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    ENFERMAGEM E AÇÕES EDUCATIVAS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

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    INTRODUÇÃOOs rins são órgãos duplos retroperitoneais situados na parede posterior do abdome. Além de realizarem a filtração do plasma, os rins são responsáveis pela depuração de produtos químicos endógenos e exógenos, manutenção do volume e da composição química dos líquidos corporais, síntese de eritropoetina e, regulação do metabolismo de minerais. Quando os rins não podem remover os resíduos metabólicos do organismo ou realizar as suas funções reguladoras, as substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos orgânicos, levando a uma ruptura nas funções endócrina e metabólica, tendo como resultado a Insuficiência Renal, que é uma doença sistêmica e via final comum de diferentes causas renais e do trato urinário. Esta patologia pode ser classificada como aguda, caracterizada como uma síndrome clínica súbita e reversível das funções renais, e crônica, sendo um quadro decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. A Insuficiência Renal Crônica (IRC) pode ser tratada através da diálise ou do transplante renal. Segundo o censo de 2009 realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existem cerca de 77.589 indivíduos em tratamento dialítico no Brasil, número este que contrasta com o constatado no ano de 2000, onde haviam 42.695 indivíduos realizando este tratamento. Devido a este cenário e ao impacto que a IRC provoca na qualidade de vida destes indivíduos e na sociedade, o Enfermeiro é um dos elementos que atuam de forma mais direta aos pacientes, tendo como uma de suas funções a adoção de ações educativas que visem à adesão e manutenção do tratamento dialítico, contribuindo para que a qualidade de vida deste indivíduo seja mantida de acordo com as suas possibilidades.OBJETIVOIdentificar, a partir da produção científica, as ações educativas desenvolvidas pelo Enfermeiro aos pacientes em tratamento dialítico para IRC, que contribuam para a manutenção da qualidade de vida destes indivíduos.METODOLOGIAEstudo qualitativo no qual foi realizada uma revisão de literatura a partir da pesquisa de artigos e periódicos indexados em base de dados (Scielo, Lilacs, BVS), que abordavam o assunto a partir dos descritores: Insuficiência Renal – Enfermagem – Educação em Saúde. Os critérios de elegibilidade foram artigos em português, inglês e/ou espanhol; e compreendidos no período de 1998 a 2010.RESULTADOSForam encontrados 15 artigos a partir dos descritores supracitados, cujas publicações compreendiam o período de 1998 a 2010. Dentre estes artigos, 03 foram excluídos por não se enquadrarem no objetivo do estudo, e somente 05 estavam direcionados à ação educativa do Enfermeiro, sendo os demais utilizados para o embasamento teórico do estudo. Os artigos revelaram que as atividades de Educação em Saúde (ES) promovidas pelos Enfermeiros devem estar pautadas na identificação das necessidades destes indivíduos, sendo respeitada sua visão de mundo e suas expectativas, além de valorizar seu conhecimento pré-existente, ou seja, devem estar baseadas na troca de saberes e não na sua imposição. Isto permite que esses indivíduos se tornem membros efetivos do seu processo de cuidar, contribuindo assim para a sua adesão aos cuidados e tratamento. Estas atividades de Educação em Saúde (ES) estavam baseadas em discussões promovidas pelos Enfermeiros através de dúvidas trazidas pelos pacientes, onde estas englobavam a fisiopatologia e causas da IRC, tratamento hemodialítico, alimentação e controle hídrico, apoio da família, sendo utilizados alguns recursos como slides, quadro negro e peças anatômicas. Em um dos artigos, estas discussões tinham o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de um manual ou cartilha que contemplasse essas e outras informações essenciais, já que os pacientes destacaram a importância da existência de um material como este. No entanto, 02 artigos utilizaram o referencial teórico de Orem para demonstrar o uso de ações educativas a esses pacientes através do sistema de apoio-educação proposto pelo referido referencial.CONCLUSÕESA IRC e o tratamento dialítico promovem profundas transformações físicas e emocionais, além de modificações no convívio social destes pacientes, já que possuem limitações em sua alimentação, redução e controle dos líquidos ingeridos, necessidade de medicações controladas e periodicidade do tratamento dialítico.  A partir disso, é essencial que o Enfermeiro adote ações de ES que contribuam para o empoderamento para o autocuidado, proporcionando uma melhor adequação do paciente ao tratamento, garantindo assim uma melhor qualidade de vida. Contudo, este estudo pretendeu contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas direcionadas a atividade educativa do Enfermeiro aos pacientes com IRC em tratamento dialítico, visto que foram encontrados poucos materiais sobre a temática em questão

