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    BREVES NOTAS SOBRE RAZÕES PARA AGIR NA ÉTICA UTILITARISTA DE JOHN STUART MILL

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    Our aim in this essay is to make some reflections on John Stuart Mill’s utilitarian ethics’ possible contributions about the discussion on reasons for action. We tried to do this mainly exposing the arguments from the chapters “What utilitarianism is” and “Of the ultimate sanction of the principle of Utility” from his “Utilitarianism”. Our efforts for this attempt are spent at three different ways: in the first two, we tried to reconstruct the argument put forward by the Victorian philosopher and, from this basis, the third way in turn consists in postulate some thoughts about these issues that in according to our observations can be asked in order to comprehend the structuring of human agency. In summary we argue that for Stuart Mill rationality of action constitutes itself in that: if happiness is the greatest good, individuals act for their own happiness, and because of that they seek their own good; however, as this is not an agent-relative perspective but insofar a neutral-agent one, this reasoning must be extended to the general scope. Thus, understanding happiness in the sense that it is a design of every single human act, Stuart Mill consequentialism argues regarding the whole general amount of happiness and not only subjective self-realization of a particular human being. Actions, therefore, which in the personal domain do not aim at anything other than the happiness or good of the own individual him/herself, have a rational justification to be guided in order to what promotes the good or general happiness.A finalidade deste ensaio é apresentar alguns aspectos da ética utilitarista de John Stuart Mill que contribuem para o debate sobre razões para agir. Apresentamos nossos argumentos a partir do exame dos capítulos “O que é utilitarismo” e “Da sanção última do princípio de utilidade”, ambos oriundos de seu “Utilitarismo”. Nossa tentativa está composta em três momentos, sendo que nos dois primeiros buscamos reconstruir o argumento respectivamente apresentado pelo filósofo vitoriano, e, tendo isto sido realizado, intentamos expor e direcionar algumas das reflexões ali inscritas que, de acordo com nosso julgamento, possivelmente sejam problematizadas nas discussões sobre a estruturação da agência humana. Sinteticamente, defendemos que para Stuart Mill a racionalidade no agir constitui-se em que: se a felicidade é o bem maior, os indivíduos agem em prol de sua felicidade, e em razão disso, buscam o seu próprio bem; sem embargo, por não ser uma perspectiva relativa ao agente, e sim de neutralidade neste sentido, esse raciocínio há de ser estendido para o âmbito geral, sendo assim compreendida a felicidade, ainda que desígnio de toda ação individual, enquanto felicidade geral e não apenas autorrealização subjetiva de um determinado ente humano. As ações, portanto, que no domínio pessoal não visam outra coisa senão a felicidade ou o bem do próprio indivíduo, têm uma justificação racional para serem guiadas conforme aquilo que promove o bem ou a felicidade geral, caracterizando assim o princípio da utilidade como regra moral e razão para agir, porquanto padrão de ação da humanidade

