9 research outputs found
ZNF330/NOA36 interacts with HSPA1 and HSPA8 and modulates cell cycle and proliferation in response to heat shock in HEK293 cells
Background: The human genome contains nearly 20.000 protein-coding genes, but there are still more than 6,000 proteins poorly characterized. Among them, ZNF330/NOA36 stand out because it is a highly evolutionarily conserved nucleolar zinc-finger protein found in the genome of ancient animal phyla like sponges or cnidarians, up to humans. Firstly described as a human autoantigen, NOA36 is expressed in all tissues and human cell lines, and it has been related to apoptosis in human cells as well as in muscle morphogenesis and hematopoiesis in Drosophila. Nevertheless, further research is required to better understand the roles of this highly conserved protein. Results: Here, we have investigated possible interactors of human ZNF330/NOA36 through affinity-purification mass spectrometry (AP-MS). Among them, NOA36 interaction with HSPA1 and HSPA8 heat shock proteins was disclosed and further validated by co-immunoprecipitation. Also, “Enhancer of Rudimentary Homolog” (ERH), a protein involved in cell cycle regulation, was detected in the AP-MS approach. Furthermore, we developed a NOA36 knockout cell line using CRISPR/Cas9n in HEK293, and we found that the cell cycle profile was modified, and proliferation decreased after heat shock in the knocked-out cells. These differences were not due to a different expression of the HSPs genes detected in the AP-MS after inducing stress. Conclusions: Our results indicate that NOA36 is necessary for proliferation recovery in response to thermal stress to achieve a regular cell cycle profile, likely by interaction with HSPA1 and HSPA8. Further studies would be required to disclose the relevance of NOA36-EHR interaction in this context.14 página
Perfil de atividade física de pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em Portugal
Introdução e objetivos: A participação em atividade física (AF) regular está associada a um menor risco de mortalidade e melhor qualidade de vida relacionada com a saúde. Apesar de se saber que as pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) apresentam níveis baixos de AF quando comparadas com indivíduos saudáveis da mesma idade e sexo, desconhece-se ainda a caracterização diária dos níveis de AF destas pessoas em Portugal. Este estudo teve como objetivos caracterizar o perfil de AF de pessoas com DPOC portuguesas e explorar a sua relação com características clínicas.
Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC clinicamente estáveis, nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Foram recolhidos dados sociodemográficos, antropométricos, função pulmonar [Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1)], sintomas e exacerbações (GOLD ABCD), dispneia (modified Medical Research Council), tolerância ao exercício (teste de marcha dos 6-min) e estado de saúde (COPD Assessment Test). A AF foi avaliada através de acelerometria (ActiGraph GT3X+) durante 7 dias e consistiu em: tempo despendido em AF Moderada a Vigorosa (AFMV) e em AF Total (min/dia), e número de passos/dia. Realizou-se estatística descritiva e correlações de Spearman (ρ) entre as variáveis de AF e as medidas clínicas.
Resultados: Os participantes (n=102, 82 do sexo masculino, FEV1=48±19%previsto) apresentaram uma mediana [Q1–Q3] de 20 [9–41] min/dia em AFMV, 144 [100–208] min em AF Total e realizaram 4438 [2821–6944] passos/dia. Apenas 24% dos participantes atingiram ≥7000 passos/dia e 41% os ≥30 min/dia de AFMV recomendados na literatura. O tempo despendido em AFMV e o n.º de passos/dia apresentaram correlações moderadas com a dispneia (ρ=-0.401 e ρ=0.537, respetivamente; p<0.001) e com a tolerância ao exercício (ρ=0.560 e ρ=0.525, respetivamente; p<0.001). O tempo em AFMV apresentou ainda correlação com os graus ABCD (ρ=-0.430, p<0.001).
Conclusões: A maioria das pessoas com DPOC é fisicamente inativa. Os sintomas, exacerbações e tolerância ao esforço estão associados à AF nesta população e devem ser considerados em intervenções de promoção de AF.N/
Perfil de atividade física de pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em Portugal
Introdução e objetivos: A participação em atividade física (AF) regular está associada a um menor
risco de mortalidade e melhor qualidade de vida relacionada com a saúde. Apesar de se saber que as
pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) apresentam níveis baixos de AF quando
comparadas com indivíduos saudáveis da mesma idade e sexo, desconhece-se ainda a caracterização
diária dos níveis de AF destas pessoas em Portugal. Este estudo teve como objetivos caracterizar o
perfil de AF de pessoas com DPOC portuguesas e explorar a sua relação com características clínicas.
Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC
clinicamente estáveis, nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Foram recolhidos dados
sociodemográficos, antropométricos, função pulmonar [Volume Expiratório Forçado no 1º segundo
(FEV1)], sintomas e exacerbações (GOLD ABCD), dispneia (modified Medical Research Council),
tolerância ao exercício (teste de marcha dos 6-min) e estado de saúde (COPD Assessment Test). A
AF foi avaliada através de acelerometria (ActiGraph GT3X+) durante 7 dias e consistiu em: tempo
despendido em AF Moderada a Vigorosa (AFMV) e em AF Total (min/dia), e número de passos/dia.
Realizou-se estatística descritiva e correlações de Spearman (ρ) entre as variáveis de AF e as medidas
clínicas.
Resultados: Os participantes (n=102, 82 do sexo masculino, FEV1=48±19%previsto) apresentaram
uma mediana [Q1–Q3] de 20 [9–41] min/dia em AFMV, 144 [100–208] min em AF Total e
realizaram 4438 [2821–6944] passos/dia. Apenas 24% dos participantes atingiram ≥7000 passos/dia
e 41% os ≥30 min/dia de AFMV recomendados na literatura. O tempo despendido em AFMV e o n.º
de passos/dia apresentaram correlações moderadas com a dispneia (ρ=-0.401 e ρ=0.537,
respetivamente; p<0.001) e com a tolerância ao exercício (ρ=0.560 e ρ=0.525, respetivamente;
p<0.001). O tempo em AFMV apresentou ainda correlação com os graus ABCD (ρ=-0.430, p<0.001). Conclusões: A maioria das pessoas com DPOC é fisicamente inativa. Os sintomas, exacerbações e
tolerância ao esforço estão associados à AF nesta população e devem ser considerados em
intervenções de promoção de AF.in publicatio
Genetic analysis of species in the Genus Catasetum (ORCHIDACEAE) using RAPD markers
In this work, RAPD molecular markers were used to access the genetic variability and to study the inter and intraespecifc relationship in a group of 37 species, including 56 individuals. A total of 15 RAPD primers were selected for DNA amplification. From a total of 221 bands analyzed, 209 (95%) were polymorphics. The level of interespecifc genetic similarity ranged from 37% between Catasetum complanatum and Catasetum laminatum to 83% between Catasetum triodon and Catasetum uncatum. The intraspecifc genetic similarity varied 88% for the individuals of Catasetum triodon to 93% between the individuals of Catasetum atratum and Catasetum macrocarpum. These results would contribute to understand the genetic relationship in Catasetum, to define the strategies to establish a germplasm core collection for the genus and to provide support for breeding programs.Luciana do Valle Rego Oliveira, Ricardo Tadeu de Faria, Claudete de Fátima Ruas, Paulo Maurício Ruas, Melissa de Oliveira Santos and Valdemar P. Carvalh
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved