96 research outputs found

    Cut down on the prevalence of cesarean sections in Brazil: a time-series from 2000 to 2017

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    Cesarean section was developed to reduce maternal-fetal morbidity and mortality, however when performed without scientific evidence it is associated with complications. This study analyses the temporal trend and factors associated with cesarean section in Brazil, its regions and Federation Units between 2000 and 2017. Ecological study. The prevalence of cesarean sections and maternal variables were identified from the Information System on Live Births. The Prais-Winsten method was used for time series analysis. In the whole period there were 53.497.303 births in Brazil, 48.4% by cesarean section. Between 2000 and 2009, the mean cesarean section in Brazil increased from 39.7% (SD 9.8) to 53% (SD 9.4) between 2010 and 2017 with an annual variation of 1.7 p.p (95%CI 1.6; 1.8). There is stability between 2010 and 2017, with a slight decline from 2015 in the Southeast region with an annual variation of -0.9 (95%CI -1.5; 0.0). It is observed that the caesarean section has remained stable in most macro-regions and even decreasing in the southeast and in the group of women with higher education, not adolescents and better prenatal coverage. It is believed that Brazil has reached the plateau in the prevalence of cesarean section (60%) in most states and in the next years there is a decrease in these prevalences

    Evolution of the epidemiological research on physical activity in Brazil: a systematic review

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    OBJECTIVE: To describe the evolution of the epidemiological research on physical activity in Brazil. METHODS: A systematic review of the literature was carried out in electronic databases (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central and High Wire), non-indexed Brazilian journals, query by specific authors, and contact with other researchers. The inclusion criteria were: the sample should be representative of a defined population; sample size equal to or greater than 500 individuals; data collection in Brazil; measurement of physical activity; and report of data on this variable. RESULTS: A total of 42 studies were reviewed. The first study was published in 1990, and there has been a clear growth in the number of publications since 2000. Great regional disparities were seen and most studies were carried out in the Southeast and South regions. Almost all studies (93%) used questionnaires but operational definitions of sedentary lifestyle and questionnaires used varied markedly across studies preventing result comparisons. CONCLUSIONS: Although the literature on physical activity in Brazil has quantitatively increased, methodological limitations make it difficult to compare study results. Therefore, standardization of instruments and definitions is essential for the improvement of scientific knowledge in the area.OBJETIVO: Descrever a evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física no Brasil. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura, realizada em bases de dados eletrônicas (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central e High Wire), em periódicos nacionais não indexados, por busca específica por autores e contato com pesquisadores. A seleção dos artigos teve como critérios de inclusão: amostra representativa de alguma população definida; tamanho da amostra de pelo menos 500 indivíduos; coleta de dados realizada no Brasil; mensuração de atividade física e relato dos resultados com base nessa variável. RESULTADOS: Foram incluídos 42 estudos. O primeiro artigo foi publicado em 1990, observando-se tendência de aumento de publicações a partir de 2000. Foi detectada disparidade regional nas publicações, com concentração de estudos nas regiões Sudeste e Sul. A maioria dos estudos (93%) utilizou questionários como instrumentos de pesquisa, cujos conteúdos variaram, assim como as definições operacionais de sedentarismo, dificultando a comparação dos resultados. CONCLUSÕES: Embora a literatura em epidemiologia da atividade física venha crescendo quantitativamente no Brasil, limitações metodológicas dificultam a comparação entre os estudos, tornando a padronização de instrumentos e definições essenciais para o avanço científico da área

