10 research outputs found

    Threshold effects in the wage Phillips curve

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    Mestrado em Econometria Aplicada e PrevisãoNeste trabalho, avaliamos a capacidade da curva de Phillips salarial Neo-Keynesiana (CPSNK) proposta por Galí (2011) para descrever a inflação dos salários nos EUA durante o período 1965-2018. De forma a estudar esta relação, empregamos um modelo de regressão de limiar que nos permite examinar a existência de não-linearidades. Os nossos resultados sugerem que a taxa de inflação salarial é bem descrita por um modelo de limiar com 3 regimes em que a variável de limiar é a taxa de desemprego. As estimativas para os parâmetros de limiar dividem a CPSNK em regimes consistentes com períodos de recessão profunda, de flutuações moderadas do ciclo económico e de crescimento prolongado. Encontramos evidência empírica consistente com a relação negativa entre a inflação salarial e a taxa de desemprego prevista pela CPSNK quando a taxa de desemprego está entre os limites de 5.69% e 7.63%. Quando a taxa de desemprego está fora deste intervalo, esta relação parece desaparecer. Para avaliar a robustez das nossas estimativas, incorporamos a possível endogeneidade dos regressores e da variável de limiar ao estimar o modelo de regressão limiar estrutural proposto por Kourtellos et al. (2016). Neste contexto, concluímos que os nossos resultados não são muito diferentes quando permitimos que os regressores sejam endógenos. Por outro lado, as estimativas dos coeficientes de limiar obtidas quando a variável de limiar é considerada como endógena implicam uma redução significativa do número de observações no segundo regime.The main purpose of this work is to evaluate the ability of the New Keynesian wage Phillips curve (NKWPC), proposed by Galí (2011), to describe U.S. wage inflation dynamics over the 1965-2018 period. To study this relationship, a threshold regression model that allows assessing the existence of regime-switching nonlinearity is employed. Our results suggest that wage inflation dynamics are well described by a 3-regime threshold model where the best threshold variable is the current unemployment rate. The estimated thresholds split the NKWPC into regimes consistent with periods of deep recessions, moderate business cycle fluctuations and prolonged expansions. We find evidence that the negative relationship between wage inflation and unemployment implied by the NKWPC holds when unemployment is between the thresholds 5.69% and 7.63%; when unemployment is outside this band the relationship seems to break down. To assess the robustness of our estimates, we account for possible endogeneity of the regressors and the threshold variable by using the structural threshold model proposed by Kourtellos et al. (2016). In this setting, we conclude that our baseline results are not very sensitive to endogeneity affecting the regressors. In contrast, the threshold estimates obtained when the threshold variable is considered as endogenous yield a substantial reduction in the number of observations in the second regime.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    How to disappear completely: non-linearity and endogeneity in the new keynesian wage Phillips curve

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    We use a three-regime threshold regression model to assess the ability of the New Keynesian Wage Phillips Curve (NKWPC) to describe wage inflation in the U.S. over the 1965-2018 period. Non-linearity is clearly supported by the data and it easily resists an endogeneity correction. However, this correction exposes more clearly the shortcomings of the NKWPC as a successful description of wage dynamics in the extreme phases of the business cycles, when unemployment is either low or high. In both cases it becomes completely flat

    AVALIAÇÃO NEUROBIOLOGICA DO USO DA RITALINA EM PACIENTES NÃO PORTADORES DE TDHA

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    The non-therapeutic use of Ritalin, or methylphenidate, among individuals without Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) has increased, especially in academic settings, due to its potential to improve attention and cognitive performance. This study reviews the neurobiological effects of this use in individuals without ADHD. Changes in brain activity, especially in the prefrontal cortex and limbic system, were compared, alterations in dopaminergic neurotransmission were investigated, and differences in neuropsychological performance before and after the use of Ritalin were assessed. The review included articles published between 2011 and 2024 in the PubMed, SciELO, LILACS, and Google Scholar databases, focusing on the neurobiological effects of Ritalin in individuals without ADHD. Results indicate that, despite temporary improvements in concentration and working memory, prolonged use may cause anxiety, tachycardia, changes in appetite, and dependence, as well as reduce the effectiveness of the medication due to tolerance. It is concluded that the risks to physical and mental health outweigh the short-term cognitive benefits. It is essential to raise awareness about the dangers of non-prescribed use of Ritalin and to promote healthy alternatives for cognitive enhancement, as well as to develop evidence-based guidelines to minimize the risks of unsupervised stimulant use.O uso não terapêutico da Ritalina, ou metilfenidato, entre indivíduos sem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem aumentado, principalmente em ambientes acadêmicos, devido ao seu potencial para melhorar a atenção e o desempenho cognitivo. Este estudo revisa os efeitos neurobiológicos desse uso em indivíduos sem TDAH. Foram comparadas as alterações na atividade cerebral, especialmente no córtex pré-frontal e sistema límbico, investigadas mudanças na neurotransmissão dopaminérgica e avaliadas as diferenças no desempenho neuropsicológico antes e após o uso da Ritalina.    