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    Disfunção metabólica e Síndrome dos Ovários Policísticos: uma abordagem integrada para o tratamento da infertilidade

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    Introdução A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns em mulheres em idade reprodutiva, afetando aproximadamente 6-10% dessa população. Caracteriza-se por anormalidades menstruais, hiperandrogenismo e ovários policísticos e está associada a uma série de complicações metabólicas e infertilidade. Objetivo Este estudo destaca a importância da conscientização sobre a relação entre SOP, disfunções metabólicas e infertilidade, bem como da implementação de estratégias de manejo eficazes para melhorar os resultados reprodutivos e a qualidade de vida dessas pacientes. Métodos Realizou-se uma revisão sistemática da literatura utilizando bases de dados eletrônicas como PubMed, Scielo e Lilacs, cuja busca utilizou os descritores “SOP”, “sobrepeso”, “infertilidade” e “dislipidemia”. Os estudos foram selecionados com base em critérios de inclusão e exclusão pré-definidos. Resultados mulheres com SOP têm maior probabilidade de apresentar disfunção endócrina, incluindo resistência à insulina e hiperinsulinemia, que por sua vez estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de sobrepeso, obesidade e diabetes mellitus tipo 2. A SOP está associada também a perfis lipídicos alterados, como níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de colesterol HDL, aumentando o risco de dislipidemia e doenças cardiovasculares. Em relação à infertilidade, a síndrome é uma das principais causas de anovulação crônica, levando à dificuldade de concepção. Ademais, mulheres com SOP e sobrepeso ou obesidade apresentam sintomas clínicos, metabólicos e reprodutivos mais pronunciados. Conclusão O manejo clínico desta condição deve incluir estratégias para prevenir e controlar complicações, como modificações no estilo de vida e tratamento da resistência à insulina. A detecção precoce e o manejo adequado da infertilidade relacionada à SOP podem melhorar significativamente as chances de concepção e a qualidade de vida das pacientes afetadas

    Explorando a associação entre Dengue e seu impacto cardiovascular: implicações clínicas e epidemiológicas

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    Introdução: A Dengue é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, sendo um dos principais problemas de saúde pública em muitas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo. Estudos recentes têm apontado para uma possível associação entre a infecção pelo vírus da dengue e complicações cardiovasculares, o que suscita preocupações adicionais sobre os impactos da doença e sua gestão clínica. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre Dengue e miocardite. Metodologia: Os métodos incluem uma revisão abrangente da literatura médica atualizada na qual foram consultadas diversas fontes relacionadas à dengue e ao impacto cardiovascular. Foram utilizadas bases de dados científicas como PubMed, Scielo e Lilacs. Os termos de busca incluíram combinações de palavras-chave como "dengue", "miocardite", "arboviroses" e "cardiovascular". Resultados: Os resultados revelam uma significativa incidência de miocardite em pacientes com Dengue, destacando a importância da vigilância cardiovascular durante e após a infecção pelo vírus. Além disso, observa-se uma variação na apresentação clínica e na gravidade da miocardite associada à Dengue. Conclusão: este estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para o manejo clínico de pacientes com Dengue, com atenção especial para a detecção precoce e o tratamento adequado da miocardite, visando a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular

    Incontinência urinária de esforço na mulher: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e manejo cirúrgico com técnicas de sling

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    A incontinência urinária (IU) é uma condição em que ocorre perda involuntária de urina e afeta, principalmente, as mulheres, especialmente, após a menopausa. A patogênese da IU ainda não é completamente compreendida, mas sabe-se que está relacionada à disfunção da bexiga ou dos músculos pélvicos. É classificada como incontinência urinária de esforço (IUE), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), sendo a primeira a mais prevalente e o foco dessa revisão. Em relação às mulheres, existem fatores de riscos bem estabelecidos, como paridade, obesidade, histerectomia, uso de diurético, hipoestrogenismo e tosse crônica. Tal condição está associada a um impacto significativo no cotidiano e no convívio social dos portadores, sendo imprescindível o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Todavia, por estar associada ao processo natural do envelhecimento, muitas vezes é menosprezada e subdiagnosticada. O diagnóstico inicial da IU envolve determinar se a incontinência é transitória ou crônica e identificar o subtipo a qual pertence. Embora o diagnóstico seja principalmente clínico, o exame físico, exames laboratoriais complementares e estudo urodinâmico podem ser utilizados para confirmação. No que se refere ao tratamento, em especial da IUE, que é a mais comum, pode envolver abordagens farmacológicas, fisioterápicas e, cada vez mais, cirúrgicas. Entre os tratamentos cirúrgicos, os procedimentos de slings tornaram-se a cirurgia padrão-ouro para IUE devido às altas taxas de cura, abordagem minimamente invasiva, recuperação rápida e baixo risco de complicações. Os dois principais tipos de procedimentos de sling para tratamento de IUE em mulheres são slings uretrais e pubovaginais. É o procedimento individual mais investigado com as evidências mais fortes que justificam seu uso

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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