44 research outputs found

    Avaliação da adesão ao tratamento farmacológico de pacientes diabéticos tipo 2 / Evaluation of adherence to pharmacological treatment in type 2 diabetic patients

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    O diabetes mellitus é uma doença prevalente no país, caracterizada por hiperglicemia sanguínea. Infelizmente, a baixa adesão ao tratamento resulta em um mau prognóstico para o paciente. Desta forma, a atenção farmacêutica torna-se uma importante estratégia para a otimização do tratamento e obtenção de melhores resultados. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar a adesão de pacientes diabéticos tipo 2 à farmacoterapia bem como, os possíveis fatores que influenciam na adesão. Assim, realizou-se estudo descritivo, com aplicação de questionário anônimo estruturado aos portadores de DM2 de uma farmácia de dispensação de Maringá, Paraná, por meio de entrevista no estabelecimento de saúde. O estudo revelou que, os pacientes aderiram o tratamento farmacológico, porém, sem adesão a estratégias não farmacológicas para redução glicêmica, acarretando em chance de pior prognóstico. Dessa forma, conclui-se que a atenção farmacêutica pode contribuir para a obtenção de melhor resultado da terapia melhorando a qualidade de vida do diabético

    Avaliação da adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com Transtornos de Ansiedade e Depressão por meio do cuidado farmacêutico

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    A ansiedade e a depressão vêm se instalando gradativamente na população, fazendo com que seja necessária a utilização de fármacos para o tratamento do paciente a fim de restaurar sua qualidade de vida, reduzindo seus sintomas ansiosos e depressivos. O objetivo do seguinte estudo foi identificar o que reduz a adesão ao tratamento farmacológico ou a interrupção do mesmo, por meio do cuidado farmacêutico. Para tanto, realizou-se estudo descritivo, no qual participaram 20 pacientes de uma farmácia de dispensação, que fazem uso de antidepressivos para o tratamento dos transtornos de ansiedade e depressão. Foi realizada entrevista individual por meio de um formulário semiestruturado, onde observou que a presença dos efeitos colaterais por meio do uso de medicamentos para a ansiedade e depressão, pode contribuir para a interrupção do tratamento, principalmente, quando ocorre a falta de informações referente ao tratamento farmacológico entre o médico e o paciente. Outro ponto importante é a presença do profissional farmacêutico, que com todo seu conhecimento transmite informações ao paciente, como os possíveis efeitos colaterais da medicação no início do tratamento; o tempo hábil para a melhora dos sintomas ansiosos e depressivos, reduzindo assim, possíveis frustrações, aumentando a adesão ao tratamento farmacológico. Conclui-se que o cuidado farmacêutico é uma resposta positiva na adesão ao tratamento farmacológico em pacientes em uso de antidepressivos para o tratamento da ansiedade e depressão

    Substâncias psicoativas e seu uso entre acadêmicos da área da saúde de um centro Universitário do norte do Paraná: Psychoactive substances and their use between health academics at a University center in north of Paraná

