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O discurso ideológico sobre Aristóteles nos livros didáticos de Física
Nesse trabalho, analisamos alguns episódios da história da ciência, presentes em livros didáticos de física do ensino médioe que apresentam trechos sobre Aristóteles tentando determinar se há uma coerência entre os discursos de diversos livros e se as questões sobre o pensador grego são apresentadas como meras informações destacadas do discurso como um todo ou se, ao contrário, cumprem uma função determinada. Como referenciais teóricos empregamos a semiótica de Greimas, as macro-estruturas de Van Dijk para encontrar os elementos estruturais comuns dos discursos e a proposta de Bakhtin de compreender o discurso a partir de seu contexto dialógico de interação social. Concluímos que há uma coerência entre os discursos dos textos, que as menções a Aristóteles cumprem uma função ideológica no contexto geral do discurso e que, subordinado a essa função, estabelece sua estrutura
A HOSPITALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE: VIVÊNCIAS DO ACOMPANHANTE FAMILIAR À LUZ DA HERMENÊUTICA HEIDEGGERIANA.
Carolina Cabral Pereira da Costa
Manoel Luís Cardoso Vieira
Inez Silva de Almeida
Íris Bazílio Ribeiro
Sônia Mara Faria Simões
INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear, por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir. Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado.
Referências:
ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2.
ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002.
A HOSPITALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE: VIVÊNCIAS DO ACOMPANHANTE FAMILIAR À LUZ DA HERMENÊUTICA HEIDEGGERIANA.
Carolina Cabral Pereira da CostaManoel Luís Cardoso VieiraInez Silva de AlmeidaÍris Bazílio RibeiroSônia Mara Faria Simões INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear, por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir. Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado. Referências:ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2.ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6.HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002.
MAMMALS IN PORTUGAL : A data set of terrestrial, volant, and marine mammal occurrences in P ortugal
Mammals are threatened worldwide, with 26% of all species being includedin the IUCN threatened categories. This overall pattern is primarily associatedwith habitat loss or degradation, and human persecution for terrestrial mam-mals, and pollution, open net fishing, climate change, and prey depletion formarine mammals. Mammals play a key role in maintaining ecosystems func-tionality and resilience, and therefore information on their distribution is cru-cial to delineate and support conservation actions. MAMMALS INPORTUGAL is a publicly available data set compiling unpublishedgeoreferenced occurrence records of 92 terrestrial, volant, and marine mam-mals in mainland Portugal and archipelagos of the Azores and Madeira thatincludes 105,026 data entries between 1873 and 2021 (72% of the data occur-ring in 2000 and 2021). The methods used to collect the data were: live obser-vations/captures (43%), sign surveys (35%), camera trapping (16%),bioacoustics surveys (4%) and radiotracking, and inquiries that represent lessthan 1% of the records. The data set includes 13 types of records: (1) burrowsjsoil moundsjtunnel, (2) capture, (3) colony, (4) dead animaljhairjskullsjjaws, (5) genetic confirmation, (6) inquiries, (7) observation of live animal (8),observation in shelters, (9) photo trappingjvideo, (10) predators dietjpelletsjpine cones/nuts, (11) scatjtrackjditch, (12) telemetry and (13) vocalizationjecholocation. The spatial uncertainty of most records ranges between 0 and100 m (76%). Rodentia (n=31,573) has the highest number of records followedby Chiroptera (n=18,857), Carnivora (n=18,594), Lagomorpha (n=17,496),Cetartiodactyla (n=11,568) and Eulipotyphla (n=7008). The data setincludes records of species classified by the IUCN as threatened(e.g.,Oryctolagus cuniculus[n=12,159],Monachus monachus[n=1,512],andLynx pardinus[n=197]). We believe that this data set may stimulate thepublication of other European countries data sets that would certainly contrib-ute to ecology and conservation-related research, and therefore assisting onthe development of more accurate and tailored conservation managementstrategies for each species. There are no copyright restrictions; please cite thisdata paper when the data are used in publications.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Mammals in Portugal: a data set of terrestrial, volant, and marine mammal occurrences in Portugal
