadores de DP

    Exercícios terapêuticos na redução da fadiga após transplante autológo em pacientes com esclerose multipla: revisão integrativa da literatura: Therapeutic exercises in reducing fatigue after autologous transplantation in patients with multiple sclerosis: an integrative literature review

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    Introducão: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica não traumática, inflamatória, crônica, desmielinizante de origem desconhecida que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC). O transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) é um procedimento complexo, onde o paciente recebe uma infusão intravenosa de medula óssea que provêm do próprio paciente transplantado, contudo o TCTH tenta "reiniciar" o sistema imunológico impossibilitando a inflamação. Objetivo: analisar as evidencias do exercício terapêutico na redução da fadiga após transplante autólogo em pacientes com esclerose múltipla. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados, PUBMED, PEDro, MEDLINE e SCIELO relativo aos anos de 2009 a 2022, utilizando os descritores: Esclerose Múltipla, fadiga, transplante autólogo, transplante de medula óssea, exercício e seus correspondentes em inglês. Resultados: No total foram 99 artigos, onde 3 artigos que abordaram o tema foram selecionados e evidenciaram os exercícios terapêuticos no tratamento da redução da fadiga após TCTH. Conclusão: Diante do exposto, verificou-se que, os exercícios terapêuticos podem contribuir na redução da fadiga em pacientes com EM remitente com sinais de inflamação ativa após TCTH, isto posto a escassez de estudos, as evidencias mostraram que as condutas realizadas podem não só reduzir a fadiga, mas também melhorar desempenho físico desses pacientes

    Impacto clínico, terapêutico e social do canabidiol na epilepsia recorrente / Clinical, therapeutic and social impact of cannabidiol on recurrent epilepsy

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    Introdução: Estima-se que mais de 50 milhões de pessoas no mundo tenham diagnóstico de epilepsia, no entanto, um terço dessas pessoas não possuem a patologia controlada, apresentando quadros de convulsão e epilepsia recorrente. Desta forma, buscar novas terapêuticas antiepilépticas são necessárias, a atividade antiepiléptica dos canabinóides têm-se mostrado com grande poder terapêutico. Objetivo: Responder quais os impactos clínicos, terapêuticos e sociais do uso do canabidiol (CBD) em pacientes com epilepsia recorrente. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica no método de revisão de integrativa de literatura, realizado entre os meses de abril e maio de 2021, nas bases de dados da MEDLINE/Pubmed e LILACS, por meio dos descritores e operador booleano “Canabidiol” AND “Epilepsia”. Localizando-se artigos publicados entre os anos de 2016 e maio de 2021. Resultados e discussões: O mecanismo de ação ainda não é bem esclarecido, mas é reconhecido sua atuação sobre as manifestações psiquiátricas e neurológicas nas fendas pré-sinápticas. A terapia associada entre CBD e as terapias convencionais para epilepsia apresentaram melhora significativa nos sintomas epilépticos, havendo relatos de melhora completa dos sintomas em até 87,5% dos pacientes. No entanto, cerca de 10% dos pacientes queixam-se de efeitos indesejáveis e desagradáveis como aumento da ansiedade, angústia, medo, tremor e sudorese excessiva durante o tratamento, dado que seu efeito é dose dependente, necessitando de atenção do prescritor para os efeitos indesejados. O impacto social é relatado pelos pacientes como melhora na qualidade de vida e laboral, dada a diminuição da frequência de eventos convulsivos. Conclusão: A terapêutica associada do CBD com a terapia convencional na epilepsia recorrente mostra-se com grandes impactos clínicos e sociais para os pacientes acometidos. No entanto, requer atenção dos prescritores para manifestações clínicas de efeitos colaterais para readequação terapêutica e seguimento. Diante disto, a importância de novos estudos terapêuticos com o CBD é estabelecida pela necessidade de compreender mecanismos de ação e atuação em demais áreas complexas cerebrais que a epilepsia atua para ajudar no tratamento de diversas manifestações desta patologia neurológica

    Síndrome de DiGeorge (deleção do cromossomo 22q11.2): manejo e prognóstico

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    A síndrome de DiGeorge (SDG), também conhecida como síndrome velocardiofacial, é uma condição neurogenética autossômica dominante de interesse global caracterizada pela microdeleção do cromossomo 22q11.2, na qual não há predileção por gênero ou raça. A doença é conhecida pela tríade clássica as cardiopatias congênitas, timo hipoplásico – ou aplásico – e hipocalcemia decorrente da hipoplasia paratireoidiana O diagnóstico da síndrome baseia-se em dois exames laboratoriais, a Hibridização Genômica Comparativa baseada em microarray (aCGH) e a Hibridização por Fluorescência in situ (FISH), ambas com a finalidade de investigar o distúrbio genético e o tratamento consiste em tratar as alterações decorrentes da patologia. O objetivo estudo é analisar o manejo e o prognóstico da síndrome de DiGeorge por meio de um apanhado de casos clínicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, foi observado que a SDG requer diligência por parte dos profissionais da saúde no que concerne ao seu manejo, vide os vários fenótipos, desde leves a graves, da patologia. Por ter envolvimento multissistêmico, é essencial que, mesmo antes do diagnóstico, os distúrbios inerentes à síndrome sejam tratados e sujeitos à suspeição por intermédio da equipe, a qual necessita ter conhecimento acerca dessa possibilidade, haja vista a eventualidade de um pior prognóstico aos pacientes portadores