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    Introdução: O consumo de SPAs é motivo de grande preocupação por seu potencial risco associado com o uso abusivo, no qual, universitários utilizam, muitas vezes, SPAs com objetivo relaxante ou em busca de prazer instantâneo a fim de reduzir o estresse associado à vida acadêmica no que gera um aumento no consumo dessas substâncias. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o consumo de substâncias psicoativas e psicofármacos utilizadas por acadêmicos da área da saúde de um Centro Universitário do Norte do Paraná, como também o nível de conhecimento sobre as substâncias. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, exploratória e caráter descritivo, com acadêmicos dos cursos de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, odontologia e medicina de uma instituição privada. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário anônimo estruturado, em relação aos aspectos éticos, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Ingá, sob o número do parecer 4.601.993. Os estudantes receberam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), juntamente com o questionário no período de maio a junho do ano de 2022. Os participantes foram acadêmicos matriculados nos cursos da área da saúde, maiores de idade, que assinaram o TCLE.  Logo após foi realizado uma análise estatística descritiva dos dados, através de programas específicos do Microsoft Excel®. Resultados: O total de 271 acadêmicos participaram da pesquisa, sendo 22,1% (n=60) acadêmicos de farmácia, 17% (n=46) acadêmicos de odontologia, 16,5% (n=45) acadêmicos de biomedicina, 15,9% (n=43) acadêmicos de medicina, 14,8% (n=40) acadêmicos de enfermagem, e 13,7% (n=37) acadêmicos do curso de fisioterapia. Obteve-se a maior prevalência para o uso de bebidas alcóolica (71,6%), seguida por derivados do tabaco (25,8%) e maconha (7,7%). Em relação aos psicofármacos, os ansiolíticos pertencentes a classe dos benzodiazepínicos tiveram maior prevalência (28,4%) seguido dos antidepressivos pertencente a classe dos tricíclicos (19,9%), hipnóticos/sedativos (11,4%), e estabilizadores de humor (5,5%). Conclusão: Os resultados do estudo revelam que o uso de substâncias psicoativas entre os estudantes dos cursos da área da saúde é expressivo, tornando-se um fator preocupante no que diz respeito à saúde dessa população. Esses resultados apontam a necessidade de intervenção, servindo como ponto de partida para desenvolver projetos na área da prevenção ao uso abusivo de substâncias psicoativas e também programas ao uso racional de psicofarmácos

    Avaliação do Nível de Conhecimento de Idosos e Cuidadores sobre os Medicamentos Retirados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Maringá-PR / Evaluation of the Level of Knowledge of Elderly and Caregivers about Medicines Withdrawn in a Basic Health Unit (UBS) in Maringá-PR

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    No Brasil, um grande número de medicamentos vem sendo utilizado pelas pessoas com 60 anos ou mais, devido ao aumento da prevalência de doenças crônicas, levando a polifarmácia. A falta de conhecimento sobre os medicamentos pode levar a não adesão ao tratamento e ocorrer outras inúmeras consequências tanto para o idoso quanto para o sistema de saúde como: falha terapêutica; interação medicamentosa; diminuição da eficácia dos medicamentos; mudanças desnecessárias no tratamento; prescrições; aumento do número de exames; e internações hospitalares, afetando diretamente a qualidade de vida dos idosos. Falta de informação e dificuldade na compreensão das orientações dadas pelos profissionais de saúde, podem contribuir para o problema. Neste sentido, esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o nível de conhecimento dos idosos e cuidadores sobre os medicamentos retirados em uma unidade básica de saúde da cidade de Maringá-PR e, verificar o perfil do paciente idoso. Para tanto foramaplicados questionários aos pacientes idosos e cuidadores que foram retirar algum medicamento de uso crônico na farmácia. O questionário analisava dados sociodemográficos e possuíam perguntas sobre o conhecimento dos medicamentos como: nome do medicamento, indicação, dose, posologia, se conhece alguma precaução e/ou efeito colateral em relação ao medicamento. Com as respostas foi gerado um escore global por paciente/cuidador e obtido um nível de conhecimento, sendo: quando a pontuação foi maior que oito pontos Nível bom; quando a pontuação foi entre seis a oito pontos Nível regular, e quando a pontuação foi menor que seis pontos Nível insuficiente. Também foi possível analisar a frequência de acertos sobre as respostas dos entrevistados em relação ao uso do medicamento. Dos 62 pacientes que participaram da pesquisa, apenas (1,6%) foi classificado como nível bom de conhecimento, (85,5%) em nível regular e (12,9%) em nível insuficiente. 13 cuidadores de idosos foram entrevistados e todos (100%) apresentaram nível de conhecimento regular. Dos 218 medicamentos retirados pelos pacientes, a frequência de acertos foi de 203 (93,1%) em relação a dose, 202 (92,7%) em relação a indicação, 197 (90,4%) em relação ao nome do medicamento, 193 (88,5%) em relação a posologia, 9 (4,1%) a precauções e 6 (2,8%) em relação aos efeitos colaterais. Foram retirados pelos cuidadores 51 medicamentos, a frequência de acertos foi de 100% em relação a dose e 50 (98%) em relação ao nome e posologia, 42 (82,4%) em relação à indicação, (0%) aos efeitos colaterais e apenas 1 (2%) em relação a precauções.Conclui-se que maioria dos pacientes bem como todos os cuidadores entrevistados apresentaram nível regular, possivelmente devido as orientações dos profissionais de saúde e por fazerem o uso dos medicamentos durante muito tempo, por se tratar de pacientes com doença crônica. Porém o número de pacientes que apresentaram nível de conhecimento insuficiente foi superior aos pacientes que exibiram nível bom. Devido a esses resultados, medidas são necessárias para melhorar o nível de conhecimento de idosos e cuidadores, uma vez que isto reflete diretamente na qualidade do resultado da farmacoterapia e adesão ao tratamento, proporcionando melhor qualidade de vida e um envelhecimento saudável

