16 research outputs found

    Análise do tratamento da Glomerulonefrite pós-estreptocócica complicada com encefalopatia hipertensiva na infância

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    A glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE) é uma doença aguda, manifestando-se até 2 semanas após faringite ou de 3 a 6 semanas após impetigo, com prevalência em crianças entre 6 a 15 anos. Destaca-se a encefalopatia hipertensiva (EH), síndrome neurológica rara em crianças, entre as possíveis complicações. Objetiva-se realizar uma revisão bibliográfica analisando a encefalopatia hipertensiva desencadeada por GNPE, bem como o seu tratamento. Para tanto, procede-se à revisão de literatura com busca no PubMed/MEDLINE e Scielo, utilizando os descritores (“Glomerulonephritis” AND “Hypertensive Encephalopathy”), pesquisados no MeSH e no DeCS. Artigos nacionais e internacionais de revisões sistemáticas e de literatura, publicados nos últimos 10 anos foram selecionados. Manteve-se, após leitura de todos os resumos, 14 artigos, que abordavam a GNPE, a EH e tratamento. Observa-se, então, que a GNPE desencadeia um processo inflamatório nos capilares glomerulares e no mesângio reduzindo a taxa de filtração glomerular, bem como sua capacidade de controle, provocando insuficiência renal aguda que cursa com hipervolemia, edema e hipertensão arterial, presente em cerca de 60 a 80% dos casos. A hipertensão arterial somada à ineficiência da autorregulação cerebral do fluxo sanguíneo, provoca lesões aguda, estabelecendo, assim, a EH em 7,9% dos pacientes. A EH tem caráter progressivo e reversível, quando prontamente tratada, sendo classificada como uma emergência médica, visando reverter e conter o avanço dos danos cerebrais deflagrados. Seus sinais e sintomas variam de leves a graves e estão diretamente relacionados ao edema cerebral - cefaleia (85%), vômitos, confusões mentais, convulsões, letargia e alterações visuais e retinianas (30%)

    Interferência da Amiodarona no metabolismo dos hormônios tireoidianos

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    Objetivo: Verificar as possíveis causas de tireoidopatia associada à amiodarona. Revisão bibliográfica: A grande quantidade de iodo na sua composição, inibição das deiodinases, bloqueio da captação dos hormônios tireoidianos, citotoxicidade e a redução da conexão da triiodotironina (T3) ao receptor são as principais alterações descritas causada pela amiodarona. Os estudos selecionados sugerem que a amiodarona tem um potencial inibidor das atividades enzimáticas deiodinases do tipo 1 e 2, dificultando a entrada de hormônios tireoidianos nos tecidos por antagonismo. Este incremento de iodo liberado pelo fármaco inibe a síntese e secreção dos hormônios tireoidianos, proporcionando adaptação à sobrecarga no hipotireoidismo. O hipertireoidismo induzido pela amiodarona divide-se em tipo I, sendo um efeito da produção e liberação excessiva de hormônios tireoidianos induzidos pelo alto teor de iodo, exacerbando a autoimunidade. No tipo II o excesso de hormônio é resultado de uma tireoidite destrutiva, com um processo de liberação de hormônios pré-formados do colóide. Considerações finais: Disfunções tireoidianas podem ocorrer pelo elevado potencial da amiodarona em modular a homeostase de iodo. Deve-se realizar dosagens frequentes de TSH, T4L e anticorpos antitireoidianos, avaliando a função tireoidiana periodicamente, sendo importante avaliar a suspensão deste medicamento, tendo em vista a adaptação cardioendócrina

    Emergências hiperglicêmicas e seus impactos na sala de emergência: uma revisão de literatura / Hyperglycemic emergencies and their impacts in the emergency room: a literature review

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    Introdução: Hiperglicemia é uma causa muito comum nas emergências médicas, sendo uma alteração de descompensação do metabolismo. Os estados hiperglicêmicos agudos compreendem a cetoacidose diabética e o coma hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico. Objetivo: Analisar as duas principais condições hiperglicêmicas, que representam um desafio para o clínico e o médico generalista em salas de emergências. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que incluiu estudos, com dados de pacientes em situação de emergência hiperglicêmica, publicados entre 2010 e 2020, disponíveis na íntegra em inglês, em espanhol ou em português, na base de dados LILACS, SciELO, PubMed, com os termos: “Hiperglicemia”, “Emergência”, “Departamento/Sala de emergência”, “Crise hiperglicêmica” e “Impactos”. Atenderam aos critérios de inclusão 19 artigos, os quais, após a leitura na íntegra, tiveram as informações sintetizadas, agrupadas por semelhanças ao tema e analisadas de forma descritiva. Resultados e discussão:  Crises hiperglicêmicas podem ocorrer em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, assim, requer manejo rápido e tratamento da causa base, visando evitar a mortalidade.

    Os impactos do iam para o sistema único de saúde e para o Brasil / The impacts of iam for the unique health system and for Brazil

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    A partir da década de 1960 vem ocorrendo diminuição das doenças infecto-parasitárias (DIP) e aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa das Doenças Cardiovasculares (DCV). Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2013 revelavam que o IAM foi a principal causa de morte por doença cardíaca no Brasil e os especialistas projetam que assim seja nos próximos anos caso medidas não sejam instituídas visando inverter essa curva. Dessa forma, é de importância obter atendimento pré-hospitalar rápido e eficiente reduzindo o tempo entre o início do evento isquêmico e necrose até o tratamento. Por isso, o objetivo deste trabalho é interpretar a prevalência do IAM em relação a regiões, sexo e idade no Brasil e o possível impacto disso nos custos pro sistema único de saúde (SUS). A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática da literatura, usando como base de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico a partir das seguintes palavras-chaves: “IAM”. “incidência” e “prevalência”.

    Síndrome de Stevens-Johnson: uma doença dermatológica ou uma farmacodermia? / Stevens-Johnson Syndrome: a dermatological disease or a pharmacodermia?

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    INTRODUÇÃO: A síndrome de Stevens-Johnson refere-se à uma reação mucocutânea aguda caracterizada por necrose e descolamento extenso da epiderme. É uma síndrome rara e com etiologia desconhecida, relacionada sensibilidade a medicações ou a infecções por vírus como herpes simples e micoplasma. O quadro clínico se inicia com um exantema prodrômico morbiliforme disseminado com acometimento centrífugo envolvendo mucosas e evolui com necrose epidérmica e eritema e erupções dolorosas em mucosas. O diagnóstico é clínico e o tratamento é controverso, envolvendo corticosteroides, clorexidina oral e imunomoduladores. OBJETIVO: Entender a Síndrome de Steve Johnson relacionado com seus sintomas dermatológicos e suas etiologias farmacológicas. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão de literatura integrativa com dados coletados nas bases Scielo e Pubmed com 13 artigos coletados. DISCUSSÃO E RESULTADOS:. Foram descritos diversos fatores de risco que estão relacionados com a gravidade da apresentação da doença bem como a extensão da superfície corporal acometida. É importante ressaltar ainda as limitações das opções terapêuticas e a importância da assertividade das indicações para que não haja uma piora do quadro. CONCLUSÃO: a Síndrome de Steven Johnson é uma afecção rara, com potencial letalidade e apresenta como sintomas principais a descamação dérmica além de ulceração na mucos. Pode ser desencadeada principalmente pelo uso de medicações e em pessoas com fatores de risco. Poucos estudos foram realizados a respeito da síndrome e seu tratamento.

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved

    Ser e tornar-se professor: práticas educativas no contexto escolar

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