    Mortality and pulmonary complications in patients undergoing surgery with perioperative SARS-CoV-2 infection: an international cohort study

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    Background: The impact of severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) on postoperative recovery needs to be understood to inform clinical decision making during and after the COVID-19 pandemic. This study reports 30-day mortality and pulmonary complication rates in patients with perioperative SARS-CoV-2 infection. Methods: This international, multicentre, cohort study at 235 hospitals in 24 countries included all patients undergoing surgery who had SARS-CoV-2 infection confirmed within 7 days before or 30 days after surgery. The primary outcome measure was 30-day postoperative mortality and was assessed in all enrolled patients. The main secondary outcome measure was pulmonary complications, defined as pneumonia, acute respiratory distress syndrome, or unexpected postoperative ventilation. Findings: This analysis includes 1128 patients who had surgery between Jan 1 and March 31, 2020, of whom 835 (74·0%) had emergency surgery and 280 (24·8%) had elective surgery. SARS-CoV-2 infection was confirmed preoperatively in 294 (26·1%) patients. 30-day mortality was 23·8% (268 of 1128). Pulmonary complications occurred in 577 (51·2%) of 1128 patients; 30-day mortality in these patients was 38·0% (219 of 577), accounting for 81·7% (219 of 268) of all deaths. In adjusted analyses, 30-day mortality was associated with male sex (odds ratio 1·75 [95% CI 1·28–2·40], p\textless0·0001), age 70 years or older versus younger than 70 years (2·30 [1·65–3·22], p\textless0·0001), American Society of Anesthesiologists grades 3–5 versus grades 1–2 (2·35 [1·57–3·53], p\textless0·0001), malignant versus benign or obstetric diagnosis (1·55 [1·01–2·39], p=0·046), emergency versus elective surgery (1·67 [1·06–2·63], p=0·026), and major versus minor surgery (1·52 [1·01–2·31], p=0·047). Interpretation: Postoperative pulmonary complications occur in half of patients with perioperative SARS-CoV-2 infection and are associated with high mortality. Thresholds for surgery during the COVID-19 pandemic should be higher than during normal practice, particularly in men aged 70 years and older. Consideration should be given for postponing non-urgent procedures and promoting non-operative treatment to delay or avoid the need for surgery. Funding: National Institute for Health Research (NIHR), Association of Coloproctology of Great Britain and Ireland, Bowel and Cancer Research, Bowel Disease Research Foundation, Association of Upper Gastrointestinal Surgeons, British Association of Surgical Oncology, British Gynaecological Cancer Society, European Society of Coloproctology, NIHR Academy, Sarcoma UK, Vascular Society for Great Britain and Ireland, and Yorkshire Cancer Research