    Avaliação da redução da ansiedade em cães por meio da administração de biscoitos caninos produzidos com extrato de Passiflora sp: um estudo duplo-cego / Assessment of anxiety reduction in dogs through the administration of canine biscuits produced with Passiflora sp. Extract: double-blind study

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    O vínculo do apego formado entre os cães, considerados membros familiares, e seu dono faz com que esses animais fiquem sujeitos à gênese de alterações comportamentais, como o transtorno de ansiedade canina, cujo tratamento é empregado fármacos com alta prevalência de efeitos adversos. Sendo assim, fitoterápicos tem-se mostrado uma estratégia valiosa por suas segurança e eficácia. Neste contexto, o presente estudo objetivou avaliar o efeito ansiolítico do extrato de Passiflora sp. em cães, administrados em biscoitos caninos. Inicialmente, empregou-se um questionário para avaliar os comportamentos relacionados a transtornos de ansiedade nos animais, previamente a separação dos grupos. Em seguida, os animais foram recrutados e divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais: o grupo tratado com biscoitos enriquecidos com Passiflora sp. 150mg e, o grupo controle ansiedade positivo, o qual recebeu biscoitos sem a adição de extrato, onde a administração ocorreu de forma duplo-cega. O mesmo questionário foi reaplicado 30 dias após o tratamento, a fim de avaliar o possível efeito da Passiflora sp. sobre os distúrbios comportamentais apresentados pelos cães.  Após a administração dos biscoitos, observou-se um grau de melhora sintomatológica da ansiedade em 71,4% do grupo de intervenção quando comparado ao grupo controle, onde constatou-se a redução de comportamentos como a vocalização excessiva, ao destruir objetos dos tutores em sua ausência e a exagerada festa aos donos retornarem, característicos de ansiedade em animais. Conclui-se que, a administração dos biscoitos enriquecidos com extrato seco de Passiflora sp. na dose de 150 mg reduziu o comportamento ansioso dos cães

    ANÁLISE DESCRITIVA E COMPARATIVA DAS POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO DE DUAS EMPRESAS DE GRANDE PORTE DO SETOR DE COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL

