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    ESTADO E CURRÍCULO: COMO O PROJETO DE NAÇÃO INTERFERE NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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    INTRODUÇÃO O estudo a ser desenvolvido tem como tema principal a ação do governo federal brasileiro sobre as políticas educacionais na construção do currículo dos anos inicias do ensino fundamental. Começando por uma revisão bibliográfica dos estudos sobre as politicas educacionais do Brasil, e posteriormente, uma análise documental das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNEB) de 2013 e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017.Em um primeiro momento identificar as concepções de Estado e Política Educacional presentes nos estudos já publicados referente ao tema, e compreender a relação das propostas educacionais do governo Federal, com o projeto de nação dos anos 2000 até os dias atuais. E posteriormente, uma análise de conteúdo das diretrizes curriculares já publicadas nesse período, entrelaçando com as concepções teóricas identificadas, para a compreensão das diretrizes curriculares.A escolha desse tema se dá em um momento de mudanças políticas no Brasil, de um governo pautado pelos movimentos sociais a um governo pautado pelos interesses econômicos, para entender quais as políticas educacionais vigentes e como elas se constituem. É necessário fazer um levante histórico recente da atual conjuntura da política educacional, que nos permita identificar, através das práticas do Estado para a educação básica dos anos iniciais do ensino fundamental, qual caminho do projeto de nação está sendo traçado, e qual sua interferência nas diretrizes curriculares do país.A partir da questão problema essa pesquisa tem como objetivo geral: Identificar na DCNE e BNCC dos anos iniciais do ensino fundamental as possíveis articulações entre as políticas econômicas e do projeto de nação pelas políticas educacionais. MATERIAL E MÉTODOS Para a revisão teórica, em um primeiro momento, se utilizou de três segmentos bibliográficos: Banco de Teses e Dissertações da CAPES, Reuniões Nacionais e Regional Sul da ANPED e Livros que se relacionam com o tema. Começando pelo Banco de dados da CAPES os resultados obtidos durante a pesquisa não foram satisfatórios, em relação a temática dessa pesquisa, sendo que os trabalhos encontrados fugiam muito do que podia ser utilizado. Num segundo momento, foi realizada a busca por artigos nas reuniões da ANPED. As reuniões utilizadas para a pesquisa foram: as reuniões nacionais 33(2010), 34(2011), 35(2012), 36(2013) e 37(2015); e a reunião regional sul IX(2012), X(2014) e XI(2016). Delimitando o levantamento dos artigos, foi escolhido para todas as reuniões realizar as buscas em somente dois segmentos: nas reuniões nacionais foram escolhidos os GT (Grupo de Trabalho) 05 – Estado e Política Educacional e 12 – Currículo; nas reuniões regionais foram escolhidos os eixos 4 – Estado e Política Educacional e 9 – Currículo. Num terceiro momento, foi realizado um levantamento bibliográfico de livros que se relacionam com a temática proposta pela pesquisa, conforme orientação para essa pesquisa e livros estudados durante a disciplina Teorias Curriculares.   RESULTADOS E DISCUSSÃO   Após o levantamento dos artigos nas reuniões da ANPED, foram localizados 31 trabalhos que têm alguma aproximação com a temática da pesquisa ou que possam auxiliar no desenvolvimento da pesquisa. Destes 31 artigos, 6 são do GT-05, 5 são do GT-12, 14 do eixo 4 e 6 do eixo 9. Totalizando 11 artigos oriundos das reuniões nacionais da ANPED e 20 oriundos das reuniões regional Sul. Gráfico 1: Porcentagem dos números de artigos por GT e Eixo   Fonte: dados próprios. Conforme o gráfico 1 existe predominância dos trabalhos da região Sul com as questões das temáticas dessa pesquisa, tendo os eixos 4 e 9 somados um total de 62% dos artigos. Em outro ponto, pode ser analisada a predominância principal em relação às questões do Estado e politicas educacionais, que, conforme mostra os dados, formando 65% dos artigos relacionados no levante teórico na somatória do GT-05 e o Eixo 4.Também foi selecionado, a partir da disciplina de Teorias Curriculares, do curso de Pedagogia, o artigo “Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para a educação” (2014) de Elizabeth Macedo, que tem como foco o debate sobre a Base Nacional Curricular Comum, na qual, busca identificar os agentes públicos e privados na hegemonização para o currículo e educação, pelo caminho da regulação baseada na avaliação seguindo os modelos privados, em detrimento da atuação da gestão pública.Por indicação da professora orientadora do projeto de pesquisa, a primeira obra selecionada é “Política Educacional” (2002), autoria de Eneide O. Shiroma, Maria C. M. de Moraes e Olinda Evangelista.A obra de Shiroma (2002) conceitua a política de estado moderno com sendo “... à atividade ou conjunto de atividades que, de uma forma ou de outra, são imputadas ao Estado moderno capitalista ou dele emanam.” (p.7) e complementaO conceito de política encadeou-se, assim, ao poder do Estado – ou sociedade política – em atuar, proibir, ordenar, planejar, legislar, intervir, com efeitos vinculadores a um grupo social definido e ao exercício do domínio exclusivo sobre um território e da defesa de suas fronteiras (p.7).  