39 research outputs found
Optimizing the pharmacological component of integrated balance therapy
Drug treatment is an important option for the treatment of peripheral vestibular diseases. AIM: To identify the drug component associated with optimal integrated balance therapy (IBT) for Ménière s disease or other peripheral vestibular disorders. MATERIALS AND METHODS: Analysis of a series of patients with Ménière s disease patients or patients with other peripheral vestibular disorders that received IBT involving either no medication or betahistine, cinnarizine, clonazepam, flunarizine or Ginkgo biloba during 120 days. RESULTS: In Ménière s disease, significant differences were observed for all drug therapies (60 days) versus no medication; betahistine was significantly more effective than all other drugs at 60 and 120 days. For non-Ménière s disorders, significant differences were observed among betahistine, cinnarizine, clonazepam and flunarizine and no medication after 60 days; all drug therapies were significantly more effective than no medication after 120 days; betahistine, cinnarizine or clonazepam were equally effective and betahistine was more effective than flunarizine and EGb 761. All treatment options were well tolerated. CONCLUSIONS: Drug therapies were more effective than no medication in the IBT for patients with Ménière s disease or other peripheral vestibular disorders. Betahistine was the most effective medication for patients with Ménière s disease and was as effective as cinnarizine and clonazepam for other peripheral vestibular disorders.A farmacoterapia é opção importante no tratamento das vestibulopatias periféricas. OBJETIVO: Identificar a medicação que otimiza a terapia integrada da vertigem (TIV) na doença de Ménière e em outras vestibulopatias periféricas. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos em que pacientes com doença de Ménière ou outras vestibulopatias periféricas receberam TIV com betaistina, cinarizina, clonazepam, flunarizina, Ginkgo biloba ou sem medicação durante 120 dias. RESULTADOS: Na doença de Ménière, TIV com qualquer um dos medicamentos foi mais eficaz do que TIV sem medicação, após 60 dias; a betaistina foi mais efetiva que todas as outras drogas, após 60 e 120 dias. Nas outras vestibulopatias periféricas, diferenças significantes foram observadas entre TIV com betaistina, cinarizina, clonazepam ou flunarizina e TIV sem medicação após 60 dias e todas as drogas foram mais efetivas que TIV sem medicação após 120 dias; betaistina, cinarizina ou clonazepam foram igualmente efetivos e betaistina foi mais efetiva que flunarizina e Ginkgo biloba. Os tratamentos foram bem tolerados. CONCLUSÕES: TIV incluindo medicação é mais efetiva que sem medicação na doença de Ménière ou em outras vestibulopatias periféricas. Betaistina foi o medicamento mais efetivo na doença de Ménière e tão eficaz quanto cinarizina ou clonazepam em outras vestibulopatias periféricas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Bandeirante de São Paulo Programa de Mestrado em Ciências do Movimento CorporalUNIFESP-EPMUNIBANUNIFESP, EPMSciEL
PROTEÇÃO SOCIAL EM METRÓPOLES: QUAIS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS?
Esse relato faz parte de uma pesquisa em andamento, onde a inquietação principal diz respeito à gestão do SUAS – Sistema Único de Assistência Social em metrópoles, dada suas complexidades, acirramento de desigualdades e pobreza, somada ao conjunto de violências latentes. Tal inquietação circunscreve-se nas perguntas: o contexto das metrópoles favorece ou dificulta as mudanças necessárias na Política de Assistência Social? Com relação à gestão de metrópoles, que desafios estão postos? Como equacioná-los? Há uma equação possível? Neste artigo adotaremos a definição de metrópole prevista na Política Nacional de Assistência Social-PNAS/2004, que classifica os municípios com base no seu porte populacional. São tratadas como metrópoles as cidades cuja população agrega mais de 900 mil habitantes. Um dado interessante apontado na Política Nacional de Assistência Social - PNAS/04 diz respeito aos extremos, ou seja, 20% da população brasileira reside em metrópoles (apenas 17 cidades) e 20% em pequenos municípios. Cumpre salientar que a gestão de políticas públicas em metrópoles exige a implantação de estrutura administrativa e de serviços descentralizados com suficiente capilaridade para atingir os diversos territórios de que se compõem a grande cidade, que considere suas peculiaridades, dê conta de suas diferenças e complexidades, que leve em conta seu diferencial enquanto metrópole
PROTEÇÃO SOCIAL EM METRÓPOLES: QUAIS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS?
