7 research outputs found
Fisioterapia na UTI neonatal: as razões médicas utilizadas para prescrição de fisioterapia
Aim: To investigate the criteria by which doctors in a Neonatal Intensive Care Unit prescribe physiotherapy to patients in their care. Methods: Cross-sectional study conducted together with the medical intensive care unit of Hospital Santa Cruz through the application of a structured questionnaire. Results: 8 physicians participated in the study, 06 female and 2 with professional expertise in intensive care. Clinical experience and evidence in the literature were the criteria used for prescribing physiotherapy and respiratory changes the main reason for prescription, followed by motor stimulation. Conclusions: The criteria for prescribing physiotherapy consolidate both in clinical practice and the evidence in the literature, persisting specific clear criteria in neonatal intensive care.Objetivo: Investigar os critérios pelos quais os médicos plantonistas de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal prescrevem a fisioterapia aos pacientes sob seus cuidados. Métodos: Estudo transversal, realizado junto aos médicos da unidade de terapia intensiva do Hospital Santa Cruz através da aplicação de um questionário estruturado. Resultados: 8 médicos participaram do estudo, sendo 06 do sexo feminino e 2 com especialização profissional em intensivismo. A experiência clínica e a evidência na literatura foram os critérios utilizados para a prescrição de fisioterapia, sendo as alterações respiratórias soberanas quanto aos principais motivos para prescrição médica, seguida de estimulação motora. Conclusões: Os critérios utilizados para a prescrição de fisioterapia se consolidam tanto na prática clínica quanto nas evidências na literatura, persistindo critérios claros específicos em terapia intensiva neonatal
Avaliação dos níveis de monóxido de carbono em funcionários de um hospital geral
Backgrounds and Objective: Exposure to carbon monoxide (CO) can be harmful to human health and the first effects of intoxication may go unnoticed. Our objective was to evaluate the functional capacity and respiratory muscle strength of staff of a general hospital opposite the inhalation of carbon monoxide. Methods: cross-sectional study with a convenience sample. It was used as evaluation tools: clinical research roadmap; the MicroCO for analysis of CO concentration, CO cutoff for non-smokers among 1- 6ppm, light smokers 7-10ppm, moderate smokers 11-20ppm and heavy smokers >20ppm; the manometer to determine the respiratory muscle strength (MIP and MEP); Six minute
walk test (6MWT) to evaluate functional capacity. Statistical analysis was performed hair Pearson correlation test to verify the association of variables. Results:The study included 14 volunteer subjects (08 men), mean age 35.14±8,76years, working in maintenance (n=5); laundry (n=6); kitchen (n=1); engineering (n=2) of the hospital. For active smokers only 03 subjects were above the cutoff (CO>6ppm) then being considered active smokers. The MIP (99.50±27.37% predicted) and MEP (105.64±21,39% predicted) are within normal parameters. The functional capacity of smokers (6MWT=71% of predicted), with
high CO (17ppm), underperformed the baseline when compared with nonsmokers (CO=0,9ppm; 6MWT=92, 6% predicted). Moderate and negative correlation was observed between 6MWT and CO (r=-0.577, p=0.031). Conclusion: adult staff of a general hospital with preserved respiratory muscle strength and higher levels of CO exhaled have worse functional performance in the 6MWT.
