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    Formação de professores e educação inclusiva: uma perspetiva de docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico na ilha de S. Miguel

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    Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação: Educação Especial, área de especialização em Domínio Cognitivo e MotorO presente estudo incidiu sobre os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico na ilha de S. Miguel, no ano letivo 2011/2012, e teve como objetivos gerais verificar qual o tipo de formação que consideram mais adequada na preparação para a educação inclusiva, bem como conhecer as perceções e as atitudes face à escola inclusiva, tendo em conta a sua formação e, por fim, identificar as necessidades de formação que sentem para trabalharem com alunos com necessidades educativas especiais (NEE). Para os dois primeiros objetivos foram formuladas hipóteses. A partir de uma questão de investigação foi delineado o terceiro objetivo. Optou-se por um estudo de natureza quantitativa e qualitativa que teve como instrumento de recolha de dados o inquérito por questionário. No primeiro caso, os dados foram tratados através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e no segundo através da análise de conteúdo. Procedeu-se a uma revisão da literatura para clarificar conceitos como necessidades educativas especiais, educação inclusiva/inclusão, formação e necessidades de formação de professores, perceções e atitudes dos professores face à inclusão. Com este estudo concluiu-se, em termos gerais, que os professores consideram a sua formação inicial pouco adequada no que se refere à implementação da educação inclusiva. Constatou-se ainda que a formação no âmbito das NEE não influencia significativamente as perceções nem as atitudes dos professores em relação à inclusão de alunos com NEE. Verificou-se também que a formação específica no âmbito das NEE influencia significativamente as suas atitudes em relação à inclusão de alunos com NEE, não se verificando o mesmo em relação às perceções. No que diz respeito às necessidades de formação, os professores referiram necessitar de uma melhor preparação quer ao nível da formação técnica no âmbito das NEE, quer no âmbito da definição e implementação de estratégias de intervenção adequadas. This study was focused on teachers from elementary school in S. Miguel, in the school year 2011/2012, and aimed to check what type of training they consider most appropriate in preparation for inclusive education, as well as understand the perceptions and attitudes towards inclusive schools, given their training and, finally, identify training needs they feel to work with students with special educational needs (SEN). For the first two goals were formulated hypotheses. From a research question was drafted the third goal, regarding the qualitative approach. It was decided for a study of quantitative and qualitative nature that had as instrument for data collection the questionnaire survey. In the first case, the data were processed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) and second, through content analysis. In this study, was made a literature review to clarify concepts such as special educational needs, inclusive education / inclusion, education and training needs of teachers perceptions and attitudes of teachers towards inclusion. With this study it was concluded, in general terms, that teachers consider their initial training unsuitable as regards the implementation of inclusive education. It was further observed that the formation within the SEN does not significantly influence the perceptions or attitudes of teachers towards the inclusion of pupils with SEN. It was also found that specific training within the SEN significantly influences their attitudes toward inclusion of students with SEN, but not when compared to the same perceptions. With regard to the training needs, the teachers stated that they needed better preparation both in terms of technical training within the SEN, either within the definition and implementation of adequate intervention

    Atitudes frente à morte e luto em profissionais de saúde na linha de frente do cuidado a COVID-19: uma revisão integrativa

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    Introdução: A síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a COVID-19, se tornou um problema de ordem mundial pela Organização Mundial de Saúde desde março de 2020 e tem ocasionado diversos problemas físicos e mentais na saúde da população global. Assim, destaca-se enquanto grupo populacional bastante acometido o composto por profissionais de saúde com atuação na linha de frente no combate à pandemia, em razão de ficarem em contato direto com os pacientes, familiares e outros colegas de trabalho. Objetivo: Identificar as atitudes frente à morte e ao luto em profissionais de saúde atuantes na linha de frente do cuidado a COVID-19. Métodos: Revisão integrativa, de abordagem qualitativa, efetuada nas bases de dados google scholar, biblioteca virtual em saúde e PubMed, que identificou 14 artigos publicados de 2020 a 2022, em português e inglês. A análise de dados adotou a análise de conteúdo. Resultados: Foram compostas 3 categorias, (1) impactos da atuação na linha de frente do cuidado a COVID-19 sobre a saúde física e emocional dos profissionais de saúde; (2) perspectivas sobre a morte em tempos de pandemia de COVID-19; (3) estratégias para promoção de saúde física e mental dos profissionais de saúde frente a COVID-19. Considerações finais: É impostergável a implementação de melhorias nas condições laborais e na remuneração dos trabalhadores da saúde, com ênfase na qualidade de vida, saúde mental e prevenção de danos. Como em 2023 persiste a alta taxa de transmissão de COVID-19 e dos óbitos decorrentes, e que a OMS mantém o nível de alerta máximo da pandemia, exorta-se o investimento em futuras pesquisas sobre cuidados em saúde mental nos profissionais da saúde