Esse relato faz parte de uma pesquisa em andamento, onde a inquietação principal diz respeito à gestão do SUAS – Sistema Único de Assistência Social em metrópoles, dada suas complexidades, acirramento de desigualdades e pobreza, somada ao conjunto de violências latentes. Tal inquietação circunscreve-se nas perguntas: o contexto das metrópoles favorece ou dificulta as mudanças necessárias na Política de Assistência Social? Com relação à gestão de metrópoles, que desafios estão postos? Como equacioná-los? Há uma equação possível? Neste artigo adotaremos a definição de metrópole prevista na Política Nacional de Assistência Social-PNAS/2004, que classifica os municípios com base no seu porte populacional. São tratadas como metrópoles as cidades cuja população agrega mais de 900 mil habitantes. Um dado interessante apontado na Política Nacional de Assistência Social - PNAS/04 diz respeito aos extremos, ou seja, 20% da população brasileira reside em metrópoles (apenas 17 cidades) e 20% em pequenos municípios. Cumpre salientar que a gestão de políticas públicas em metrópoles exige a implantação de estrutura administrativa e de serviços descentralizados com suficiente capilaridade para atingir os diversos territórios de que se compõem a grande cidade, que considere suas peculiaridades, dê conta de suas diferenças e complexidades, que leve em conta seu diferencial enquanto metrópole
Carcinoma subtipo folicular de tireoide em canino: relato de caso
Os tumores de tireoide representam 4% das neoplasias em cães, sendo os carcinomas mais comuns, correspondendo a 88% dos tumores da tireoide. Estes são caracterizados por seu rápido crescimento e invasividade. Devido a isso, o presente trabalho objetiva relatar um caso de carcinoma subtipo folicular compacto de tireoide em um canino, com ênfase em seus aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos. Foi atendido um canino macho, castrado, sem raça definida, com sete anos, pesando 27 kg com queixa de dispneia há 60 dias, perda de peso, disfonia e aumento de volume em topografia de glândula tireoide. Foi realizado citologia por agulha fina guiada por ultrassonografia com diagnóstico sugestivo de um carcinoma de tireoide. Após, foi solicitada tomografia computadorizada para planejamento cirúrgico. Como tratamento optou-se pelo uso de fosfato de toceranib, 3,25 mg.kg-1, três vezes na semana, associado ao piroxicam 0,3 mg.kg-1, uma vez ao dia, durante 60 dias, no qual apresentou redução do tamanho da massa e sinais clínicos, com isso, o paciente passou por ressecção cirúrgica e encaminhado fragmento tecidual para análise histopatológica que confirmou o diagnóstico de carcinoma subtipo folicular compacto. No pós-operatório, paciente apresentou piora no quadro clínico e apesar do manejo intensivo, evoluiu para o óbito. Neoplasias de tireoide apresentam comportamento biológico agressivo e baixa sobrevida, sendo a terapia adjuvante com o fosfato de toceranib eficiente na diminuição da massa neoplásica. Ainda, o exame citológico encontra-se como uma ferramenta crucial de triagem para condução diagnóstica, no entanto, o diagnóstico definitivo só pode ser realizado pela análise histopatológica
Evaluation of the effects of an emulsifier and two lipid sources on growth performance and intestinal morphology of broiler chickens
ABSTRACT This study aimed to evaluate the effect of including an emulsifier (soybean lecithin) and two lipid sources (soybean oil and chicken fat) on the performance and intestinal morphology of broiler chickens. A total of 576 one-day-old Cobb® 500 male chicks were housed in a completely randomized design, with treatments divided in a 2 × 2 factorial arrangement (with and without emulsifier and two lipid sources – soybean oil or chicken fat), totaling four treatments with eight replications and 18 chicks per plot. The experimental diets were formulated to be isoenergetic and isoproteic. The use of chicken fat improved the live weight at the starter rearing stage. However, the use of the emulsifier improved the live weight at the grower and finisher phases. No interaction effect was observed between treatments for performance. The intestinal morphology showed an increase in duodenal villus height with the use of chicken fat and emulsifier. The ileum had an increase in villus height in chickens fed the diet with soybean oil and emulsifier. Supplementation of the emulsifier resulted in positive results in the live weight of chickens at 35 and 42 days of age, in addition to increasing the villus height in the small intestine
Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica (1750-1850)