Mammals are threatened worldwide, with ~26% of all species being included in the IUCN threatened categories. This overall pattern is primarily associated with habitat loss or degradation, and human persecution for terrestrial mammals, and pollution, open net fishing, climate change, and prey depletion for marine mammals. Mammals play a key role in maintaining ecosystems functionality and resilience, and therefore information on their distribution is crucial to delineate and support conservation actions. MAMMALS IN PORTUGAL is a publicly available data set compiling unpublished georeferenced occurrence records of 92 terrestrial, volant, and marine mammals in mainland Portugal and archipelagos of the Azores and Madeira that includes 105,026 data entries between 1873 and 2021 (72% of the data occurring in 2000 and 2021). The methods used to collect the data were: live observations/captures (43%), sign surveys (35%), camera trapping (16%), bioacoustics surveys (4%) and radiotracking, and inquiries that represent less than 1% of the records. The data set includes 13 types of records: (1) burrows | soil mounds | tunnel, (2) capture, (3) colony, (4) dead animal | hair | skulls | jaws, (5) genetic confirmation, (6) inquiries, (7) observation of live animal (8), observation in shelters, (9) photo trapping | video, (10) predators diet | pellets | pine cones/nuts, (11) scat | track | ditch, (12) telemetry and (13) vocalization | echolocation. The spatial uncertainty of most records ranges between 0 and 100 m (76%). Rodentia (n =31,573) has the highest number of records followed by Chiroptera (n = 18,857), Carnivora (n = 18,594), Lagomorpha (n = 17,496), Cetartiodactyla (n = 11,568) and Eulipotyphla (n = 7008). The data set includes records of species classified by the IUCN as threatened (e.g., Oryctolagus cuniculus [n = 12,159], Monachus monachus [n = 1,512], and Lynx pardinus [n = 197]). We believe that this data set may stimulate the publication of other European countries data sets that would certainly contribute to ecology and conservation-related research, and therefore assisting on the development of more accurate and tailored conservation management strategies for each species. There are no copyright restrictions; please cite this data paper when the data are used in publications
Taking the pulse of Earth's tropical forests using networks of highly distributed plots
Tropical forests are the most diverse and productive ecosystems on Earth. While better understanding of these forests is critical for our collective future, until quite recently efforts to measure and monitor them have been largely disconnected. Networking is essential to discover the answers to questions that transcend borders and the horizons of funding agencies. Here we show how a global community is responding to the challenges of tropical ecosystem research with diverse teams measuring forests tree-by-tree in thousands of long-term plots. We review the major scientific discoveries of this work and show how this process is changing tropical forest science. Our core approach involves linking long-term grassroots initiatives with standardized protocols and data management to generate robust scaled-up results. By connecting tropical researchers and elevating their status, our Social Research Network model recognises the key role of the data originator in scientific discovery. Conceived in 1999 with RAINFOR (South America), our permanent plot networks have been adapted to Africa (AfriTRON) and Southeast Asia (T-FORCES) and widely emulated worldwide. Now these multiple initiatives are integrated via ForestPlots.net cyber-infrastructure, linking colleagues from 54 countries across 24 plot networks. Collectively these are transforming understanding of tropical forests and their biospheric role. Together we have discovered how, where and why forest carbon and biodiversity are responding to climate change, and how they feedback on it. This long-term pan-tropical collaboration has revealed a large long-term carbon sink and its trends, as well as making clear which drivers are most important, which forest processes are affected, where they are changing, what the lags are, and the likely future responses of tropical forests as the climate continues to change. By leveraging a remarkably old technology, plot networks are sparking a very modern revolution in tropical forest science. In the future, humanity can benefit greatly by nurturing the grassroots communities now collectively capable of generating unique, long-term understanding of Earth's most precious forests.Additional co-authors: Susan Laurance, William Laurance, Francoise Yoko Ishida, Andrew Marshall, Catherine Waite, Hannsjoerg Woell, Jean-Francois Bastin, Marijn Bauters, Hans Beeckman, Pfascal Boeckx, Jan Bogaert, Charles De Canniere, Thales de Haulleville, Jean-Louis Doucet, Olivier Hardy, Wannes Hubau, Elizabeth Kearsley, Hans Verbeeck, Jason Vleminckx, Steven W. Brewer, Alfredo Alarcón, Alejandro Araujo-Murakami, Eric Arets, Luzmila Arroyo, Ezequiel Chavez, Todd Fredericksen, René Guillén Villaroel, Gloria Gutierrez Sibauty, Timothy Killeen, Juan Carlos Licona, John Lleigue, Casimiro Mendoza, Samaria Murakami, Alexander Parada Gutierrez, Guido Pardo, Marielos Peña-Claros, Lourens Poorter, Marisol Toledo, Jeanneth Villalobos Cayo, Laura Jessica Viscarra, Vincent Vos, Jorge Ahumada, Everton Almeida, Jarcilene Almeida, Edmar Almeida de Oliveira, Wesley Alves da Cruz, Atila Alves de Oliveira, Fabrício Alvim Carvalho, Flávio Amorim Obermuller, Ana Andrade, Fernanda Antunes Carvalho, Simone Aparecida Vieira, Ana Carla Aquino, Luiz Aragão, Ana Claudia Araújo, Marco Antonio Assis, Jose Ataliba Mantelli Aboin Gomes, Fabrício Baccaro, Plínio Barbosa de Camargo, Paulo Barni, Jorcely Barroso, Luis Carlos Bernacci, Kauane Bordin, Marcelo Brilhante de Medeiros, Igor Broggio, José Luís Camargo, Domingos Cardoso, Maria Antonia Carniello, Andre Luis Casarin Rochelle, Carolina Castilho, Antonio Alberto Jorge Farias Castro, Wendeson Castro, Sabina Cerruto Ribeiro, Flávia Costa, Rodrigo Costa de Oliveira, Italo Coutinho, John Cunha, Lola da