    BREVES NOTAS SOBRE RAZÕES PARA AGIR NAS INVESTIGAÇÕES DE HUME

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    Our aim in this essay is to present some David Hume’s contributions on reasons for action’s debate. We tried to do this mainly from the discussions presented in the chapters “Of liberty and necessity”, from his An enquiry concerning human understanding, and “Of the general principles of morals” and “Concerning moral sentiment”, both from his An enquiry concerning the principles of morals. Starting from Bernard Williams' provocation in his description of what would be a “sub-Humean” model about reasons for action, we intend to present what the “properly Humean” model of understanding the subject would be. The efforts for this attempt were spent in three different ways, respectively concerning in to reconstruct the Humean argument. The relationships between feelings, sentiments, reason, actions, motivation for action and moral judgments are discussed, in the first section, while tributaries of the debate of the dispositions of the understanding about freedom and necessity that are related to Hume’s attempts to comprehend the human condition in its epistemological aspects. In the second and in the third sections, we seek to expose the possible understanding of the concepts mentioned above within the Humean framework to moral philosophy itself. From this, we can affirm that for Hume the reasons for action, that is, the elements that could be characterized as motivators for actions and behaviors can be said to reside ultimately in the subjectivity of the human condition and be originated from human sensitivity which is in turn constituted by passions, emotions, will, desires and moral sentiments.A finalidade deste ensaio é apresentar algumas contribuições de David Hume à discussão do tema razões para agir a partir dos textos “Da liberdade e necessidade”, oriundo de Uma investigação sobre o entendimento humano, e “Dos princípios gerais da moral” e “Sobre o sentimento moral”, ambos oriundos de Uma investigação sobre os princípios da moral. Partindo da provocação de Bernard Williams em sua descrição do que seria um modelo “sub-humeano” de concepção sobre razões para agir, intentamos apresentar qual seria o modelo “propriamente humeano” de compreensão sobre a temática. Os esforços da tentativa estão expostos em três momentos respectivamente orientados à reconstrução do argumento humeano. As relações entre sentimentos, razão, ações, motivação para agir e juízos morais serão discutidas, na primeira seção, enquanto tributárias do debate sobre as disposições de entendimento sobre a liberdade e a necessidade que dizem respeito às tratativas humeanas de compreender a condição humana em seus aspectos epistemológicas. Já na segunda e na terceira, buscamos expor a compreensão possível dos conceitos acima mencionados nos quadros da filosofia moral humeana propriamente dita. A partir disso, podemos afirmar que, em Hume, as razões para agir, isto é, os elementos que se caracterizam como motivadores das ações e dos comportamentos, podem ser ditas como residentes, em última instância, na subjetividade da condição humana e originárias da sensibilidade humana, constituída por sua vez pelas paixões, emoções, vontade, desejos e sentimentos morais

    É a moralidade categórica e inescapável?

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    Review of the article "Morality as a System of Hypothetical Imperatives", by Philippa Foot.Resenha do artigo "Morality as a System of Hypothetical Imperatives", de Philippa Foot.

    Projeto trajetórias criativas: Uma proposta metodológica para o atendimento de jovens de 15 a 17 anos no Ensino Fundamental

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    Trabalho apresentado no 31º SEURS - Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, realizado em Florianópolis, SC, no período de 04 a 07 de agosto de 2013 - Universidade Federal de Santa Catarina.trata-se de um programa de caráter experimental, que vem contribuindo para o atendimento de professores de escolas da rede pública, envolvidos diretamente com a problemática de uma população estimada em 4 milhões de jovens estudantes, com idades entre 15 e 17 anos, que ainda não concluiu o ensino fundamental em nosso país, e que têm sido alvo de esforços governamentais, em nível federal e estadual, a partir da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria de Educação Básica do Ministério de Educação, bem como da Secretaria Estadual de Educação do RS (SEDUC/RS), respectivamente

    Do Cotidiano ao Formal: práticas de gestão de pessoas em duas pequenas empresas

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    O presente trabalho apresenta um estudo qualitativo-descritivo que buscou compreender como são pensadas e construídas as práticas de gestão de pessoas em duas pequenas empresas, uma do setor do comércio, em região de colonização alemã, e outra, da indústria, em região de colonização italiana. A abordagem escolhida foi a de considerar Gestão de Pessoas a partir da análise de aspectos da cultura organizacional como as práticas, as operações e do cotidiano, indo além da estrutura formal declarada e dos modelos tradicionais vigentes na Administração de Recursos Humanos. Como técnicas de coletas de dados foram utilizadas a observação participante e entrevistas em profundidade; para análise, análise de conteúdo. Do estudo emergiram algumas categorias como: decisões, controle, rotinas e ambiente de trabalho. O estudo evidenciou que a Gestão de Pessoas está mais relacionado aos saberes, práticas e relações sociais e de trabalho que ocorrem do que à concepção de como acontece a Administração; e de que o corpo gerencial, além de presumir a divisão do trabalho, o que estabelece também sua visão das relações de poder e da estrutura de dominação vigente na organização, também desconsidera elementos importantes que existem no cotidiano, mas que afetam o dia-a-dia do trabalh

    1994 Annual Selected Bibliography: Asian American Studies and the Crisis of Practice

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