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    La decisión sobre la estructura de capitales a ser adoptada por las organizações para la consecución de sus estrategias se revieste de máxima importancia, puede sobrepujar otras decisiones estratégicas y determinar ventaja competitiva entre empresas de un mismo sector. Por eso mismo es materia controversa entre los teóricos, los cuales admiten no haber aún una metodología pronta, capaz de llevar a la confección de modelos apropiados para los varios sectores del comercio, industria y servicios, resaltadas las variaciones cuanto a los portes de las empresas y sus contextos de mercado (concurrencia, legislación tributaria, políticas monetarias de los gobiernos, variedad y acceso a los mercados y agentes financeros, por ejemplo). En este artículo, se levanta las principales corrientes teóricas acerca del asunto y, a partir de criteriosa elección de dos empresas de un mismo sector, se busca describir y comparar las fuentes de financiación adoptadas por cada una, abarcando cinco ejercicios contábiles. Se buscó identificar similitudes y diferencias entre las estructuras de capitales de las empresas, sus reflejos en las performances de las mismas y eventuales sinales de aderencia a las corrientes teóricas existentes.A decisão sobre a estrutura de capitais a ser adotada pelas organizações para a consecução de suas estratégias reveste-se de máxima importância, pode sobrepujar outras decisões estratégicas e determinar vantagem competitiva entre empresas de um mesmo setor. Por isso mesmo é matéria controversa entre os teóricos, os quais admitem não haver ainda uma metodologia pronta, capaz de levar à confecção de modelos apropriados para os vários setores do comércio, indústria e serviços, ressaltadas as variações quanto aos portes das empresas e seus contextos de mercado (concorrência, legislação tributária, políticas monetárias dos governos, variedade e acesso aos mercados e agentes financeiros, por exemplo). Neste artigo, levanta-se as principais correntes teóricas acerca do assunto e, a partir de criteriosa escolha de duas empresas de um mesmo setor, busca-se descrever e comparar as fontes de financiamentos adotadas por cada uma, abrangendo cinco exercícios contábeis. Buscou-se identificar semelhanças e diferenças entre as estruturas de capitais das empresas, seus reflexos nas performances das mesmas e eventuais sinais de aderência às correntes teóricas existentes

    Adolescent transport and unintentional injuries: a systematic analysis using the Global Burden of Disease Study 2019

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    Background: Globally, transport and unintentional injuries persist as leading preventable causes of mortality and morbidity for adolescents. We sought to report comprehensive trends in injury-related mortality and morbidity for adolescents aged 10–24 years during the past three decades. Methods: Using the Global Burden of Disease, Injuries, and Risk Factors 2019 Study, we analysed mortality and disability-adjusted life-years (DALYs) attributed to transport and unintentional injuries for adolescents in 204 countries. Burden is reported in absolute numbers and age-standardised rates per 100 000 population by sex, age group (10–14, 15–19, and 20–24 years), and sociodemographic index (SDI) with 95% uncertainty intervals (UIs). We report percentage changes in deaths and DALYs between 1990 and 2019. Findings: In 2019, 369 061 deaths (of which 214 337 [58%] were transport related) and 31·1 million DALYs (of which 16·2 million [52%] were transport related) among adolescents aged 10–24 years were caused by transport and unintentional injuries combined. If compared with other causes, transport and unintentional injuries combined accounted for 25% of deaths and 14% of DALYs in 2019, and showed little improvement from 1990 when such injuries accounted for 26% of adolescent deaths and 17% of adolescent DALYs. Throughout adolescence, transport and unintentional injury fatality rates increased by age group. The unintentional injury burden was higher among males than females for all injury types, except for injuries related to fire, heat, and hot substances, or to adverse effects of medical treatment. From 1990 to 2019, global mortality rates declined by 34·4% (from 17·5 to 11·5 per 100 000) for transport injuries, and by 47·7% (from 15·9 to 8·3 per 100 000) for unintentional injuries. However, in low-SDI nations the absolute number of deaths increased (by 80·5% to 42 774 for transport injuries and by 39·4% to 31 961 for unintentional injuries). In the high-SDI quintile in 2010–19, the rate per 100 000 of transport injury DALYs was reduced by 16·7%, from 838 in 2010 to 699 in 2019. This was a substantially slower pace of reduction compared with the 48·5% reduction between 1990 and 2010, from 1626 per 100 000 in 1990 to 838 per 100 000 in 2010. Between 2010 and 2019, the rate of unintentional injury DALYs per 100 000 also remained largely unchanged in high-SDI countries (555 in 2010 vs 554 in 2019; 0·2% reduction). The number and rate of adolescent deaths and DALYs owing to environmental heat and cold exposure increased for the high-SDI quintile during 2010–19. Interpretation: As other causes of mortality are addressed, inadequate progress in reducing transport and unintentional injury mortality as a proportion of adolescent deaths becomes apparent. The relative shift in the burden of injury from high-SDI countries to low and low–middle-SDI countries necessitates focused action, including global donor, government, and industry investment in injury prevention. The persisting burden of DALYs related to transport and unintentional injuries indicates a need to prioritise innovative measures for the primary prevention of adolescent injury. Funding: Bill & Melinda Gates Foundation