Costa, Lucia da Costa Ferreira, Richarlly da Costa Silva, Marta da Graça Zacarias Simbine, Vitor de Andrade Kamimura, Haroldo Cavalcante de Lima, Lia de Oliveira Melo, Luciano de Queiroz, José Romualdo de Sousa Lima, Mário do Espírito Santo, Tomas Domingues, Nayane Cristina dos Santos Prestes, Steffan Eduardo Silva Carneiro, Fernando Elias, Gabriel Eliseu, Thaise Emilio, Camila Laís Farrapo, Letícia Fernandes, Gustavo Ferreira, Joice Ferreira, Leandro Ferreira, Socorro Ferreira, Marcelo Fragomeni Simon, Maria Aparecida Freitas, Queila S. García, Angelo Gilberto Manzatto, Paulo Graça, Frederico Guilherme, Eduardo Hase, Niro Higuchi, Mariana Iguatemy, Reinaldo Imbrozio Barbosa, Margarita Jaramillo, Carlos Joly, Joice Klipel, Iêda Leão do Amaral, Carolina Levis, Antonio S. Lima, Maurício Lima Dan, Aline Lopes, Herison Madeiros, William E. Magnusson, Rubens Manoel dos Santos, Beatriz Marimon, Ben Hur Marimon Junior, Roberta Marotti Martelletti Grillo, Luiz Martinelli, Simone Matias Reis, Salomão Medeiros, Milton Meira-Junior, Thiago Metzker, Paulo Morandi, Natanael Moreira do Nascimento, Magna Moura, Sandra Cristina Müller, Laszlo Nagy, Henrique Nascimento, Marcelo Nascimento, Adriano Nogueira Lima, Raimunda Oliveira de Araújo, Jhonathan Oliveira Silva, Marcelo Pansonato, Gabriel Pavan Sabino, Karla Maria Pedra de Abreu, Pablo José Francisco Pena Rodrigues, Maria Piedade, Domingos Rodrigues, José Roberto Rodrigues Pinto, Carlos Quesada, Eliana Ramos, Rafael Ramos, Priscyla Rodrigues, Thaiane Rodrigues de Sousa, Rafael Salomão, Flávia Santana, Marcos Scaranello, Rodrigo Scarton Bergamin, Juliana Schietti, Jochen Schöngart, Gustavo Schwartz, Natalino Silva, Marcos Silveira, Cristiana Simão Seixas, Marta Simbine, Ana Claudia Souza, Priscila Souza, Rodolfo Souza, Tereza Sposito, Edson Stefani Junior, Julio Daniel do Vale, Ima Célia Guimarães Vieira, Dora Villela, Marcos Vital, Haron Xaud, Katia Zanini, Charles Eugene Zartman, Nur Khalish Hafizhah Ideris, Faizah binti Hj Metali, Kamariah Abu Salim, Muhd Shahruney Saparudin, Rafizah Mat Serudin, Rahayu Sukmaria Sukri, Serge Begne, George Chuyong, Marie Noel Djuikouo, Christelle Gonmadje, Murielle Simo-Droissart, Bonaventure Sonké, Hermann Taedoumg, Lise Zemagho, Sean Thomas, Fidèle Baya, Gustavo Saiz, Javier Silva Espejo, Dexiang Chen, Alan Hamilton, Yide Li, Tushou Luo, Shukui Niu, Han Xu, Zhang Zhou, Esteban Álvarez-Dávila, Juan Carlos Andrés Escobar, Henry Arellano-Peña, Jaime Cabezas Duarte, Jhon Calderón, Lina Maria Corrales Bravo, Borish Cuadrado, Hermes Cuadros, Alvaro Duque, Luisa Fernanda Duque, Sandra Milena Espinosa, Rebeca Franke-Ante, Hernando García, Alejandro Gómez, Roy González-M., Álvaro Idárraga-Piedrahíta, Eliana Jimenez, Rubén Jurado, Wilmar López Oviedo, René López-Camacho, Omar Aurelio Melo Cruz, Irina Mendoza Polo, Edwin Paky, Karen Pérez, Angel Pijachi, Camila Pizano, Adriana Prieto, Laura Ramos, Zorayda Restrepo Correa, James Richardson, Elkin Rodríguez, Gina M. Rodriguez M., Agustín Rudas, Pablo Stevenson, Markéta Chudomelová, Martin Dancak, Radim Hédl, Stanislav Lhota, Martin Svatek, Jacques Mukinzi, Corneille Ewango, Terese Hart, Emmanuel Kasongo Yakusu, Janvier Lisingo, Jean-Remy Makana, Faustin Mbayu, Benjamin Toirambe, John Tshibamba Mukendi, Lars Kvist, Gustav Nebel, Selene Báez, Carlos Céron, Daniel M. Griffith, Juan Ernesto Guevara Andino, David Neill, Walter Palacios, Maria Cristina Peñuela-Mora, Gonzalo Rivas-Torres, Gorky Villa, Sheleme Demissie, Tadesse Gole, Techane Gonfa, Kalle Ruokolainen, Michel Baisie, Fabrice Bénédet, Wemo Betian, Vincent Bezard, Damien Bonal, Jerôme Chave, Vincent Droissart, Sylvie Gourlet-Fleury, Annette Hladik, Nicolas Labrière, Pétrus Naisso, Maxime Réjou-Méchain, Plinio Sist, Lilian Blanc, Benoit Burban, Géraldine Derroire, Aurélie Dourdain, Clement Stahl, Natacha Nssi Bengone, Eric Chezeaux, Fidèle Evouna Ondo, Vincent Medjibe, Vianet Mihindou, Lee White, Heike Culmsee, Cristabel Durán Rangel, Viviana Horna, Florian Wittmann, Stephen Adu-Bredu, Kofi Affum-Baffoe, Ernest Foli, Michael Balinga, Anand Roopsind, James Singh, Raquel Thomas, Roderick Zagt, Indu K. Murthy, Kuswata Kartawinata, Edi Mirmanto, Hari Priyadi, Ismayadi Samsoedin, Terry Sunderland, Ishak Yassir, Francesco Rovero, Barbara Vinceti, Bruno Hérault, Shin-Ichiro Aiba, Kanehiro Kitayama, Armandu Daniels, Darlington Tuagben, John T. Woods, Muhammad Fitriadi, Alexander Karolus, Kho Lip Khoon, Noreen Majalap, Colin Maycock, Reuben Nilus, Sylvester Tan, Almeida Sitoe, Indiana Coronado G., Lucas Ojo, Rafael de Assis, Axel Dalberg Poulsen, Douglas Sheil, Karen Arévalo Pezo, Hans Buttgenbach Verde, Victor Chama Moscoso, Jimmy Cesar Cordova Oroche, Fernando Cornejo Valverde, Massiel Corrales Medina, Nallaret Davila Cardozo, Jano de Rutte Corzo, Jhon del Aguila Pasquel, Gerardo Flores Llampazo, Luis Freitas, Darcy Galiano Cabrera, Roosevelt García Villacorta, Karina Garcia Cabrera, Diego García Soria, Leticia Gatica Saboya, Julio Miguel Grandez Rios, Gabriel Hidalgo Pizango, Eurídice Honorio Coronado, Isau Huamantupa-Chuquimaco, Walter Huaraca Huasco, Yuri Tomas Huillca Aedo, Jose Luis Marcelo Peña, Abel Monteagudo Mendoza, Vanesa Moreano Rodriguez, Percy Núñez Vargas, Sonia Cesarina Palacios Ramos, Nadir Pallqui Camacho, Antonio Peña Cruz, Freddy Ramirez Arevalo, José Reyna Huaymacari, Carlos Reynel Rodriguez, Marcos Antonio Ríos Paredes, Lily Rodriguez Bayona, Rocio del Pilar