A revisão incluiu artigos publicados entre 2011 e 2024 nas bases PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar, focando nos efeitos neurobiológicos da Ritalina em indivíduos sem TDAH. Resultados indicam que, apesar de melhorias temporárias na concentração e memória de trabalho, o uso prolongado pode causar ansiedade, taquicardia, alterações no apetite e dependência, além de reduzir a eficácia do medicamento devido à tolerância.    Conclui-se que os riscos à saúde física e mental superam os benefícios cognitivos de curto prazo. É essencial conscientizar sobre os perigos do uso não prescrito da Ritalina e promover alternativas saudáveis para o aprimoramento cognitivo, além de desenvolver diretrizes baseadas em evidências para minimizar os riscos do uso não supervisionado de estimulantes

    Distinct YFV Lineages Co-circulated in the Central-Western and Southeastern Brazilian Regions From 2015 to 2018

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    Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2019-06-28T14:08:29Z No. of bitstreams: 1 AFBrito_RMMiranda_etal_IOC_2019.pdf: 2040806 bytes, checksum: 743895e9684243fccc1591947dfd8281 (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2019-06-28T14:25:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AFBrito_RMMiranda_etal_IOC_2019.pdf: 2040806 bytes, checksum: 743895e9684243fccc1591947dfd8281 (MD5)Made available in DSpace on 2019-06-28T14:25:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AFBrito_RMMiranda_etal_IOC_2019.pdf: 2040806 bytes, checksum: 743895e9684243fccc1591947dfd8281 (MD5) Previous issue date: 2019Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil / Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Salinas, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil / Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable. Departamento de Biología Molecular. División Biología Molecular y Genética. Montevideo, Uruguay.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Secretaria de Saúde de Goiás. Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Coordenação Geral de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Coordenação Geral de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília, DF, Brasil.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital de Clínicas. Departamento de Moléstias Infecciosas. São Paulo, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de AIDS e Imunologia Molecular. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.The current outbreak of yellow fever virus (YFV) that is afflicting Brazil since the end of 2016 probably originated from a re-introduction of YFV from endemic areas into the non-endemic Southeastern Brazil. However, the lack of genomic sequences from endemic regions hinders the tracking of YFV's dissemination routes. We assessed the origin and spread of the ongoing YFV Brazilian outbreak analyzing a new set of YFV strains infecting humans, non-human primates (NHPs) and mosquitoes sampled across five Brazilian states from endemic and non-endemic regions between 2015 and 2018. We found two YFV sub-clade 1E lineages circulating in NHP from Goiás state (GO), resulting from independent viral introductions into the Araguaia tributary river basin: while one strain from 2017 clustered intermingled with Venezuelan YFV strains from 2000, the other YFV strains sampled in 2015 and 2017 clustered with sequences of the current YFV outbreak in the Brazilian Southeastern region (named YFV2015-2018 lineage), displaying the same molecular signature associated to the current YFV outbreak. After its introduction in GO at around mid-2014, the YFV2015-2018 lineage followed two paths of dissemination outside GO, originating two major YFV sub-lineages: (1) the YFVMG/ES/RJ sub-lineage spread sequentially from the eastern area of Minas Gerais state to Espírito Santo and then to Rio de Janeiro states, following the Southeast Atlantic basin; (2) the YFVMG/SP sub-lineage spread from the southwestern area of Minas Gerais to the metropolitan region of São Paulo state, following the Paraná basin. These results indicate the ongoing YFV outbreak in Southeastern Brazil originated from a dissemination event from GO almost 2 years before its recognition at the end of 2016. From GO this lineage was introduced in Minas Gerais state at least two times, originating two sub-lineages that followed different routes toward densely populated areas. The spread of YFV outside endemic regions for at least 4 years stresses the imperative importance of the continuous monitoring of YFV to aid decision-making for effective control policies aiming the increase of vaccination coverage to avoid the YFV transmission in densely populated urban centers

    Umidade residual em função do uso de um latossolo da microrregião de Castanhal-PA.

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    Ministério da Educação e do Desporto e Faculdade de Ciências Agrárias do Pará1) O objetivo desta pesquisa foi estudar a composição florística, a agregação e a estrutura da regeneração natural de uma floresta, através do estudo de uma parcela, dimensionada em 1 hectare, medindo 500m x 20m, subdividida em 100 subparcelas de lOmx lOm, situada na Fazenda Cauaxi, no Município de Paragominas-Pa. A parcela situada no centro do talhão V, que está sendo utilizado pela Fundação Floresta Tropical (FFT) para realizar trabalhos de pesquisa na área de manejo e exploração florestal de baixo impacto, possui 100 ha e funciona como uma parcela de preservação permanente. Nas subparcelas foram identificadas, mensuradas e mapeadas todas as plantas com DAP igual ou maior que lOcm. Em 10 dessas subparcelas foram classificados, medidos e mapeados todos os indivíduos com DAP entre 5,1 e 9,9cm e instaladas 50 microparcelas medindo 4m2 (2m x 2m), nas quais foram anotadas e classificadas todas as plantas com DAP igual ou menor que 5cm, as quais foram consideradas como regeneração natural. A composição florística do povoamento amostrado é formada por 34 famílias botânicas, 58 gêneros, 75 espécies e 1055 indivíduos, dos quais 569 são árvores, 295 são lianas, 182 são arbustos e 9 são palmeiras. As famílias melhor representadas na área foram a Maranthaceae (120 plantas), Mimosaceae (113 plantas), Bignoniaceae e Caesalpiniaceae (107 plantas) e Sapotaceae (102 plantas), respondendo por cerca de 52% de toda a população. As espécies melhor distribuídas foram Arrabidae agensis (97 plantas), Rmorea guianensis (93 plantas), Bauhinia splendens (87 plantas), Pouteria guianensis e Salada insignis (70 plantas), Calathea capitata (69 plantas) e Inga edulis (68 plantas), representando 52% do total de indivíduos. O percentual de espécies com menos de 4 indivíduos/ha foi de 40%. Os valores do grau de homogeneidade e do quociente de mistura de Jentsch evidenciaram uma comunidade vegetal com alta heterogeneidade. O índice de Mc Guiness revelou um maior número de espécies com tendência ao agrupamento, enquanto o índice de Fracker & Brischle mostrou uma maior quantidade de espécies agrupadas.2) A pesquisa teve como objetivo avaliar o comportamento inicial de mudas de pau-rosa ( Aniba rosaeodora Ducke), submetidas a diferentes níveis de sombreamento: 0%, 30%, 50%, e 70%, em condições de viveiro. Foram utilizadas mudas oriundas de regeneração natural, coletadas em três procedências: Manicoré, Floresta Nacional do Tapajós (FLONA) e Curuá-Una. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. Os resultados encontrados mostraram que o crescimento inicial em altura, diâmetro do colo, área foliar, número de folhas, bem como os padrões de alocação de biomassa, variaram sensivelmente em função do sombreamento. O crescimento do pau-rosa a 50% de sombreamento foi superior, quando comparado com os demais níveis de sombreamento. Entretanto, sob 0% de sombreamento, a espécie apresentou crescimento reduzido. O percentual de sobrevivência em todas as três procedências de pau-rosa (Manicoré, 65,2%, FLONA 62,1% e Curuá-Una 55,6%) foi menor a 0% de sombreamento, do que nos demais níveis de sombreamento. Estes resultados preliminares indicam que o pau-rosa, na fase juvenil, não tolera ambientes abertos (pleno Sol), estando mais adaptado a ambientes sombreados, apresentando, portanto, características de espécie tolerante.3) A pesquisa refere-se a uma análise estrutural da sucessão secundária em áreas com vegetação de 6 anos após o corte raso e 17 e 30 anos após exploração seletiva, na área experimental da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) a 17 km de Belém, Em cada ecossistema foi realizado estudo fítossociológico, considerando a vegetação maior ou igual a lOcm de altura, amostrada em diferentes níveis: a) Nível I: duas parcelas de 20mx50m, com subparcelas de 20mxl0m, onde se mediram os indivíduos com DAP maior ou igual a 20cm; b) Nível II: quatro parcelas de lOmxlOm, selecionadas nas parcelas do nível I, onde foram medidos os indivíduos com DAP maior ou igual a 5cm e menor que 20cm; e c) Nível III: parcelas de 2mx2m nas parcelas do nível II, onde foi feita a contagem dos indivíduos com altura maior que lOcm e DAP menor que 5cm. A estrutura dos ecossistemas foi analisada a partir