    Global burden of 369 diseases and injuries in 204 countries and territories, 1990–2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019

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    Background: In an era of shifting global agendas and expanded emphasis on non-communicable diseases and injuries along with communicable diseases, sound evidence on trends by cause at the national level is essential. The Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study (GBD) provides a systematic scientific assessment of published, publicly available, and contributed data on incidence, prevalence, and mortality for a mutually exclusive and collectively exhaustive list of diseases and injuries. Methods: GBD estimates incidence, prevalence, mortality, years of life lost (YLLs), years lived with disability (YLDs), and disability-adjusted life-years (DALYs) due to 369 diseases and injuries, for two sexes, and for 204 countries and territories. Input data were extracted from censuses, household surveys, civil registration and vital statistics, disease registries, health service use, air pollution monitors, satellite imaging, disease notifications, and other sources. Cause-specific death rates and cause fractions were calculated using the Cause of Death Ensemble model and spatiotemporal Gaussian process regression. Cause-specific deaths were adjusted to match the total all-cause deaths calculated as part of the GBD population, fertility, and mortality estimates. Deaths were multiplied by standard life expectancy at each age to calculate YLLs. A Bayesian meta-regression modelling tool, DisMod-MR 2.1, was used to ensure consistency between incidence, prevalence, remission, excess mortality, and cause-specific mortality for most causes. Prevalence estimates were multiplied by disability weights for mutually exclusive sequelae of diseases and injuries to calculate YLDs. We considered results in the context of the Socio-demographic Index (SDI), a composite indicator of income per capita, years of schooling, and fertility rate in females younger than 25 years. Uncertainty intervals (UIs) were generated for every metric using the 25th and 975th ordered 1000 draw values of the posterior distribution. Findings: Global health has steadily improved over the past 30 years as measured by age-standardised DALY rates. After taking into account population growth and ageing, the absolute number of DALYs has remained stable. Since 2010, the pace of decline in global age-standardised DALY rates has accelerated in age groups younger than 50 years compared with the 1990–2010 time period, with the greatest annualised rate of decline occurring in the 0–9-year age group. Six infectious diseases were among the top ten causes of DALYs in children younger than 10 years in 2019: lower respiratory infections (ranked second), diarrhoeal diseases (third), malaria (fifth), meningitis (sixth), whooping cough (ninth), and sexually transmitted infections (which, in this age group, is fully accounted for by congenital syphilis; ranked tenth). In adolescents aged 10–24 years, three injury causes were among the top causes of DALYs: road injuries (ranked first), self-harm (third), and interpersonal violence (fifth). Five of the causes that were in the top ten for ages 10–24 years were also in the top ten in the 25–49-year age group: road injuries (ranked first), HIV/AIDS (second), low back pain (fourth), headache disorders (fifth), and depressive disorders (sixth). In 2019, ischaemic heart disease and stroke were the top-ranked causes of DALYs in both the 50–74-year and 75-years-and-older age groups. Since 1990, there has been a marked shift towards a greater proportion of burden due to YLDs from non-communicable diseases and injuries. In 2019, there were 11 countries where non-communicable disease and injury YLDs constituted more than half of all disease burden. Decreases in age-standardised DALY rates have accelerated over the past decade in countries at the lower end of the SDI range, while improvements have started to stagnate or even reverse in countries with higher SDI. Interpretation: As disability becomes an increasingly large component of disease burden and a larger component of health expenditure, greater research and developm nt investment is needed to identify new, more effective intervention strategies. With a rapidly ageing global population, the demands on health services to deal with disabling outcomes, which increase with age, will require policy makers to anticipate these changes. The mix of universal and more geographically specific influences on health reinforces the need for regular reporting on population health in detail and by underlying cause to help decision makers to identify success stories of disease control to emulate, as well as opportunities to improve. Funding: Bill & Melinda Gates Foundation. © 2020 The Author(s). Published by Elsevier Ltd. This is an Open Access article under the CC BY 4.0 licens