O artigo explora dimensões geopolíticas da toponímia, registradas em documentos cartográficos, desde as reformas empreendidas pelo consulado pombalino em meados do século XVIII, até às primeiras décadas do século XIX, em meio ao processo de afirmação do Estado imperial pós-colonial.This paper explores the geopolitical dimensions of toponymy as registered in cartographic documents dating from the reforms pushed through by the consulate of Marquis of Pombal in the mid 18th century to the early decades of the 19th century, as the post-colonial imperial State established itself
Height and body-mass index trajectories of school-aged children and adolescents from 1985 to 2019 in 200 countries and territories: a pooled analysis of 2181 population-based studies with 65 million participants
Summary Background Comparable global data on health and nutrition of school-aged children and adolescents are scarce. We aimed to estimate age trajectories and time trends in mean height and mean body-mass index (BMI), which measures weight gain beyond what is expected from height gain, for school-aged children and adolescents. Methods For this pooled analysis, we used a database of cardiometabolic risk factors collated by the Non-Communicable Disease Risk Factor Collaboration. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate trends from 1985 to 2019 in mean height and mean BMI in 1-year age groups for ages 5–19 years. The model allowed for non-linear changes over time in mean height and mean BMI and for non-linear changes with age of children and adolescents, including periods of rapid growth during adolescence. Findings We pooled data from 2181 population-based studies, with measurements of height and weight in 65 million participants in 200 countries and territories. In 2019, we estimated a difference of 20 cm or higher in mean height of 19-year-old adolescents between countries with the tallest populations (the Netherlands, Montenegro, Estonia, and Bosnia and Herzegovina for boys; and the Netherlands, Montenegro, Denmark, and Iceland for girls) and those with the shortest populations (Timor-Leste, Laos, Solomon Islands, and Papua New Guinea for boys; and Guatemala, Bangladesh, Nepal, and Timor-Leste for girls). In the same year, the difference between the highest mean BMI (in Pacific island countries, Kuwait, Bahrain, The Bahamas, Chile, the USA, and New Zealand for both boys and girls and in South Africa for girls) and lowest mean BMI (in India, Bangladesh, Timor-Leste, Ethiopia, and Chad for boys and girls; and in Japan and Romania for girls) was approximately 9–10 kg/m2. In some countries, children aged 5 years started with healthier height or BMI than the global median and, in some cases, as healthy as the best performing countries, but they became progressively less healthy compared with their comparators as they grew older by not growing as tall (eg, boys in Austria and Barbados, and girls in Belgium and Puerto Rico) or gaining too much weight for their height (eg, girls and boys in Kuwait, Bahrain, Fiji, Jamaica, and Mexico; and girls in South Africa and New Zealand). In other countries, growing children overtook the height of their comparators (eg, Latvia, Czech Republic, Morocco, and Iran) or curbed their weight gain (eg, Italy, France, and Croatia) in late childhood and adolescence. When changes in both height and BMI were considered, girls in South Korea, Vietnam, Saudi Arabia, Turkey, and some central Asian countries (eg, Armenia and Azerbaijan), and boys in central and western Europe (eg, Portugal, Denmark, Poland, and Montenegro) had the healthiest changes in anthropometric status over the past 3·5 decades because, compared with children and adolescents in other countries, they had a much larger gain in height than they did in BMI. The unhealthiest changes—gaining too little height, too much weight for their height compared with children in other countries, or both—occurred in many countries in sub-Saharan Africa, New Zealand, and the USA for boys and girls; in Malaysia and some Pacific island nations for boys; and in Mexico for girls. Interpretation The height and BMI trajectories over age and time of school-aged children and adolescents are highly variable across countries, which indicates heterogeneous nutritional quality and lifelong health advantages and risks
Larvicidal activity and molecular characterization of the active ingredients Magonia pubescens St.Hil. (Sapindaceae) and Copaifera reticulata Ducke ( Leguminosae) aiming to control Aedes aegypti
