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    Análise do perfil clínico epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos no município de Anápolis Goiás no período entre 2010 e 2018

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    RESUMO: As aranhas, escorpiões, abelhas e vespas são os principais animais artrópodes peçonhentos de interesse em saúde pública, pois causam acidentes cuja gravidade varia de leve a grave. O habitat natural modificado por ações antrópicas causa quebra na cadeia alimentar, acabando também com os abrigos, de modo a reduzir a qualidade e a disponibilidade de habitats, fazendo com que os contatos desses animais com humanos se tornem mais frequentes Como consequência, tornam se vulneráveis a estes ataques as crianças, donas de casa e trabalhadores de construção civil, al é m de outros trabalhadores braçais. O presente trabalho tem como objetivo identificar o perfil clínico epidemiológico dos acidentes por esses animais peçonhentos notificados na microrregião da cidade de Anápolis Goiás durante o período de 2010 2018. Trata se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo de natureza quantitativa para estudo do perfil cl í nico epidemiológico dos casos notificados de acidentes por animais peçonhentos. A coleta de dados será realizada a partir das Fichas de Notificação/Investigação Acidentes por Animais Peçonhentos no Departamento de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis. Espera se como resultado identificar o perfil clínico epidemiológico das vítimas de acidentes por animais peçonhentos, bem como os possíveis fatores de risco para tais episódios na microrregião. Ademais, espera se compreender se existe uma predominância de acidente por um dos animais analisados durante o estudo.   &nbsp

    Intensificação da queda da cobertura vacinal brasileira em consequência da pandemia de COVID-19

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    RESUMO: O Programa Nacional de Imunizações (PNI), reconhecido mundialmente pelo seu êxito e eficácia, está vivenciando um momento de crise e as causas são multifatoriais. Além dos movimentos antivacinas, a pandemia da Covid-19 intensificou a queda da cobertura vacinal, sendo risco para surtos de doenças imunopreveníveis, aumento de morbidade e mortalidade e crescimento da demanda hospitalar. O objetivo do trabalho é analisar a situação atual da cobertura vacinal no Brasil e compreender o risco de abandono da vacinação durante a pandemia da Covid-19. Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo sobre a cobertura vacinal do Brasil através do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) entre o período de 2015 a 2018. Além disso, foi feita análise de estudos publicados a partir de 2017 nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando as bases de dados Google Scholar, LILACS, PubMed e SciELO, e os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “COVID-19”, “cobertura vacinal”, “Programas de Imunização”. Foi evidenciado que, de modo geral, a cobertura para maioria das vacinas oferecidas pelo PNI é inferior à meta proposta, sendo mais evidente para as vacinas tetra viral SRC+VZ (77,37% em 2015 e 32,46% em 2018), tríplice bacteriana DTP (85,78% em 2015 e 67,49% em 2018), contra poliomielite (98,29% em 2015 e 88,17% em 2018),  febre amarela (46,31% em 2015 e 58,4% em 2018), Meningococo C 1º reforço (87,85% em 2015 e 79, 72% em 2018). A redução da cobertura vacinal nos últimos anos é atribuída principalmente a um aumento de movimentos antivacina, à disseminação de fake news e ao enfraquecimento das campanhas do SUS. Com a pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde alerta uma intensificação da baixa de imunizações, especialmente, por receio da população de ir aos postos de saúde, sendo que, durante o primeiro semestre do ano, apenas a vacina BCG atingiu o nível esperado.  A interrupção da vacinação pode aumentar a probabilidade de surtos e de indivíduos suscetíveis a doenças imunopreveníveis, a exemplo do ressurgimento do sarampo no último ano. Conclui-se que a cobertura vacinal brasileira já estava em crise, como evidenciado pelos dados de 2015 a 2018, e que o medo da contaminação pela Covid-19 diminuiu ainda mais a procura por vacinação. Assim, mesmo durante a pandemia, o governo e a população devem se mobilizar para retorno do êxito do programa de imunizações, seguindo os protocolos de segurança, de distanciamento social e de higiene. A disseminação de informações seguras e o combate às fake news por meio de campanhas do SUS são necessários para evitar maiores consequências

    Ponderação dos impactos e transmutação da saúde mental no decurso da pandemia de covid-19