do índice de Valor de Importância Ampliado (1VIA) que agrega aspectos horizontais e verticais da floresta. Na capoeira de 6 anos, com 42 espécies, ocorreu um único indivíduo com DAP maior que 20cm, o que elevou bastante o valor de IVIA de Schyzolobium amazonicum, mesmo sem apresentar regeneração natural. A capoeira de 17 anos mostrou 65 espécies, das quais 5 com DAP maior que 20cm, predominando os 83% do IVIA. Entre os ecossistemas de 6 e 17 anos, 24 espécies são de ocorrência comum, representando, respectivamente, 13,20% e 78,77% do IVIA. A capoeira de 30 anos apresentou 67 espécies, sendo 27 com DAP maior de 20cm, com destaque para Porouma cecropiaefolia com 16,91% do IVIA, Das espécies finais da sucessão (30 anos), 20 estiveram presentes no início da sucessão (6 anos) e as capoeiras de 17 e 30 anos apresentam 41 espécies comuns. Houve grande variação florística entre a fase inicial (6 anos) e a fase final (30 anos), aumentando a riqueza florística nos ecossistemas de acordo com o aumento da idade. Estruturalmente, a floresta secundária de 6 anos ainda está em desenvolvimento, ao contrário da capoeira de 30 anos que apresentou características próximas a uma floresta primária.4) Instalou-se um experimento para verificar o efeito do ácido indol- 3-butírico (AIB) no enraizamento de estacas de tachi branco {Sclerolobium paniculatum Vogel), Caesalpinaceae arbórea encontrada no Peru, no Suriname e nas regiões Norte, Nordeste e Central do Brasil. A madeira pode ser utilizada na construção civil e como combustível. Para este estudo foram utilizadas estacas com 10 cm de comprimento, contendo dois pares de folíolos, com área foliar reduzida em 50%. As estacas foram retiradas de plantas jovens de tachi branco, com altura aproximada de 70 cm. A base de cada estaca foi rapidamente imersa em preparações concentradas de ácido indol-3-butírico (AIB) a 2.000 ppm (tratamento 2), 4.000 ppm (tratamento 3) e 6.000 ppm (tratamento 4). Para dissolução do AIB utilizou-se o etanol, que, por sua vez, serviu como testemunha (tratamento 1). Após essa etapa, as estacas foram colocadas nas caixas de enraizamento, obedecendo ao delineamento experimental inteiramente casualisado, com 4 tratamentos e 5 repetições. Utilizaram-se 10 estacas por cada tratamento e um total de 200 estacas em todo o experimento. Os resultados obtidos demonstraram que os tratamentos contendo preparações concentradas de ácido-3- butírico (AIB) estimularam a formação de raízes adventícias, aceleraram o enraizamento e aumentaram o número de estacas enraizadas. Desta forma, a propagação de estacas retiradas de material juvenil de Sclerolobium paniculatum Vogel é tecnicamente viável, quando tratadas com a concentração de 4.000 ppm de AIB.5) Este trabalho avaliou a ocorrência de ervas invasoras sob cultivos em rotação anual de arroz-milho-caupi. A pesquisa foi realizada no município de Santo Antonio do Tauá (Pa), numa área de Latossolo Amarelo textura média e sob clima do tipo Ami segundo a classificação de Kõppen. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Nas parcelas foram testados três tratamentos no controle de ervas: a) duas capinas com enxada por cultivo; b) aplicação de 5 t de cobertura morta/ha; c) uma aplicação de herbicida / cultivo e nas subparcelas testaram-se três condições de adubaçâo; a) sem adubação; b) adubaçâo com composto; c) adubaçâo NPK. As ervas foram avaliadas em amostras de 0,5 metros quadrados , considerando-se o peso seco total e, em separado, o peso das quatro ervas predominantes. A análise dos resultados mostra que as modalidades de controle pouco diferiram entre si quanto à quantidade de ervas. Contudo, tiveram efeitos diferenciados sobre a espécie de erva: a capina com enxada favoreceu a predominância de capim-da-roça {Digitaria sp.), enquanto a cobertura morta favoreceu o domínio da Maria mole {Commelina sp.) e o herbicida Propanil possibilitou o predomínio do capim rabo-de-rato (Eragostis sp.). Já a aplicação de adubo, quer composto orgânico ou NPK, acarretou a ocorrência de maior quantidade de ervas, além de influir na incidência de determinadas ervas: a adubação com composto favoreceu a predominância do capim pé-de-galinha (Eleusine sp.), enquanto a adubação NPK possibilitou a infestação do capim-da-roça {Digitaria sp.).6) A maior parcela do potencial florestal brasileiro se situa na Região Amazônica, cujas