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Previous issue date: 2004-12-02Fundação de Apoio à Pesquisa - FUNAPEConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqDengue is an acute viral disease of great importance to the public health, and its high incidence in the tropical countries is intimately related to the presence of the main vector, the mosquito Aedes aegypti. Throughout the years, attempts to control the vector have been based on the application of synthetic chemical insecticides, which have already began to produce undesirable effects. The modification of the susceptibility and the emergence of generations resistant mosquitoes besides fast proliferation stimulated studies about the activity of natural products on the larvae of A. aegypti, as an alternative measure for control. In this work, phytochemicals studies were accomplished by larvicidal activity of the plants Magonia pubescens St. Hil. (Sapindaceae) and Copaifera reticulata Ducke (Leguminosae), with the purpose of isolating fractions and/or pure substances with insecticide potential. After collection of peels of the M. pubescens stem and C. reticulata oil-resin in natura, extracts obtained were submitted to bioassays, guided-purification and structural identification. For the larvicidal activity assays, 3rd instar larvae of A. aegypti were used. They were obtained from cyclic colony maintained by ten years, at 28±1°C, 80±5% of relative humidity and 12 h photoperiod. Twenty larvae were used for each concentration and the bioassays were carried out in 5 replicate, in an acclimatized ambient similar to colony growth. Control assays were conducted using the same number of larvae in a dimethylsulphoxide and distilled water solution. The mortality of larvae was measured after 24 and 48 h. Fractions, subfractions and pure substances with larvicidal activity, obtained from those procedures, were monitored chemically through thin layer chromatography and analyzed by 1H nuclear magnetic resonance and 13C, and gas chromatography coupled to mass spectrometry. The identified active substance in the M. pubescens was a tannin (C45H36O18 and molecular mass of 864.77 Da) which presented LC50 of 3.1 ppm; from the C. reticulata the acid 3-acetoxi-labda-8(17),13-dien-15-oic was isolated (C22H34O4, and molecular mass of 362 Da) with LC50 of 0.8 ppm. These two active substances presented lethal concentrations with potential use in the actions to control of the A. aegypti.O dengue é uma doença viral aguda de grande importância na saúde pública, e sua alta incidência nos países tropicais está intimamente relacionada à presença do principal vetor, o mosquito Aedes aegypti. Ao longo dos anos, as tentativas de controlar esse vetor têm sido baseadas na aplicação de inseticidas químicos sintéticos, os quais já começam a produzir efeitos indesejáveis. A modificação da suscetibilidade e o aparecimento de gerações de mosquitos resistentes aos produtos utilizados, além de sua rápida proliferação, estimularam estudos sobre a atividade de produtos naturais sobre as larvas de A. aegypti, como uma medida alternativa para o seu controle. Neste trabalho foram realizados estudos fitoquímicos e de atividade larvicida das plantas Magonia pubescens St. Hil. (Sapindaceae) e Copaifera reticulata Ducke (Leguminosae), com o objetivo de se isolarem frações e/ou substâncias puras com potencial fitoinseticida. Após coleta de cascas do caule de M. pubescens e óleo in natura de C. reticulata, obtiveram-se os extratos, que foram submetidos a procedimentos cromatográficos guiados por bioensaios, purificação e identificação estrutural. Para detecção da atividade larvicida foram utilizadas larvas de 3° estádio de A. aegypti, obtidas de colônia cíclica mantida por dez anos, a 28±1°C, 80±5% de umidade relativa e fotofase de 12h. Foram utilizadas 20 larvas para cada concentração e os bioensaios foram realizados com 5 réplicas, em câmara climatizada similarmente à da criação. Para o controle utilizou-se o mesmo número de larvas em solução de dimetilsulfóxido e água destilada. As leituras de mortalidade foram feitas 24 e 48h após o início dos bioensaios. As frações, subfrações e substâncias puras com atividade larvicida, obtidas desses procedimentos, com as duas plantas, foram monitoradas quimicamente através de cromatografia em camada delgada e analisadas por ressonância magnética nuclear de hidrogênio e carbono-13, e cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massas. O princípio ativo identificado na M. pubescens foi um tanino catéquico (C45H36O18 e massa molecular de 864.77 Da) que apresentou CL50 de 3,1 ppm; da C. reticulata foi isolado o ácido 3-acetoxi-labda-8(17),13-dien-15-oico (C22H34O4, e massa molecular de 362 Da) com CL50 de 0,8 ppm. Esses dois princípios ativos apresentaram concentrações letais com potencial de uso nas ações de controle do A. aegypti