    Enfermagem e ações educativas em portadores de insuficiência renal crônica

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    INTRODUÇÃOOs rins são órgãos duplos retroperitoneais situados na parede posterior do abdome. Além de realizarem a filtração do plasma, os rins são responsáveis pela depuração de produtos químicos endógenos e exógenos, manutenção do volume e da composição química dos líquidos corporais, síntese de eritropoetina e, regulação do metabolismo de minerais. Quando os rins não podem remover os resíduos metabólicos do organismo ou realizar as suas funções reguladoras, as substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos orgânicos, levando a uma ruptura nas funções endócrina e metabólica, tendo como resultado a Insuficiência Renal, que é uma doença sistêmica e via final comum de diferentes causas renais e do trato urinário. Esta patologia pode ser classificada como aguda, caracterizada como uma síndrome clínica súbita e reversível das funções renais, e crônica, sendo um quadro decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. A Insuficiência Renal Crônica (IRC) pode ser tratada através da diálise ou do transplante renal. Segundo o censo de 2009 realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existem cerca de 77.589 indivíduos em tratamento dialítico no Brasil, número este que contrasta com o constatado no ano de 2000, onde haviam 42.695 indivíduos realizando este tratamento. Devido a este cenário e ao impacto que a IRC provoca na qualidade de vida destes indivíduos e na sociedade, o Enfermeiro é um dos elementos que atuam de forma mais direta aos pacientes, tendo como uma de suas funções a adoção de ações educativas que visem à adesão e manutenção do tratamento dialítico, contribuindo para que a qualidade de vida deste indivíduo seja mantida de acordo com as suas possibilidades.OBJETIVOIdentificar, a partir da produção científica, as ações educativas desenvolvidas pelo Enfermeiro aos pacientes em tratamento dialítico para IRC, que contribuam para a manutenção da qualidade de vida destes indivíduos.METODOLOGIAEstudo qualitativo no qual foi realizada uma revisão de literatura a partir da pesquisa de artigos e periódicos indexados em base de dados (Scielo, Lilacs, BVS), que abordavam o assunto a partir dos descritores: Insuficiência Renal – Enfermagem – Educação em Saúde. Os critérios de elegibilidade foram artigos em português, inglês e/ou espanhol; e compreendidos no período de 1998 a 2010.RESULTADOSForam encontrados 15 artigos a partir dos descritores supracitados, cujas publicações compreendiam o período de 1998 a 2010. Dentre estes artigos, 03 foram excluídos por não se enquadrarem no objetivo do estudo, e somente 05 estavam direcionados à ação educativa do Enfermeiro, sendo os demais utilizados para o embasamento teórico do estudo. Os artigos revelaram que as atividades de Educação em Saúde (ES) promovidas pelos Enfermeiros devem estar pautadas na identificação das necessidades destes indivíduos, sendo respeitada sua visão de mundo e suas expectativas, além de valorizar seu conhecimento pré-existente, ou seja, devem estar baseadas na troca de saberes e não na sua imposição. Isto permite que esses indivíduos se tornem membros efetivos do seu processo de cuidar, contribuindo assim para a sua adesão aos cuidados e tratamento. Estas atividades de Educação em Saúde (ES) estavam baseadas em discussões promovidas pelos Enfermeiros através de dúvidas trazidas pelos pacientes, onde estas englobavam a fisiopatologia e causas da IRC, tratamento hemodialítico, alimentação e controle hídrico, apoio da família, sendo utilizados alguns recursos como slides, quadro negro e peças anatômicas. Em um dos artigos, estas discussões tinham o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de um manual ou cartilha que contemplasse essas e outras informações essenciais, já que os pacientes destacaram a importância da existência de um material como este. No entanto, 02 artigos utilizaram o referencial teórico de Orem para demonstrar o uso de ações educativas a esses pacientes através do sistema de apoio-educação proposto pelo referido referencial.CONCLUSÕESA IRC e o tratamento dialítico promovem profundas transformações físicas e emocionais, além de modificações no convívio social destes pacientes, já que possuem limitações em sua alimentação, redução e controle dos líquidos ingeridos, necessidade de medicações controladas e periodicidade do tratamento dialítico.  A partir disso, é essencial que o Enfermeiro adote ações de ES que contribuam para o empoderamento para o autocuidado, proporcionando uma melhor adequação do paciente ao tratamento, garantindo assim uma melhor qualidade de vida. Contudo, este estudo pretendeu contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas direcionadas a atividade educativa do Enfermeiro aos pacientes com IRC em tratamento dialítico, visto que foram encontrados poucos materiais sobre a temática em questão

    ENFERMAGEM E AÇÕES EDUCATIVAS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

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    INTRODUÇÃO Os rins são órgãos duplos retroperitoneais situados na parede posterior do abdome. Além de realizarem a filtração do plasma, os rins são responsáveis pela depuração de produtos químicos endógenos e exógenos, manutenção do volume e da composição química dos líquidos corporais, síntese de eritropoetina e, regulação do metabolismo de minerais. Quando os rins não podem remover os resíduos metabólicos do organismo ou realizar as suas funções reguladoras, as substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos orgânicos, levando a uma ruptura nas funções endócrina e metabólica, tendo como resultado a Insuficiência Renal, que é uma doença sistêmica e via final comum de diferentes causas renais e do trato urinário. Esta patologia pode ser classificada como aguda, caracterizada como uma síndrome clínica súbita e reversível das funções renais, e crônica, sendo um quadro decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. A Insuficiência Renal Crônica (IRC) pode ser tratada através da diálise ou do transplante renal. Segundo o censo de 2009 realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existem cerca de 77.589 indivíduos em tratamento dialítico no Brasil, número este que contrasta com o constatado no ano de 2000, onde haviam 42.695 indivíduos realizando este tratamento. Devido a este cenário e ao impacto que a IRC provoca na qualidade de vida destes indivíduos e na sociedade, o Enfermeiro é um dos elementos que atuam de forma mais direta aos pacientes, tendo como uma de suas funções a adoção de ações educativas que visem à adesão e manutenção do tratamento dialítico, contribuindo para que a qualidade de vida deste indivíduo seja mantida de acordo com as suas possibilidades. OBJETIVO Identificar, a partir da produção científica, as ações educativas desenvolvidas pelo Enfermeiro aos pacientes em tratamento dialítico para IRC, que contribuam para a manutenção da qualidade de vida destes indivíduos. METODOLOGIA Estudo qualitativo no qual foi realizada uma revisão de literatura a partir da pesquisa de artigos e periódicos indexados em base de dados (Scielo, Lilacs, BVS), que abordavam o assunto a partir dos descritores: Insuficiência Renal – Enfermagem – Educação em Saúde. Os critérios de elegibilidade foram artigos em português, inglês e/ou espanhol; e compreendidos no período de 1998 a 2010. RESULTADOS Foram encontrados 15 artigos a partir dos descritores supracitados, cujas publicações compreendiam o período de 1998 a 2010. Dentre estes artigos, 03 foram excluídos por não se enquadrarem no objetivo do estudo, e somente 05 estavam direcionados à ação educativa do Enfermeiro, sendo os demais utilizados para o embasamento teórico do estudo. Os artigos revelaram que as atividades de Educação em Saúde (ES) promovidas pelos Enfermeiros devem estar pautadas na identificação das necessidades destes indivíduos, sendo respeitada sua visão de mundo e suas expectativas, além de valorizar seu conhecimento pré-existente, ou seja, devem estar baseadas na troca de saberes e não na sua imposição. Isto permite que esses indivíduos se tornem membros efetivos do seu processo de cuidar, contribuindo assim para a sua adesão aos cuidados e tratamento. Estas atividades de Educação em Saúde (ES) estavam baseadas em discussões promovidas pelos Enfermeiros através de dúvidas trazidas pelos pacientes, onde estas englobavam a fisiopatologia e causas da IRC, tratamento hemodialítico, alimentação e controle hídrico, apoio da família, sendo utilizados alguns recursos como slides, quadro negro e peças anatômicas. Em um dos artigos, estas discussões tinham o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de um manual ou cartilha que contemplasse essas e outras informações essenciais, já que os pacientes destacaram a importância da existência de um material como este. No entanto, 02 artigos utilizaram o referencial teórico de Orem para demonstrar o uso de ações educativas a esses pacientes através do sistema de apoio-educação proposto pelo referido referencial. CONCLUSÕES A IRC e o tratamento dialítico promovem profundas transformações físicas e emocionais, além de modificações no convívio social destes pacientes, já que possuem limitações em sua alimentação, redução e controle dos líquidos ingeridos, necessidade de medicações controladas e periodicidade do tratamento dialítico.  A partir disso, é essencial que o Enfermeiro adote ações de ES que contribuam para o empoderamento para o autocuidado, proporcionando uma melhor adequação do paciente ao tratamento, garantindo assim uma melhor qualidade de vida. Contudo, este estudo pretendeu contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas direcionadas a atividade educativa do Enfermeiro aos pacientes com IRC em tratamento dialítico, visto que foram encontrados poucos materiais sobre a temática em questão

    ENFERMAGEM E AÇÕES EDUCATIVAS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