    Height and body-mass index trajectories of school-aged children and adolescents from 1985 to 2019 in 200 countries and territories: a pooled analysis of 2181 population-based studies with 65 million participants

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    Summary Background Comparable global data on health and nutrition of school-aged children and adolescents are scarce. We aimed to estimate age trajectories and time trends in mean height and mean body-mass index (BMI), which measures weight gain beyond what is expected from height gain, for school-aged children and adolescents. Methods For this pooled analysis, we used a database of cardiometabolic risk factors collated by the Non-Communicable Disease Risk Factor Collaboration. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate trends from 1985 to 2019 in mean height and mean BMI in 1-year age groups for ages 5–19 years. The model allowed for non-linear changes over time in mean height and mean BMI and for non-linear changes with age of children and adolescents, including periods of rapid growth during adolescence. Findings We pooled data from 2181 population-based studies, with measurements of height and weight in 65 million participants in 200 countries and territories. In 2019, we estimated a difference of 20 cm or higher in mean height of 19-year-old adolescents between countries with the tallest populations (the Netherlands, Montenegro, Estonia, and Bosnia and Herzegovina for boys; and the Netherlands, Montenegro, Denmark, and Iceland for girls) and those with the shortest populations (Timor-Leste, Laos, Solomon Islands, and Papua New Guinea for boys; and Guatemala, Bangladesh, Nepal, and Timor-Leste for girls). In the same year, the difference between the highest mean BMI (in Pacific island countries, Kuwait, Bahrain, The Bahamas, Chile, the USA, and New Zealand for both boys and girls and in South Africa for girls) and lowest mean BMI (in India, Bangladesh, Timor-Leste, Ethiopia, and Chad for boys and girls; and in Japan and Romania for girls) was approximately 9–10 kg/m2. In some countries, children aged 5 years started with healthier height or BMI than the global median and, in some cases, as healthy as the best performing countries, but they became progressively less healthy compared with their comparators as they grew older by not growing as tall (eg, boys in Austria and Barbados, and girls in Belgium and Puerto Rico) or gaining too much weight for their height (eg, girls and boys in Kuwait, Bahrain, Fiji, Jamaica, and Mexico; and girls in South Africa and New Zealand). In other countries, growing children overtook the height of their comparators (eg, Latvia, Czech Republic, Morocco, and Iran) or curbed their weight gain (eg, Italy, France, and Croatia) in late childhood and adolescence. When changes in both height and BMI were considered, girls in South Korea, Vietnam, Saudi Arabia, Turkey, and some central Asian countries (eg, Armenia and Azerbaijan), and boys in central and western Europe (eg, Portugal, Denmark, Poland, and Montenegro) had the healthiest changes in anthropometric status over the past 3·5 decades because, compared with children and adolescents in other countries, they had a much larger gain in height than they did in BMI. The unhealthiest changes—gaining too little height, too much weight for their height compared with children in other countries, or both—occurred in many countries in sub-Saharan Africa, New Zealand, and the USA for boys and girls; in Malaysia and some Pacific island nations for boys; and in Mexico for girls. Interpretation The height and BMI trajectories over age and time of school-aged children and adolescents are highly variable across countries, which indicates heterogeneous nutritional quality and lifelong health advantages and risks

    Robust estimation of bacterial cell count from optical density

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    Optical density (OD) is widely used to estimate the density of cells in liquid culture, but cannot be compared between instruments without a standardized calibration protocol and is challenging to relate to actual cell count. We address this with an interlaboratory study comparing three simple, low-cost, and highly accessible OD calibration protocols across 244 laboratories, applied to eight strains of constitutive GFP-expressing E. coli. Based on our results, we recommend calibrating OD to estimated cell count using serial dilution of silica microspheres, which produces highly precise calibration (95.5% of residuals <1.2-fold), is easily assessed for quality control, also assesses instrument effective linear range, and can be combined with fluorescence calibration to obtain units of Molecules of Equivalent Fluorescein (MEFL) per cell, allowing direct comparison and data fusion with flow cytometry measurements: in our study, fluorescence per cell measurements showed only a 1.07-fold mean difference between plate reader and flow cytometry data

    Heterogeneous contributions of change in population distribution of body mass index to change in obesity and underweight NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC)

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    From 1985 to 2016, the prevalence of underweight decreased, and that of obesity and severe obesity increased, in most regions, with significant variation in the magnitude of these changes across regions. We investigated how much change in mean body mass index (BMI) explains changes in the prevalence of underweight, obesity, and severe obesity in different regions using data from 2896 population-based studies with 187 million participants. Changes in the prevalence of underweight and total obesity, and to a lesser extent severe obesity, are largely driven by shifts in the distribution of BMI, with smaller contributions from changes in the shape of the distribution. In East and Southeast Asia and sub-Saharan Africa, the underweight tail of the BMI distribution was left behind as the distribution shifted. There is a need for policies that address all forms of malnutrition by making healthy foods accessible and affordable, while restricting unhealthy foods through fiscal and regulatory restrictions
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