    Global age-sex-specific fertility, mortality, healthy life expectancy (HALE), and population estimates in 204 countries and territories, 1950-2019 : a comprehensive demographic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019

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    Background: Accurate and up-to-date assessment of demographic metrics is crucial for understanding a wide range of social, economic, and public health issues that affect populations worldwide. The Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study (GBD) 2019 produced updated and comprehensive demographic assessments of the key indicators of fertility, mortality, migration, and population for 204 countries and territories and selected subnational locations from 1950 to 2019. Methods: 8078 country-years of vital registration and sample registration data, 938 surveys, 349 censuses, and 238 other sources were identified and used to estimate age-specific fertility. Spatiotemporal Gaussian process regression (ST-GPR) was used to generate age-specific fertility rates for 5-year age groups between ages 15 and 49 years. With extensions to age groups 10–14 and 50–54 years, the total fertility rate (TFR) was then aggregated using the estimated age-specific fertility between ages 10 and 54 years. 7417 sources were used for under-5 mortality estimation and 7355 for adult mortality. ST-GPR was used to synthesise data sources after correction for known biases. Adult mortality was measured as the probability of death between ages 15 and 60 years based on vital registration, sample registration, and sibling histories, and was also estimated using ST-GPR. HIV-free life tables were then estimated using estimates of under-5 and adult mortality rates using a relational model life table system created for GBD, which closely tracks observed age-specific mortality rates from complete vital registration when available. Independent estimates of HIV-specific mortality generated by an epidemiological analysis of HIV prevalence surveys and antenatal clinic serosurveillance and other sources were incorporated into the estimates in countries with large epidemics. Annual and single-year age estimates of net migration and population for each country and territory were generated using a Bayesian hierarchical cohort component model that analysed estimated age-specific fertility and mortality rates along with 1250 censuses and 747 population registry years. We classified location-years into seven categories on the basis of the natural rate of increase in population (calculated by subtracting the crude death rate from the crude birth rate) and the net migration rate. We computed healthy life expectancy (HALE) using years lived with disability (YLDs) per capita, life tables, and standard demographic methods. Uncertainty was propagated throughout the demographic estimation process, including fertility, mortality, and population, with 1000 draw-level estimates produced for each metric. Findings: The global TFR decreased from 2·72 (95% uncertainty interval [UI] 2·66–2·79) in 2000 to 2·31 (2·17–2·46) in 2019. Global annual livebirths increased from 134·5 million (131·5–137·8) in 2000 to a peak of 139·6 million (133·0–146·9) in 2016. Global livebirths then declined to 135·3 million (127·2–144·1) in 2019. Of the 204 countries and territories included in this study, in 2019, 102 had a TFR lower than 2·1, which is considered a good approximation of replacement-level fertility. All countries in sub-Saharan Africa had TFRs above replacement level in 2019 and accounted for 27·1% (95% UI 26·4–27·8) of global livebirths. Global life expectancy at birth increased from 67·2 years (95% UI 66·8–67·6) in 2000 to 73·5 years (72·8–74·3) in 2019. The total number of deaths increased from 50·7 million (49·5–51·9) in 2000 to 56·5 million (53·7–59·2) in 2019. Under-5 deaths declined from 9·6 million (9·1–10·3) in 2000 to 5·0 million (4·3–6·0) in 2019. Global population increased by 25·7%, from 6·2 billion (6·0–6·3) in 2000 to 7·7 billion (7·5–8·0) in 2019. In 2019, 34 countries had negative natural rates of increase; in 17 of these, the population declined because immigration was not sufficient to counteract the negative rate of decline. Globally, HALE increased from 58·6 years (56·1–60·8) in 2000 to 63·5 years (60·8–66·1) in 2019. HALE increased in 202 of 204 countries and territories between 2000 and 2019