Rojas Gonzales, Maria Elena Rojas Peña, Norma Salinas Revilla, Yahn Carlos Soto Shareva, Raul Tupayachi Trujillo, Luis Valenzuela Gamarra, Rodolfo Vasquez Martinez, Jim Vega Arenas, Christian Amani, Suspense Averti Ifo, Yannick Bocko, Patrick Boundja, Romeo Ekoungoulou, Mireille Hockemba, Donatien Nzala, Alusine Fofanah, David Taylor, Guillermo Bañares-de Dios, Luis Cayuela, Íñigo Granzow-de la Cerda, Manuel Macía, Juliana Stropp, Maureen Playfair, Verginia Wortel, Toby Gardner, Robert Muscarella, Hari Priyadi, Ervan Rutishauser, Kuo-Jung Chao, Pantaleo Munishi, Olaf Bánki, Frans Bongers, Rene Boot, Gabriella Fredriksson, Jan Reitsma, Hans ter Steege, Tinde van Andel, Peter van de Meer, Peter van der Hout, Mark van Nieuwstadt, Bert van Ulft, Elmar Veenendaal, Ronald Vernimmen, Pieter Zuidema, Joeri Zwerts, Perpetra Akite, Robert Bitariho, Colin Chapman, Eilu Gerald, Miguel Leal, Patrick Mucunguzi, Miguel Alexiades, Timothy R. Baker, Karina Banda, Lindsay Banin, Jos Barlow, Amy Bennett, Erika Berenguer, Nicholas Berry, Neil M. Bird, George A. Blackburn, Francis Brearley, Roel Brienen, David Burslem, Lidiany Carvalho, Percival Cho, Fernanda Coelho, Murray Collins, David Coomes, Aida Cuni-Sanchez, Greta Dargie, Kyle Dexter, Mat Disney, Freddie Draper, Muying Duan, Adriane Esquivel-Muelbert, Robert Ewers, Belen Fadrique, Sophie Fauset, Ted R. Feldpausch, Filipe França, David Galbraith, Martin Gilpin, Emanuel Gloor, John Grace, Keith Hamer, David Harris, Tommaso Jucker, Michelle Kalamandeen, Bente Klitgaard, Aurora Levesley, Simon L. Lewis, Jeremy Lindsell, Gabriela Lopez-Gonzalez, Jon Lovett, Yadvinder Malhi, Toby Marthews, Emma McIntosh, Karina Melgaço, William Milliken, Edward Mitchard, Peter Moonlight, Sam Moore, Alexandra Morel, Julie Peacock, Kelvin Peh, Colin Pendry, R. Toby Pennington, Luciana de Oliveira Pereira, Carlos Peres, Oliver L. Phillips, Georgia Pickavance, Thomas Pugh, Lan Qie, Terhi Riutta, Katherine Roucoux, Casey Ryan, Tiina Sarkinen, Camila Silva Valeria, Dominick Spracklen, Suzanne Stas, Martin Sullivan, Michael Swaine, Joey Talbot, James Taplin, Geertje van der Heijden, Laura Vedovato, Simon Willcock, Mathew Williams, Luciana Alves, Patricia Alvarez Loayza, Gabriel Arellano, Cheryl Asa, Peter Ashton, Gregory Asner, Terry Brncic, Foster Brown, Robyn Burnham, Connie Clark, James Comiskey, Gabriel Damasco, Stuart Davies, Tony Di Fiore, Terry Erwin, William Farfan-Rios, Jefferson Hall, David Kenfack, Thomas Lovejoy, Roberta Martin, Olga Martha Montiel, John Pipoly, Nigel Pitman, John Poulsen, Richard Primack, Miles Silman, Marc Steininger, Varun Swamy, John Terborgh, Duncan Thomas, Peter Umunay, Maria Uriarte, Emilio Vilanova Torre, Ophelia Wang, Kenneth Young, Gerardo A. Aymard C., Lionel Hernández, Rafael Herrera Fernández, Hirma Ramírez-Angulo, Pedro Salcedo, Elio Sanoja, Julio Serrano, Armando Torres-Lezama, Tinh Cong Le, Trai Trong Le, Hieu Dang Tra
Proposta de melhoria das condições de trabalho em uma unidade ambulatorial: perspectiva da enfermagem
RESUMO Objetivos: Identificar a percepção dos trabalhadores de enfermagem sobre as condições de trabalho nas quais estão inseridos e propor medidas para minimizar os impactos negativos das mesmas sobre o processo saúde-doença desses trabalhadores. Métodos: Pesquisa qualitativa, descritiva, em uma unidade ambulatorial, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, com quarenta trabalhadores de enfermagem, através de entrevista semiestruturada, interpretados à luz da análise de conteúdo. Resultados: Os participantes elaboraram sugestões centrando-se na modernização da estrutura física, na substituição do mobiliário dos postos de trabalho e na divisão equitativa das atividades laborais. Conclusão: Destacam-se a necessidade e a importância da implantação de um Núcleo da Saúde do Trabalhador, a fim de implementar ações que neutralizem os riscos ocupacionais e promovam saúde e segurança aos trabalhadores. Implicações para a prática: Salienta-se a importância da prevenção dos riscos ocupacionais na prática do trabalhador de enfermagem, a fim de diminuir as doenças no e pelo trabalho
A hospitalização do adolescente: Vivências do acompanhante familiar à luz da hermenêutica heideggeriana
Carolina Cabral Pereira da CostaManoel Luís Cardoso VieiraInez Silva de AlmeidaÍris Bazílio RibeiroSônia Mara Faria Simões INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear, por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir. Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado. Referências:ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2.ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6.HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002.
O trabalho de enfermagem em centro de tratamento de queimados: riscos psicossociais
Objective: aimed both at identifying psychosocial risks and rewards in the nursing work at a burn center
and checking its possible association with occupational stress. Method: An exploratory quantitative and
descriptive research piece of research. Data were collected through closed questionnaires on effort and
reward in the work. Thirty seven nursing workers from a public hospital in Rio de Janeiro district in 2013
took part in it. Results: The psychosocial risks pointed by the group cause occupational stress according to
some of them: time pressure, interruptions, a lot of responsibility in the work and physically demanding.