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    A atual pandemia da COVID-19 iniciou com um surto da doença declarado na província chinesa de Wuhan, sendo o vírus espalhado ao redor do mundo rapidamente. O impacto desse contexto refletiu também psicologicamente: a angústia de conviver com um vírus desconhecido, vivenciar o isolamento e o medo inerente de perder entes queridos e até a própria vida gerou uma crise no ser humano. A situação é ainda pior para os profissionais de saúde, que trabalham em pressão extrema e tomam decisões importantes ao manejar seus pacientes. Além disso, as redes sociais e sua sobrecarga de informações (até mesmo fake news), podem ser gatilhos para a piora do estado mental. Diante desse cenário, a abordagem do tema é necessária ao se considerar seu impacto mental e comportamental a curto e longo prazo. Identificar as alterações de saúde mental provocadas pela pandemia de COVID-19. Realizou-se um estudo bibliográfico qualitativo a partir da análise de artigos publicados no ano de 2020 e nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Foram utilizadas as bases de dados Google Scholar, LILACS, PubMed e SciELO, e os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “COVID-19”, “mental health”, “depressão”  e “ansiedade”. Desde março de 2020 são relatados níveis crescentes de ansiedade, tristeza, solidão e depressão entre jovens, pessoas de meia-idade e idosos. Com base nos estudos realizados, 27% dos adultos relataram piora da saúde mental e 14% relataram piora da saúde comportamental dos filhos. Além disso, em todas as faixas etárias indivíduos com altos níveis de comorbidade, ansiedade e tristeza também tinham maiores escores de autopercepção negativa do envelhecimento, o que ratifica a ideia de perceber negativamente o envelhecer prejudicar a saúde mental e explica a questão de idosos relatarem menor sofrimento psicológico que demais faixas etárias. Também foram avaliados fatores como nível de escolaridade, exposição à redes sociais e viver em  zona rural ou urbana. De acordo com as pesquisas, a exposição constante a redes sociais não está diretamente relacionada com a depressão, mas sim com aumento no risco de desenvolver ansiedade. Em relação ao nível de escolaridade, índices menores de depressão e ansiedade estavam entre os que tinham maior tempo de estudo. Quanto aos habitantes de diferentes zonas, os de zonas rurais apresentaram menores índices de depressão do que os de zonas urbanas. O foco intenso em medidas de contenção da transmissão do vírus, pode muitas vezes negligenciar o impacto psicossocial da pandemia na população. Observa-se que os efeitos envolvem diversas famílias mas são heterogêneos, afetando com maior intensidade quem se encontra em condições de saúde, sociais e econômicas mais vulneráveis. Dessa forma, é importante a promoção de meios práticos de preservação da saúde mental recomendadas por profissionais, uma vez que as consequências do exposto podem ser duradouras

    O uso do tamoxifeno no tratamento adjuvante do câncer de mama estrogênio - positivo / Ajduvant treatment of estrogen receptor positive breast cancer with tamoxifen

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    O câncer de mama é a principal causa de morte por razões oncológicas entre a população feminina e alguns subtipos da doença tem relação direta com o hormônio estrogênio. Por isso, nas últimas décadas, foram desenvolvidos medicamentos que agem diretamente nessa via hormonal da mulher com o diagnóstico de câncer de mama estrogênio positivo. O principal representante dessa classe de medicamento é o tamoxifeno, agente antiestrogênico que atua diretamente nos receptores desse hormônio na mama. O objetivo desse estudo foi analisar de maneira extensa o uso do tamoxifeno no tratamento do câncer de mama estrogênio-positivo. Após uma extensa busca de artigos, foram selecionados inicialmente 36, dentre os quais 21 se adequaram aos critérios estabelecidos para fazerem parte da revisão.  O uso do tamoxifeno se mostrou benéfica como terapia hormonal adjuvante do câncer de mama estrogênio-positivo, impactando positivamente o prognóstico da doença em relação às taxas de recidiva e mortalidade. Sua adoção no tratamento tem um excelente custo benefício, concluindo que os benefícios superam os malefícios

    Updated cardiovascular prevention guideline of the Brazilian Society of Cardiology: 2019

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    Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural

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    oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um. Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue

    Bioenergia: desenvolvimento, pesquisa e inovação

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    Com 27 trabalhos produzidos por pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), da Unesp, este livro oferece uma ampla visão sobre as áreas que compõem o segmento. Seu principal objetivo é contribuir para melhorar a compreensão dos vários aspectos da bioenergia, em especial no Brasil, que figura entre os países com maior nível de desenvolvimento tecnológico no setor. Os artigos abordam uma série abrangente de questões relacionadas à bioenergia, como a construção genética das plantas de cana-de-açúcar visando ao aumento de produtividade, a disseminação de sementes para estimular a propagação de espécies com potencial energético, etapas de produção de bioenergia, usos do combustível e seus efeitos nos diversos tipos de motores. Agrupados por assunto, os textos estão distribuídos em cinco partes: Biomassa para bioenergia; Produção de biocombustíveis; Utilização de bioenergia; Biorrefinaria, alcoolquímica e oleoquímica e Sustentabilidade dos biocombustíveis

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

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    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
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