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ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
OBJECTIVE: To present the urban arboviruses (dengue, zika and chikungunya) stratification methodology by the territorial receptivity Index, an instrument for the surveillance and control of these diseases, which considers the heterogeneity of an intra-municipal territory. METHODS: Ecological study that uses as unit of analysis the areas covered by health centers in Belo Horizonte. For the development of a territorial receptivity index, indicators of socio-environmental determination of urban arboviruses were selected in order to integrate the analysis of main components. The resulting components were weighted by the analytic hierarchy process (AHP) and combined via map algebra. RESULTS: The territorial receptivity index showed great heterogeneity of urban infrastructure conditions. The areas classified with high and very high receptivity correspond to approximately 33% of the occupied area and are mainly concentrated in the administrative planning regions of East, Northeast, North, West, and Barreiro, especially in areas surrounding the municipality. When the density of dengue cases and Aedes eggs, from 2016, were superimposed with the stratification by the index of territorial receptivity to urban arboviruses, areas of very high receptivity had a high density of cases and Aedes eggs – higher than that observed in other areas of the city, which corresponds to a very small percentage of the municipal territory (13.5%). CONCLUSION: The analyses indicate the need for the development of adequate surveillance and control actions for each context, overcoming the logic of homogeneous allocation throughout the territory.OBJETIVO: Apresentar a metodologia de estratificação das arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya) pelo índice de receptividade territorial, instrumento de vigilância e controle dessas doenças que considera a heterogeneidade territorial intramunicipal. MÉTODOS: Estudo ecológico que utiliza como unidade de análise as áreas de abrangência dos centros de saúde de Belo Horizonte (MG). Para a construção do índice de receptividade territorial foram selecionados indicadores de determinação socioambiental das arboviroses urbanas a fim de integrar à análise de componentes principais. As componentes resultantes foram ponderadas por análise de processos hierárquicos (AHP) e agregadas por meio de álgebra de mapas. RESULTADOS: O índice de receptividade territorial evidenciou grande heterogeneidade das condições de infraestrutura urbana. As áreas classificadas como alta e muito alta receptividade correspondem a aproximadamente 33% da área ocupada e se concentram sobretudo nas regiões de planejamento administrativo Leste, Nordeste, Norte, Oeste e Barreiro, principalmente em áreas limítrofes do município. Quando sobrepostas à densidade de casos de dengue e de ovos de Aedes em 2016, a estratificação pelo índice de receptividade territorial às arboviroses urbanas demonstra que áreas de muito alta receptividade apresentam uma densidade de casos, bem como de ovos de Aedes superior àquela observada nas demais áreas da cidade, o que corresponde a um percentual bastante reduzido do território municipal (13,5%). CONCLUSÕES: As análises indicam a necessidade do desenvolvimento de ações de vigilância e controle adequadas para cada contexto, superando, assim, a lógica de alocação homogênea em todo o território
Particular conditions of transmission in the Oceanic Area of Niterói
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Previous issue date: 2008Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Algumas características particulares dos centros urbanos, como precariedade nadistribuição e freqüência dos serviços de abastecimento de água e coleta de lixo, podem levar determinados grupos sociais a adotarem hábitos de vida de modo a propiciar locais favoráveis a proliferação do vetor e conseqüente disseminação da dengue. Embora ocupeo primeiro lugar no ranking estadual de IDH, a cidade de Niterói vem sofrendo períodos epidêmicos/inter-epidêmicos de transmissão de dengue, com destaque para a Região Oceânica e, em especial, o bairro de Itaipu. Objetivo: Analisar os determinantessocioambientais de produção e reprodução da dengue na Região Oceânica de Niterói, enfocando as condições particulares de transmissão em sub-localidades específicas, emperíodo recente. Metodologia: Foram escolhidas quatro sub-localidades com semelhanças na incidência de dengue e padrões urbanísticos/sócio-econômicos diferentes. A escolha baseou-se na construção de um indicador composto de condições de vida por setor censitário, assim como pela construção de um mapa de Kernel com as respectivasincidências. As características sócio-espaciais de cada sub-localidade foram obtidas por meio de entrevistas com informantes-chave e observação sistemática. Foram pesquisadasainda informações sobre o processo histórico de ocupação e estruturação interna de Itaipu. Resultado: As condições de produção da doença ocorrem de forma diferenciadanas sub-localidades estudadas. O número significativo de terrenos baldios com lixo domiciliar, casas de veraneio com piscinas não tratadas e precariedade no abastecimentode água, foram características marcantes das áreas estudadas. Independente do padrão de habitação, todos os moradores realizam práticas de estocagem de água
