8 research outputs found

    A percepção de professores acerca da influência dos jogos eletrônicos no desenvolvimento escolar infantil / Teachers' perception of the influence of electronic games on children's school development

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    Os jogos eletrônicos são vistos como um atrativo tecnológico que se faz presente na rotina das crianças. Todavia, eles vêm sendo traduzidos como um modelo antagônico que preocupa pais e professores em relação aos impactos causados no desenvolvimento infantil. Assim, objetivou-se identificar - sob a ótica dos professores – em quais aspectos os jogos eletrônicos podem influenciar no desenvolvimento das crianças. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo de levantamento, descritiva, de natureza qualitativa e quantitativa. Participaram 15 professores da educação infantil e fundamental I e II de um colégio particular na cidade de João Pessoa-PB. A coleta foi realizada individualmente utilizando-se questionário composto por duas partes: uma abordando questões sociodemograficos e outra com enfoque no objetivo específico da pesquisa. Os dados foram analisados por estatísticas descritivas simples e Análise de Conteúdo Temática. Foi evidenciado que para os professores participantes, os jogos eletrônicos favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades cognitivas de forma atraente por ser de caráter lúdico, no entanto, eles não fazem uso destes por falta de capacitação e recursos para associá-lo a suas práticas educacionais tradicionais. Todavia, os professores também percebem que o uso inadequado destes jogos tanto na família quanto na escola pode ocasionar problemas na socialização. Diante da problemática, concluiu-se ser necessário que profissionais como o psicólogo escolar trabalhe tais questões com pais e professores, enfocando os limites e formas de uso dos jogos, permitindo fazer com que a tecnologia esteja presente sem oportunizar danos ao desenvolvimento da criança.

    Processos de enfrentamento e resiliência em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise

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    A Doença Renal Crônica (DRC) associada à hemodiálise implica em alterações na vida do paciente que têm impacto sobre a sua qualidade de vida. Todavia, a resiliência pode promover um novo significado e oportunidades de vida ao paciente. O objetivo do estudo foi compreender os aspectos envolvidos nos processos de enfrentamento e resiliência de pacientes em hemodiálise. A pesquisa, de caráter qualitativo, foi realizada em um hospital público de Recife-PE, com participação de 15 pacientes (oito do sexo feminino e sete do sexo masculino). Os instrumentos utilizados foram um questionário sócio demográfico e clínico e entrevista semiestruturada, analisados por meio de estatísticas descritivas e análise categorial temática. Os participantes tinham entre 23 e 89 anos, com tempo de tratamento dialítico entre 8 meses e 27 anos. Das entrevistas, emergiram duas classes temáticas: Vivências relacionadas ao adoecimento renal crônico e Processos de Resiliência. Constatou-se que o adoecimento marca uma ruptura na vida do indivíduo e, comumente, os pacientes estabelecem uma relação dual com a hemodiálise (vida x prisão). Diante dos fatores de risco, os fatores de proteção ajudam no processo de resiliência reduzindo o impacto negativo da doença, facilitando, para alguns destes pacientes, a ressignificação da experiência e superação desta. Palavras-chave: Resiliência; doença renal crônica; hemodiálise

    Acesso aos serviços e percepções acerca da qualidade de vida e saúde: aspectos de vulnerabilidade ao adoecimento em cidades rurais / Access to services and perceptions about quality of life and health: aspects of vulnerability to illness in rural cities

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    Dado a concepção ampliada de saúde que envolve o direito de gozar condições dignas de vida e ter acesso aos serviços de saúde, objetivou-se analisar o acesso a serviços de saúde e a percepção que moradores de cidades rurais paraibanas possuem acerca do que seja saúde e qualidade de vida. Tratou-se de um estudo exploratório e descritivo, de natureza quanti-qualitativa. Participaram 789 pessoas, homens e mulheres, entre 24 e 90 anos, residentes em cidades paraibanas com menos de 11.000 habitantes, que responderam a um questionário sociodemográfico e um questionário estruturado contendo perguntas relacionadas à forma e às dificuldades de acesso aos serviços de saúde locais, bem como a enunciação de palavras que vinham como suas mentes ao ouvirem como palavras “saúde” e “qualidade de vida”.As análises ocorreram por meio de estatísticas descritivas e análise categorial temática. No geral, houve uma avaliação positiva dos participantes acerca do acesso aos serviços de saúde locais, principalmente no que tange aos cuidados primários. Observou-se que tanto a saúde como a qualidade de vida apareceram como conceitos correlacionados, sendo a saúde vista como um direito a ser garantido em todos os aspectos, seja por meio de um emprego ou por uma alimentação saudável, enquanto a qualidade de vida é percebida como as condições para viver dignamente, como ter educação para seus filhos e saneamento básico na cidade, corroborando com uma ideia ampliada dos conceitos básicos do ambiente. principalmente não há que atender aos cuidados primários.Observou-se que tanto a saúde como a qualidade de vida apareceram como conceitos correlacionados, sendo a saúde vista como um direito a ser garantido em todos os aspectos, seja por meio de um emprego ou por uma alimentação saudável, enquanto a qualidade de vida é percebida como as condições para viver dignamente, como ter educação para seus filhos e saneamento básico na cidade, corroborando com uma ideia ampliada dos conceitos básicos do ambiente. principalmente não há que atender aos cuidados primários.Observou-se que tanto a saúde como a qualidade de vida apareceram como conceitos correlacionados, sendo a saúde vista como um direito a ser garantido em todos os aspectos, seja por meio de um emprego ou por uma alimentação saudável, enquanto a qualidade de vida é percebida como as condições para viver dignamente, como ter educação para seus filhos e saneamento básico na cidade, corroborando com uma ideia ampliada dos conceitos básicos do ambiente.

