9 research outputs found

    A visão dos profissionais de saúde em relação à violência doméstica contra crianças e adolescentes: um estudo qualitativo

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    Domestic violence is one of the most difficult topics to be dealt with by health professionals. We aimed, in this research, to understand the experience of health professionals concerning domestic violence against children and teenagers, describing the identification of the cases and the aid offered to the victims in the Unidades Básicas de Saúde (UBS - Primary Health Care Units). The techniques were participant observation, focus groups and semi-structured interviews conducted at two UBSs in the city of Embu, one of the most violent regions of Brazil, located in the Metropolitan Region of São Paulo. According to the results, the professionals said they have several difficulties in tackling the question of violence, such as fear of getting involved with criminal people, lack of protection in the UBSs and the relatives' lack of commitment. The fear of assuming legal obligations makes it difficult for the professionals to have attitudes in order to assist the victims. One of the reasons for their denunciation difficulty would be the reproduction of cultural standards in which physical punishment is accepted as an educational practice. Besides, they seem not to feel responsible or qualified to deal with the problem. The professionals of Embu, in a certain way, reproduce the same values and attitudes of the community in relation to violence, conniving at the silence of the families, avoiding commitment to the cases and not believing in the institutions that are responsible for children's protection. It was clear that the problem of domestic violence against children and teenagers is not easy to deal with. The assistance offered to the victims is restricted, mainly due to the professionals' difficulties in handling the social-cultural characteristics of the population and to the lack of dialogue with the institutions that are responsible for referring the cases. The approach, referral and treatment of children and teenagers who are victims of physical violence can be more effective when the health services are in close contact with the daily life of the population.A violência doméstica é um dos temas mais difíceis de serem tratados pelos profissionais de saúde. Buscou-se compreender, na pesquisa realizada, a experiência dos profissionais de saúde sobre a violência doméstica contra crianças e adolescentes, descrevendo a identificação dos casos e a assistência prestada às vítimas em Unidades Básicas de Saúde. As técnicas utilizadas foram observação participante, entrevistas semi-estruturadas e grupos focais conduzidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Embu/SP, considerada uma das regiões mais violentas do país. Dentre os resultados obtidos, os profissionais ressaltaram inúmeras dificuldades para lidar com a questão da violência, como o medo de se envolver com pessoas criminosas, a falta de resguardo nas unidades de saúde e a falta de comprometimento dos familiares. Um dos motivos da dificuldade de denúncia seria a reprodução de padrões culturais da população em que se aceita a punição física como uma prática educativa. Além disso, não se sentiam responsáveis ou capacitados para lidar com o problema. Os profissionais do Embu, de certa forma, acabam por reproduzir os mesmos valores e atitudes da comunidade em relação à violência, mantendo-se coniventes com o silêncio das famílias, evitando o comprometimento com os casos e desacreditando nas instituições responsáveis pela proteção ao menor. Ficou evidente que o problema da violência doméstica contra crianças e adolescentes não é de fácil manejo. A assistência oferecida às vítimas é restrita, principalmente pelas dificuldades dos profissionais em lidar com as características socioculturais da população atendida e pelo pouco diálogo com as instituições responsáveis pelo encaminhamento dos casos. A abordagem, o encaminhamento e o tratamento de crianças e adolescentes vítimas de violência física podem adquirir maior eficácia quando se estabelece essa aproximação dos serviços de saúde com o cotidiano vivido pela população

    Understanding the issue of physical violence against children and teenagers at the home environment: a qualitative study

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    BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Qualidade de vida de crianças e adolescentes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah) e seus principais cuidadores