Então podemos definir que a política é vinculada ao Estado, e que por meio dele exerce efeitos legais, da perspectiva jurídica, para e com a população de uma nação demarcada por um território soberano.Ao discutir as políticas públicas, como exemplo a política educacional, Shiroma (2002) ao fundamentar-se em Marx diz que “É estratégica a importância das políticas públicas de caráter social ... para o Estado capitalista.” pois “... submetido aos interesses gerais do capital na organização e na administração da rés publica e contribuem para assegurar e ampliar os mecanismos de cooptação e controle social.” (p.8), nos remetendo a ideia de que o Estado, por meio das políticas públicas tem o controle para a submissão social, e conforme Shiroma (2002) traz em sua obra, abre-se a discussão para a ação do Estado brasileiro no que se refere as políticas educacionais nos anos 90.A segunda obra selecionada, também indicada pela professora orientadora do projeto de TCC, para o referencial de teorias curriculares foi a obra “Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo” (2015) de Tomaz Tadeu da Silva.Em sua obra Silva (p.15,2015) diz que “currículo” vem do latim curriculum, significando “pista de corrida” na qual ele complementa “... podemos dizer que no curso dessa ‘corrida’ que é o currículo acabamos por nos tornar o que somos.” e abrindo a discussão sobre o que é o currículo, Silva (p.15, 2015) o define como sendo “... além de uma questão de conhecimento, o currículo é também uma questão de identidade”. Colocando em pauta as teorias de currículo já propostas em diferentes períodos, pode-se dizer que o currículo para Silva (2015) é a definição de identificação da própria subjetividade exposta em um modelo de curricular que defenderá qual conhecimento deve ser abordado e qual não dever ser abordado. A partir dessa definição de currículo Silva (p.16, 2015) traz da perspectiva pós-estruturalista “... que o currículo é também uma questão de poder...” pois o ato de selecionar, privilegiar um tipo de conhecimento e escolher “...entre as múltiplas possibilidades, uma identidade ou subjetividade como sendo a ideal é uma operação de poder.”, e ao adentrar em sua discussão, o ato de definir qual currículo seguir, é um ato consciente que visa alcançar um objetivo hegemônico. Então, podemos dizer que as teorias curriculares estão a serviço de um propósito estipulado por alguém, para chegar a um determinado fim. A terceira obra selecionada foi “Políticas Curriculares referências para análise” (2003) de José Augusto Pacheco, para a compreensão das políticas curriculares e educacionais. Pois, como fala Pacheco As políticas curriculares são fruto, por isso, de polêmicas, de decisões contínuas, pois reformar, inovar, mudar a escola não tem sido, ao longo dos últimos dois séculos, mais do que uma forma de sobrevivência de governantes em vez da assunção de projetos sociais amplamente partilhados. (p.11,2003)   A partir dessa citação, juntamente com as falas Shiroma (2002) e Silva (2015), me faz refletir o quanto a elaboração de políticas curriculares, e consequentemente educacionais, estão a mercê do Estado para servi-lo a seu próprio interesse. Claro que o Estado, como mentor do bem público, e obviamente da escola pública, deve elaborar propostas educacionais para uma educação básica gratuita e de qualidade, entretanto, se esse mesmo Estado, a serviço do capital, impõe diretrizes que perpetuam a hegemonia da classe dominante, e não permite que a “grande massa” possam se erguer socialmente e continuem submissas ao sistema capitalista que estamos hoje, então me remete a pensar em como identificar na DCNEB e BNCC a materialização dessas ações do Estado na elaboração desses documentos.   CONSIDERAÇÕES FINAIS   Essa pesquisa se origina de projeto de TCC que ainda está em desenvolvimento, então esse artigo é uma revisão teórica inicial do projeto que será aprofundado para se alcançar o objetivo principal. Tendo realizado a revisão teórica até esse momento, podemos concluir que os artigos publicados nas reuniões da ANPED, principalmente da região sul, trazem a discussão referente a temática da interferência do Estado nas politicas educacionais, a mais do que as reuniões nacionais. Agora, olhando para as concepções de Estado como uma estrutura que está a serviço da nação capitalista, e de Currículo, na qual, mostra a questão da construção curricular como sendo um reflexo do projeto de nação de um governo, podemos dizer que, o currículo escolar, como instrumento de poder de um governo é legitimado pelas instituições do Estado através políticas educacionais ao abordar determinados conteúdos em detrimento de outros. Que assim, garantem que os objetivos de determinado governo sejam alcançados.  