The rewards were the respect of superiors and colleagues, adequate support in difficult situations and fairly
treated. Conclusions: Conclusions show that it is necessary to diagnose and monitor the risks in the work as
well as strengthen the rewards to minimize occupational stress and promote the physical and mental health
of the group.Objetivos: identificar os riscos psicossociais e as recompensas no trabalho de enfermagem em centro de tratamento de queimados, verificando a possível associação com o estresse ocupacional. Método: Pesquisa quantitativa, exploratória, descritiva, cujos dados foram coletados mediante um questionário autoaplicado contendo questões sobre os riscos psicossociais e a recompensas no trabalho. Participaram do estudo 37 trabalhadores de enfermagem de um hospital público situado no município do Rio de Janeiro, em 2013. Resultados: Os riscos apontados pelo grupo acarretam estresse ocupacional, sendo alguns deles: pressão do tempo, interrupções, muita responsabilidade no trabalho e esforço físico. As principais recompensas foram o respeito da chefia e colegas, apoio em momentos difíceis, e o tratamento justo. Conclusão: Concluiu-se pela necessidade de diagnosticar e monitorar os riscos presentes no trabalho e fortalecer as recompensas de modo a minimizar o estresse ocupacional e promover a saúde física e mental do grupo. Objetivo: identificar los riesgos psicosociales y las recompensas en el trabajo del enfermería en el centro
de quemado verificando la posible asociación con el estrés ocupacional. Método: Investigación cuantitativa,
exploratoria, descriptiva cuyos datos fueron recolectados mediante un cuestionario cerrado conteniendo
cuestiones sobre los riesgos y recompensas en lo trabajo. Participaron del estudio 37 trabajadores de
enfermería de un hospital público localizado en el municipio de Rio de Janeiro – Brasil, en 2013. Resultados:
Los riesgos apuntados por el grupo provocan estrés laboral siendo algunos de ellos: presión del tiempo,
interrupciones, mucha responsabilidad en el trabajo y esfuerzos físico. Las principias recompensas fueron la
admiración del patrón y pares, el soporte en tiempos embarazosos y atención recto. Conclusión: Se concluyó
por la necesidad de diagnosticar y monitora los riesgos y fortalecer las recompensas de modo a minimizar el
estrés ocupacional y promover la salud física y mental del grupo
Umidade residual em função do uso de um latossolo da microrregião de Castanhal-PA.
Ministério da Educação e do Desporto e Faculdade de Ciências Agrárias do Pará1) O objetivo desta pesquisa foi estudar a composição florística, a
agregação e a estrutura da regeneração natural de uma floresta, através do estudo
de uma parcela, dimensionada em 1 hectare, medindo 500m x 20m, subdividida
em 100 subparcelas de lOmx lOm, situada na Fazenda Cauaxi, no Município de
Paragominas-Pa. A parcela situada no centro do talhão V, que está sendo utilizado
pela Fundação Floresta Tropical (FFT) para realizar trabalhos de pesquisa na
área de manejo e exploração florestal de baixo impacto, possui 100 ha e funciona
como uma parcela de preservação permanente. Nas subparcelas foram
identificadas, mensuradas e mapeadas todas as plantas com DAP igual ou maior
que lOcm. Em 10 dessas subparcelas foram classificados, medidos e mapeados
todos os indivíduos com DAP entre 5,1 e 9,9cm e instaladas 50 microparcelas
medindo 4m2 (2m x 2m), nas quais foram anotadas e classificadas todas as
plantas com DAP igual ou menor que 5cm, as quais foram consideradas como
regeneração natural. A composição florística do povoamento amostrado é
formada por 34 famílias botânicas, 58 gêneros, 75 espécies e 1055 indivíduos,
dos quais 569 são árvores, 295 são lianas, 182 são arbustos e 9 são palmeiras.
As famílias melhor representadas na área foram a Maranthaceae (120 plantas),
Mimosaceae (113 plantas), Bignoniaceae e Caesalpiniaceae (107 plantas) e
Sapotaceae (102 plantas), respondendo por cerca de 52% de toda a população.
As espécies melhor distribuídas foram Arrabidae agensis (97 plantas), Rmorea
guianensis (93 plantas), Bauhinia splendens (87 plantas), Pouteria guianensis
e Salada insignis (70 plantas), Calathea capitata (69 plantas) e Inga edulis (68 plantas), representando 52% do total de indivíduos. O percentual de espécies
com menos de 4 indivíduos/ha foi de 40%. Os valores do grau de homogeneidade
e do quociente de mistura de Jentsch evidenciaram uma comunidade vegetal
com alta heterogeneidade. O índice de Mc Guiness revelou um maior número
de espécies com tendência ao agrupamento, enquanto o índice de Fracker &
Brischle mostrou uma maior quantidade de espécies agrupadas.2) A pesquisa teve como objetivo avaliar o comportamento inicial de
mudas de pau-rosa ( Aniba rosaeodora Ducke), submetidas a diferentes níveis
de sombreamento: 0%, 30%, 50%, e 70%, em condições de viveiro. Foram
utilizadas mudas oriundas de regeneração natural, coletadas em três procedências:
Manicoré, Floresta Nacional do Tapajós (FLONA) e Curuá-Una. O delineamento
experimental utilizado foi blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três
repetições. Os resultados encontrados mostraram que o crescimento inicial em
altura, diâmetro do colo, área foliar, número de folhas, bem como os padrões de
alocação de biomassa, variaram sensivelmente em função do sombreamento.