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    INTRODUÇÃO Os rins são órgãos duplos retroperitoneais situados na parede posterior do abdome. Além de realizarem a filtração do plasma, os rins são responsáveis pela depuração de produtos químicos endógenos e exógenos, manutenção do volume e da composição química dos líquidos corporais, síntese de eritropoetina e, regulação do metabolismo de minerais. Quando os rins não podem remover os resíduos metabólicos do organismo ou realizar as suas funções reguladoras, as substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos orgânicos, levando a uma ruptura nas funções endócrina e metabólica, tendo como resultado a Insuficiência Renal, que é uma doença sistêmica e via final comum de diferentes causas renais e do trato urinário. Esta patologia pode ser classificada como aguda, caracterizada como uma síndrome clínica súbita e reversível das funções renais, e crônica, sendo um quadro decorrente da perda progressiva e irreversível da função renal. A Insuficiência Renal Crônica (IRC) pode ser tratada através da diálise ou do transplante renal. Segundo o censo de 2009 realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existem cerca de 77.589 indivíduos em tratamento dialítico no Brasil, número este que contrasta com o constatado no ano de 2000, onde haviam 42.695 indivíduos realizando este tratamento. Devido a este cenário e ao impacto que a IRC provoca na qualidade de vida destes indivíduos e na sociedade, o Enfermeiro é um dos elementos que atuam de forma mais direta aos pacientes, tendo como uma de suas funções a adoção de ações educativas que visem à adesão e manutenção do tratamento dialítico, contribuindo para que a qualidade de vida deste indivíduo seja mantida de acordo com as suas possibilidades. OBJETIVO Identificar, a partir da produção científica, as ações educativas desenvolvidas pelo Enfermeiro aos pacientes em tratamento dialítico para IRC, que contribuam para a manutenção da qualidade de vida destes indivíduos. METODOLOGIA Estudo qualitativo no qual foi realizada uma revisão de literatura a partir da pesquisa de artigos e periódicos indexados em base de dados (Scielo, Lilacs, BVS), que abordavam o assunto a partir dos descritores: Insuficiência Renal – Enfermagem – Educação em Saúde. Os critérios de elegibilidade foram artigos em português, inglês e/ou espanhol; e compreendidos no período de 1998 a 2010. RESULTADOS Foram encontrados 15 artigos a partir dos descritores supracitados, cujas publicações compreendiam o período de 1998 a 2010. Dentre estes artigos, 03 foram excluídos por não se enquadrarem no objetivo do estudo, e somente 05 estavam direcionados à ação educativa do Enfermeiro, sendo os demais utilizados para o embasamento teórico do estudo. Os artigos revelaram que as atividades de Educação em Saúde (ES) promovidas pelos Enfermeiros devem estar pautadas na identificação das necessidades destes indivíduos, sendo respeitada sua visão de mundo e suas expectativas, além de valorizar seu conhecimento pré-existente, ou seja, devem estar baseadas na troca de saberes e não na sua imposição. Isto permite que esses indivíduos se tornem membros efetivos do seu processo de cuidar, contribuindo assim para a sua adesão aos cuidados e tratamento. Estas atividades de Educação em Saúde (ES) estavam baseadas em discussões promovidas pelos Enfermeiros através de dúvidas trazidas pelos pacientes, onde estas englobavam a fisiopatologia e causas da IRC, tratamento hemodialítico, alimentação e controle hídrico, apoio da família, sendo utilizados alguns recursos como slides, quadro negro e peças anatômicas. Em um dos artigos, estas discussões tinham o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de um manual ou cartilha que contemplasse essas e outras informações essenciais, já que os pacientes destacaram a importância da existência de um material como este. No entanto, 02 artigos utilizaram o referencial teórico de Orem para demonstrar o uso de ações educativas a esses pacientes através do sistema de apoio-educação proposto pelo referido referencial. CONCLUSÕES A IRC e o tratamento dialítico promovem profundas transformações físicas e emocionais, além de modificações no convívio social destes pacientes, já que possuem limitações em sua alimentação, redução e controle dos líquidos ingeridos, necessidade de medicações controladas e periodicidade do tratamento dialítico.  A partir disso, é essencial que o Enfermeiro adote ações de ES que contribuam para o empoderamento para o autocuidado, proporcionando uma melhor adequação do paciente ao tratamento, garantindo assim uma melhor qualidade de vida. Contudo, este estudo pretendeu contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas direcionadas a atividade educativa do Enfermeiro aos pacientes com IRC em tratamento dialítico, visto que foram encontrados poucos materiais sobre a temática em questão

    Gasdermin-D activation by SARS-CoV-2 triggers NET and mediate COVID-19 immunopathology

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    Abstract: Background: The release of neutrophil extracellular traps (NETs) is associated with inflammation, coagulopathy, and organ damage found in severe cases of COVID-19. However, the molecular mechanisms underlying the release of NETs in COVID-19 remain unclear. Objectives: We aim to investigate the role of the Gasdermin-D (GSDMD) pathway on NETs release and the development of organ damage during COVID-19. Methods: We performed a single-cell transcriptome analysis in public data of bronchoalveolar lavage. Then, we enrolled 63 hospitalized patients with moderate and severe COVID-19. We analyze in blood and lung tissue samples the expression of GSDMD, presence of NETs, and signaling pathways upstreaming. Furthermore, we analyzed the treatment with disulfiram in a mouse model of SARS-CoV-2 infection. Results: We found that the SARS-CoV-2 virus directly activates the pore-forming protein GSDMD that triggers NET production and organ damage in COVID-19. Single-cell transcriptome analysis revealed that the expression of GSDMD and inflammasome-related genes were increased in COVID-19 patients. High expression of active GSDMD associated with NETs structures was found in the lung tissue of COVID-19 patients. Furthermore, we showed that activation of GSDMD in neutrophils requires active caspase1/4 and live SARS-CoV-2, which infects neutrophils. In a mouse model of SARS-CoV-2 infection, the treatment with disulfiram inhibited NETs release and reduced organ damage. Conclusion: These results demonstrated that GSDMD-dependent NETosis plays a critical role in COVID-19 immunopathology and suggests GSDMD as a novel potential target for improving the COVID-19 therapeutic strategy

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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