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    ADHD is one of the most common psychiatric disorders in childhood and adolescence and if untreated can last into adulthood. Studies have shown that the presence of ADHD causes great academic, social, professional and quality of life commitment in the patients. Although some studies have shown that the quality of life of the ADHD patients primary caregiver also is committed, although no study has investigated the associations between quality of life scores of patients and their primary caregivers, taking into consideration their clinical and sociodemographic characteristics. Objectives: To address these gaps this study was developed with the objective to investigate the association between quality of life and severity of symptoms in ADHD patients and their primary caregivers, and to investigate the impact of pharmacological treatment after six months in ADHD children?s quality of life and their primary caregivers. Methods: 101 ADHD children and/or adolescents were interviewed in Psychiatry Unit for Children and Adolescents (UPIA) of the Federal University of São Paulo (UNIFESP) and their primary caregivers. There were also interviewed 26 children and / or adolescents without ADHD and their primary caregivers. All answered standardized research questionnaires on symptoms of ADHD; on family environment; psychiatric diagnoses and quality of life at UNIFESP São Paulo. Results: The results showed that ADHD caregivers had worse scores in all four domains of WHOQOL, compared with caregivers of controls and the self domain and school domain of quality of life were statistically worse in patients with ADHD, comparing with controls. There was association between social relations domain of caregivers? QoL and self domain of ADHD children. No significant differences were found after the pharmacological treatment in ADHD caregivers but the friends domain of ADHD children?s QoL showed significant improvement. Conclusion: It was found that caregivers of children with ADHD showed damage in all areas of their QoL compared to caregivers of healthy controls. Younger children with lower IQ, with less severe symptoms of ADHD and fewer comorbidities had better scores on QoL. The main caregivers of children and adolescents with ADHD with higher education, higher socioeconomic level and without any psychiatric disorder had higher QOL scores. After six months of drug treatment, only the friends domain of children?s QoL had significant changes, which reinforces the need for investment in psychoeducation, behavioral and psychosocial interventions for the whole family.O TDAH é um dos transtornos psiquiátricos mais frequentes na infância e adolescência e quando não tratado pode perdurar até a idade adulta. Os estudos têm demonstrado que a presença de TDAH causa grande comprometimento acadêmico, social, profissional e da qualidade de vida de seus pacientes. Apesar de alguns estudos terem demonstrado que a qualidade de vida do principal cuidador de pacientes com TDAH também está comprometida, nenhum estudo até o momento investigou as associações entre escores de qualidade de vida dos pacientes e dos seus principais cuidadores, levando em consideração suas características clínicas e sociodemográficas. Objetivos: Avaliar escores de qualidade de vida em crianças e adolescentes com TDAH e seus principais cuidadores e as associações entre esses escores com variáveis sócio-demográficas e clínicas tais como gravidade de sintomas, presença de comorbidades e ambiente familiar. Pretendeu-se também investigar o impacto do tratamento farmacológico do TDAH após seis meses nos escores de qualidade de vida de crianças com TDAH e seus principais cuidadores. Metodologia: Foram entrevistadas 101 crianças e/ou adolescentes com TDAH, atendidas no Ambulatório de TDAH da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência (UPIA) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e seus principais cuidadores. Foram entrevistadas também 26 crianças e/ou adolescentes sem TDAH e seus principais cuidadores. Todos responderam a questionários padronizados de investigação sobre sintomas de TDAH; sobre ambiente familiar; diagnósticos psiquiátricos e qualidade de vida. Resultados: Os resultados demonstraram que os domínios self e escola da qualidade de vida das crianças com TDAH foram estatisticamente piores, comparando-se com os controles. Os cuidadores de TDAH tiveram piores escores em todos os quatro domínios da Whoqol, comparando-se com os cuidadores de controles. Houve associação do domínio relações sociais da QV dos cuidadores com o domínio self das crianças com TDAH. Não foram encontradas diferenças significativas após o tratamento farmacológico nos cuidadores de TDAH, mas o domínio amigos da QV das crianças apresentou melhora significativa. Conclusão: Verificou-se que os cuidadores de crianças com TDAH apresentaram prejuízos em todos os domínios da sua QV comparados aos cuidadores de controles saudáveis. Crianças mais novas, com menor QI, com menor gravidade de sintomas do TDAH e com menor número de comorbidades obtiveram melhores escores na QV. Os principais cuidadores de crianças e adolescentes com TDAH com maior escolaridade, maior nível socioeconômico e sem nenhum transtorno psiquiátrico apresentaram melhores escores de QV. Após seis meses de tratamento farmacológico, apenas o domínio amigos da QV das crianças teve mudanças significativas, o que reforça a necessidade de investimento em psicoeducação, intervenções comportamentais e psicossociais para toda a família.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016

    Uso de drogas e ato infracional: Revisão integrativa de artigos brasileiros

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    (descritivo): Através da revisão integrativa, nosso trabalho analisou sessenta artigos brasileiros publicados entre os anos 2004 e 2014 sobre a prática de atos infracionais e o uso de drogas na adolescência. Para coleta de dados utilizamos as bases SciELO, PePSIC, PsycINFO, BVS, Lilacs com auxilio do google alert. A busca foi simples (não boleana), e para a análise os artigos foram separados em três blocos: 1 -uso de drogas, 2 -ato infracional, 3 -relação entre os dois eventos. Os resultados apontaram que os fatores estrutural, psicossocial e individual podem expor ou proteger o adolescente às situações estudadas. Porém, a relação entre a prática infracional e o uso de drogas não pôde ser confirmada, pois as pesquisas tendem a eleger diferentes sujeitos, ou seja, adolescentes de diferentes classes sociais, etnias, níveis de escolaridade, etc, diferentes campos e métodos de estudo

    A visão dos profissionais de saúde em relação à violência doméstica contra crianças e adolescentes: um estudo qualitativo

