24 research outputs found

    Physical activity level among children and adolescents orphaned by AIDS

    Get PDF
    OBJETIVO: Estimar o nível de atividade física em crianças e adolescentes órfãos por aids, segundo características sociodemográficas e relativas à orfandade. MÉTODOS: Inquérito populacional realizado no município de São Paulo, SP, entre 2006 e 2007, com 235 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. As crianças foram classificadas como ativas e sedentárias com o ponto de corte em 300 minutos por semana de atividade física. Todas as variáveis foram comparadas entre os dois grupos e entre os sexos. RESULTADOS: Foi observada prevalência de 42 por cento de sedentarismo. A maioria das crianças e adolescentes apresentou locomoção e brincadeiras infantis como principais atividades físicas. Quanto ao nível de atividade física foi observada diferença significativa entre os sexos (p < 0,001). Os meninos eram mais ativos e brincavam mais na rua do que as meninas. CONCLUSÕES: Há alta magnitude de prevalência de sedentarismo entre crianças e adolescentes órfãos por aids, sendo maior entre as meninasObjective: To estimate the level of physical activity among children and adolescents orphaned by AIDS according to socio-demographic and orphanhood-related characteristics. Methods: A population-based study was carried out with 235 children and adolescents aged 7 to 14 years in the municipality of São Paulo, SP, in 2007. Children were classified as active and inactive. The cut-off point established was 300 minutes of weekly physical activity. All variables were compared between both groups and sexes. Results: An overall prevalence of 42 per cent of inactivity was found. Active commuting and child’s play were the main physical activities for most of the children and adolescents. As for physical activity level, a significant difference was observed between sexes (p< 0.001). Boys were more active and played outdoors more than girls. Conclusions: There is a high prevalence of physical inactivity among children and adolescents orphaned by AIDS, especially girlsFAPESP n. 03/10883-5, CNP

    Violence against women by intimate partners: use of health services

    Get PDF
    OBJETIVO: Estimar a associação entre violência por parceiro íntimo (VPI) e uso de serviços de atenção primária à saúde em São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal com seleção dos serviços por amostragem de conveniência e de mulheres usuárias desses serviços por amostragem do tipo consecutivo. As unidades amostrais finais de 2.674 mulheres de 15 a 49 anos de idade foram categorizadas, segundo a ocorrência e repetição de episódios de qualquer tipo de VPI na vida, como "não", "sim com alguma repetição" e "sim com muita repetição". Por meio de regressão logística polinomial, testou-se a associação entre VPI, uso de serviços de saúde e diagnósticos ou queixas das mulheres usuárias (tipo e frequência de registro), ajustadas pelas variáveis sociodemográficas e de saúde sexual e reprodutiva. RESULTADOS: Foi observada uma prevalência de 59% de VPI independente de sua repetição. O maior número de consultas mostrou-se associado com VPI repetitiva, após o ajuste dos efeitos de possíveis variáveis de confundimento. Os diagnósticos e/ou queixas de agravos psicoemocionais registrados, mais de uma vez, no último ano, mostraram-se associados com VPI, aumentando sua magnitude com a maior repetição da violência. CONCLUSÕES: É crucial um maior diagnóstico dos casos de VPI entre mulheres usuárias dos serviços de saúde, bem como a implementação de ações que previnam a violência e de cuidado relativamente às necessidades particulares de saúde dessas mulheres. Tais medidas, se adotadas, produzirão impactos também no padrão de uso dos serviços.OBJECTIVE: To estimate the association between intimate partner violence (IPV) and use of primary healthcare services in São Paulo. METHODS: This is a cross-sectional study based on a convenience sample of healthcare services, and on a consecutive type sample of women users of those healthcare facilities. The final sample of 2,674 women 15 to 49 years was classified according to occurrence and repetition of episodes of any type of lifetime IPV as: "no", "yes with some repetition" and "yes with a lot of repetition". Association between IPV, use of health healthcare facilities and diagnoses or health care demands (types and frequency of registration) of women users was tested by polynomial logistic regression analysis, and adjusted for sociodemographic and sexual and reproductive health variables. RESULTS: An IPV prevalence of 59% regardless of its repetition was observed. The highest number of visits was associated with repetitive IPV, after adjusting for the effects of potential confounders. Even after adjusting for the effects of possible confounders, the diagnostic and / or psycho-emotional complaints of injuries reported more than once in the past year were associated with IPV, increasing its magnitude with the highest repetition of violence. CONCLUSIONS: Better diagnosis of cases of IPV among women users of healthcare services is crucial as is the implementation of actions to prevent violence and to provide health care for the special needs of these women. The adoption of these measures will impact the pattern of use of healthcare services

    Qual a influência de hábitos de vida e fatores socioeconômicos na ocorrência de câncer de próstata no Brasil?