O crescimento do pau-rosa a 50% de sombreamento foi superior, quando
comparado com os demais níveis de sombreamento. Entretanto, sob 0% de
sombreamento, a espécie apresentou crescimento reduzido. O percentual de
sobrevivência em todas as três procedências de pau-rosa (Manicoré, 65,2%,
FLONA 62,1% e Curuá-Una 55,6%) foi menor a 0% de sombreamento, do que
nos demais níveis de sombreamento. Estes resultados preliminares indicam que
o pau-rosa, na fase juvenil, não tolera ambientes abertos (pleno Sol), estando
mais adaptado a ambientes sombreados, apresentando, portanto, características
de espécie tolerante.3) A pesquisa refere-se a uma análise estrutural da sucessão secundária
em áreas com vegetação de 6 anos após o corte raso e 17 e 30 anos após exploração
seletiva, na área experimental da Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira (CEPLAC) a 17 km de Belém, Em cada ecossistema foi realizado
estudo fítossociológico, considerando a vegetação maior ou igual a lOcm de
altura, amostrada em diferentes níveis: a) Nível I: duas parcelas de 20mx50m,
com subparcelas de 20mxl0m, onde se mediram os indivíduos com DAP maior
ou igual a 20cm; b) Nível II: quatro parcelas de lOmxlOm, selecionadas nas
parcelas do nível I, onde foram medidos os indivíduos com DAP maior ou igual
a 5cm e menor que 20cm; e c) Nível III: parcelas de 2mx2m nas parcelas do
nível II, onde foi feita a contagem dos indivíduos com altura maior que lOcm e
DAP menor que 5cm. A estrutura dos ecossistemas foi analisada a partir do
índice de Valor de Importância Ampliado (1VIA) que agrega aspectos horizontais
e verticais da floresta. Na capoeira de 6 anos, com 42 espécies, ocorreu um
único indivíduo com DAP maior que 20cm, o que elevou bastante o valor de
IVIA de Schyzolobium amazonicum, mesmo sem apresentar regeneração natural.
A capoeira de 17 anos mostrou 65 espécies, das quais 5 com DAP maior que
20cm, predominando os 83% do IVIA. Entre os ecossistemas de 6 e 17 anos, 24
espécies são de ocorrência comum, representando, respectivamente, 13,20% e
78,77% do IVIA. A capoeira de 30 anos apresentou 67 espécies, sendo 27 com
DAP maior de 20cm, com destaque para Porouma cecropiaefolia com 16,91%
do IVIA, Das espécies finais da sucessão (30 anos), 20 estiveram presentes no
início da sucessão (6 anos) e as capoeiras de 17 e 30 anos apresentam 41 espécies
comuns. Houve grande variação florística entre a fase inicial (6 anos) e a fase final (30 anos), aumentando a riqueza florística nos ecossistemas de acordo
com o aumento da idade. Estruturalmente, a floresta secundária de 6 anos ainda
está em desenvolvimento, ao contrário da capoeira de 30 anos que apresentou
características próximas a uma floresta primária.4) Instalou-se um experimento para verificar o efeito do ácido indol-
3-butírico (AIB) no enraizamento de estacas de tachi branco {Sclerolobium
paniculatum Vogel), Caesalpinaceae arbórea encontrada no Peru, no Suriname
e nas regiões Norte, Nordeste e Central do Brasil. A madeira pode ser utilizada
na construção civil e como combustível. Para este estudo foram utilizadas estacas
com 10 cm de comprimento, contendo dois pares de folíolos, com área foliar
reduzida em 50%. As estacas foram retiradas de plantas jovens de tachi branco,
com altura aproximada de 70 cm. A base de cada estaca foi rapidamente imersa
em preparações concentradas de ácido indol-3-butírico (AIB) a 2.000 ppm
(tratamento 2), 4.000 ppm (tratamento 3) e 6.000 ppm (tratamento 4). Para
dissolução do AIB utilizou-se o etanol, que, por sua vez, serviu como testemunha
(tratamento 1). Após essa etapa, as estacas foram colocadas nas caixas de
enraizamento, obedecendo ao delineamento experimental inteiramente
casualisado, com 4 tratamentos e 5 repetições. Utilizaram-se 10 estacas por cada
tratamento e um total de 200 estacas em todo o experimento. Os resultados
obtidos demonstraram que os tratamentos contendo preparações concentradas
de ácido-3- butírico (AIB) estimularam a formação de raízes adventícias,
aceleraram o enraizamento e aumentaram o número de estacas enraizadas. Desta
forma, a propagação de estacas retiradas de material juvenil de Sclerolobium
paniculatum Vogel é tecnicamente viável, quando tratadas com a concentração
de 4.000 ppm de AIB.5) Este trabalho avaliou a ocorrência de ervas invasoras sob cultivos
em rotação anual de arroz-milho-caupi. A pesquisa foi realizada no município
de Santo Antonio do Tauá (Pa), numa área de Latossolo Amarelo textura média
e sob clima do tipo Ami segundo a classificação de Kõppen. O delineamento foi
o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Nas parcelas foram testados
três tratamentos no controle de ervas: a) duas capinas com enxada por cultivo;
b) aplicação de 5 t de cobertura morta/ha; c) uma aplicação de herbicida /
cultivo e nas subparcelas testaram-se três condições de adubaçâo; a) sem
adubação; b) adubaçâo com composto; c) adubaçâo NPK. As ervas foram
avaliadas em amostras de 0,5 metros quadrados , considerando-se o peso seco total e, em
separado, o peso das quatro ervas predominantes. A análise dos resultados mostra
que as modalidades de controle pouco diferiram entre si quanto à quantidade de
ervas. Contudo, tiveram efeitos diferenciados sobre a espécie de erva: a capina
com enxada favoreceu a predominância de capim-da-roça {Digitaria sp.),
enquanto a cobertura morta favoreceu o domínio da Maria mole {Commelina
sp.) e o herbicida Propanil possibilitou o predomínio do capim rabo-de-rato
(Eragostis sp.). Já a aplicação de adubo, quer composto orgânico ou NPK,
acarretou a ocorrência de maior quantidade de ervas, além de influir na incidência de determinadas ervas: a adubação com composto favoreceu a predominância
do capim pé-de-galinha (Eleusine sp.), enquanto a adubação NPK possibilitou a
infestação do capim-da-roça {Digitaria sp.).6) A maior parcela do potencial florestal brasileiro se situa na Região
Amazônica, cujas florestas revestem 260 milhões de hectares da área geográfica.
Mais de 90 % dessa área estão ocupados por matas de terra firme e de várzea,
ricamente povoadas por espécies vegetais produtoras de madeira. Uma vez que
a heterogeneidade das espécies é característica marcante das florestas tropicais,
as espécies lenhosas que fazem parte dessas florestas, naturalmente, possuem
madeiras com muita variação sob o ponto de vista das propriedades tecnológicas.