KEYWORDS:Muscle Strength. Carbon Monoxide.Occupational Health.Public Health.Justificativa e Objetivos: A exposição ao monóxido de carbono (CO) pode ser prejudicial para a saúde humana e os primeiros efeitos da intoxicação podem passar despercebidos. Nosso objetivo foi avaliar acapacidade funcional e força muscular respiratória de funcionários de um hospital geral frente à inalação de monóxido de carbono. Métodos: estudo de delineamento transversal, com amostragem de conveniência. Utilizou-se como instrumentos de avaliação: roteiro de investigação
clínica; MicroCO para análise da concentração CO, com ponto de corte de CO para não fumantes entre 1-6ppm, fumantes leves7-10ppm, fumantes moderados 11-20ppm e fumantes pesados valores ˃20ppm; Manovacuometria para determinar a força muscular respiratória (PImáx e PEmáx);Teste de Caminhada de Seis minutos (TC6m) para avaliar a
capacidade funcional. A análise estatística foi realizada pelo teste de correlação de Pearson para verificar a associação das variáveis. Resultados: Participaram do estudo 14 sujeitos voluntários (8 homens), idade média de 35,14±8,76anos, atuantes na manutenção
(n=5); lavanderia (n=6); cozinha (n=1); engenharia (n=2) do hospital. Para tabagismo ativo apenas 3 sujeitos ficaram acima do ponto de corte (CO>6ppm), sendo considerados fumantes ativos. A PImáx(99,50±27,37%predito) e PEmáx(105,64±21,39%predito)
encontram-se dentro dos parâmetros de normalidade. A capacidade funcional dos indivíduos fumantes (TC6m=71%predito), com alto nível CO (17ppm), ficou aquém do valor basal quando comparados com os indivíduos não fumantes (CO=0,9ppm; TC6m=92,6%predito). Correlação moderada e inversa foi observada entre TC6m e CO
(r=-0,577, p=0,031). Conclusão: Funcionários adultos de um hospital geral,com força muscular respiratória preservada e maiores níveis de CO exalados apresentam pior desempenho funcional no TC6m.
DESCRITORES: Força muscular. Monóxido de Carbono. Saúde do Trabalhador. Saúde Pública
Frequência de sonolência diurna e apneia obstrutiva do sono em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca participantes de um Programa de Reabilitação Cardiorrespiratória
As doenças cardiovasculares compreendem a principal causa de morte no mundo. Estudos recentes apontam a correlação entre os distúrbios do sono e as cardiopatias. A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e a Sonolência Diurna Excessiva (SDE) estão entre os distúrbios mais prevalentes entre os cardiopatas. Neste sentido, objetivou-se avaliar a probabilidade de AOS e SDE em cardiopatas inseridos na Reabilitação Cardíaca do Hospital Santa Cruz do Sul, RS. Trata-se de um estudo de casos que avaliou pacientes cardiopatas, nas condições pré e pós-cirurgia cardíaca através do questionário de Berlim que avalia a probabilidade AOS e a Escala de Sonolência de Epworth que avalia a probabilidade de SDE. Amostra composta por 06 cardiopatas, sendo 04 do sexo masculino, com idade média 61,6±10 anos, Índice de Massa Corporal 27,6±3,3 Kg/m2. Observou-se alta probabilidade de AOS (66,7%) e frequência elevada de SDE (50%) pré-operatória. No pós-operatório houve diminuição da frequência de SDE (33,3%) e nenhum indivíduo apresentou alta probabilidade de AOS. Desta forma, concluiu-se que os pacientes estudados apresentaram elevada frequência de AOS e SDE na condição pré-operatória com melhora destes distúrbios no pós-operatório de cirurgia cardíaca
Efeitos da Pressão Positiva Expiratória sobre a capacidade de exercício em sujeitos acometidos por Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) leva a repercussões cardíacas e intolerância ao exercício. A pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP) aumenta a saturação de oxigênio (SpO2) e reduz o trabalho respiratório. O objetivo foi avaliar o EPAP na tolerância ao exercício em pacientes com DPOC. Estudo cruzado randomizado, avaliou-se 19 pacientes com DPOC através do teste de caminhada de seis minutos (TC6m): sem EPAP (G1) e com EPAP (G2). Variáveis analisadas no repouso, durante o TC6m e recuperação pós teste: SpO2, frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), BORG-esforço (BORG-e), BORG-dispneia (BORG-d), pressão arterial sistólica e diastólica e duplo produto (DP). Utilizou-se análise de variância para estimar a diferença dentro dos grupos e teste t de Student para a diferença entre os grupos. Dentro e em ambos os grupos: durante o TC6m verificou-se aumento da FC, do BORG-d, do DP e redução da SpO2 que se recuperou pós teste. Somente G2 recuperou a FC pós teste. Diferenças significativas foram observadas entre os grupos: no repouso para a SpO2 e FR; na recuperação pós TC6m para a FR. O EPAP de 5cmH2O, causa efeito positivo na SpO2 e FR de repouso e proporciona atenuada melhora na recuperação da FC e SpO2 pós TC6m