florestas revestem 260 milhões de hectares da área geográfica. Mais de 90 % dessa área estão ocupados por matas de terra firme e de várzea, ricamente povoadas por espécies vegetais produtoras de madeira. Uma vez que a heterogeneidade das espécies é característica marcante das florestas tropicais, as espécies lenhosas que fazem parte dessas florestas, naturalmente, possuem madeiras com muita variação sob o ponto de vista das propriedades tecnológicas. Portanto, é necessário que se conheçam com mais detalhes as propriedades tecnológicas em relação às silviculturais, principalmente daquelas espécies com potencial para comercialização. Várias espécies nativas estão sendo plantadas, por apresentarem crescimento rápido, porém pouco se sabe a respeito de suas propriedades tecnológicas e a relação em cada sistema ou método de plantio e tratos culturais. Visando contribuir para aumentar as informações sobre a interação entre propriedades tecnológicas e a silvicultura, esta pesquisa teve por objetivo estudar as propriedades mecânicas da espécie Bagassa guianensis Aubl., vulgarmente chamada tatajuba, em quatro espaçamentos, em plantio com 16 anos de idade na área do Campo Experimental do Centro Agroflorestal da Amazônia Oriental (CPATU-EMBRAPA), em Belterra, Estado do Pará. Os dados foram coletados na plantação de tatajuba, cobrindo uma área de 5,75 ha. Foram sorteadas 8 árvores, considerando-se 4 espaçamentos: 3mx2m, 3mx3m, 3mx4m e 4mx4m, perfazendo um total de 32 indivíduos. Considerando que a Bagassa guianensis Aubl. pode ter diversos usos, desde construção civil e naval até moveis finos, os resultados desta pesquisa mostram que a espécie pode ser plantada em diferentes espaçamentos, de acordo com o uso final pretendido. Por exemplo, para obter madeira para a construção civil recomenda-se plantar em espaçamentos maiores, como, 4mx4m, enquanto que para a produção de lâminas ou móveis finos a sugestão é plantar em espaçamentos menores, como 2mx3m ou 3mx3m.7) Modelos de circulação geral (GCM's) prevêem para estas próximas décadas um aumento na concentração dos gases do efeito estufa e uma elevação da temperatura global, entre 1,5 a 4,5 0C, com provável diminuição de chuvas nos ecossistemas amazônicos. Levando-se em consideração esta tendência, a pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da intensificação da sazonalidade, no período de menor precipitação, na produção de CO, do solo em floresta primária de terra firme. Para isto, usaram-se tratamentos de restrição da entrada de água da chuva com objetivo de aumentar o déficit hídrico no solo. Foram desenvolvidos dois experimentos com análises diferenciadas: a) experimento descritivo entre uma parcela de 10 m2 que vem recebendo tratamento de restrição da entrada da água da chuva a 4 anos comparada a uma testemunha, e b) experimento em blocos casualizados em 5 repetições, com 3 tratamentos de umidade; 100%, 50% e 0% da água da chuva, em uma floresta primária de terra firme no município de Paragominas (2059'S, 4703rW), Estado do Pará. A umidade do solo foi medida através de sensores de time domain reflectometry (TDR) e pelo método gravimétrico. As medidas mensais do fluxo do C02 do solo foram feitas no campo através da circulação de ar entre câmaras estática de solo e um aparelho analisador de gás infravermelho. Os resultados revelaram que com a diminuição da umidade do solo há um aumento na biomassa de raízes mortas, com diminuição no crescimento das raízes e no fluxo de C02 do solo. Através destas evidências, mostra-se que a diminuição da umidade do solo nas florestas primárias, semelhantes à de Paragominas, poderá, no futuro, provocar um aumento na probabilidade destas floresta se tornarem inflamáveis e com isto aumentar o fluxo de C02 para a atmosfera.8) Para determinar a produção de matéria seca e a concentração de macronutrientes da Pueraria phaseoloides, L,, em função da idade, nas condições de plantações industriais de dendezeiros, instalou-se um experimento na Companhia Real Agroindustrial (CRAI) no município de Tailandia, Estado do Pará, em Latossolo Amarelo. O delineamento experimental foi blocos inteiramente casualizados com quatro repetições. Os resultados permitem concluir que: a produção de matéria seca diminui com o decorrer dos anos, seguindo uma ordem cronológica decrescente; as concentrações de N, P, Ca, Mg e S da