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    Segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa a partir de ensaios clínicos randomizados

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    A colite ulcerativa é a forma mais comum de doença inflamatória intestinal na população mundial, sendo caracterizada como uma condição inflamatória idiopática presente no cólon, com maior incidência e prevalência no ocidente. O presente estudo de revisão buscou avaliar a segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2022-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da segurança e eficácia de novas abordagens para o tratamento da colite ulcerativa. Ficou constatado que a eficácia das terapias de indução para colite ulcerativa utilizando ritlecitinibe e prepocitinibe em comparação ao uso de placebo foi confirmada, além de apresentarem um perfil de segurança aceitável em um curto período de tempo. Ainda, critérios como remissão clínica e melhora endoscópica tiveram maior alcance no grupo tratado com guselcumabe comparativamente ao grupo controle, corroborando o perfil de segurança e eficácia desse anticorpo monoclonal no tratamento de indução da colite ulcerativa moderada a grave. A tolerabilidade e eficácia a longo prazo do estrasimod como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave também foram comprovadas. Por fim, a mercaptopurina emerge como uma opção terapêutica valiosa, demonstrando superioridade em relação ao placebo ao alcançar remissão clínica, remissão histológica em um ano e melhora endoscópica

    Perfil de pacientes portadores de Diabetes mellitus e seus principais riscos cardiovasculares

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    No Brasil a diabetes, é causa de importante atenção, por ter se tornado um problema de saúde pública. É uma doença metabólica, que acontece por conta do pâncreas não secretar insulina corretamente ou pela diminuição da sensibilidade dos tecidos em receber a insulina. As principais classificações são a diabete Melittus tipo 1, tipo 2 e gestacional. Doenças Cardiovasculares instituem a primeira causa de morte no mundo e no Brasil, mais de 70% dos pacientes acometidos com DM2 morrem de Doenças Cardiovasculares e não apenas são causas de óbitos, mas também podem causar danos irreversíveis. A Diabetes é reconhecida como fator de risco, independente para doença cardiovascular.  Dentre os riscos cardiovasculares, os mais comuns em pessoas com diabetes são o sedentarismo, obesidade, dislipidemia e hipertensão. Os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam um maior volume de ateroma, menor diâmetro do lúmen das artérias coronárias e maior carga aterosclerótica. A resistência a insulina, independente de ser sistêmica ou vascular, está associada a maior incidência dislipidêmica e hipertensão. Um dos fatores que aceleram o processo de calcificação vascular é a hiperglicemia, pacientes com diabetes melittus apresentam índices mais elevados de calcificação arterial. A redução de hiperglicemia caminhar junto ao controle de risco cardiovascular

    why should we care about it?

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    Funding Information: and abroad registered and certified in the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq) directory working in this area. According to the catalog of the Brazilian Federal Foundation for Support and Evaluation of Graduate Education (CAPES), nearly 50 theses or dissertations have been produced in this field since 2017. In descending order, the prominent areas include Nursing, Public Health, Pharmacy, Medicine, Biological Sciences, Physical Education, Physiotherapy, Occupational Therapy, Nutrition, Psychology, Administration, Social and Political Sciences, and Education.publishersversionpublishe

    Status enxaquecoso em paciente com enxaqueca crônica: estratégias de manejo e profilaxia

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    Este estudo aborda a relação entre enxaqueca crônica e status enxaquecoso, destacando a importância da identificação precoce e do manejo eficaz dessas condições. Os objetivos foram definir essas condições, desenvolver estratégias de manejo e profilaxia, avaliar sintomas associados e investigar a eficácia das intervenções propostas. Utilizando abordagem explicativa e descritiva, foram analisados dados primários de um paciente e revisão de literatura secundária. Os resultados indicaram persistência da enxaqueca refratária a terapias convencionais, exigindo abordagens mais agressivas, como bloqueio de nervos cranianos. A profilaxia com venlafaxina foi prescrita para prevenir novos episódios. A discussão enfatizou a necessidade de colaboração entre médicos generalistas e neurologistas e apontou limitações do estudo, como sua natureza descritiva e tamanho da amostra. Conclui-se que a abordagem integrada é crucial para o manejo eficaz dessas condições, ressaltando a importância da pesquisa contínua para desenvolver terapias mais eficazes e personalizadas

    A relação entre o desenvolvimento fonológico e aprendizagem inicial da escrita em diferentes contextos socioeducacionais