    Pulmonary rehabilitation programs for patients with COPD

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    Pulmonary rehabilitation programs are aimed at providing benefits to COPD patients, in various aspects. Our objective was to review the literature on COPD patient rehabilitation. This systematic review involved articles written in English, Spanish, or Portuguese; published between 2005 and 2009; and indexed in national and international databases. Articles were classified in accordance with the Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease criteria for the determination of the level of scientific evidence (grade of recommendation A, B, or C). The outcome measures were exercise, quality of life, symptoms, exacerbations, mortality, and pulmonary function. Treatments were classified as standard rehabilitation, partial rehabilitation, strength exercises, and resistance exercises. Of the 40 articles selected, 4, 18, and 18 were classified as grades A, B, and C, respectively. Of the 181 analyses made in these articles, 61, 50, 23, 23, 20, and 4, respectively, were related to the outcome measures quality of life, exercise, symptoms, exacerbations, pulmonary function, and mortality. The standard rehabilitation programs showed positive effects on all of the outcomes evaluated, except for mortality (because of the small number of analyses). However, we found no differences among the various rehabilitation programs regarding their effects on the outcomes studied. Rehabilitation programs can be considered important tools for the treatment of COPD. Therefore, health administrators should implement public policies including such programs in the routine of health care facilities.Programas de reabilitação pulmonar visam à melhora do paciente com DPOC em vários aspectos. Esta revisão teve como objetivo avaliar a literatura sobre reabilitação em pacientes com DPOC. Foi realizada uma revisão sistemática incluindo artigos publicados entre 2005 e 2009, indexados em bases de dados nacionais e internacionais e escritos em inglês, espanhol ou português. Os artigos foram classificados segundo o critério da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease para nível de evidência científica (grau de recomendação A, B e C). Os desfechos exercício, qualidade de vida, sintomas, exacerbações, mortalidade e função pulmonar foram pesquisados. Os tratamentos foram classificados como reabilitação padrão, reabilitação parcial, exercícios de força e exercícios de resistência. Dos 40 artigos selecionados, 4, 18 e 18 foram classificados com graus A, B e C, respectivamente. Das 181 análises oriundas desses artigos, 61, 50, 23, 23, 20 e 4, respectivamente, foram relacionadas aos desfechos qualidade de vida, exercício, sintomas, exacerbação, função pulmonar e mortalidade. Em todos os desfechos avaliados, os programas de reabilitação padrão tiveram efeitos positivos sobre os desfechos estudados, exceto para mortalidade pelo reduzido número de análises. Entretanto, não foram verificadas diferenças nos efeitos sobre os desfechos estudados quando os diferentes programas de reabilitação foram comparados. Programas de reabilitação pulmonar podem ser considerados importantes ferramentas no arsenal do tratamento da DPOC, merecendo atenção dos gestores em saúde para a implementação de políticas públicas que os incluam como rotina nos serviços de saúde.Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Departamento de Clínica MédicaUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Departamento de Medicina InternaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de NutriçãoFundação Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Ciências Humanas e da InformaçãoUniversidade Federal de Pelotas Escola Superior de Educação FísicaUNIFESPSciEL

    Planejamento e execução de um inquérito populacional de saúde por meio de consórcio de pesquisa multidisciplinar = Planning and execution of a population health survey by means of a multidisciplinary research consortium

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    ESUMO OBJETIVOS: Descrever os aspectos metodológicos e operacionais de um inquérito de pesquisa sobre saúde, realizado por meio de um consórcio de pesquisa multidisciplinar. MÉTODOS: Um estudo transversal de base populacional foi realizado com indivíduos de 18 anos ou mais, residentes na zona urbana do município de Rio Grande, RS, Brasil. A amostragem foi probabilística, tendo como unidade primária amostral os setores censitários. O instrumento de pesquisa consistiu num questionário padronizado, com questões fechadas e previamente testado, aplicado face a face no domicílio. Um questionário resumido foi aplicado a 10,5% dos indivíduos para fins de controle de qualidade. O trabalho de campo se estendeu de abril a julho de 2016 e a pesquisa foi previamente aprovada por comitê de ética em pesquisa. RESULTADOS: Dos 70 setores censitários amostrados, foram selecionados 711 domicílios e 1. 429 indivíduos. Responderam o questionário 1. 300 indivíduos (91,0%) de 676 domicílios (95,1%). As perdas e recusas foram mais prevalentes para os indivíduos do sexo masculino e dos setores do centro da cidade. A reprodutibilidade do questionário foi satisfatória (kappa médio = 0,80). CONCLUSÕES: Apontaram-se os principais aspectos metodológicos de um consórcio de pesquisa multidisciplinar, que poderão ser de interesse para outros pesquisadores. Destaca-se a relevância deste tipo de estudo para a produção de informações sobre diversas condições de saúde da populaçã

    Rising rural body-mass index is the main driver of the global obesity epidemic in adults

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    Body-mass index (BMI) has increased steadily in most countries in parallel with a rise in the proportion of the population who live in cities(.)(1,2) This has led to a widely reported view that urbanization is one of the most important drivers of the global rise in obesity(3-6). Here we use 2,009 population-based studies, with measurements of height and weight in more than 112 million adults, to report national, regional and global trends in mean BMI segregated by place of residence (a rural or urban area) from 1985 to 2017. We show that, contrary to the dominant paradigm, more than 55% of the global rise in mean BMI from 1985 to 2017-and more than 80% in some low- and middle-income regions-was due to increases in BMI in rural areas. This large contribution stems from the fact that, with the exception of women in sub-Saharan Africa, BMI is increasing at the same rate or faster in rural areas than in cities in low- and middle-income regions. These trends have in turn resulted in a closing-and in some countries reversal-of the gap in BMI between urban and rural areas in low- and middle-income countries, especially for women. In high-income and industrialized countries, we noted a persistently higher rural BMI, especially for women. There is an urgent need for an integrated approach to rural nutrition that enhances financial and physical access to healthy foods, to avoid replacing the rural undernutrition disadvantage in poor countries with a more general malnutrition disadvantage that entails excessive consumption of low-quality calories.Peer reviewe
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