Portanto, é necessário que se conheçam com mais detalhes as propriedades
tecnológicas em relação às silviculturais, principalmente daquelas espécies com
potencial para comercialização. Várias espécies nativas estão sendo plantadas,
por apresentarem crescimento rápido, porém pouco se sabe a respeito de suas
propriedades tecnológicas e a relação em cada sistema ou método de plantio e
tratos culturais. Visando contribuir para aumentar as informações sobre a
interação entre propriedades tecnológicas e a silvicultura, esta pesquisa teve por
objetivo estudar as propriedades mecânicas da espécie Bagassa guianensis Aubl.,
vulgarmente chamada tatajuba, em quatro espaçamentos, em plantio com 16
anos de idade na área do Campo Experimental do Centro Agroflorestal da
Amazônia Oriental (CPATU-EMBRAPA), em Belterra, Estado do Pará. Os dados
foram coletados na plantação de tatajuba, cobrindo uma área de 5,75 ha. Foram
sorteadas 8 árvores, considerando-se 4 espaçamentos: 3mx2m, 3mx3m, 3mx4m
e 4mx4m, perfazendo um total de 32 indivíduos. Considerando que a Bagassa
guianensis Aubl. pode ter diversos usos, desde construção civil e naval até moveis
finos, os resultados desta pesquisa mostram que a espécie pode ser plantada em
diferentes espaçamentos, de acordo com o uso final pretendido. Por exemplo, para obter madeira para a construção civil recomenda-se plantar em espaçamentos
maiores, como, 4mx4m, enquanto que para a produção de lâminas ou móveis
finos a sugestão é plantar em espaçamentos menores, como 2mx3m ou 3mx3m.7) Modelos de circulação geral (GCM's) prevêem para estas próximas
décadas um aumento na concentração dos gases do efeito estufa e uma elevação
da temperatura global, entre 1,5 a 4,5 0C, com provável diminuição de chuvas
nos ecossistemas amazônicos. Levando-se em consideração esta tendência, a
pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da intensificação da sazonalidade,
no período de menor precipitação, na produção de CO, do solo em floresta
primária de terra firme. Para isto, usaram-se tratamentos de restrição da entrada
de água da chuva com objetivo de aumentar o déficit hídrico no solo. Foram
desenvolvidos dois experimentos com análises diferenciadas: a) experimento
descritivo entre uma parcela de 10 m2 que vem recebendo tratamento de restrição
da entrada da água da chuva a 4 anos comparada a uma testemunha, e b)
experimento em blocos casualizados em 5 repetições, com 3 tratamentos de
umidade; 100%, 50% e 0% da água da chuva, em uma floresta primária de terra
firme no município de Paragominas (2059'S, 4703rW), Estado do Pará.
A umidade do solo foi medida através de sensores de time domain reflectometry
(TDR) e pelo método gravimétrico. As medidas mensais do fluxo do C02 do solo foram feitas no campo através da circulação de ar entre câmaras estática de
solo e um aparelho analisador de gás infravermelho. Os resultados revelaram
que com a diminuição da umidade do solo há um aumento na biomassa de raízes
mortas, com diminuição no crescimento das raízes e no fluxo de C02 do solo.
Através destas evidências, mostra-se que a diminuição da umidade do solo nas
florestas primárias, semelhantes à de Paragominas, poderá, no futuro, provocar
um aumento na probabilidade destas floresta se tornarem inflamáveis e com isto
aumentar o fluxo de C02 para a atmosfera.8) Para determinar a produção de matéria seca e a concentração de
macronutrientes da Pueraria phaseoloides, L,, em função da idade, nas condições
de plantações industriais de dendezeiros, instalou-se um experimento na
Companhia Real Agroindustrial (CRAI) no município de Tailandia, Estado do
Pará, em Latossolo Amarelo. O delineamento experimental foi blocos
inteiramente casualizados com quatro repetições. Os resultados permitem concluir
que: a produção de matéria seca diminui com o decorrer dos anos, seguindo
uma ordem cronológica decrescente; as concentrações de N, P, Ca, Mg e S da
Pueraria phaseoloides variaram com a idade, tanto na cobertura verde quanto
na morta, enquanto a de K, somente na cobertura verde; as concentrações de
N, P, K foram mais altas na cobertura verde, e as de Ca, Mg e S na cobertura
morta. A ordem na cobertura verde foi: N > K > Ca > Mg > P > S e na cobertura
morta N > Ca > Mg > K > S > P.9) Foram estudados os principais processos fenológicos das espécies
Hevea brasiliensis M.Arg. e Sapium curupita Hub. que ocorrem em floresta de
várzea no estuário do rio Amazonas, na Ilha do Pará, município de Afuá, no
Estado do Pará (0o 03' S e 51° 10' W), com o objetivo de determinar a época de
ocorrência das fenofases: floração, frutificação e mudança foliar. Para essa
pesquisa foram selecionadas, num transecto de lOm X 2000m seis ideótipos de
cada espécie, totalizando doze árvores, as quais foram observadas mensalmente,
durante 15 meses (julho/92 a setembro/93). H.brasiliensis apresentou a fenofase
floração no período seco, com duração de três meses, ocorrendo o pico emjulho
com padrão anual; a frutificação iniciou-se no período seco estendendo-se até o
período chuvoso, com duração de oito meses, com pico em fevereiro; a
disseminação ocorreu entre os meses de fevereiro a julho e padrão anual para
esta fenofase. S.curupita iniciou florescimento no final do período seco,
prolongando-se até o início do período chuvoso, com duração de dois meses,
pico em janeiro; a frutificação ocorreu no período chuvoso, com duração de
três, sendo fevereiro o pico da fenofase e disseminação acontecendo em março
e abril. Ambas as espécies apresentaram padrão decíduo de mudança foliar.10) A pesquisa teve como objetivo determinar a umidade residual de
um Latossolo Amarelo de textura média em função do uso na microrregiao de
Castanhal - PA. Em uma área de mata (tratamento M) e em outra cultivada
(tratamento C) foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0-20,
20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm para determinações de textura, densidade do
solo, porosidade e capacidade de campo. Em quatro períodos selecionados, de
conformidade com a precipitação pluviométrica local, (abril, julho, novembro/
1996 e janeiro/1997) foram coletadas amostras de solos em cada tratamento e
nas respectivas profundidades, para determinação da umidade do solo.