    Vivendo à margem: prevalência e vulnerabilidades ao transtorno mental comum em mulheres residentes em cidades rurais paraibanas

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    The Common Mental Disorders (CMD) involves a set of signs and symptoms of non-psychotic nature, given its social, can be easily found in economically disadvantaged populations, especially among women. To have as a backdrop the small municipalities, this study has the thesis that poor living conditions when associated with issues such as gender inequalities and shortcomings in health services contribute to women of these locations are in vulnerability situations to CMD. In this sense, we aimed to analyze the main elements of vulnerability to CMD presented by women living in rural towns of Paraíba/Brazil. Two empirical studies were performed. The first epidemiological, transversal and quantitative aimed to identify the prevalence of CMD in women living in rural towns of Paraíba. With the participation of 608 women (mean age = 43 years old, SD=14.64) and the use of a socio demographic questionnaire and the Self-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20). The prevalence of CMD found among women was 31.6% and the most common symptoms related to somatic complaints and depression and anxiety symptoms. They were associated with the presence of CMD variables: family income lower than a minimum wage (χ2 (gl)=3,951(1); p=0.047); being a victim of domestic violence (χ2(gl)=20.987, p=0.001); experience of stressful situation (χ2(gl)=38.913, p=0.001) and family history with the same symptoms (χ2(gl)=12.304; p=0.001). Using logistic regression, it was as predictive variables for the CMD in the sample investigated a) being a victim of domestic violence (OR=2.58; CI95%=1:23 to 5:45); b) be experiencing stressful situation (OR=2.93; CI95%=1.85-4.65) and the interaction of variables c) have more than 50 years old and have a family history with symptoms of CMD (OR=3.96, CI95%=1.45-10.86) and d) having completed high school and have income between one and two minimum wages (OR=4.9, CI95%=1.44-11.66). In preliminary nature, the first study has point to the high CMD rate this among rural women and their relationship with socioeconomics and gender aspects. The second study, qualitative, cross-sectional, exploratory and analytical nature, aimed to analyze - from the account of the participants - which elements (individual, social and programmatic) vulnerability to the CMD are present in the experiences of women living in rural towns of Paraíba that contribute for those suffering with the CMD. With the participation of 10 women aged between 24 and 74 years old (M = 51.7, SD=18.1), using semi-structured interviews. These were analyzed using content analysis technique, using as support the Maxqda software version 11. The thematic categorization allowed to obtain two thematic classes: the first entitled "Scenarios rural of female suffering" made reference to the objective aspects of suffering and it involved six categories of analysis, namely a) Symptoms; b) Reasons for suffering; c) suffering the consequences; d) Self-care practices; e) Health care and f) mental health care. The second thematic class entitled "Rural female suffering experiences" made reference to the social and inter-subjective aspects of suffering and involved three categories of analysis, a) Marital Relationships; b) social support network and c) Rural Routine. Overall, the results showed that, in rural areas, the relationship between individual elements, social and programmatic walked down by gender inequalities associated with gender roles, in particular the role of mother to converge in vulnerable situations to CMD between rural women of Paraíba.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESnão psicótica que, dado o seu caráter social, pode ser facilmente encontrado em populações desfavorecidas economicamente, sobretudo, entre as mulheres. Ao ter como cenário as chamadas cidades rurais, este estudo tem por tese de que as precárias condições de vida quando associadas às questões como desigualdades de gênero e deficiências nos serviços de saúde contribuem para que as mulheres destas localidades se encontrem em situações de vulnerabilidades ao TMC. Neste sentido, objetivou-se analisar os principais elementos de vulnerabilidade ao TMC apresentados por mulheres residentes em cidades rurais paraibanas. Foram realizados dois estudos empíricos. O primeiro, de caráter epidemiológico, transversal e quantitativo objetivou identificar a prevalência do TMC nas mulheres residentes em cidades rurais paraibanas. Contou com a participação de 608 mulheres (Média de idade = 43 