    OFICINAS DO BRINCAR: UM RESGATE A INFÂNCIA POR MEIO DE JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. (relato de experiência)

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    A brincadeira e jogo são construções sociais e, portanto culturais. A criança ao nascer está impregnada de práticas estabelecidas nas relações com outros sujeitos, adultos e outras crianças que possibilitam o acesso aos códigos sociais estabelecidos na forma de aprendizagem social. É na brincadeira, na fantasia e posteriormente no jogo com a elaboração de regras mais complexas que a criança se apropria da organização social na qual está inserida. Como processo cultural, o acesso a brincadeira e ao jogo se dá fundamentalmente na relação com outro e com as condições de espaço, materiais e possibilidades de exploração desses elementos. Considerando a importância da brincadeira e do jogo em proposições criativas, de descobertas, elaborações ereelaborações, estamos realizando um projeto de pesquisa denominado “Oficinas do brincar: um resgate a infância por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras”, desenvolvido com os acadêmicos da quarta fase do curso de Licenciatura em Pedagogia, do Instituto Federal Catarinense – campi Blumenau (SC), com a perspectiva de propiciar espaço de relacionamento significativo com a brincadeira, o jogo, o brinquedo e práticas corporais expressivas como elementos de acesso a cultura lúdica e, portanto de inserção num contexto social humanizador. A dinâmica do projeto compreende atividades sequenciais com os discentes, semanalmente, nos quais são utilizadas as dependências da própria instituição, que disponibiliza o espaço físico e conta com a colaboração dos estudantes ao trazerem os recursos - como brinquedos, jogos e materiais para práticas corporais e expressivas. O projeto está em fase inicial de desenvolvimento, mas vem confirmando a relevância de seus propósitos, haja visto que parte do princípio de propiciar resgate e vivências da infância, do brincar, através dos jogos, brinquedos e brincadeiras, tematizando discussões em torno da ludicidade, como processo histórico e social, capaz de proporcionar reflexão e colaborar com a formação humana pelo acesso e interação com essas formas de manifestação da cultura. Dessa forma, objetiva-se com esta oficina, propiciar espaço e oportunidades de autoconhecimento, vivências inclusivas, melhora da auto-estima, desenvolver habilidades de comunicação, expressão e interação social dos acadêmicos envolvidos no projeto com os sujeitos participantes, colaborando com a formação acadêmica dos alunos mediadores do projeto tanto no que se refere à prática pedagógica exercida sob a perspectiva de professor, intelectual-pesquisador, bem como para a comunidade envolvida, no sentido de poder recordar os jogos, brinquedos e brincadeiras de suas infâncias por meio de cantos temáticos (num estande ou sala de aula), contendo: mostra do acervo de brinquedos que fizeram parte da infância da turma; produção artesanal de brinquedos sustentáveis com matérias recicláveis; espaço do faz de conta, com oficineiros desenvolvendo atividades recreacionistas para o público visitante

    Impacts of the Tropical Pacific/Indian Oceans on the Seasonal Cycle of the West African Monsoon