Associação entre variáveis respiratórias e capacidade de exercício em portadores de DPOC
Background and Objective: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by progressive airflow limitation associated with an inflammatory response. The aim of the study was to evaluate the influence and the association of respiratory variables on exercise capacity in COPD patients. Methods: A cross-sectional study evaluated 39 COPD patients to obtain forced expiratory volume in one second (FEV1) and forced vital capacity (FVC). Respiratory muscle strength (RMS) was evaluated at its maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) components. Exercise capacity was assessed by Six-Minute Walk Test (6MWT) and Incremental Shuttle Walking Test (ISWT). Results: FEV1 (39.8±15.3%predicted) and FVC (60.2±17.1%predicted) were reduced, which classified them in stages II (21%), III (51%) and IV (28%). MIP (92.7±14.6% predicted) and MEP (97.6±19.0% predicted) were within the expected values. A moderate correlation was observed between the ISWT vs FEV1 (r=0.35;p=0.02) and ISWT vs FVC (r=0.42;pJustificación y objetivo: La EPOC se caracteriza por la limitación progresiva del flujo aéreo asociada a una respuesta inflamatoria. El objetivo del estudio fue evaluar la influencia y la asociación de las variables respiratorias sobre la capacidad de ejercicio portadores de EPOC. Métodos: Estudio transversal evaluó 39 portadores de EPOC para obtener el volumen espiratorio forzado en el primer segundo (VEF1) y la capacidad vital forzada (CVF). La fuerza muscular respiratoria (FMR) evaluada en sus componentes de presión inspiratoria máxima (PImax) y presión espiratoria máxima (PEmax). Capacidad de ejercicio evaluada por la Prueba de Caminata de seis minutos (TC6m) e Incremental Shuttle Walking Test (ISWT). Resultados: El VEF1 (% 39,8 ± 15,3) y CVF (% 60,2 ± 17,1) se encuentran reducidos en relación al predicado clasificándolos en estadificación grado II (21%), III (51%) y IV (28%). La PImax (92,7 ± 14,6% predito) y PEmax (97,6 ± 19,0% predito) se encuentran dentro de los valores previstos para los sujetos. Se observó una correlación moderada entre la distancia recorrida en el ISWT vs VEF1 (r = 0,35; p = 0,02) e ISWT vs CVF (r = 0,42; pJustificativa e objetivo: A DPOC é caracterizada pela limitação progressiva do fluxo aéreo associada a uma resposta inflamatória. O objetivo do estudo foi avaliar a influência e a associação das variáveis respiratórias sobre a capacidade de exercício em portadores de DPOC. Métodos: Estudo transversal avaliou 39 portadores de DPOC para obtenção do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada (CVF). A força muscular respiratória (FMR) avaliada em seus componentes de pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax). Capacidade de exercício avaliada pelo Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6m) e Incremental Shuttle Walking Test (ISWT). Resultados: O VEF1 (% 39,8±15,3) e CVF (% 60,2±17,1) se encontram reduzidos em relação ao predito classificando-os em estadiamento grau II (21%), III (51%) e IV (28%). A PImax (92,7±14,6 % predito) e PEmax (97,6±19,0 % predito) se encontram dentro dos valores previsto para os sujeitos. Evidenciada correlação moderada entre a distância percorrida no ISWT vs VEF1 (r=0,35; p=0,02) e ISWT vs CVF (r=0,42;
Association between respiratory variables and exercise capacity in COPD patients
Background and Objective: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by progressive airflow limitation associated with an inflammatory response. The aim of the study was to evaluate the influence and the association of respiratory variables on exercise capacity in COPD patients. Methods: A cross-sectional study evaluated 39 COPD patients to obtain forced expiratory volume in one second (FEV1) and forced vital capacity (FVC). Respiratory muscle strength (RMS)
was evaluated at its maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) components. Exercise capacity was assessed by Six-Minute Walk Test (6MWT) and Incremental Shuttle Walking Test (ISWT). Results: FEV1 (39.8±15.3%predicted) and FVC
(60.2±17.1%predicted) were reduced, which classified them in stages II (21%), III (51%) and IV (28%). MIP (92.7±14.6% predicted) and MEP (97.6±19.0% predicted) were within the expected values. A moderate correlation was observed between the ISWT vs FEV1 (r=0.35;p=0.02) and ISWT vs FVC (r=0.42;
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved