27 research outputs found

    EFEITOS ADVERSOS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO

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    A radioterapia tem como filosofia a irradiação de células tumorais e preservação dos tecidos normais incluídos no campo de irradiação. O agente terapêutico nesse tratamento é a radiação ionizante, que pode agir de forma direta ou indireta sobre a molécula de DNA. Apesar de a radiação favorecer boa resposta frente às neoplasias malignas, ela pode desencadear também alterações no tecido normal. As reações adversas irão depender do volume e do local irradiado, da dose total, do fracionamento, da idade, das condições clínicas e da resposta individual do paciente. As reações agudas ocorrem durante o curso do tratamento e são em geral reversíveis. Já as reações crônicas ou tardias são em geral irreversíveis e resultam em incapacidade permanente e piora da qualidade de vida do paciente. As alterações agudas e tardias são: xerostomia, alterações da flora bacteriana bucal, alterações do paladar, trismo muscular, cárie de radiação, candidíase e osteorradionecrose. Tendo em vista o número de lesões e a gravidade das mesmas, pode-se afirmar que a odontologia se constitui numa especialidade essencial nos aspectos preventivo, curativo e reabilitador das seqüelas oriundas do tratamento cirúrgico e radioterápico dos tumores de cabeça e pescoço

    PAPILOMA ESCAMOSO BUCAL - RELATO DE DOIS CASOS

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    O papiloma escamoso bucal (PEB) é uma lesão proliferativa benigna do epitélio escamoso estratificado. Clinicamente, esta lesão se apresenta sob a forma de um nódulo exofítico mole, indolor, pedunculado ou séssil e com inúmeras projeções superficiais. A etiologia do PEB está associada ao HPV subtipos 6 e 11. Sua ocorrência em boca é relativamente incomum. O objetivo deste trabalho será relatar dois casos de PEB. No caso 1, paciente do sexo feminino apresentava uma lesão indolor, ligeiramente esbranquiçada, séssil e de aspecto verrucoso no soalho bucal. No caso 2, paciente do sexo feminino exibia duas lesões esbranquiçadas similares na região do pilar amigdaliano, indolores, sésseis e com aproximadamente dois anos de evolução. Nos dois casos, as lesões foram totalmente removidas por meio de biopsia excisional e encaminhadas para exame histopatológico. O diagnóstico do PEB foi confirmado pela histopatologia que revelou fragmento de lesão exibindo proliferação epitelial de aspecto digitiforme com áreas centrais de tecido conjuntivo. No tecido epitelial havia áreas de hiperceratose e a presença de coilocitose. O PEB é uma lesão com características próprias, mas que pode ser confundido com outras lesões bucais esbranquiçadas. Neste contexto, o estudo das características histopatológicas continua sendo o recurso mais recomendado para diagnóstico

    PERFIL E CONDIÇÃO BUCAL DO PACIENTE PORTADOR DE DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS ATENDIDOS NO HOSPITAL OSWALDO CRUZ - CURITIBA/PR

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    A saúde bucal afeta a qualidade de vida e dignidade pessoal dos pacientes. Esse impacto parece ser mais grave em indivíduos medicamente comprometidos ou hospitalizados. O projeto intitulado "Atenção estomatológica em pacientes hospitalizados e portadores de doenças infectocontagiosas" desenvolveu atividades de atenção primária à saúde por meio de ações educativas e preventivas das doenças bucais nos indivíduos portadores de doenças infectocontagiosas que estavam em tratamento no Hospital Oswaldo Cruz (Curitiba/PR). Os indivíduos que participaram deste projeto foram submetidos a exame odontológico sob o auxílio de luz artificial nas enfermarias. Quando necessário, biópsias foram realizadas nos pacientes com lesões bucais sem diagnóstico clínico definitivo. 289 homens (65,38%) e 153 mulheres (34,62%) foram examinados. A média de idade dos indivíduos foi de 41 anos. As condições bucais mais frequentemente diagnosticadas nestes pacientes foram: doença periodontal, cárie, língua saburrosa e a candidose bucal. Este grupo de pacientes apresenta um risco elevado ao desenvolvimento de doenças bucais, especialmente as infecções oportunistas e as neoplasias. O diagnóstico precoce, o tratamento e a prevenção destas entidades promovem uma melhoria na saúde e na qualidade de vida destes indivíduos e o cirurgião-dentista desempenha um papel fundamental neste processo

    An original phylogenetic approach identified mitochondrial haplogroup T1a1 as inversely associated with breast cancer risk in BRCA2 mutation carriers

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    Introduction: Individuals carrying pathogenic mutations in the BRCA1 and BRCA2 genes have a high lifetime risk of breast cancer. BRCA1 and BRCA2 are involved in DNA double-strand break repair, DNA alterations that can be caused by exposure to reactive oxygen species, a main source of which are mitochondria. Mitochondrial genome variations affect electron transport chain efficiency and reactive oxygen species production. Individuals with different mitochondrial haplogroups differ in their metabolism and sensitivity to oxidative stress. Variability in mitochondrial genetic background can alter reactive oxygen species production, leading to cancer risk. In the present study, we tested the hypothesis that mitochondrial haplogroups modify breast cancer risk in BRCA1/2 mutation carriers. Methods: We genotyped 22,214 (11,421 affected, 10,793 unaffected) mutation carriers belonging to the Consortium of Investigators of Modifiers of BRCA1/2 for 129 mitochondrial polymorphisms using the iCOGS array. Haplogroup inference and association detection were performed using a phylogenetic approach. ALTree was applied to explore the reference mitochondrial evolutionary tree and detect subclades enriched in affected or unaffected individuals. Results: We discovered that subclade T1a1 was depleted in affected BRCA2 mutation carriers compared with the rest of clade T (hazard ratio (HR) = 0.55; 95% confidence interval (CI), 0.34 to 0.88; P = 0.01). Compared with the most frequent haplogroup in the general population (that is, H and T clades), the T1a1 haplogroup has a HR of 0.62 (95% CI, 0.40 to 0.95; P = 0.03). We also identified three potential susceptibility loci, including G13708A/rs28359178, which has demonstrated an inverse association with familial breast cancer risk. Conclusions: This study illustrates how original approaches such as the phylogeny-based method we used can empower classical molecular epidemiological studies aimed at identifying association or risk modification effects.Peer reviewe

    Retrospective evaluation of whole exome and genome mutation calls in 746 cancer samples

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    Funder: NCI U24CA211006Abstract: The Cancer Genome Atlas (TCGA) and International Cancer Genome Consortium (ICGC) curated consensus somatic mutation calls using whole exome sequencing (WES) and whole genome sequencing (WGS), respectively. Here, as part of the ICGC/TCGA Pan-Cancer Analysis of Whole Genomes (PCAWG) Consortium, which aggregated whole genome sequencing data from 2,658 cancers across 38 tumour types, we compare WES and WGS side-by-side from 746 TCGA samples, finding that ~80% of mutations overlap in covered exonic regions. We estimate that low variant allele fraction (VAF < 15%) and clonal heterogeneity contribute up to 68% of private WGS mutations and 71% of private WES mutations. We observe that ~30% of private WGS mutations trace to mutations identified by a single variant caller in WES consensus efforts. WGS captures both ~50% more variation in exonic regions and un-observed mutations in loci with variable GC-content. Together, our analysis highlights technological divergences between two reproducible somatic variant detection efforts
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