42 research outputs found

    Influência da realidade virtual no equilíbrio de pacientes hemiparéticos pós-ave / Influence of virtual reality on balance of hemiparetic patients after ave

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    Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) ou acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença encéfalo-vascular causada por interrupção do suprimento de sangue no cérebro. O AVE pode decorrer da isquemia ou hemorragia no tecido cerebral, levando a danos celulares e complicações neurológicas. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi evidenciar a realidade virtual como um recurso de reabilitação no tratamento de pacientes com sequela de AVE. Métodos: Estudo de caráter experimental, utilizando-se a realidade virtual através do videogame Nintendo Wii. Foram selecionados 06 pacientes, com média de idade de 58 anos. Os indivíduos foram submetidos a 20 atendimentos utilizando-se o acessório Balance Board e os jogos Penguin Slide e Soccer Heading. Os indivíduos foram submetidos a avaliação com escala de Equilíbrio de Berg. Resultado: Observou-se melhora do equilíbrio estático e dinâmico dos pacientes, quando comparados os resultados da Escala de equilíbrio de Berg inicial (média 29,16 pontos) e Berg final (média de 36,16 pontos). Discussão: A realidade virtual através dos jogos que trabalham equilíbrio e transferência de peso vem trazendo aos pacientes melhora no déficit de equilíbrio e na distribuição de peso. Por ser uma inovação tecnológica, a realidade virtual mostra-se promissora, sendo de grande expectativa que haja resultados satisfatórios. O ambiente virtual, através de jogos, promove a interação do paciente, por meio das reações de equilíbrio, gerando no indivíduo a sensação de experimentar uma realidade diferente. Conclusão: Após o protocolo de atendimento aplicado, observou-se que a realidade virtual utilizando o Nintendo Wii foi eficaz no tratamento de hemiparético pós-acidente vascular encefálico, evidenciando melhora do equilíbrio dos pacientes em questão. O resultado positivo sugere que o mesmo protocolo de atendimento pode ser usado com uma quantidade maior de amostra

    Comorbidades em pacientes com Microcefalia atendidos em Centro de Reabilitação na cidade de Teresina-PI / Comorbidities in patients with Microcephaly seen in a Rehabilitation Center in the city of Teresina-PI

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    Introdução: A Microcefalia é uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça e/ou o perímetro cefálico está abaixo da média para idade e sexo, diagnosticada no nascimento ou infância. Tem como causas infecções congênitas, síndromes, malformações no sistema nervoso central, exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez e desnutrição grave. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi verificar a presença ou não de comorbidades em pacientes com microcefalia atendidos em centro de reabilitação. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo-explorativo, retrospectivo, através da análise de 65 prontuários de pacientes que deram entrada no período de novembro de 2015 a julho de 2016 com diagnóstico confirmado de Microcefalia. Foram registrados e analisados dados referentes ao gênero, tempo de gestação, faixa etária de início do tratamento e presença de comorbidades nos pacientes com microcefalia. Resultados: Observou-se maior número de pacientes do sexo feminino (63%) em relação ao sexo masculino (37%). O tempo de gestação da maioria dos pacientes encontrava-se dentro do período considerado Termo (66%). Alterações de tônus muscular (91%), Irritabilidade (42,5%) e crises convulsivas (32,39%) foram as comorbidades com maior prevalência na população estudada. Em relação ao tônus muscular dos pacientes, 88% apresentavam espasticidade e apenas 3% apresentavam hipotonia. Discussão: Além de alterações no tônus muscular, crianças com microcefalia podem ainda apresentar crises convulsivas, acometimentos articulares, atrasos no desenvolvimento intelectual, motor e fala, déficits auditivo e visuais. Conclusão: O estudo da comorbidade é uma área de grande importância, podendo permitir que relevantes informações sejam obtidas sobre a etiologia e a fisiopatologia da Microcefalia. Os dados demonstram que os pacientes com diagnóstico confirmado apresentam comorbidades que levam a prejuízos na interação, estimulação e desenvolvimento neuropsicomotor nesses pacientes

    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO USO DE ANTIMICROBIANO EM HOSPITAIS