    Global, regional, and national mortality among young people aged 10-24 years, 1950-2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019

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    Background Documentation of patterns and long-term trends in mortality in young people, which reflect huge changes in demographic and social determinants of adolescent health, enables identification of global investment priorities for this age group. We aimed to analyse data on the number of deaths, years of life lost, and mortality rates by sex and age group in people aged 10-24 years in 204 countries and territories from 1950 to 2019 by use of estimates from the Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study (GBD) 2019. Methods We report trends in estimated total numbers of deaths and mortality rate per 100 000 population in young people aged 10-24 years by age group (10-14 years, 15-19 years, and 20-24 years) and sex in 204 countries and territories between 1950 and 2019 for all causes, and between 1980 and 2019 by cause of death. We analyse variation in outcomes by region, age group, and sex, and compare annual rate of change in mortality in young people aged 10-24 years with that in children aged 0-9 years from 1990 to 2019. We then analyse the association between mortality in people aged 10-24 years and socioeconomic development using the GBD Socio-demographic Index (SDI), a composite measure based on average national educational attainment in people older than 15 years, total fertility rate in people younger than 25 years, and income per capita. We assess the association between SDI and all-cause mortality in 2019, and analyse the ratio of observed to expected mortality by SDI using the most recent available data release (2017). Findings In 2019 there were 1.49 million deaths (95% uncertainty interval 1.39-1.59) worldwide in people aged 10-24 years, of which 61% occurred in males. 32.7% of all adolescent deaths were due to transport injuries, unintentional injuries, or interpersonal violence and conflict; 32.1% were due to communicable, nutritional, or maternal causes; 27.0% were due to non-communicable diseases; and 8.2% were due to self-harm. Since 1950, deaths in this age group decreased by 30.0% in females and 15.3% in males, and sex-based differences in mortality rate have widened in most regions of the world. Geographical variation has also increased, particularly in people aged 10-14 years. Since 1980, communicable and maternal causes of death have decreased sharply as a proportion of total deaths in most GBD super-regions, but remain some of the most common causes in sub-Saharan Africa and south Asia, where more than half of all adolescent deaths occur. Annual percentage decrease in all-cause mortality rate since 1990 in adolescents aged 15-19 years was 1.3% in males and 1.6% in females, almost half that of males aged 1-4 years (2.4%), and around a third less than in females aged 1-4 years (2.5%). The proportion of global deaths in people aged 0-24 years that occurred in people aged 10-24 years more than doubled between 1950 and 2019, from 9.5% to 21.6%. Interpretation Variation in adolescent mortality between countries and by sex is widening, driven by poor progress in reducing deaths in males and older adolescents. Improving global adolescent mortality will require action to address the specific vulnerabilities of this age group, which are being overlooked. Furthermore, indirect effects of the COVID-19 pandemic are likely to jeopardise efforts to improve health outcomes including mortality in young people aged 10-24 years. There is an urgent need to respond to the changing global burden of adolescent mortality, address inequities where they occur, and improve the availability and quality of primary mortality data in this age group. Copyright (C) 2021 The Author(s). Published by Elsevier Ltd
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