62 research outputs found

    Analysis of the prevalence of Burnout syndrome in professionals of primary health care

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    Burnout syndrome results from a chronic process of exposure to labor stressors. It is characterized by emotional exhaustion dimensions, depersonalization and low personal accomplishment. Health professionals are prone to it by dealing directly with people and suffering, which harms their health and the care offered to society. The primary health care is the level of care that is most adjacent to the community, exposing professionals to their realities. This study aims to identify the prevalence of burnout in Primary Care professionals and associated factors. This is a cross-sectional study carried out with 153 health care professionals from the city of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil, between 2013 and 2014. The Maslach Burnout Inventory was used to measure the outcome. The prevalence of the syndrome was 51%, highlighting that the prevalence was higher among nursing professionals. The variables associated with the outcome after multivariate analysis were: self-assessment of poor health status and job dissatisfaction. Work at the primary level of care is complex and demanding, which makes it relevant to care for the health and satisfaction of these professionals, in order to protect their well-being and the production of quality care for society.A síndrome de burnout resulta de um processo crônico de exposição a estressores laborais. Caracteriza-se pelas dimensões exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Profissionais de saúde são propensos a ela por lidarem diretamente com pessoas e sofrimento, o que prejudica sua saúde e o cuidado ofertado à sociedade. A atenção primária à saúde é o nível assistencial mais adjacente à comunidade, expondo os profissionais às realidades desta. Este estudo objetiva identificar a prevalência de burnout nos profissionais da atenção primária e fatores associados. Estudo transversal, realizado com 153 profissionais de saúde da atenção básica do município de Juiz de Fora, entre 2013 e 2014. Utilizou-se o Maslach Burnout Inventory para mensurar o desfecho. A prevalência da síndrome foi de 51%, destacando-se que ela foi maior entre os profissionais de enfermagem. As variáveis associadas ao desfecho após análise multivariada foram: autoavaliação do estado de saúde ruim e insatisfação no trabalho. O trabalho no nível primário de atenção é complexo e exigente, o que torna relevante atentar para a saúde e satisfação destes profissionais, visando resguardar seu bem-estar e a produção do cuidado de qualidade à sociedade

    Percepção de enfermeiros supervisores sobre liderança na atenção primária

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    Introdução: O Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde do estado de Minas Gerais, Brasil, constituiu-se na principal diretriz para a orientação do sistema de saúde em redes de atenção. A liderança surge neste contexto como competência fundamental para o desenvolvimento das mudanças considerando seu potencial para direcionar o processo de trabalho em equipe. O objetivo foi descrever como enfermeiros supervisores definem e exercem a liderança na atenção primária à saúde. Materiais e Métodos: Investigação qualitativa com 16 enfermeiros. Coleta de dados por entrevista semiestruturada e análise de dados fundamentada na hermenêutica dialética. Resultados: Os núcleos de sentido foram analisados em quatro categorias: Percepção dos enfermeiros com relação ao conceito de liderança e o modo como a exercem; a liderança do enfermeiro na gestão da atenção primária à saúde; habilidades e competências necessárias para o exercício da liderança na atenção primária à saúde; e desafios no exercício da liderança na atenção primária à saúde. Discussão: As definições sobre liderança foram coerentes com o modo como os enfermeiros a exercem no cotidiano de trabalho das equipes, sendo predominante nos discursos a teoria comportamental. Foram identificados os estilos de liderança autocrático e democrático, predominando o democrático. No exercício da liderança existe a necessidade de busca permanente de comportamentos, conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades. Conclusões: Os enfermeiros destacaram liderança como: estar à frente da equipe; conduzir grupo de pessoas; ser exemplo; motivar e estimular a equipe. Ao exercerem a liderança verificou-se que eles aproximaram dos estilos autocrático e democrático.Cómo citar este artículo: Farah BF, Dutra HS, Sanhudo NF, Costa LM. Percepção de enfermeiros supervisores sobre liderança na atenção primária. Rev Cuid. 2017; 8(2): 1638-55. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v8i2.39

    Home peritoneal dialysis: interlocations between users and health care network services / Diálise peritoneal domiciliar: interlocuções entre usuários e serviços da rede de atenção à saúde

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    Objetivo: compreender as interlocuções entre os usuários que realizam a diálise peritoneal domiciliar e os serviços da Rede de Atenção à Saúde. Método: pesquisa desenvolvida em um serviço de diálise e domicílios com 19 pessoas em tratamento dialítico distribuídas em três grupos amostrais conforme o método da Grounded Theory realizando-se observação participante e 23 entrevistas abertas. Análise através da codificação aberta, axial e seletiva. Resultado: o contexto assistencial estudado expõe a descontinuidade do cuidado dialítico nas esferas da atenção primária e hospitalar, analisada pela categoria “Realizando a Diálise Peritoneal no domicílio, estando inserido na Rede de Atenção à Saúde”. Conclusão: na ótica dos entrevistados a principal interlocução é com o serviço de terapia renal substitutiva, principal referência para o cuidado e intercorrências com a dialise domiciliar. As interlocuções com os outros pontos assistenciais da Rede visam obter serviços de apoio, não implicados com o procedimento de dialise peritoneal domiciliar.