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    Os antimicrobianos constituem numa das principais classes prescritas e responsáveis pela ocorrência dos eventos adversos no âmbito hospitalar, isso ocorre, às vezes, por uso irracional e por associá-lo a terapias medicamentosas, resultando no acentuado número de problemas relacionados aos medicamentos. Esta pesquisa teve como objetivo realizar levantamento epidemiológico das prescrições, identificando as principais interações medicamentosas. O presente estudo, de caráter quantitativo e descritivo, foi desenvolvido no Hospital Universitário Alcides Carneiro – HUAC, em Campina Grande, durante um período de um ano, com pacientes internos na alas C e D(endócrinas) e UTI’s (adulto e infantil). As interações medicamentosas foram identificadas através do Micromedex® e classificadas segundo a sua gravidade. Foram estudados 537 prescrições, sendo 141 da Ala C, 206 da Ala D, 130 UTI adulto e 60 UTI infantil, destas, 398 continham pelo menos um antibiótico associado a uma terapia polimedicamentosa. A média de medicamentos, foi de 12 por prescrição nas Alas C, D e UTI adulto de 7 medicamentos para UTI infantil.Apresentaram interações medicamentosas com antimicrobianos: Ala C(141 pacientes); Ala D:(70 pacientes); UTI infantil: (44 pacientes); UTI adulto: (113 pacientes). Com relação às formas farmacêuticas mais empregadas nas Alas C, D e UTI Adulto foram as soluções e pós para injetáveis, todas pela via endovenosa. Conclui-se que, uma terapia segura contribui de forma efetiva para a integridade e manutenção da saúde do indivíduo, aumentando sua resolutibilidade, através de alternativas terapêuticas mais seguras e racionais que priorize o cuidado maior ao paciente

    A melhora da qualidade de vida e os benefícios da atividade física em idosos: uma revisão sistemática / The improvement of quality of life and the benefits of physical activity in the elderly: a systematic review

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    Introdução: A prática de atividade física regular numa perspectiva do envelhecimento saudável e ativo durante a vida se constitui como uma condição favorável na manutenção da saúde e melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura a respeito dos benefícios trazidos pela prática de atividade física, por idosos entre 60 a 80 anos. Métodos: revisão sistemática, realizada por meio das bases de dados Lilacs, Bireme Scielo, Pubmed, Bvsalud e Google Acadêmico, buscados artigos em português, entre os anos de 2009 a 2019. Utilizando os descritores: idosos, qualidade de vida, saúde, atividades físicas, benefícios. Resultados: Foram utilizados e comparados 10 estudos sobre a qualidade de vida do idoso em relação a prática de exercícios físicos, com resultados positivos. Idosos que se exercitam regularmente apresentaram melhora em vários aspectos físicos, cognitivos/ emocionais e sociais. Conclusão: Um estilo de vida ativo com prática regular de atividade física na velhice garante um melhor índice de qualidade de vida, assim como uma melhora nos aspectos físicos, psicológicos, sociais, capacidade de mobilidade, diminuição de dor e desconforto, relaxamento, maiores condições de cuidado de si e melhor compreensão dessa fase da vida

    Anestesia Regional vs. Anestesia Geral em Procedimentos Ginecológicos: Análise Comparativa

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    Objective: The aim of the article is to conduct a comparative review between regional and general anesthesia in gynecological procedures, exploring intraoperative risks, complications, patient satisfaction, and economic impacts. The goal is to provide a comprehensive analysis to guide clinical decision-making, considering both clinical and economic aspects in the choice of the most appropriate anesthetic modality. Introduction: The importance of choosing between regional and general anesthesia in gynecological procedures is emphasized. It underscores the complexity of the decision, considering risks, complications, and the need for a personalized approach. The significance of a comprehensive analysis is highlighted to guide clinical practices and promote informed decisions in the pursuit of safe and effective anesthesia. Methodology: An integrative review was conducted on the PubMed, Scielo, and BVS databases, using specific terms such as "Regional Anesthesia," "General Anesthesia," and "Gynecological Surgical Procedures." The use of boolean operators AND and OR was adopted to refine the search, aiming to identify relevant clinical studies, systematic reviews, integrative reviews, and meta-analyses, with priority given to original articles. Conclusion: The review highlights the complexity in choosing between regional and general anesthesia in gynecological procedures, emphasizing risks, patient satisfaction, and economic impacts. Flexibility in approach, effective communication, and strategies for financial optimization are crucial for patient-centered anesthesia practice. The ongoing pursuit of a balance between clinical efficacy and economic efficiency is fundamental to enhance the quality of anesthesia care.Objetivo: O objetivo do artigo é realizar uma revisão comparativa entre anestesia regional e geral em procedimentos ginecológicos, explorando riscos intraoperatórios, complicações, satisfação da paciente e impactos econômicos. O intuito é fornecer uma análise abrangente para orientar a tomada de decisão clínica, considerando aspectos clínicos e econômicos na escolha da modalidade anestésica mais apropriada. Introdução: Destaca-se a importância da escolha entre anestesia regional e geral em procedimentos ginecológicos. Enfatiza a complexidade da decisão, considerando riscos, complicações e a necessidade de uma abordagem personalizada. Importância da análise abrangente para orientar práticas clínicas e promover decisões informadas na busca por uma anestesia segura e eficaz. Metodologia: Conduziu-se uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, Scielo e BVS, empregando termos específicos como "Anestesia Regional," "Anestesia Geral," e "Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia." A utilização de operadores booleanos AND e OR foi adotada para aperfeiçoar a busca, visando identificar estudos clínicos, revisões sistemáticas, revisões integrativas e meta-análises pertinentes, com prioridade para artigos originais. Conclusão: A revisão evidencia a complexidade na escolha entre anestesia regional e geral em procedimentos ginecológicos, ressaltando riscos, satisfação da paciente e impactos econômicos. A flexibilidade na abordagem, comunicação eficaz e estratégias para otimização financeira são cruciais para uma prática anestésica centrada no paciente. A constante busca por equilíbrio entre eficácia clínica e eficiência econômica é fundamental para aprimorar a qualidade dos cuidados anestésicos

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

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    Os aspectos semiológicos do acidente vascular encefálico: uma abordagem neurológica

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    O Acidente Vascular Encefálico (AVC) é um evento neurológico súbito, com um foco de isquemia ou hemorragia. Ambos, qualificados pelo déficit neurológico focal abrupto. Ressaltando, que estes déficits podem ocorrer, sendo a ocorrência espontânea, perduração de 15 minutos, autoresolutiva é denominada como Ataque Isquêmico Transitório (AIT), no entanto, toda insuficiência neural que não melhorar pós esse período deve ser manejado como AVC. O artigo objetivou descrever os principais aspectos clínicos do AVC. O AVC é uma emergência para a saúde pública, em razão de ser um potencial em gerar morbimortalidades para os portadores e prejuízos para os sistemas de saúde. O AVC do tipo isquêmico representa a maioria das ocorrências, o quadro clínico do paciente é correspondente ao tecido neural afetado, inicialmente a tomografia computadorizada sem contraste é o primeiro exame, por ser crucial para descartar a etiologia hemorrágica, a condução terapêutica se baseia em medidas neuroprotetoras através da estabilização da glicemia, temperatura e sódio, adequar os níveis pressóricos, mediante o prazo estipulado impor terapia antitrombótica. A manifestação hemorrágica, pode ocorrer por torção de aneurisma sacular originando o sangramento subaracnóideo ou por hipertensão gerando o sangramento intraparenquimatoso. A partir da análise das informações coletadas, elucida-se que o diagnóstico precoce e o período transcorrido até o manejo terapêutico são cruciais para o desfecho clínico do portador, ou seja, é possível a normalização ou ocorrer sequelas neurais e óbito

    Worldwide trends in underweight and obesity from 1990 to 2022: a pooled analysis of 3663 population-representative studies with 222 million children, adolescents, and adults

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    Background Underweight and obesity are associated with adverse health outcomes throughout the life course. We estimated the individual and combined prevalence of underweight or thinness and obesity, and their changes, from 1990 to 2022 for adults and school-aged children and adolescents in 200 countries and territories. Methods We used data from 3663 population-based studies with 222 million participants that measured height and weight in representative samples of the general population. We used a Bayesian hierarchical model to estimate trends in the prevalence of different BMI categories, separately for adults (age ≥20 years) and school-aged children and adolescents (age 5–19 years), from 1990 to 2022 for 200 countries and territories. For adults, we report the individual and combined prevalence of underweight (BMI <18·5 kg/m2) and obesity (BMI ≥30 kg/m2). For schoolaged children and adolescents, we report thinness (BMI <2 SD below the median of the WHO growth reference) and obesity (BMI >2 SD above the median). Findings From 1990 to 2022, the combined prevalence of underweight and obesity in adults decreased in 11 countries (6%) for women and 17 (9%) for men with a posterior probability of at least 0·80 that the observed changes were true decreases. The combined prevalence increased in 162 countries (81%) for women and 140 countries (70%) for men with a posterior probability of at least 0·80. In 2022, the combined prevalence of underweight and obesity was highest in island nations in the Caribbean and Polynesia and Micronesia, and countries in the Middle East and north Africa. Obesity prevalence was higher than underweight with posterior probability of at least 0·80 in 177 countries (89%) for women and 145 (73%) for men in 2022, whereas the converse was true in 16 countries (8%) for women, and 39 (20%) for men. From 1990 to 2022, the combined prevalence of thinness and obesity decreased among girls in five countries (3%) and among boys in 15 countries (8%) with a posterior probability of at least 0·80, and increased among girls in 140 countries (70%) and boys in 137 countries (69%) with a posterior probability of at least 0·80. The countries with highest combined prevalence of thinness and obesity in school-aged children and adolescents in 2022 were in Polynesia and Micronesia and the Caribbean for both sexes, and Chile and Qatar for boys. Combined prevalence was also high in some countries in south Asia, such as India and Pakistan, where thinness remained prevalent despite having declined. In 2022, obesity in school-aged children and adolescents was more prevalent than thinness with a posterior probability of at least 0·80 among girls in 133 countries (67%) and boys in 125 countries (63%), whereas the converse was true in 35 countries (18%) and 42 countries (21%), respectively. In almost all countries for both adults and school-aged children and adolescents, the increases in double burden were driven by increases in obesity, and decreases in double burden by declining underweight or thinness. Interpretation The combined burden of underweight and obesity has increased in most countries, driven by an increase in obesity, while underweight and thinness remain prevalent in south Asia and parts of Africa. A healthy nutrition transition that enhances access to nutritious foods is needed to address the remaining burden of underweight while curbing and reversing the increase in obesit