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    Resumo:OBJETIVO: investigar a relação entre o desenvolvimento fonológico e aprendizagem inicial da escrita em diferentes contextos socioeducacionais.MÉTODOS: realizado em uma creche, uma escola municipal e escola particular, totalizando 100 crianças, entre 2:0 e 6:11 anos. Para avaliação fonológica, foi utilizado a Prova de Avaliação Fonológica. Para avaliação da leitura, foi aplicada a tarefa de Nomeação Seriada Rápida. Para avaliação da escrita, foi proposto um roteiro de atividades, como ditado de palavras e frases.RESULTADOS:foi possível observar que alguns processos fonológicos apresentaram correlação positiva com a Tarefa de Nomeação. Essa tarefa também se correlacionou positivamente com a escrita e com a idade. Ou seja, quanto melhor o desempenho na Tarefa de Nomeação, mais avançado o nível em que se encontravam na escrita e maior faixa etária. Foi observado, ainda, que as crianças de escola particular mostraram um melhor desempenho na escrita e na Tarefa de Nomeação.CONCLUSÃO:a partir desses dados, foi observado que existe uma relação entre o desenvolvimento fonológico e aprendizagem inicial da leitura e escrita, pois a superação dos processos fonológicos se relacionou com a Nomeação e a escrita em crianças na faixa etária de 2:0 a 6:11 anos. Acredita-se que estes achados podem estar relacionados a aspectos socioeducacionais

    ANÁLISE COMPARATIVA DO USO DA ESTATINA E DO ÁCIDO NICOTÍNICO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA

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    Considering metabolic syndrome (MS) as a pathophysiological condition characterized by arterial hypertension, central obesity, insulin resistance, dyslipidemia, and hyperglycemia, this study aims to compare the use of statins and nicotinic acid in the treatment of MS. To this end, a comparative analysis based on relevant clinical and epidemiological studies was conducted. Thus, it is observed that statins significantly reduce LDL cholesterol by about 50% and decrease the risk of cardiovascular events by 25% to 35%, with an odds ratio (OR) of improvement between 0.70 and 0.80. Statins are widely available and accessible, especially in generic versions, and have a relatively manageable adverse effect profile. In contrast, nicotinic acid reduces LDL cholesterol by 15% to 25%, increases HDL cholesterol, and reduces triglycerides, but with less consistent efficacy in preventing cardiovascular events (OR ranging from 0.90 to 1.10) and significant side effects, such as skin flushing and hepatotoxicity. The cost and availability of nicotinic acid are more limited compared to statins. It is concluded that statins are the preferred choice for the treatment of MS due to their robust efficacy and accessibility, while nicotinic acid may be considered in specific cases, with caution due to its adverse effects.Considerando a síndrome metabólica (SM) como uma condição fisiopatológica caracterizada por hipertensão arterial, obesidade central, resistência à insulina, dislipidemia e hiperglicemia, este estudo objetiva comparar o uso de estatinas e ácido nicotínico no tratamento da SM. Para tanto, procede-se a uma análise comparativa baseada em estudos clínicos e epidemiológicos relevantes. Desse modo, observa-se que as estatinas reduzem significativamente o LDL-colesterol em cerca de 50% e diminuem o risco de eventos cardiovasculares em 25% a 35%, com odds ratio (OR) de melhora entre 0,70 e 0,80. As estatinas são amplamente disponíveis e acessíveis, especialmente nas versões genéricas, e apresentam um perfil de efeitos adversos relativamente manejável. Em contraste, o ácido nicotínico reduz o LDL-colesterol em 15% a 25%, aumenta o HDL-colesterol e reduz os triglicerídeos, mas com uma eficácia menos consistente na prevenção de eventos cardiovasculares (OR variando de 0,90 a 1,10) e efeitos colaterais significativos, como rubor cutâneo e hepatotoxicidade. O custo e a disponibilidade do ácido nicotínico são mais limitados em comparação às estatinas. Conclui-se que as estatinas são a escolha preferida para o tratamento da SM devido à sua eficácia robusta e acessibilidade, enquanto o ácido nicotínico pode ser considerado em casos específicos, com precaução devido aos seus efeitos adversos

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Worldwide trends in underweight and obesity from 1990 to 2022: a pooled analysis of 3663 population-representative studies with 222 million children, adolescents, and adults