    Electronic Citizen Record: An Instrument for Nursing Care / Prontuário Eletrônico do Cidadão: Instrumento Para o Cuidado de Enfermagem

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    Objetivo: Analisar a percepção dos enfermeiros sobre a implantação e o uso do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) no cuidado de enfermagem. Método:Pesquisa de abordagem qualitativa realizada com 11 enfermeiros da Atenção Básica. Resultados: Emergiram três categoriais: O Prontuário Eletrônico do Cidadão sob a ótica dos enfermeiros da Atenção Básica (AB); A Implantação do Prontuário Eletrônico do Cidadão nas Unidades de Atenção Básica (UBS); Contribuições e desafios na utilização do PEC para o cuidado de enfermagem. Identificou-se que PEC é uma ferramenta que pode contribuir para a melhoria do funcionamento das UBS e para a qualificação do cuidado de enfermagem.Conclusão:O PEC colabora nos processos de trabalho do enfermeiro no assistir, administrar e pesquisar. Para funcionamento do PEC nas UBS é preciso implementar suporte e manutenção da rede lógica e internet; capacitação dos profissionais no uso da informáticae organização de educação permanente.

    Utilização da visita técnica no ensino de administração em enfermagem

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    Objetivo: Relatar experiência de realização de visita técnica no ensino de administração em Enfermagem. Método: Trata-se de relato de experiência de metodologia de ensino no curso de enfermagem de uma universidade pública brasileira, durante a disciplina de Administração em Enfermagem I. A visita técnica foi desenvolvida nas seguintes etapas: planejamento, construção do roteiro de visita, realização da visita técnica a serviços de apoio técnico-administrativos em unidades hospitalares, comparação entre os dados da visita e legislação, apresentação dos resultados das visitas em sala de aula e avaliação da atividade. Resultados: A realização das visitas aos serviços de apoio permitiu aos estudantes desenvolverem habilidades de planejamento, tomada de decisão, trabalho em equipe e organização; bem como aprimorar o pensamento crítico-reflexivo, além de identificar a importância do trabalho intersetorial e multiprofissional para a assistência de qualidade. Conclusão: A visita técnica é uma estratégia eficaz no processo ensino-aprendizagem e pode contribuir para a prática futura de enfermeiros

    Utilização da visita técnica no ensino de administração em enfermagem

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    Objetivo: Relatar experiência de realização de visita técnica no ensino de administração em Enfermagem. Método: Trata-se de relato de experiência de metodologia de ensino no curso de enfermagem de uma universidade pública brasileira, durante a disciplina de Administração em Enfermagem I. A visita técnica foi desenvolvida nas seguintes etapas: planejamento, construção do roteiro de visita, realização da visita técnica a serviços de apoio técnico-administrativos em unidades hospitalares, comparação entre os dados da visita e legislação, apresentação dos resultados das visitas em sala de aula e avaliação da atividade. Resultados: A realização das visitas aos serviços de apoio permitiu aos estudantes desenvolverem habilidades de planejamento, tomada de decisão, trabalho em equipe e organização; bem como aprimorar o pensamento crítico-reflexivo, além de identificar a importância do trabalho intersetorial e multiprofissional para a assistência de qualidade. Conclusão: A visita técnica é uma estratégia eficaz no processo ensino-aprendizagem e pode contribuir para a prática futura de enfermeiros

    Subnational mapping of HIV incidence and mortality among individuals aged 15–49 years in sub-Saharan Africa, 2000–18 : a modelling study