    Height and body-mass index trajectories of school-aged children and adolescents from 1985 to 2019 in 200 countries and territories: a pooled analysis of 2181 population-based studies with 65 million participants

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    Summary Background Comparable global data on health and nutrition of school-aged children and adolescents are scarce. We aimed to estimate age trajectories and time trends in mean height and mean body-mass index (BMI), which measures weight gain beyond what is expected from height gain, for school-aged children and adolescents. Methods For this pooled analysis, we used a database of cardiometabolic risk factors collated by the Non-Communicable Disease Risk Factor Collaboration. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate trends from 1985 to 2019 in mean height and mean BMI in 1-year age groups for ages 5–19 years. The model allowed for non-linear changes over time in mean height and mean BMI and for non-linear changes with age of children and adolescents, including periods of rapid growth during adolescence. Findings We pooled data from 2181 population-based studies, with measurements of height and weight in 65 million participants in 200 countries and territories. In 2019, we estimated a difference of 20 cm or higher in mean height of 19-year-old adolescents between countries with the tallest populations (the Netherlands, Montenegro, Estonia, and Bosnia and Herzegovina for boys; and the Netherlands, Montenegro, Denmark, and Iceland for girls) and those with the shortest populations (Timor-Leste, Laos, Solomon Islands, and Papua New Guinea for boys; and Guatemala, Bangladesh, Nepal, and Timor-Leste for girls). In the same year, the difference between the highest mean BMI (in Pacific island countries, Kuwait, Bahrain, The Bahamas, Chile, the USA, and New Zealand for both boys and girls and in South Africa for girls) and lowest mean BMI (in India, Bangladesh, Timor-Leste, Ethiopia, and Chad for boys and girls; and in Japan and Romania for girls) was approximately 9–10 kg/m2. In some countries, children aged 5 years started with healthier height or BMI than the global median and, in some cases, as healthy as the best performing countries, but they became progressively less healthy compared with their comparators as they grew older by not growing as tall (eg, boys in Austria and Barbados, and girls in Belgium and Puerto Rico) or gaining too much weight for their height (eg, girls and boys in Kuwait, Bahrain, Fiji, Jamaica, and Mexico; and girls in South Africa and New Zealand). In other countries, growing children overtook the height of their comparators (eg, Latvia, Czech Republic, Morocco, and Iran) or curbed their weight gain (eg, Italy, France, and Croatia) in late childhood and adolescence. When changes in both height and BMI were considered, girls in South Korea, Vietnam, Saudi Arabia, Turkey, and some central Asian countries (eg, Armenia and Azerbaijan), and boys in central and western Europe (eg, Portugal, Denmark, Poland, and Montenegro) had the healthiest changes in anthropometric status over the past 3·5 decades because, compared with children and adolescents in other countries, they had a much larger gain in height than they did in BMI. The unhealthiest changes—gaining too little height, too much weight for their height compared with children in other countries, or both—occurred in many countries in sub-Saharan Africa, New Zealand, and the USA for boys and girls; in Malaysia and some Pacific island nations for boys; and in Mexico for girls. Interpretation The height and BMI trajectories over age and time of school-aged children and adolescents are highly variable across countries, which indicates heterogeneous nutritional quality and lifelong health advantages and risks
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