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Percursos do movimento de transição em Portugal: Relatório produzido pela equipa do projeto COMPOLIS-Comunicação e Envolvimento Político com Questões Ambientais
No âmbito do projeto de investigação “COMPOLIS – Comunicação e Envolvimento Político
com Questões Ambientais”, que decorreu entre agosto de 2013 e dezembro de 2014, procurou-se
compreender a relação entre as práticas de comunicação e o envolvimento com questões ambientais.
Especificamente, analisou-se a forma como as alterações climáticas e outros problemas ambientais
são tratados e debatidos nos documentos políticos oficiais, nos media, nos movimentos sociais e
também pelos próprios cidadãos. No presente relatório focar-nos-emos na tarefa 3 do projeto, que se
centrou no estudo do envolvimento no Movimento de Transição em Portugal.
De forma geral, o Movimento de Transição visa capacitar as comunidades para lidar com as
alterações climáticas e o pico do petróleo, através da diminuição do uso de combustíveis fósseis e da
construção de resiliência ecológica nas comunidades (Hopkins, 20081). O Movimento de Transição
surgiu em 2006, em Totnes, no Reino Unido, e desde então tem vindo a expandir-se
internacionalmente. A rede internacional denominada de Transition Network (TN)
(www.transitionnetwork.org) reportava a existência de 1196 Iniciativas de Transição (ITs), a
novembro de 2014. Em Portugal, o Movimento começou a dar os primeiros passos em 2010, e à
semelhança do panorama internacional, tem tido um crescimento significativo em termos de número
de ITs. A primeira IT surgiu no distrito do Porto, em Paredes, e foi registada na TN em Abril de
2010. Em Maio de 2015, o número de Iniciativas inscritas na TN era de 22 (TN, 2015).Financiado pelo COMPETE: POCI-01-0145-FEDER-007560 e FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do projeto: UID/CCI/00736/2013
Participação em processos de consulta pública: Percepções dos cidadãos e recomendações para autoridades responsáveis
Este relatório inscreve-‐se no projecto COMPOLIS – Comunicação e Envolvimento Político com Questões Ambientais, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia com a referência EXPL/IVC-COM/1717/2012. O projecto foi desenvolvido entre 1 de Julho de 2013 e 31 de Dezembro de 2014, tendo sido Anabela Carvalho, membro do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, a investigadora responsável. O relatório dá conta de conclusões de membros da equipa do projecto, que as apresentam a tal título, e não em nome da Universidade do Minho.
Um dos objetivos do projecto COMPOLIS era analisar as experiências e percepções dos cidadãos sobre processos de participação pública relacionados com questões ambientais. Um dos casos estudados foi o do processo de consulta pública relativo ao projecto de instalação de uma linha de transporte de energia elétrica de muita alta tensão entre Vila do Conde e a Rede Elétrica de Espanha, a 400Kv, cujo traçado previsto atravessa freguesias dos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto.Financiado pelo COMPETE: POCI-01-0145-FEDER-007560 e FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do projeto: UID/CCI/00736/2013. Projecto COMPOLIS
SARS-CoV-2 introductions and early dynamics of the epidemic in Portugal
Genomic surveillance of SARS-CoV-2 in Portugal was rapidly implemented by
the National Institute of Health in the early stages of the COVID-19 epidemic, in collaboration
with more than 50 laboratories distributed nationwide.
Methods By applying recent phylodynamic models that allow integration of individual-based
travel history, we reconstructed and characterized the spatio-temporal dynamics of SARSCoV-2 introductions and early dissemination in Portugal.
Results We detected at least 277 independent SARS-CoV-2 introductions, mostly from
European countries (namely the United Kingdom, Spain, France, Italy, and Switzerland),
which were consistent with the countries with the highest connectivity with Portugal.
Although most introductions were estimated to have occurred during early March 2020, it is
likely that SARS-CoV-2 was silently circulating in Portugal throughout February, before the
first cases were confirmed.
Conclusions Here we conclude that the earlier implementation of measures could have
minimized the number of introductions and subsequent virus expansion in Portugal. This
study lays the foundation for genomic epidemiology of SARS-CoV-2 in Portugal, and highlights the need for systematic and geographically-representative genomic surveillance.We gratefully acknowledge to Sara Hill and Nuno Faria (University of Oxford) and
Joshua Quick and Nick Loman (University of Birmingham) for kindly providing us with
the initial sets of Artic Network primers for NGS; Rafael Mamede (MRamirez team,
IMM, Lisbon) for developing and sharing a bioinformatics script for sequence curation
(https://github.com/rfm-targa/BioinfUtils); Philippe Lemey (KU Leuven) for providing
guidance on the implementation of the phylodynamic models; Joshua L. Cherry
(National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National
Institutes of Health) for providing guidance with the subsampling strategies; and all
authors, originating and submitting laboratories who have contributed genome data on
GISAID (https://www.gisaid.org/) on which part of this research is based. The opinions
expressed in this article are those of the authors and do not reflect the view of the
National Institutes of Health, the Department of Health and Human Services, or the
United States government. This study is co-funded by Fundação para a Ciência e Tecnologia
and Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (234_596874175) on
behalf of the Research 4 COVID-19 call. Some infrastructural resources used in this study
come from the GenomePT project (POCI-01-0145-FEDER-022184), supported by
COMPETE 2020 - Operational Programme for Competitiveness and Internationalisation
(POCI), Lisboa Portugal Regional Operational Programme (Lisboa2020), Algarve Portugal
Regional Operational Programme (CRESC Algarve2020), under the PORTUGAL
2020 Partnership Agreement, through the European Regional Development Fund
(ERDF), and by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved