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    AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM DOENTES RENAIS CRÔNICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE.

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    Introdução. Alterações da função respiratória são frequentes em pacientes com doença renal crônica, caracterizadas pela fraqueza muscular, distúrbios da mecânica respiratória, limitação do fluxo aéreo distal e ocorre assim uma miopatia urêmica, resultante da deterioração do sistema musculoesquelético, representando um dos principais contribuintes do enfraquecimento da musculatura respiratória. Objetivo. Avaliar a força muscular respiratória de doentes renais crônicos submetidos à hemodiálise e o nível de atividade física, bem como correlacionar essas variáveis. Métodos.  Tratou-se de um estudo transversal observacional realizado com doentes renais crônicos submetidos à hemodiálise. Foram avaliados as pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), por manovacuometria e o nível de atividade física através do questionário de atividade física habitual de Baecke. Resultados. Foram avaliados 96 doentes renais crônicos, com idade média de 51,93±14,73 anos, tempo médio de hemodiálise de 70,3±53,4 meses e IMC médio de 22,13±13,79 kg/m². 58(60,4%) eram homens e 67(69,80%) apresentaram IMC normal. 23 (29,16%) e 53 (59,37%) pacientes apresentaram PImáx e PEmáx abaixo do limite inferior do previsto, respectivamente. 84 (87,5%) pacientes encontravam-se sedentários, no entanto não houve correlação entre a força muscular respiratória e o nível de atividade física nesses pacientes. Conclusão. Doentes renais crônicos em tratamento hemodialítico apresentam diminuição da força muscular respiratória, sendo nesse estudo evidenciado principalmente da expiratória, como também apresenta alto índice de sedentarismo. Não foi observado correlação entre as variáveis analisadas nestes pacientes

    Homens: barreiras e fatores que interferem no bem-estar mental para o reconhecimento de suas fragilidades

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    O sexismo impacta a sociedade como um todo, causando repercussões não apenas nas mulheres, mas também nos homens. Dessa forma, percebe-se a falta de atenção integral à saúde do homem, que é frequentemente negligenciada, estigmas sociais criam barreiras que dificultam a busca por serviços e cuidados de saúde. Assim, o presente estudo objetivou apresentar os obstáculos para o reconhecimento da fragilidade mental e os fatores que contribuem para o adoecimento psicológico dos homens. O estudo em questão trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde a coleta de dados foi realizada entre janeiro e fevereiro de 2024, nas seguintes  bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (PubMed), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE). Teve como critérios de inclusão: publicados entre 2014-2024; gratuitos; texto completo; publicados em português que tivessem correlação com a temática, com o operador booleano: AND. A falta de acesso e relutância em buscar serviços de saúde mental são agravadas pela ideia de que cuidar da própria saúde é sinal de fraqueza. Isto é especialmente evidente entre homens que são parte de minorias sociais, que enfrentam as pressões tradicionais associadas ao desgaste físico e psicológico desde a infância. Com isto, os resultados ressaltam a necessidade imediata de adotar estratégias de intervenção que considerem as especificidades e desafios enfrentados pelos homens em relação à saúde mental, ressaltando a importância de ações educativas constantes por parte dos profissionais de saúde de atenção primária

    Uso de material educativo de produtos alimentícios inovadores desenvolvidos para comunidades pesqueiras.

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    O Núcleo de Pesquisa em Ciência e Tecnologia de Alimentos (NPCTA) desenvolve produtos inovadores a base de pescado e sua divulgação ocorre através da coleção “surimi e derivados” criada em parceria com o GEM (Grupo de Estudos Multimídia/ UFRJ), sendo utilizada nos cursos de extensão (PR5/UFRJ) que abordam o tema. O objetivo do trabalho é obter os melhores rendimentos no aproveitamento de pescado junto às comunidades pesqueiras e, desenvolver alimentos proteicos respondendo às exigências de qualidade nutricional e segurança alimentar. Os produtos descritos nos 3 volumes das cartilhas (quibe, snack e pamonha de surimi) visam instruir a forma de preparo e apresentam os benefícios nutricionais de cada produto, estimulando a produção, o consumo e possível venda, de maneira a contribuir com o aumento na renda das famílias pescadoras, também durante a época de defeso, cuja pesca não pode ser realizada. O surimi é uma massa geleificada de músculo de pescado produzida a partir do aproveitamento de aparas de peixes magros e de cor clara. É caracterizado pelo gel forte, coloração branca, ausência de odor e sabor suave, mantido congelado por até 1 ano e podendo ser utilizado no desenvolvimento de diversos alimentos com valor proteico agregado. A pamonha é um produto tipicamente brasileiro, a base de milho verde e pobre em proteínas, no entanto, quando adicionado o surimi em sua formulação, os nutrientes se complementam, isto porque o surimi e a clara de ovo são proteínas de alto valor biológico, enquanto o milho e o leite de coco são ricos em fibras, carboidratos e lipídeos, essenciais para o bom funcionamento do organismo. Portanto, através das cartilhas, amplamente divulgadas nos cursos e eventos de extensão, são apresentadas receitas de produtos de alto valor nutricional derivados de surimi, contribuindo para uma nova visão na alimentação das comunidades pesqueiras

    Coleção didática de produtos do beneficiamento de pescado: Surimi e derivados.

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    O Projeto “Tecnologia Social Para o Beneficiamento do Pescado” realizado pelo Núcleo de Pesquisa em Ciência e Tecnologia de Alimentos (NPCTA) do Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Escola de Química desenvolve produtos alimentícios inovadores junto às comunidades de pescadores do litoral fluminense, fornecendo às suas famílias, novas e melhores formas de utilização do pescado, capaz de gerar maiores oportunidades de negócio. O surimi é o aproveitamento do músculo de peixe, triturado, lavado em solução ora alcalina ora salina, sem espinhas, nem odor e sabor característicos de peixe, utilizado na elaboração de produtos protéicos doces ou salgados. A técnica de produção é divulgada através de cursos de extensão com o uso de uma cartilha tamanho A3, papel impermeável, constituída por uma linguagem simples, objetiva, atrativa e didática, cujas instruções são descritas em 10 passos. Para tanto, as receitas são criadas e desenvolvidas pela equipe de trabalho do Laboratório e, em parceria com o GEM (Grupo de Educação Multimídia), ocorre a criação e produção do material didático (cartilha) e multimídia (vídeo). O objetivo do trabalho é ampliar a coleção de produtos derivados de surimi (vol. 1), seguido da produção de quibe de surimi (vol.2), snack de surimi (vol.3) e agora a pamonha de surimi, o produto doce de pescado, que compõem o vol. 4 da coleção, mantendo a mesma identidade visual dos volumes anteriores, cujas estética e funcionalidade foram estabelecidas através de pesquisas realizadas junto às comunidades de pescadores com os materiais impressos e publicados (internet), reforçando assim a maneira de apresentar os conteúdos tecnológicos envolvidos no processo de produção do surimi e seus derivados. A cada curso, surgem novas propostas de produtos e os resultados positivos que estão sendo alcançados durante o desenvolvimento desse material educacional demonstram que, com propostas como essa, é possível melhor entender o funcionamento de sistemas heterogêneos apreendendo novas linguagens e desenvolvendo melhores formas de comunicação e difusão. Com os resultados obtidos, o processo mostrou-se eficaz, sendo ampliado o conjunto de materiais. O que anteriormente era uma cartilha e um vídeo visando à produção de surimi, se tornou em uma coleção didática com grandes oportunidades de continuidade e novos lançamentos

    ATLANTIC ANTS: a data set of ants in Atlantic Forests of South America

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    International audienc

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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