    Acidentes por animais ofídicos: repercussões sistêmicas e prognóstico

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    Introdução: Os acidentes por animais peçonhentos são um problema mundial, principalmente em países com regiões tropicais e subtropicais, com alto índice de morbidade e mortalidade. No Brasil, há quatro tipos de acidentes ofídicos de interesse em saúde: botrópico, crotálico, laquético e elapídico. O acidente botrópico, mais comum no país, é causado por serpentes dos gêneros Bothrops e Bothrocophias. O acidente é causado pelas cascavéis, as quais são identificadas pela presença de chocalho. Já o acidente laquêtico é causado pela surucucu, maior serpente peçonhenta do Brasil. São manifestações clínicas frequentes, de caráter precoce e progressivo a dor e o edema, podendo ocorrer também bolhas e sangramentos no local da picada. Em casos mais graves pode acontecer necrose de tecidos com formação de abscessos e desenvolvimento de síndrome compartimental. Também pode ocorrer náuseas, vômitos, sudorese, hipotensão arterial e, mais raramente, choque, insuficiência renal aguda, septicemia e coagulação intravascular disseminada. O tratamento efetivo utilizado para neutralizar os envenenamentos é a administração de soroterapia específica. Já a terapêutica geral inclui hidratação, mantendo-se o fluxo urinário de 1 a 2 mL/kg/hora na criança e 30 a 40 mL/hora no adulto, com o auxílio, se necessário, de manitol e diuréticos de alça por via intravenosa. Deve-se orientar a vacinação contra tétano, devido ao risco de introdução de esporos da bactéria Clostridium tetani no local da ferida. O presente estudo objetivou avaliar as repercussões sistêmicas dos diferentes tipos de veneno, o manejo adequado e o prognóstico. Metodologia: revisão integrativa da literatura, nas bases de dados Pubmed, e Scielo, com os descritores: “Animais Peçonhentos”, “Mordedura de Serpentes” e “Snake Venoms”. Foram utilizados 11 artigos, com data de publicação entre 2014 e 2021.  Desenvolvimento: As serpentes do grupo botrópico, como a jararaca e a cascavel, são responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no país. Seus venenos contêm proteases e fosfolipases A2, que causam danos locais significativos, como inflamação, hemorragia, edema, dor e necrose. Além disso, podem ocorrer sintomas sistêmicos, como sangramentos na pele e mucosas, hipotensão e insuficiência renal aguda. O tratamento é realizado com o soro antibotrópico ou soro botrópico-laquético, que neutraliza os efeitos tóxicos do veneno. Os animais do grupo laquético apresentam venenos semelhantes aos botrópicos e manifestações clínicas parecidas. No entanto, sintomas vagais, como náuseas, vômitos e hipotensão, são mais comuns nos acidentes laquéticos, permitindo a diferenciação clínica. O tratamento também é realizado com o soro antibotrópico-laquético. As serpentes cortálicas, como a cascavel, possuem venenos com alta concentração de proteínas de alto peso molecular, como enzimas e peptídeos. Os sintomas locais, como dor, edema e parestesia, são geralmente discretos. No entanto, o veneno é principalmente neurotóxico, causando paralisia por bloqueio da transmissão neuromuscular. Também podem ocorrer efeitos proteolíticos e hemorrágicos. A insuficiência renal é uma complicação grave. O tratamento envolve o uso do soro anticrotálico. As serpentes elapídicas, como a Naja, possuem venenos primariamente neurotóxicos. Eles interferem na transmissão de impulsos nervosos, levando à paralisia, problemas respiratórios e, em casos graves, asfixia. O veneno elapídico também pode ter efeitos cardiotóxicos, causando arritmias e insuficiência cardíaca. Os sintomas locais geralmente são discretos. O tratamento é realizado com o soro antielapídico. É fundamental ressaltar que a gravidade dos acidentes com serpentes pode variar de acordo com a espécie, quantidade de veneno injetado, local da mordida e estado de saúde do indivíduo. O tratamento precoce com soroterapia específica é essencial para neutralizar os efeitos do veneno. Além disso, medidas de suporte, como hidratação adequada e administração de analgésicos, são importantes para o manejo dos pacientes. Conclusão: Em resumo, os acidentes com serpentes no Brasil são um problema de saúde pública que requer uma abordagem multidisciplinar. O diagnóstico e tratamento precoces, com o uso de soros específicos, são essenciais para reduzir complicações e aumentar as chances de recuperação. Além disso, medidas de suporte e a conscientização da população sobre serpentes peçonhentas são importantes para prevenir acidentes. A educação contínua e a promoção de medidas preventivas são fundamentais para reduzir o impacto desses acidentes na saúde pública