    Get PDF
    Objective: the investigation of physical, lifestyle and socioeconomic features that may be associated with the occurrence of prostate cancer in Brazil. Methods: a microdata base referring to the 2019 National Health Survey in Brazil was used, with the selection of 42,799 male individuals; this group was analyzed using statistical methods and machine learning modeling (logistic regression and decision tree). Results: the models applied allowed us to identify with a good level of accuracy individuals with prostate cancer diagnosis (DCP), in addition to groups with specific features more strongly associated with such a disease. Conclusion: the models indicate a significant influence of socioeconomic, physical and dietary factors on the frequency of DCP in the analyzed group. The high level of accuracy and sensitivity of the models demonstrates the potential of machine learning methods for predicting DCP.Objetivo: investigar características físicas, de estilo de vida y socioeconómicas que pueden estar asociadas con la aparición de cáncer de próstata en Brasil. Métodos: se utilizó una base de microdatos referente a la Encuesta Nacional de Salud de 2019, con la selección de 42.799 individuos del sexo masculino; este grupo fue analizado mediante métodos estadísticos y modelado de machine learning (regresión logística y árbol de decisión). Resultados: los modelos aplicados permitieron identificar con buen nivel de exactitud a los individuos con diagnóstico de cáncer de próstata (DCP), además de grupos con características específicas más fuertemente asociadas a esta enfermedad. Conclusión: los modelos indican influencia significativa de factores socioeconómicos, físicos y dietéticos sobre la frecuencia de DCP en el grupo analizado. El alto nivel de exactitud y sensibilidad de los modelos demuestra el potencial de los métodos de machine learning para predecir la DCP.Objetivo: investigar características físicas, de hábitos de vida e socioeconômicas que podem estar associadas à ocorrência de câncer de próstata no Brasil. Métodos: uma base de microdados referente à Pesquisa Nacional de Saúde 2019 foi utilizada, com a seleção de 42.799 indivíduos do sexo masculino; este grupo foi analisado por meio de métodos estatísticos e modelagem por machine learning (regressão logística e árvore de decisão). Resultados: os modelos aplicados permitiram identificar com bom nível de acurácia os indivíduos que receberam o diagnóstico de câncer de próstata (DCP), além de grupos com características específicas mais fortemente associados a esta doença. Conclusão: os modelos indicam uma influência significativa de fatores socioeconômicos, físicos e alimentares na frequência de DCP no grupo analisado. O alto nível de acurácia e sensibilidade dos modelos demonstra o potencial dos métodos de machine learning para a previsão de DCP

    Fatores associados à infecção pelo HPV entre mulheres vivendo com HIV / Factors associated with HPV infection among women living with HIV

    Get PDF
    Introdução. O Papilomavírus Humano (HPV) é o agente etiológico de uma das mais frequentes infecções sexualmente transmissíveis, cuja incidência é crescente entre adolescentes e pacientes vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). É estabelecida a correlação entre a infecção por HPV e HIV, contudo, cabe analisar que fatores influenciam positivamente o risco de coinfecção dentre o grupo de mulheres infectadas. Objetivos. Avaliar a associação e estimar o grau de correlação de fatores de risco para a infecção pelo HPV, em mulheres vivendo com o HIV em João Pessoa, PB. Métodos. Realizou-se um estudo transversal em um hospital de referência em infectologia, em João Pessoa, Paraíba, incluindo 824 mulheres com confirmação diagnóstica de infecção por HIV, em acompanhamento. A coleta de dados foi conduzida por instrumento de registro de informações dos prontuários, e os fatores associados foram analisados por meio da análise de Regressão de Poisson com variância robusta. Avaliou-se a associação entre infecção por HPV e variáveis sociodemográficas, comportamentais e terapêuticas atreladas ao uso de terapia antirretroviral. Resultados. A prevalência de HPV na amostra de mulheres vivendo com HIV foi de 20,1%. As pacientes com carga viral detectável apresentaram cerca de 5 vezes mais chance de infecção pelo HPV (RP = 4,76), enquanto a contagem elevada de células CD4 foi identificada como fator de proteção para a infecção (RP = 0,05 IC 95% 0,07-0,40). Por outro lado, o uso de preservativos e o número de parcerias sexuais não demonstraram correlação com a prevalência de HPV. Conclusão. Nas mulheres vivendo com HIV analisadas, a carga viral aumenta em quase 5 vezes a chance de infecção pelo HPV, ao passo que a contagem elevada de células CD4 diminui essa possibilidade. Diante isso, o aumento do risco da população quanto à coinfecção HIV-HPV pode justificar a necessidade de rastreamento, detecção precoce e tratamento oportuno do HPV, nas mulheres vivendo com HIV