Pueraria phaseoloides variaram com a idade, tanto na cobertura verde quanto na morta, enquanto a de K, somente na cobertura verde; as concentrações de N, P, K foram mais altas na cobertura verde, e as de Ca, Mg e S na cobertura morta. A ordem na cobertura verde foi: N > K > Ca > Mg > P > S e na cobertura morta N > Ca > Mg > K > S > P.9) Foram estudados os principais processos fenológicos das espécies Hevea brasiliensis M.Arg. e Sapium curupita Hub. que ocorrem em floresta de várzea no estuário do rio Amazonas, na Ilha do Pará, município de Afuá, no Estado do Pará (0o 03' S e 51° 10' W), com o objetivo de determinar a época de ocorrência das fenofases: floração, frutificação e mudança foliar. Para essa pesquisa foram selecionadas, num transecto de lOm X 2000m seis ideótipos de cada espécie, totalizando doze árvores, as quais foram observadas mensalmente, durante 15 meses (julho/92 a setembro/93). H.brasiliensis apresentou a fenofase floração no período seco, com duração de três meses, ocorrendo o pico emjulho com padrão anual; a frutificação iniciou-se no período seco estendendo-se até o período chuvoso, com duração de oito meses, com pico em fevereiro; a disseminação ocorreu entre os meses de fevereiro a julho e padrão anual para esta fenofase. S.curupita iniciou florescimento no final do período seco, prolongando-se até o início do período chuvoso, com duração de dois meses, pico em janeiro; a frutificação ocorreu no período chuvoso, com duração de três, sendo fevereiro o pico da fenofase e disseminação acontecendo em março e abril. Ambas as espécies apresentaram padrão decíduo de mudança foliar.10) A pesquisa teve como objetivo determinar a umidade residual de um Latossolo Amarelo de textura média em função do uso na microrregiao de Castanhal - PA. Em uma área de mata (tratamento M) e em outra cultivada (tratamento C) foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0-20, 20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm para determinações de textura, densidade do solo, porosidade e capacidade de campo. Em quatro períodos selecionados, de conformidade com a precipitação pluviométrica local, (abril, julho, novembro/ 1996 e janeiro/1997) foram coletadas amostras de solos em cada tratamento e nas respectivas profundidades, para determinação da umidade do solo. O tratamento cultivado (C) foi o que apresentou menores valores de umidade residual em todos os períodos, sendo a diferença em relação ao tratamento mata (M) altamente significativa de acordo com o teste "t". Este fato confirma o efeito do manejo na quantidade de água retida nos perfis dos solos dos respectivos tratamentos.1) The objective ofthis work was to study the floristic composition, aggregation and the structure of natural regeneration of a forest, in a plot measuring 500m x 20m (lha), subdivided in 100 subplots of lOm x lOm, placed in Cauaxi Farm, at Paragominas-Pa. The plot was located in the center of stand V which is being used by the Tropical Forest Foundation (TFF) to accomplish research works on low impact forest logging and management, with 100 ha and it works as a plot of permanent preservation. In the subplots were identified, measured and whole maped the plants with DBH lOcm. In 10 of those subplots were classified, measured and mapped ali the individuais 5,1 and 9,9cm DBH, and settled 50 microplots measuring 4 m2 (2m x 2m), in which were enumerated and classified whole the plants with less than 5cm DBH, which were considered as natural regeneration. The floristic composition of the plot inventoried was formed by 34 botanical families, 58 genera, 75 species and 1.055 individuais, of which 569 were trees, 295 were lianas, 182 were bushes and 9 were palm trees. The families better represented in the area was Maranthaceae (120 plants), Mimosaceae (113 plants), Bignoniaceae and Caesalpiniaceae (107 plants), and Sapotaceae (102 plants), accounting for about 52% of the whole population. The species better distributed were Arrahidae agensis (97 plants), Rinorea guianensis (93 plants), Bauhinia splendens (87 plants), Pouteria guianensis and Salada insignis (70 plants), Calaihea capilata (69 plants) and Inga edulis (68 plants), representing 52% ofthe individuais' total. The percentile of species with less than 4 individuals/ha were of 40%. The values of the homogeneity degree and of the Jentsch" mixture quotient