    Evolução temporal das tendências de mortalidade por Câncer de Próstata em Sergipe e Região Nordeste no período de 2008 a 2019 / Temporal evolution of prostate cancer mortality trends in Sergipe and the Northeast region from 2008 to 2019

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    O Câncer de Próstata (CaP) é a neoplasia maligna visceral mais comum no homem excetuando-se os cânceres de pele não melanoma. Objetivo: Analisar a evolução temporal e comparar as tendências de taxa de mortalidade por CaP no estado de Sergipe e no Nordeste brasileiro, no período de 2008 a 2019. Métodos: Estudo documental, da taxa de mortalidade por CaP, no estado de Sergipe e na região Nordeste. Os dados foram coletados no Sistema de Informação em Mortalidade, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A análise temporal foi realizada com aplicação do modelo de regressão por pontos de in?exão Joinpoint Regression Analysis. Resultados: A taxa de mortalidade por CaP em Sergipe diferentemente do que ocorreu na região Nordeste, apresentou uma tendência de queda entre o período total de 2008 a 2019, com 3 comportamentos temporais. As taxas de mortalidade na Região Nordeste, também obtiveram 3 comportamentos ao logo do período estudado, porém finalizou o estudo se tornando a maior taxa de mortalidade do país. Em Sergipe, destacaram-se os seguintes pontos de inflexão (joinpoints), um aumento da mortalidade de 2012 a 2017 e o segundo uma diminuição de 2017 a 2019. Enquanto o Nordeste apresentou uma taxa de crescimento de 8,4% no ano de 2019. Conclusão: Necessita-se do fortalecimento e ampliação de medidas de promoção em saúde com ações de diagnóstico precoce e tratamento eficaz focadas no rastreamento da população, principalmente a mais idosa. A realização e manutenção dessas ações, a longo prazo, são comprovadamente capazes de impactar, positivamente na redução dos óbitos por essa afecção

    Infarto agudo do miocárdio: perfil clínico e fatores associados ao óbito em pacientes atendidos em uma unidade de pronto atendimento / Myocardial infarction: clinical profile and factors associated with death in patients seen at an emergency care unit