    Fatores associados à transmissão vertical do HIV em pacientes assistidas em um serviço de referência na Paraíba: um estudo caso-controle / Factors associated with vertical transmission of HIV in patients assisted in a reference service in Paraíba: a case-control study

    Get PDF
    Introdução. A epidemia de infecção pelo HIV e AIDS configura-se como um dos maiores desafios de saúde pública no mundo por sua dinamicidade, heterogeneidade e magnitude. A vulnerabilidade de crianças expostas à transmissão vertical durante período gestacional, parto e puerpério evidencia a necessidade de operacionalizar estratégias que assegurem a eficiência dos serviços de prevenção do HIV. Objetivos. Avaliar os fatores associados à transmissão vertical do HIV em pacientes assistidas no Serviço de Assistência Especializada Familiar (SAE) do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). Métodos. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional do tipo caso-controle. Foram considerados 27 casos de transmissão vertical, registrados no banco de dados do SAE, e 108 crianças não infectadas e nascidas de mães HIV positivas, selecionadas na proporção de 4:1 por amostragem aleatória simples, compondo estratos de casos e controles, respectivamente. Foi realizado um questionário sobre aspectos sociodemográficos da mãe, acompanhamento pré-natal e parto e dados clínicos e terapêuticos da criança. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2018, após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNISANTOS. Utilizou-se a estatística descritiva para a caracterização amostral de casos e controles, bem como os modelos de regressão logística bivariada e múltipla, considerando o nível de significância de 5%. Resultados e Discussão. A utilização de antirretrovirais pela mãe no pré-natal, o tempo de uso do AZT, a escolaridade da mãe e o uso do AZT intraparto foram associados negativamente à transmissão vertical do HIV. Verificou-se que uma criança cuja mãe não utilizou antirretrovirais durante o pré-natal tem aproximadamente 12 vezes mais chance de apresentar carga viral para HIV por transmissão vertical. Foi evidenciado também que uma criança cuja mãe possui escolaridade até o ensino fundamental incompleto tem 11 vezes mais chance de adquirir a doença. Ainda, o uso do AZT intraparto reduziu em 26% o risco de a criança ser infectada. Conclusão. Os fatores associados à transmissão vertical do HIV sustentam a importância da identificação precoce das gestantes infectadas, a fim de assegurar o diagnóstico no pré-natal e a assistência adequada

    Prevalência e determinantes sociais da ideação suicida entre estudantes brasileiros em escolas públicas do ensino médio

    Get PDF
    Background and Aim: Recent studies have shown an increase in suicidal ideation and behaviors among youths, highlighting solid associations between being poor, being female, being LGBT (lesbian, gay, bisexual, or transgender), and suffering discrimination at school and on the internet. Although the social determinants of suicidal ideation are widely debated worldwide, there is a lack of data on these topics concerning young Brazilians. The present study aimed to contribute to filling this gap. Method: The cross-sectional study used a convenience sample of 475 senior high school students (16–17 y-old) from nine public schools in São Paulo, Brazil. Results: Of the total interviewed, 224 reported lifetime suicidal ideation, an unexpectedly high prevalence (47.2%). In the multiple analysis with an estimated adjusted prevalence ratio (PR), same-sex or bisexual attraction (PR = 1.87; 95%CI: 1.5–2.3), studying in night schools (PR = 1.36; 95%CI: 1.1–1.6) — indicative of lower economic status — and being discriminated against at school (PR = 1.22; 95%CI: 1.0–1.5) and on the internet (PR = 1.48; 95%CI: 1.2–1.8) were positively associated with lifetime suicidal ideation. The students' self-defined race/ethnicity and gender were not. Conclusions: The results indicate the need to consider the social determinants of mental health in the public debate and intervention programs aimed at youth in Brazil and elsewhere. Enhancing mental health promotion while considering the sociopolitical determinants of health should be a strategic and political priority. It is crucial to have a comprehensive intersectional perspective that reflects on the various forms of domination and how these connect with mental distress and its consequences.Contexto e Objetivo: Estudos recentes mostram um aumento de ideação e comportamentos suicidas entre jovens, havendo fortes associações com ser pobre, ser mulher, ser LGBT (lésbica, gay, bissexual ou transgénero) e sofrer discriminação na escola e/ou na internet. Embora os determinantes sociais da ideação suicida sejam amplamente debatidos em todo o mundo, há uma lacuna sobre esses temas em relação aos jovens brasileiros, o que o presente estudo pretende contribuir para preencher. Métodos: O estudo transversal utilizou uma amostra de conveniência de 475 alunos do ensino médio (16–17 anos) de nove escolas públicas do estado de São Paulo, Brasil. Resultados: Do total de entrevistados, 224 deles relataram ideação suicida ao longo da vida, uma prevalência inesperadamente alta (47,2%). Na análise múltipla com estimativa da razão de prevalência (RP) ajustada, atração por pessoas do mesmo sexo ou bissexual (RP = 1,87; IC95%: 1,5–2,3), estudar em escolas noturnas (RP = 1,36; IC95%: 1,1–1,6) — indicativo de menor condição econômica — e ser discriminado em escola (RP = 1,22; IC95%: 1,0–1,5) e na internet (RP = 1,48; IC95%: 1,2–1,8) foram associados positivamente à ideação suicida ao longo da vida. Raça/etnia e gênero dos alunos não foram associados. Conclusões: Os resultados apontam para a necessidade de consideração dos determinantes sociais da saúde mental no debate público e nos programas de intervenção voltados à juventude no Brasil e em outros lugares. O aprimoramento da promoção da saúde mental, levando-se em conta os determinantes sociopolíticos da saúde, deve ser uma prioridade estratégica e política. É crucial uma perspectiva interseccional abrangente que reflita sobre as várias formas de dominação e como estas se conectam com o sofrimento mental e suas consequências

    Covid-19 - COVID-19 em uma Região Metropolitana: vulnerabilidade social e políticas públicas em contextos de desigualdades.

    Get PDF
    COVID-19 dramatically impacted social vulnerable regions at the periphery of large Brazilian cities. Besides, low testing capacity resulted in the lack of proper control measures due inconsistent information on the disease behave. Objectives: to estimate seroprevalence of SARS-CoV-2 antibodies among Baixada Santista Metropolitan Region (RMBS) population and the impacts of social vulnerability and public policies implemented within an iniquity environment. Methods: a quantitative, cross-sectional study, through a serial serological survey and the application of a questionnaire in stratified population sampling and home drew, in nine municipalities of RMBS. Conclusions: Seroprevalence was 1.4% in the first and 2.2% in the second phase, allowing estimating 15 infected people for each case notified in the first phase, and 10 in the following. Lethality was recalculated to 0.40% and 0.48% in each phase, approaching the international rates. Social vulnerable people were the most affected by the pandemic. Informal work, low income, self-reported skin color as black or brown and ambivalent information regarding prevention should be considered as risk factors. Our results reinforce the relevance of social isolation and the adoption of protective economic and social measures especially for social vulnerable populationsA COVID-19 chegou rapidamente na periferia das grandes cidades brasileiras, socialmente mais vulnerável. A baixa capacidade de testagem resulta na adoção de medidas sem informações consistentes sobre o comportamento da doença e interfere na adoção de ações de controle. Objetivos: estimar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 na população da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) e analisar impactos da vulnerabilidade social e de políticas públicas implementadas em contextos de desigualdades. Métodos: estudo de caráter quantitativo, transversal, através de inquérito sorológico seriado e aplicação de questionário em amostragem populacional estratificada e coleta domiciliar, nos nove municípios da RMBS. Conclusões: A soroprevalência medida foi de 1,4% na primeira fase e de 2,2 % na segunda permitindo estimar 15 pessoas infectadas para cada caso notificado na primeira fase, e 10 na seguinte. A letalidade foi recalculada para 0,40% e 0,48 % em cada fase, aproximando-se da casuística internacional. Pessoas mais vulneráveis são as mais atingidas pela pandemia, devendo ser consideradas: a informalidade no trabalho, baixa renda, cor da pele auto referida como preta ou parda e informações ambivalentes quanto à prevenção. Os resultados reforçam a importância do isolamento social e de adoção de medidas econômicas e sociais protetivas destinadas às populações vulneráveis

    Contributions of mean and shape of blood pressure distribution to worldwide trends and variations in raised blood pressure: A pooled analysis of 1018 population-based measurement studies with 88.6 million participants

