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    Infeção por filovírus: vírus esquecidos que se tornaram nos mais temidos

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    Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOs filovírus pertencem à família Filoviridae da qual fazem parte três géneros distintos, Marburgvirus, Ebolavirus e Cuevavirus. No género Marburgvirus está incluída apenas uma única espécie o Marburg marburgvirus a qual é representada por dois vírus divergentes, sendo o vírus Marburg e o vírus Ravn. Do género Ebolavirus fazem parte cinco espécies, cada uma das quais representada por um vírus: Zaire ebolavirus – vírus Ébola (EBOV), Sudão ebolavirus – vírus Sudão (SUDV), Taiforest ebolavirus – vírus Tai forest (TAFV), Bundibugyo ebolavirus – vírus Bundibugyo (BDBV) e o Reston ebolavirus – vírus Reston (RESTV). O género Cuevavirus inclui apenas uma espécie, a Lloviu Cuevavirus e é designado pelo vírus Lloviu (LLOV). Deste género pouco se sabe no que respeita às propriedades biológicas e à patogenicidade, embora, até à data não são conhecidas infecções em primatas não humanos e humanos. Os vírus dos géneros Marburgvirus e Ebolavirus são os mais virulentos e mortais entre as febre hemorrágicas virais. Por esta razão, correspondem a potenciais agentes de bioterrorismo. A mortalidade resulta da supressão do sistema imunitário e de uma resposta inflamatória sistémica que causa comprometimento do sistema vascular, do sistema de coagulação, e de sistema imunológico, levando à insuficiência de múltiplos órgãos e choque. Esta monografia, tem como objectivo fornecer uma visão atual e geral dos Filovírus com ênfase na transmissão, patogénese, manifestações clínicas, medidas de prevenção e opções de tratamento, bem como as novas estratégias de tratamento

    Estudo de conservação sob atmosfera controlada na qualidade da cereja cv. Satin

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    A cereja é muito apreciada e apresenta um tempo de comercialização muito curto devido a ser um fruto altamente perecível. Técnicas de conservação pós-colheita são essenciais para manter a qualidade da cereja até serem consumidas. Baixas temperaturas são utilizadas para retardar o processo de deterioração da fruta e como complemento a aplicação de atmosferas controladas permite retardar o processo de amadurecimento e envelhecimento. A diminuição de oxigénio e o aumento de dióxido de carbono e azoto inibe o amadurecimento, mantendo o sabor e a qualidade da fruta. Neste trabalho experimental, cerejas da cultivar Satin foram conservadas em câmaras de refrigeração no produtor e nas instalações do CATAA com equipamento de atmosferas controladas. Quatro atmosferas controladas com diferentes combinações de oxigénio e dióxido de carbono foram testadas e o seu efeito na qualidade das cerejas foi avaliado. Ao longo do tempo de conservação as cerejas foram analisadas a diferentes níveis: qualidade (peso, dureza, cor e sólidos solúveis totais), microbiológico e organolético. Os resultados de temperatura e humidade no produtor e no CATAA, foram comparados e indicam que ambas as situações apresentam ótimas condições de conservação. No entanto, complementar a conservação com atmosferas controladas sugere que a qualidade da cereja é mantida por mais tempo, através da minimização do envelhecimento e processo de amadurecimento.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Estudo de conservação sob atmosfera controlada na qualidade da cereja cv. Satin.

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    A cerejeira (Prunus avium L.) é uma espécie pertencente à subfamília das Prunóideas e a produção de cereja apresenta elevada importância económica na região da Beira Interior, que, embora não seja a região com maior área de produção é a principal região de produção de Portugal. A cereja apresenta um elevado teor de compostos bioativos como vitamina C, fibra, antocianinas, quercetina e carotenóides relacionados com a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e cancro (McCune et al., 2011; Wang et al., 2016). No entanto, este fruto não climatérico deteriora-se rapidamente após a colheita apresentando alterações na cor da pele, acastanhamento do pedúnculo, desidratação, amolecimento da polpa, diminuição da acidez e apodrecimento (Dugan & Roberts, 1997; Wang et al., 2016). A refrigeração, combinada com a utilização de atmosferas controladas, visa o atraso da deterioração e o consequente prolongamento da vida útil alargando o período de oferta. Esta técnica consiste no armazenamento a baixa temperatura num ambiente com uma concentração elevada de CO2, uma concentração baixa de O2 e uma humidade relativa elevada (Andrade et al., 2019). Os valores indicados na bibliografia relativos à concentração de CO2 variam entre 5% e 20% (Gross et al., 2016) e, para a concentração de O2, encontram-se entre 1% (Gross et al., 2016) e 10% (Ben-Yehoshua et al., 2005)info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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