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    Estudo de associação entre compulsão alimentar periódica e síndrome metabólica / Association study between binge eating and metabolic syndrome

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    Introdução: Compulsão Alimentar Periódica (CAP), é o comportamento caracterizado pelo grande consumo alimentar num curto espaço de tempo, acompanhado de uma perda de controle sobre o que ou quanto se come. Este comportamento alimentar está fortemente associado a indivíduos com obesidade. Acredita-se que indivíduos com obesidade que apresentam episódios recorrentes de CAP, podem possuir maior risco de desenvolver Síndrome Metabólica (SM). Objetivos: Verificar associação entre CAP e SM, avaliar a frequência de CAP, investigar a ingestão calórica, e o padrão alimentar da população em estudo. Métodos: Estudo observacional, com 32 voluntários, adultos e idosos, de ambos os sexos, portadores e não portadores de SM. Para rastreamento da CAP foi utilizado a Escala de Compulsão Alimentar Periódica. Para avaliação da ingestão calórica e padrão alimentar foi utilizado o recordatório alimentar habitual de 2 dias: típico e atípico. Os dados estatísticos foram apresentados em frequência absoluta e relativa, os resultados dos testes de associação foram considerados significativos quando p≤0,05. Resultados: A prevalência de CAP na população geral, foi de 21,9% (n=7); no grupo com SM foi de 21,1% (n=4), e no grupo sem SM 23,1% (n=3). Não foi encontrada associação significativa entre SM e CAP.  Foi observado que o consumo alimentar entre os indivíduos com SM foi maior, quando comparado ao grupo sem SM. Conclusão: Esta pesquisa traz prevalências importantes sobre a CAP e a SM, visto que poucos estudos foram elaborados, explorando essas duas comorbidades.

    A Vida entre discursos: representações da sexualidade do/a adolescente por profissionais de saude em uma unidade de atenção básica.

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    p. 1-149Na atualidade, o crescimento populacional e a epidemia de Aids renovaram o lugar de poder da saúde enquanto campo de prescrição de condutas para distintos públicos, dentre eles os adolescentes, segmento populacional recentemente reconhecido como portador de direitos, que busca disputar significados e controles sobre seu corpo e sexualidade instaurados nas políticas públicas e num discurso médico tecnológico que recrudesce a perspectiva biologizante no campo da sexualidade. A presente pesquisa visou compreender como profissionais de saúde, em uma Unidade de Atenção Básica, atribuem significados à sexualidade do/a adolescente em suas práticas e discursos, buscando responder se há um lugar específico para a sexualidade do/a adolescente em suas rotinas de atenção, entendendo que profissionais de saúde tendem a reinterpretar e dar sentido às suas práticas a partir de seus referenciais e lugares de poder. As estratégias metodológicas, assentadas numa pesquisa etnográfica, numa unidade de saúde de atenção básica, numa região de periferia de Salvador-Bahia, combinou as técnicas de observação participante e entrevistas semi-estruturadas aplicadas para 10 profissionais de saúde de nível superior. A análise de conteúdo das narrativas orientou-se por categorias teóricas e empíricas para fazer revelar os significados das percepções relacionadas à adolescência e sexualidade. A unidade de saúde pesquisada não desenvolve ações específicas dirigidas ao adolescente, com práticas de atendimento ainda orientadas para a normatização das condutas, reforçando atitudes paternalistas no atendimento a este público, e responsabilização deste pelo baixo acesso ao serviço. As representações dos profissionais de saúde retratam um perfil de adolescente marcadamente sexualizado, enfatizando o lugar de atenção à adolescente grávida ou em vivência de sexualidade para prevenção de uma sexualidade com risco. O serviço de saúde pesquisado não disponibiliza um lugar de atenção à saúde sexual do adolescente, que leva em conta seus lugares de inserção. Torna-se necessário o estabelecimento de outros modelos programáticos de atenção à saúde do adolescente, que trabalhem as concepções dos profissionais de saúde, que oscilam entre modelos conceituais universalistas, com visões preconcebidas diante dos usuários adolescentes, orientadas por suas inserções em contextos de pobreza

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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