evidenced a vegetable community with high heterogeneity. The Mc Guiness' index revealed a larger number of species with tendency to the grouping, while the Fracker' & Brischle' index showed a larger amount of grouping species.2) The aim of this study was to evaluate the initial behavior of Aniba rosaeodora Ducke (rosewood), under different shading conditions. Seedlings of rosewood from natural regeneration were kept in shade houses instaled in nursery conditions, at 0%, 30% , 50%, 70% of shading, during ten months. The experiment design was carried out in a randomized completblock, in split-plot, with three replicates, where the shading conditions were the principal factor and the three provenances of rosewood (Manicoré, Floresta Nacional do Tapajós-FLONA and Curuá-Una) were the secondary factor. It was found that the growth (stem height, diameter, leafarea, numberof leaves) and biomass allocation patterns, varied sensibly in response to shading. This specie showed superior growth at 50% of shading, in relation to anothers shade conditions. On the other hand, the survival decreased with increasing in light intensity. Under 0% of shading, for example, the survival was 65,2% for seedling from Manicoré, 62,1% for FLONA and 55,6% for Curuá-Una. These preliminary results indicated that during the juvenile phase, the ^4. rosaeodora, showed caracteristics of tolerant specie.3) This paper presents an structural analysis ofsecondary successions on fallows of 6 years old after clear out and 17 and 30 years old after wood selective harvesting, at CEPLACs Experimenta! Station 17 km near Belem, Pará, Brazil. The vegetation lOcm height and above were sampled by three plot sizes; I) Plots 20mx50m, with subplots 10mx20m, where plants 20cm dbh and more were measured; II) Four plots lOmxlOm size, in each 20mx50m plots, where plants ffom 5cm to 20cm dbh were measured; and III) Plots 2mx2m, in each 1 Omx1 Om plots, where plants 1 Ocm height and up to 5cm dbh were counted on three size classes. The structure of ecosystems was analysed according to IV1A (Amplified Importance Value Index) that shows horizontal and vertical forest aspects. In 6 years fallow, with 42 species, the only individual more than 20cm dbh belonging to Schizolobium amazonicum produced a hight IVIA, even without natural regeneration. The 17 years fallow was 65 species rich, 5 of which are more than 20cm dbh and prevail over in terms of IVIA, with 83%. Between 6 and 17 years fallows there were 24 species, that account for 13,2% and 78,7% of IVIA, respectively. The 30 years fallow is 67 species rich, 27 of which are 20cm dbh and more, standing ontPouwuma cecropiaefolia for 16,9% in terms of IVIA. Comparing 6 and 30 years fallows shows that 20 species were in beginning of succession. The 17 and 30 years fallows shows 42 species in common. There was a great floristic variation among 6 and 30years fallows, increasing according to age. The 6 years secondary forest is still developing on the contrary on 30 years one that showed trails iike a mature forest.4) The effect of indole-3-butyric acid (IBA) on the rooting of Tachi-branco (Sclerolobiumpaniculatum Vogel) cuttings was investigated. Tachi is a tree of the family Caesalpinaceae, found in Peru, Suriname, region North, Northeast and Central of Brazil. The Tachi branco's timber is used to fuelwood and building. Cuttings were taking from seedlings of Tachi, with approximately 70 cm of height. Cutting length was standardized to 10 cm, two leaflets with per cutting. After to trimming their leaf area to approximately 50%, the cuttings were treated immediately with four indole-3-butyric acid concentrations: 0% (only ethanol), 2.000 ppm, 4.000 ppm e 6.000 ppm. A total of 200 cuttings, were randomly arranged 5 plots and 4 treatments. It was found that the treatments containing indole-3-butyric acid, estimulated adventitious rooting formation, accelerate the rooting and increase the number of cuttings rooted in stem cuttings of Tachi branco. These result indicated that propagation of Sclerolobium paniculatum, by stem cuttings take from juvenile material, is technical

    Resumos concluídos - Fisioterapia

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    Resumos concluídos - Fisioterapi

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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