    Get PDF
    © The Author(s) 2018. Background: Change in the prevalence of raised blood pressure could be due to both shifts in the entire distribution of blood pressure (representing the combined effects of public health interventions and secular trends) and changes in its high-blood-pressure tail (representing successful clinical interventions to control blood pressure in the hypertensive population). Our aim was to quantify the contributions of these two phenomena to the worldwide trends in the prevalence of raised blood pressure. Methods: We pooled 1018 population-based studies with blood pressure measurements on 88.6 million participants from 1985 to 2016. We first calculated mean systolic blood pressure (SBP), mean diastolic blood pressure (DBP) and prevalence of raised blood pressure by sex and 10-year age group from 20-29 years to 70-79 years in each study, taking into account complex survey design and survey sample weights, where relevant. We used a linear mixed effect model to quantify the association between (probittransformed) prevalence of raised blood pressure and age-group- and sex-specific mean blood pressure. We calculated the contributions of change in mean SBP and DBP, and of change in the prevalence-mean association, to the change in prevalence of raised blood pressure. Results: In 2005-16, at the same level of population mean SBP and DBP, men and women in South Asia and in Central Asia, the Middle East and North Africa would have the highest prevalence of raised blood pressure, and men and women in the highincome Asia Pacific and high-income Western regions would have the lowest. In most region-sex-age groups where the prevalence of raised blood pressure declined, one half or more of the decline was due to the decline in mean blood pressure. Where prevalence of raised blood pressure has increased, the change was entirely driven by increasing mean blood pressure, offset partly by the change in the prevalence-mean association. Conclusions: Change in mean blood pressure is the main driver of the worldwide change in the prevalence of raised blood pressure, but change in the high-blood-pressure tail of the distribution has also contributed to the change in prevalence, especially in older age groups

    Worldwide trends in hypertension prevalence and progress in treatment and control from 1990 to 2019: a pooled analysis of 1201 population-representative studies with 104 million participants

    Get PDF
    Background Hypertension can be detected at the primary health-care level and low-cost treatments can effectively control hypertension. We aimed to measure the prevalence of hypertension and progress in its detection, treatment, and control from 1990 to 2019 for 200 countries and territories. Methods We used data from 1990 to 2019 on people aged 30–79 years from population-representative studies with measurement of blood pressure and data on blood pressure treatment. We defined hypertension as having systolic blood pressure 140 mm Hg or greater, diastolic blood pressure 90 mm Hg or greater, or taking medication for hypertension. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate the prevalence of hypertension and the proportion of people with hypertension who had a previous diagnosis (detection), who were taking medication for hypertension (treatment), and whose hypertension was controlled to below 140/90 mm Hg (control). The model allowed for trends over time to be non-linear and to vary by age. Findings The number of people aged 30–79 years with hypertension doubled from 1990 to 2019, from 331 (95% credible interval 306–359) million women and 317 (292–344) million men in 1990 to 626 (584–668) million women and 652 (604–698) million men in 2019, despite stable global age-standardised prevalence. In 2019, age-standardised hypertension prevalence was lowest in Canada and Peru for both men and women; in Taiwan, South Korea, Japan, and some countries in western Europe including Switzerland, Spain, and the UK for women; and in several low-income and middle-income countries such as Eritrea, Bangladesh, Ethiopia, and Solomon Islands for men. Hypertension prevalence surpassed 50% for women in two countries and men in nine countries, in central and eastern Europe, central Asia, Oceania, and Latin America. Globally, 59% (55–62) of women and 49% (46–52) of men with hypertension reported a previous diagnosis of hypertension in 2019, and 47% (43–51) of women and 38% (35–41) of men were treated. Control rates among people with hypertension in 2019 were 23% (20–27) for women and 18% (16–21) for men. In 2019, treatment and control rates were highest in South Korea, Canada, and Iceland (treatment >70%; control >50%), followed by the USA, Costa Rica, Germany, Portugal, and Taiwan. Treatment rates were less than 25% for women and less than 20% for men in Nepal, Indonesia, and some countries in sub-Saharan Africa and Oceania. Control rates were below 10% for women and men in these countries and for men in some countries in north Africa, central and south Asia, and eastern Europe. Treatment and control rates have improved in most countries since 1990, but we found little change in most countries in sub-Saharan Africa and Oceania. Improvements were largest in high-income countries, central Europe, and some upper-middle-income and recently high-income countries including Costa Rica, Taiwan, Kazakhstan, South Africa, Brazil, Chile, Turkey, and Iran. Interpretation Improvements in the detection, treatment, and control of hypertension have varied substantially across countries, with some middle-income countries now outperforming most high-income nations. The dual approach of reducing hypertension prevalence through primary prevention and enhancing its treatment and control is achievable not only in high-income countries but also in low-income and middle-income settings
    corecore