anos; DP=14,64) e a utilização de um questionário sociodemográfico e o Self-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20). A prevalência de TMC encontrada entre as mulheres foi de 31,6% sendo os sintomas mais frequentes relacionados às queixas somáticas e sintomas depressivos e ansiosos. Estiveram associadas à presença de TMC as variáveis: renda familiar menor que um salário mínimo (χ2(gl)=3.951(1); p=0.047); ser vítima de violência doméstica (χ2(gl)=20,987; p=0,001); vivência de situação estressora (χ2(gl)= 38,913; p=0,001) e antecedentes familiares com as mesmas sintomatologias (χ2(gl)= 12,304; p=0,001). Por meio de regressão logística, verificou-se como variáveis preditoras para o TMC na amostra investigada a) ser vítima de violência doméstica (OR=2.58; IC95%=1.23-5.45); b) estar vivenciando situação estressora (OR=2.93; IC95%=1.85-4.65) e a interação das variáveis c) ter mais de 50 anos e ter antecedentes familiares com sintomas de TMC (OR=3.96; IC95%=1.45-10.86) e d) ter cursado o Ensino Médio e ter rendimentos entre um e dois salários mínimos (OR=4.09; IC95%=1.44- 11.66). De caráter preliminar, o primeiro estudo veio apontar para o alto índice de TMC presente entre as mulheres rurais e para sua relação com aspectos socioeconomicos e de gênero. O segundo estudo, de natureza qualitativa, transversal, exploratória e analítica, objetivou analisar - a partir do relato das participantes - quais elementos (individuais, sociais e programáticos) de vulnerabilidade ao TMC estão presentes nas vivências das mulheres residentes em cidades rurais paraibanas que contribuem para estas sofram com o TMC. Contou com a participação de 10 mulheres com idades entre 24 e 74 anos (M= 51,7; DP = 18,1) utilizando-se de entrevistas semi-estruturadas. Estas foram analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo, utilizando como auxílio o software Maxqda versão 11. A categorização temática permitiu a obtenção de duas classes temáticas: a primeira intitulada “Cenários rurais do sofrimento feminino” fez referência aos aspectos objetivos do sofrimento e envolveu seis categorias de análise, a saber, a) Sintomatologia; b) Motivos para o sofrimento; c) Consequências do sofrimento; d) Práticas de autocuidado; e) Assistência em saúde e f) Cuidados em saúde mental. Já a segunda classe temática, intitulada “Vivências rurais do sofrimento feminino” fez referência aos aspectos sociais e intersubjetivos do sofrimento e envolveu três categorias de análise, a) Relações Conjugais; b) Rede de apoio social e c) Cotidiano rural. De maneira geral, os resultados permitiram concluir que, no meio rural, a relação entre elementos individuais, sociais e programáticos perpassados por desigualdades de gênero associadas aos papéis sexuais, em especial, o papel de mãe, contribuem para situações de vulnerabilidade ao TMC entre as mulheres rurais paraibanas

    30 years later: Social Representations about AIDS and sexual practices of rural towns residents

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    In the 30 years of the AIDS pandemic in Brazil, it is recognized the HIV virus internalization of the phenomenon as a challenge to care and current health policies. In this sense, it aimed to verify sex practices and social representations that rural towns residents have about the disease. Attended by 789 people, men and women, between 18 and 90 years old, residents in 41 towns with fewer than 11,000 inhabitants in the state of Paraiba / Brazil. Data were collected by a questionnaire and the free association of words test. The results showed low concern about disease, perception of invulnerability to HIV infection and not using condoms during sexual intercourse, and confidence in the major reason related partner. Also showed endure derogatory and stereotypical representations, revealing that still persist in rural areas, beliefs and representations concerning the beginning of the epidemic. From these findings, it is possible to point out deficiencies in the care provided by the health services in these localities, which may result in increased vulnerability of this population to diseases, so there is the need to intensify information campaigns and intervention. The results reveal the existence of three different types of modes of learning health literacy skills in informal context: : i) learning that takes place in action, in achieving daily tasks; ii) learning processes that result from problem solving; iii) learning that occurs in an unplanned manner, resulting from accidental circumstances and, in some cases, devoid of intentionality

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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