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    Background Underweight and obesity are associated with adverse health outcomes throughout the life course. We estimated the individual and combined prevalence of underweight or thinness and obesity, and their changes, from 1990 to 2022 for adults and school-aged children and adolescents in 200 countries and territories. Methods We used data from 3663 population-based studies with 222 million participants that measured height and weight in representative samples of the general population. We used a Bayesian hierarchical model to estimate trends in the prevalence of different BMI categories, separately for adults (age ≥20 years) and school-aged children and adolescents (age 5–19 years), from 1990 to 2022 for 200 countries and territories. For adults, we report the individual and combined prevalence of underweight (BMI <18·5 kg/m2) and obesity (BMI ≥30 kg/m2). For schoolaged children and adolescents, we report thinness (BMI <2 SD below the median of the WHO growth reference) and obesity (BMI >2 SD above the median). Findings From 1990 to 2022, the combined prevalence of underweight and obesity in adults decreased in 11 countries (6%) for women and 17 (9%) for men with a posterior probability of at least 0·80 that the observed changes were true decreases. The combined prevalence increased in 162 countries (81%) for women and 140 countries (70%) for men with a posterior probability of at least 0·80. In 2022, the combined prevalence of underweight and obesity was highest in island nations in the Caribbean and Polynesia and Micronesia, and countries in the Middle East and north Africa. Obesity prevalence was higher than underweight with posterior probability of at least 0·80 in 177 countries (89%) for women and 145 (73%) for men in 2022, whereas the converse was true in 16 countries (8%) for women, and 39 (20%) for men. From 1990 to 2022, the combined prevalence of thinness and obesity decreased among girls in five countries (3%) and among boys in 15 countries (8%) with a posterior probability of at least 0·80, and increased among girls in 140 countries (70%) and boys in 137 countries (69%) with a posterior probability of at least 0·80. The countries with highest combined prevalence of thinness and obesity in school-aged children and adolescents in 2022 were in Polynesia and Micronesia and the Caribbean for both sexes, and Chile and Qatar for boys. Combined prevalence was also high in some countries in south Asia, such as India and Pakistan, where thinness remained prevalent despite having declined. In 2022, obesity in school-aged children and adolescents was more prevalent than thinness with a posterior probability of at least 0·80 among girls in 133 countries (67%) and boys in 125 countries (63%), whereas the converse was true in 35 countries (18%) and 42 countries (21%), respectively. In almost all countries for both adults and school-aged children and adolescents, the increases in double burden were driven by increases in obesity, and decreases in double burden by declining underweight or thinness. Interpretation The combined burden of underweight and obesity has increased in most countries, driven by an increase in obesity, while underweight and thinness remain prevalent in south Asia and parts of Africa. A healthy nutrition transition that enhances access to nutritious foods is needed to address the remaining burden of underweight while curbing and reversing the increase in obesit

    Height and body-mass index trajectories of school-aged children and adolescents from 1985 to 2019 in 200 countries and territories: a pooled analysis of 2181 population-based studies with 65 million participants

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    Summary Background Comparable global data on health and nutrition of school-aged children and adolescents are scarce. We aimed to estimate age trajectories and time trends in mean height and mean body-mass index (BMI), which measures weight gain beyond what is expected from height gain, for school-aged children and adolescents. Methods For this pooled analysis, we used a database of cardiometabolic risk factors collated by the Non-Communicable Disease Risk Factor Collaboration. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate trends from 1985 to 2019 in mean height and mean BMI in 1-year age groups for ages 5–19 years. The model allowed for non-linear changes over time in mean height and mean BMI and for non-linear changes with age of children and adolescents, including periods of rapid growth during adolescence. Findings We pooled data from 2181 population-based studies, with measurements of height and weight in 65 million participants in 200 countries and territories. In 2019, we estimated a difference of 20 cm or higher in mean height of 19-year-old adolescents between countries with the tallest populations (the Netherlands, Montenegro, Estonia, and Bosnia and Herzegovina for boys; and the Netherlands, Montenegro, Denmark, and Iceland for girls) and those with the shortest populations (Timor-Leste, Laos, Solomon Islands, and Papua New Guinea for boys; and Guatemala, Bangladesh, Nepal, and Timor-Leste for girls). In the same year, the difference between the highest mean BMI (in Pacific island countries, Kuwait, Bahrain, The Bahamas, Chile, the USA, and New Zealand for both boys and girls and in South Africa for girls) and lowest mean BMI (in India, Bangladesh, Timor-Leste, Ethiopia, and Chad for boys and girls; and in Japan and Romania for girls) was approximately 9–10 kg/m2. In some countries, children aged 5 years started with healthier height or BMI than the global median and, in some cases, as healthy as the best performing countries, but they became progressively less healthy compared with their comparators as they grew older by not growing as tall (eg, boys in Austria and Barbados, and girls in Belgium and Puerto Rico) or gaining too much weight for their height (eg, girls and boys in Kuwait, Bahrain, Fiji, Jamaica, and Mexico; and girls in South Africa and New Zealand). In other countries, growing children overtook the height of their comparators (eg, Latvia, Czech Republic, Morocco, and Iran) or curbed their weight gain (eg, Italy, France, and Croatia) in late childhood and adolescence. When changes in both height and BMI were considered, girls in South Korea, Vietnam, Saudi Arabia, Turkey, and some central Asian countries (eg, Armenia and Azerbaijan), and boys in central and western Europe (eg, Portugal, Denmark, Poland, and Montenegro) had the healthiest changes in anthropometric status over the past 3·5 decades because, compared with children and adolescents in other countries, they had a much larger gain in height than they did in BMI. The unhealthiest changes—gaining too little height, too much weight for their height compared with children in other countries, or both—occurred in many countries in sub-Saharan Africa, New Zealand, and the USA for boys and girls; in Malaysia and some Pacific island nations for boys; and in Mexico for girls. Interpretation The height and BMI trajectories over age and time of school-aged children and adolescents are highly variable across countries, which indicates heterogeneous nutritional quality and lifelong health advantages and risks
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