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    A violência doméstica é um dos temas mais difíceis de serem tratados pelos profissionais de saúde. Buscou-se compreender, na pesquisa realizada, a experiência dos profissionais de saúde sobre a violência doméstica contra crianças e adolescentes, descrevendo a identificação dos casos e a assistência prestada às vítimas em Unidades Básicas de Saúde. As técnicas utilizadas foram observação participante, entrevistas semi-estruturadas e grupos focais conduzidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Embu/SP, considerada uma das regiões mais violentas do país. Dentre os resultados obtidos, os profissionais ressaltaram inúmeras dificuldades para lidar com a questão da violência, como o medo de se envolver com pessoas criminosas, a falta de resguardo nas unidades de saúde e a falta de comprometimento dos familiares. Um dos motivos da dificuldade de denúncia seria a reprodução de padrões culturais da população em que se aceita a punição física como uma prática educativa. Além disso, não se sentiam responsáveis ou capacitados para lidar com o problema. Os profissionais do Embu, de certa forma, acabam por reproduzir os mesmos valores e atitudes da comunidade em relação à violência, mantendo-se coniventes com o silêncio das famílias, evitando o comprometimento com os casos e desacreditando nas instituições responsáveis pela proteção ao menor. Ficou evidente que o problema da violência doméstica contra crianças e adolescentes não é de fácil manejo. A assistência oferecida às vítimas é restrita, principalmente pelas dificuldades dos profissionais em lidar com as características socioculturais da população atendida e pelo pouco diálogo com as instituições responsáveis pelo encaminhamento dos casos. A abordagem, o encaminhamento e o tratamento de crianças e adolescentes vítimas de violência física podem adquirir maior eficácia quando se estabelece essa aproximação dos serviços de saúde com o cotidiano vivido pela população

    Comparação de parâmetros cardiorrespiratórios, neuromusculares, percepção de fadiga e qualidade de vida de mulheres diagnosticadas nos estadiamentos I-III do câncer de mama

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    O objetivo do estudo foi comparar parâmetros cardiorrespiratórios, neuromusculares, percepção de fadiga e qualidade de vida entre mulheres diagnosticadas nos estadiamentos I-III do câncer de mama. A hipótese do estudo é que mulheres que tiveram diagnóstico do câncer de mama em estadiamento I iriam experienciar de maneira mais atenuada os prejuízos do tratamento do câncer de mama

    A visão dos profissionais de saúde em relação à violência doméstica contra crianças e adolescentes: um estudo qualitativo

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    A violência doméstica é um dos temas mais difíceis de serem tratados pelos profissionais de saúde. Buscou-se compreender, na pesquisa realizada, a experiência dos profissionais de saúde sobre a violência doméstica contra crianças e adolescentes, descrevendo a identificação dos casos e a assistência prestada às vítimas em Unidades Básicas de Saúde. As técnicas utilizadas foram observação participante, entrevistas semi-estruturadas e grupos focais conduzidos em duas Unidades Básicas de Saúde de Embu/SP, considerada uma das regiões mais violentas do país. Dentre os resultados obtidos, os profissionais ressaltaram inúmeras dificuldades para lidar com a questão da violência, como o medo de se envolver com pessoas criminosas, a falta de resguardo nas unidades de saúde e a falta de comprometimento dos familiares. Um dos motivos da dificuldade de denúncia seria a reprodução de padrões culturais da população em que se aceita a punição física como uma prática educativa. Além disso, não se sentiam responsáveis ou capacitados para lidar com o problema. Os profissionais do Embu, de certa forma, acabam por reproduzir os mesmos valores e atitudes da comunidade em relação à violência, mantendo-se coniventes com o silêncio das famílias, evitando o comprometimento com os casos e desacreditando nas instituições responsáveis pela proteção ao menor. Ficou evidente que o problema da violência doméstica contra crianças e adolescentes não é de fácil manejo. A assistência oferecida às vítimas é restrita, principalmente pelas dificuldades dos profissionais em lidar com as características socioculturais da população atendida e pelo pouco diálogo com as instituições responsáveis pelo encaminhamento dos casos. A abordagem, o encaminhamento e o tratamento de crianças e adolescentes vítimas de violência física podem adquirir maior eficácia quando se estabelece essa aproximação dos serviços de saúde com o cotidiano vivido pela população.Domestic violence is one of the most difficult topics to be dealt with by health professionals. We aimed, in this research, to understand the experience of health professionals concerning domestic violence against children and teenagers, describing the identification of the cases and the aid offered to the victims in the Unidades Básicas de Saúde (UBS - Primary Health Care Units). The techniques were participant observation, focus groups and semi-structured interviews conducted at two UBSs in the city of Embu, one of the most violent regions of Brazil, located in the Metropolitan Region of São Paulo. According to the results, the professionals said they have several difficulties in tackling the question of violence, such as fear of getting involved with criminal people, lack of protection in the UBSs and the relatives' lack of commitment. The fear of assuming legal obligations makes it difficult for the professionals to have attitudes in order to assist the victims. One of the reasons for their denunciation difficulty would be the reproduction of cultural standards in which physical punishment is accepted as an educational practice. Besides, they seem not to feel responsible or qualified to deal with the problem. The professionals of Embu, in a certain way, reproduce the same values and attitudes of the community in relation to violence, conniving at the silence of the families, avoiding commitment to the cases and not believing in the institutions that are responsible for children's protection. It was clear that the problem of domestic violence against children and teenagers is not easy to deal with. The assistance offered to the victims is restricted, mainly due to the professionals' difficulties in handling the social-cultural characteristics of the population and to the lack of dialogue with the institutions that are responsible for referring the cases. The approach, referral and treatment of children and teenagers who are victims of physical violence can be more effective when the health services are in close contact with the daily life of the population

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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