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    Objetivo: analisar o perfil clínico e os fatores associados ao óbito, em vítimas de Infarto agudo do Miocárdio em uma Unidade de Pronto Atendimento. Metodologia: estudo documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em João Pessoa, Paraíba, após aprovação em Comitê de Ética e Pesquisa. A amostra totalizou 150 pacientes, atendidos em 2015 e 2016. Os dados foram obtidos nos prontuários, em janeiro e fevereiro de 2017, registrados em formulário, com variáveis sociodemográficas e clínicas. Os dados foram analisados utilizando-se o Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0. Resultados: Evidenciaram maior prevalência de infarto entre as mulheres (51,3%), maior acometimento na faixa etária com 70 anos ou mais (42,7%); a Hipertensão Arterial Sistêmica (p=0,002), o tabagismo (p=0,000) e o etilismo (p=0,000) apresentaram-se como fatores de risco estatisticamente significantes. Houve maior prevalência de infarto com ST (51,3%), dor precordial típica 93 (62%), troponina reagente (98%). O IAM com supra ST (p=0,002) e a gravidade do paciente na admissão (p=0,002) foram estatisticamente associados ao óbito. Conclusão: O estudo corroborou a literatura atual no tocante a prevalência de infarto no sexo feminino e a Hipertensão Arterial Sistêmica como principal comorbidade nesta clientela. Denota a necessidade de reflexão sobre as estratégias de orientação a população no controle de fatores associados ao agravo, como o etilismo e o tabagismo. Os fatores que obtiveram maior relação com o óbito (IAMCST e gravidade na admissão) remetem a reflexões sobre condições para implementação de terapêuticas no serviço público

    Atuação do profissional de educação física para a prevenção e tratamento da osteoporose em idosos / Performance of the physical education professional for the prevention and treatment of osteoporosis in the elderly

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    Existe um crescimento no número de idosos acometidos pela a osteoporose em todo o país, desencadeando assim, alterações fisiológicas e psíquicas entre esses indivíduos. É sabido que o exercício físico influencia a manutenção das atividades ósseas normaisalém de ajudar na liberação de hormônios responsáveis pelo bem-estar, por estes motivos vem sendo indicada no tratamento da osteoporose. Objetivou-se verificar na literatura científica a influência do profissional de Educação Física na prevenção e no tratamento da osteoporose em idosos. A presente pesquisa foi sustentada através de revisão de literatura, com a utilização das bases de dado eletrônicas: LILACS, SciELO e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores: “educação física” and “osteoporose” and“prevenção”and “exercício físico” and “idosos”.Foram incluídos os artigos publicados em língua portuguesa e inglesa, que relacionavam o profissional da Educação Física junto com a prevenção da osteoporose em idosos por meioda atividade física ou exercício físico que estavam disponíveis online. Não foram incluídos artigos de revisão, estudos de validação, monografias, dissertações e teses.A prevenção da osteoporose pode se iniciar a partir da infância, principalmente com hábitos alimentares saudáveis e com a prática de atividade/exercício físico. O efeito indireto doexercício físico sobre o osso efetivado por fatores hormonais compreende a produção de ocitocinas e a liberação de fatores de crescimento pelas células ósseas, com consequente aumento da atividade osteoblástica.Pode-se concluir que o exercício físico é dado como fator importante, tanto na prevenção quanto no tratamento do idoso acometido pela osteoporose, e que ele possui especificidades de acordo com o objetivo a ser alcançado

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Search for dark matter produced in association with bottom or top quarks in √s = 13 TeV pp collisions with the ATLAS detector

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    A search for weakly interacting massive particle dark matter produced in association with bottom or top quarks is presented. Final states containing third-generation quarks and miss- ing transverse momentum are considered. The analysis uses 36.1 fb−1 of proton–proton collision data recorded by the ATLAS experiment at √s = 13 TeV in 2015 and 2016. No significant excess of events above the estimated backgrounds is observed. The results are in- terpreted in the framework of simplified models of spin-0 dark-matter mediators. For colour- neutral spin-0 mediators produced in association with top quarks and decaying into a pair of dark-matter particles, mediator masses below 50 GeV are excluded assuming a dark-matter candidate mass of 1 GeV and unitary couplings. For scalar and pseudoscalar mediators produced in association with bottom quarks, the search sets limits on the production cross- section of 300 times the predicted rate for mediators with masses between 10 and 50 GeV and assuming a dark-matter mass of 1 GeV and unitary coupling. Constraints on colour- charged scalar simplified models are also presented. Assuming a dark-matter particle mass of 35 GeV, mediator particles with mass below 1.1 TeV are excluded for couplings yielding a dark-matter relic density consistent with measurements
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