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    Background: High-resolution estimates of HIV burden across space and time provide an important tool for tracking and monitoring the progress of prevention and control efforts and assist with improving the precision and efficiency of targeting efforts. We aimed to assess HIV incidence and HIV mortality for all second-level administrative units across sub-Saharan Africa. Methods: In this modelling study, we developed a framework that used the geographically specific HIV prevalence data collected in seroprevalence surveys and antenatal care clinics to train a model that estimates HIV incidence and mortality among individuals aged 15–49 years. We used a model-based geostatistical framework to estimate HIV prevalence at the second administrative level in 44 countries in sub-Saharan Africa for 2000–18 and sought data on the number of individuals on antiretroviral therapy (ART) by second-level administrative unit. We then modified the Estimation and Projection Package (EPP) to use these HIV prevalence and treatment estimates to estimate HIV incidence and mortality by second-level administrative unit. Findings: The estimates suggest substantial variation in HIV incidence and mortality rates both between and within countries in sub-Saharan Africa, with 15 countries having a ten-times or greater difference in estimated HIV incidence between the second-level administrative units with the lowest and highest estimated incidence levels. Across all 44 countries in 2018, HIV incidence ranged from 2 ·8 (95% uncertainty interval 2·1–3·8) in Mauritania to 1585·9 (1369·4–1824·8) cases per 100 000 people in Lesotho and HIV mortality ranged from 0·8 (0·7–0·9) in Mauritania to 676· 5 (513· 6–888·0) deaths per 100 000 people in Lesotho. Variation in both incidence and mortality was substantially greater at the subnational level than at the national level and the highest estimated rates were accordingly higher. Among second-level administrative units, Guijá District, Gaza Province, Mozambique, had the highest estimated HIV incidence (4661·7 [2544·8–8120·3]) cases per 100000 people in 2018 and Inhassunge District, Zambezia Province, Mozambique, had the highest estimated HIV mortality rate (1163·0 [679·0–1866·8]) deaths per 100 000 people. Further, the rate of reduction in HIV incidence and mortality from 2000 to 2018, as well as the ratio of new infections to the number of people living with HIV was highly variable. Although most second-level administrative units had declines in the number of new cases (3316 [81· 1%] of 4087 units) and number of deaths (3325 [81·4%]), nearly all appeared well short of the targeted 75% reduction in new cases and deaths between 2010 and 2020. Interpretation: Our estimates suggest that most second-level administrative units in sub-Saharan Africa are falling short of the targeted 75% reduction in new cases and deaths by 2020, which is further compounded by substantial within-country variability. These estimates will help decision makers and programme implementers expand access to ART and better target health resources to higher burden subnational areas

    Mapping child growth failure across low- and middle-income countries

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    Child growth failure (CGF), manifested as stunting, wasting, and underweight, is associated with high 5 mortality and increased risks of cognitive, physical, and metabolic impairments. Children in low- and middle-income countries (LMICs) face the highest levels of CGF globally. Here we illustrate national and subnational variation of under-5 CGF indicators across LMICs, providing 2000–2017 annual estimates mapped at a high spatial resolution and aggregated to policy-relevant administrative units and national levels. Despite remarkable declines over the study period, many LMICs remain far from the World Health 10 Organization’s ambitious Global Nutrition Targets to reduce stunting by 40% and wasting to less than 5% by 2025. Large disparities in prevalence and rates of progress exist across regions, countries, and within countries; our maps identify areas where high prevalence persists even within nations otherwise succeeding in reducing overall CGF prevalence. By highlighting where subnational disparities exist and the highest-need populations reside, these geospatial estimates can support policy-makers in planning locally 15 tailored interventions and efficient directing of resources to accelerate progress in reducing CGF and its health implications

    Mapping 123 million neonatal, infant and child deaths between 2000 and 2017

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    Since 2000, many countries have achieved considerable success in improving child survival, but localized progress remains unclear. To inform efforts towards United Nations Sustainable Development Goal 3.2—to end preventable child deaths by 2030—we need consistently estimated data at the subnational level regarding child mortality rates and trends. Here we quantified, for the period 2000–2017, the subnational variation in mortality rates and number of deaths of neonates, infants and children under 5 years of age within 99 low- and middle-income countries using a geostatistical survival model. We estimated that 32% of children under 5 in these countries lived in districts that had attained rates of 25 or fewer child deaths per 1,000 live births by 2017, and that 58% of child deaths between 2000 and 2017 in these countries could have been averted in the absence of geographical inequality. This study enables the identification of high-mortality clusters, patterns of progress and geographical inequalities to inform appropriate investments and implementations that will help to improve the health of all populations

    Mapping disparities in education across low- and middle-income countries

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    Analyses of the proportions of individuals who have completed key levels of schooling across all low- and middle-income countries from 2000 to 2017 reveal inequalities across countries as well as within populations. Educational attainment is an important social determinant of maternal, newborn, and child health(1-3). As a tool for promoting gender equity, it has gained increasing traction in popular media, international aid strategies, and global agenda-setting(4-6). The global health agenda is increasingly focused on evidence of precision public health, which illustrates the subnational distribution of disease and illness(7,8); however, an agenda focused on future equity must integrate comparable evidence on the distribution of social determinants of health(9-11). Here we expand on the available precision SDG evidence by estimating the subnational distribution of educational attainment, including the proportions of individuals who have completed key levels of schooling, across all low- and middle-income countries from 2000 to 2017. Previous analyses have focused on geographical disparities in average attainment across Africa or for specific countries, but-to our knowledge-no analysis has examined the subnational proportions of individuals who completed specific levels of education across all low- and middle-income countries(12-14). By geolocating subnational data for more than 184 million person-years across 528 data sources, we precisely identify inequalities across geography as well as within populations.Peer reviewe
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