O tratamento cultivado (C) foi o que apresentou menores valores de umidade
residual em todos os períodos, sendo a diferença em relação ao tratamento mata
(M) altamente significativa de acordo com o teste "t". Este fato confirma o
efeito do manejo na quantidade de água retida nos perfis dos solos dos respectivos
tratamentos.1) The objective ofthis work was to study the floristic composition,
aggregation and the structure of natural regeneration of a forest, in a plot
measuring 500m x 20m (lha), subdivided in 100 subplots of lOm x lOm, placed
in Cauaxi Farm, at Paragominas-Pa. The plot was located in the center of stand
V which is being used by the Tropical Forest Foundation (TFF) to accomplish
research works on low impact forest logging and management, with 100 ha and
it works as a plot of permanent preservation. In the subplots were identified,
measured and whole maped the plants with DBH lOcm. In 10 of those subplots
were classified, measured and mapped ali the individuais 5,1 and 9,9cm DBH,
and settled 50 microplots measuring 4 m2 (2m x 2m), in which were enumerated
and classified whole the plants with less than 5cm DBH, which were considered
as natural regeneration. The floristic composition of the plot inventoried was
formed by 34 botanical families, 58 genera, 75 species and 1.055 individuais, of
which 569 were trees, 295 were lianas, 182 were bushes and 9 were palm trees.
The families better represented in the area was Maranthaceae (120 plants),
Mimosaceae (113 plants), Bignoniaceae and Caesalpiniaceae (107 plants), and
Sapotaceae (102 plants), accounting for about 52% of the whole population.
The species better distributed were Arrahidae agensis (97 plants), Rinorea
guianensis (93 plants), Bauhinia splendens (87 plants), Pouteria guianensis
and Salada insignis (70 plants), Calaihea capilata (69 plants) and Inga edulis
(68 plants), representing 52% ofthe individuais' total. The percentile of species
with less than 4 individuals/ha were of 40%. The values of the homogeneity
degree and of the Jentsch" mixture quotient evidenced a vegetable community
with high heterogeneity. The Mc Guiness' index revealed a larger number of
species with tendency to the grouping, while the Fracker' & Brischle' index
showed a larger amount of grouping species.2) The aim of this study was to evaluate the initial behavior of
Aniba rosaeodora Ducke (rosewood), under different shading conditions.
Seedlings of rosewood from natural regeneration were kept in shade houses
instaled in nursery conditions, at 0%, 30% , 50%, 70% of shading, during ten
months. The experiment design was carried out in a randomized completblock,
in split-plot, with three replicates, where the shading conditions were the
principal factor and the three provenances of rosewood (Manicoré, Floresta
Nacional do Tapajós-FLONA and Curuá-Una) were the secondary factor. It
was found that the growth (stem height, diameter, leafarea, numberof leaves)
and biomass allocation patterns, varied sensibly in response to shading.
This specie showed superior growth at 50% of shading, in relation to anothers
shade conditions. On the other hand, the survival decreased with increasing in
light intensity. Under 0% of shading, for example, the survival was 65,2% for
seedling from Manicoré, 62,1% for FLONA and 55,6% for Curuá-Una. These
preliminary results indicated that during the juvenile phase, the ^4. rosaeodora,
showed caracteristics of tolerant specie.3) This paper presents an structural analysis ofsecondary successions
on fallows of 6 years old after clear out and 17 and 30 years old after wood
selective harvesting, at CEPLACs Experimenta! Station 17 km near Belem,
Pará, Brazil. The vegetation lOcm height and above were sampled by three plot
sizes; I) Plots 20mx50m, with subplots 10mx20m, where plants 20cm dbh and
more were measured; II) Four plots lOmxlOm size, in each 20mx50m plots,
where plants ffom 5cm to 20cm dbh were measured; and III) Plots 2mx2m, in
each 1 Omx1 Om plots, where plants 1 Ocm height and up to 5cm dbh were counted
on three size classes. The structure of ecosystems was analysed according to
IV1A (Amplified Importance Value Index) that shows horizontal and vertical
forest aspects. In 6 years fallow, with 42 species, the only individual more than
20cm dbh belonging to Schizolobium amazonicum produced a hight IVIA, even
without natural regeneration. The 17 years fallow was 65 species rich, 5 of
which are more than 20cm dbh and prevail over in terms of IVIA, with 83%.
Between 6 and 17 years fallows there were 24 species, that account for 13,2%
and 78,7% of IVIA, respectively. The 30 years fallow is 67 species rich, 27 of
which are 20cm dbh and more, standing ontPouwuma cecropiaefolia for 16,9%
in terms of IVIA. Comparing 6 and 30 years fallows shows that 20 species were
in beginning of succession. The 17 and 30 years fallows shows 42 species in
common. There was a great floristic variation among 6 and 30years fallows,
increasing according to age. The 6 years secondary forest is still developing on
the contrary on 30 years one that showed trails iike a mature forest.4) The effect of indole-3-butyric acid (IBA) on the rooting of
Tachi-branco (Sclerolobiumpaniculatum Vogel) cuttings was investigated. Tachi
is a tree of the family Caesalpinaceae, found in Peru, Suriname, region North,
Northeast and Central of Brazil. The Tachi branco's timber is used to fuelwood
and building. Cuttings were taking from seedlings of Tachi, with approximately
70 cm of height. Cutting length was standardized to 10 cm, two leaflets with per
cutting. After to trimming their leaf area to approximately 50%, the cuttings
were treated immediately with four indole-3-butyric acid concentrations: 0%
(only ethanol), 2.000 ppm, 4.000 ppm e 6.000 ppm. A total of 200 cuttings,
were randomly arranged 5 plots and 4 treatments. It was found that the treatments
containing indole-3-butyric acid, estimulated adventitious rooting formation,
accelerate the rooting and increase the number of cuttings rooted in stem cuttings
of Tachi branco. These result indicated that propagation of Sclerolobium
paniculatum, by stem cuttings take from juvenile material, is technical