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    The current consensus is that drought has developed in the Sahel during the second half of the twentieth century as a result of remote effects of oceanic anomalies amplified by local land–atmosphere interactions. This paper focuses on the impacts of oceanic anomalies upon West African climate and specifically aims to identify those from SST anomalies in the Pacific/Indian Oceans during spring and summer seasons, when they were significant. Idealized sensitivity experiments are performed with four atmospheric general circulation models (AGCMs). The prescribed SST patterns used in the AGCMs are based on the leading mode of covariability between SST anomalies over the Pacific/Indian Oceans and summer rainfall over West Africa. The results show that such oceanic anomalies in the Pacific/Indian Ocean lead to a northward shift of an anomalous dry belt from the Gulf of Guinea to the Sahel as the season advances. In the Sahel, the magnitude of rainfall anomalies is comparable to that obtained by other authors using SST anomalies confined to the proximity of the Atlantic Ocean. The mechanism connecting the Pacific/Indian SST anomalies with West African rainfall has a strong seasonal cycle. In spring (May and June), anomalous subsidence develops over both the Maritime Continent and the equatorial Atlantic in response to the enhanced equatorial heating. Precipitation increases over continental West Africa in association with stronger zonal convergence of moisture. In addition, precipitation decreases over the Gulf of Guinea. During the monsoon peak (July and August), the SST anomalies move westward over the equatorial Pacific and the two regions where subsidence occurred earlier in the seasons merge over West Africa. The monsoon weakens and rainfall decreases over the Sahel, especially in August.Peer reviewe

    Measurement of the top quark mass using charged particles in pp collisions at root s=8 TeV

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    Search for heavy resonances decaying to two Higgs bosons in final states containing four b quarks

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    A search is presented for narrow heavy resonances X decaying into pairs of Higgs bosons (H) in proton-proton collisions collected by the CMS experiment at the LHC at root s = 8 TeV. The data correspond to an integrated luminosity of 19.7 fb(-1). The search considers HH resonances with masses between 1 and 3 TeV, having final states of two b quark pairs. Each Higgs boson is produced with large momentum, and the hadronization products of the pair of b quarks can usually be reconstructed as single large jets. The background from multijet and t (t) over bar events is significantly reduced by applying requirements related to the flavor of the jet, its mass, and its substructure. The signal would be identified as a peak on top of the dijet invariant mass spectrum of the remaining background events. No evidence is observed for such a signal. Upper limits obtained at 95 confidence level for the product of the production cross section and branching fraction sigma(gg -> X) B(X -> HH -> b (b) over barb (b) over bar) range from 10 to 1.5 fb for the mass of X from 1.15 to 2.0 TeV, significantly extending previous searches. For a warped extra dimension theory with amass scale Lambda(R) = 1 TeV, the data exclude radion scalar masses between 1.15 and 1.55 TeV

    Multiplicity and rapidity dependence of strange hadron production in pp, pPb, and PbPb collisions at the LHC

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    Multiplicity and rapidity dependence of strange hadron production in pp, pPb, and PbPb collisions at the LHC

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    Transverse momentum spectra of inclusive b jets in pPb collisions at √s NN = 5.02 TeV

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    Measurement of the top quark pair production cross section in proton-proton collisions at (s)=\sqrt(s) = 13 TeV

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    Measurement of inclusive jet production and nuclear modifications in pPb collisions at sqrt(s[NN]) = 5.02 TeV

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    Inclusive jet production in pPb collisions at a nucleon-nucleon (NN) center-of-mass energy of sqrt(s[NN])=5.02 TeV is studied with the CMS detector at the LHC. A data sample corresponding to an integrated luminosity of 35 inverse nanobarns is analyzed.The jet transverse momentum spectra are studied in seven pseudorapidity intervals covering the range -2.0 <eta[CM]< 1.5 in the NN center-of-mass frame. The jet production yields at forward and backward pseudorapidity are compared and no significant asymmetry about eta[CM] = 0 is observed in the measured kinematic range. The measurements in the pPb system are compared to reference jet spectra obtained by extrapolation from previous measurements in pp collisions at sqrt(s)=7 TeV. In all pseudorapidity ranges, nuclear modifications in inclusive jet production are found to be small, similar to the predictions from next-to-leading order perturbative QCD calculations that incorporate nuclear effects in the parton distribution functions
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