Conclusão: A precariedade no abastecimento de água e a heterogeneidade sócio-espacial nas sublocalidades apontam para dois fatores distintos condicionantes para o risco de transmissão da doença. O primeiro referente à oferta limitada do serviço de abastecimento de água e escassez de recursos financeiros. O segundo relaciona-se a abundância de recursos que permite estocagem de água em reservatórios permanentes demaior capacidade de acúmulo. Os resultados sugerem que a vigilância da dengue deve incorporar indicadores quantitativos/qualitativos que reflitam as reais condições de reprodução da doença em nível local, em especial aqueles relacionados ao abastecimentode água
Indicator of socio-environmental vulnerability in the Western Amazon: The case of the city of Porto Velho, State of Rondônia, Brazil
Submitted by Gilvan Almeida ([email protected]) on 2016-10-06T17:47:14Z
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license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Regiane Silva ([email protected]) on 2019-02-11T15:56:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2014Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O acelerado processo de urbanização na Amazônia associado às mudanças no padrão de exploração dos recursos naturais resultou em vários tipos de impactos ambientais, tal como a poluição do ar urbano produzido pelo incêndio florestal que altera a relação entre as áreas urbana e rural e reconfigura novas vulnerabilidades. O objetivo deste estudo é analisar a vulnerabilidade socioambiental em relação às queimadas e aos efeitos a saúde na área urbana do município de Porto Velho, região amazônica brasileira. Para tanto, utiliza como método a construção de um indicador síntese, que conjugou a dimensão social, de infraestrutura habitacional, exposição ambiental e de saúde. Dentre os resultados, destaca-se que 51% da população residente, 157 mil habitantes, estão sob condições de extrema e alta vulnerabilidade socioambiental. Ao final, discute-se que a análise integrada das dimensões estudadas permitiu identificar importante heterogeneidade em termos de vulnerabilidade socioambiental às queimadas no interior da área urbana de Porto Velho, apontando para a necessidade de ações integradas de diferentes setores governamentais de forma a potencializar a promoção da saúde, a sustentabilidade ecológica e a redução das iniquidades sociais em saúde.The accelerated process of urbanization in the State of Amazônia associated with changes in the patterns of exploitation of natural resources have resulted in several types of environmental impacts, such as urban air pollution produced by forest fires which alters the relationship between urban and rural areas and establishes new vulnerabilities. The scope of this study is to analyze the socio-environmental vulnerability in relation to forest fires and health effects in the urban area of Porto Velho, located in the Brazilian Amazon region. Data was analyzed using a synthetic indicator combining income and education aspects, housing infrastructure, environmental exposure and health effects. The findings indicate that 51% of the resident population, i.e. around 157,000 inhabitants, is exposed to conditions of high and extreme environmental vulnerability. Analysis of the dimensions used to construct the synthetic indicator reveals an intense heterogeneity in terms of socio-environmental vulnerability in the urban area of the city of Porto Velho. These results highlight the need for integrated actions from different government departments in order to enhance health promotion, ecological sustainability and also reduce social inequalities in health
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
Worldwide Disparities in Recovery of Cardiac Testing 1 Year Into COVID-19
BACKGROUND The extent to which health care systems have adapted to the COVID-19 pandemic to provide necessary cardiac diagnostic services is unknown.OBJECTIVES The aim of this study was to determine the impact of the pandemic on cardiac testing practices, volumes and types of diagnostic services, and perceived psychological stress to health care providers worldwide.METHODS The International Atomic Energy Agency conducted a worldwide survey assessing alterations from baseline in cardiovascular diagnostic care at the pandemic's onset and 1 year later. Multivariable regression was used to determine factors associated with procedure volume recovery.RESULTS Surveys were submitted from 669 centers in 107 countries. Worldwide reduction in cardiac procedure volumes of 64% from March 2019 to April 2020 recovered by April 2021 in high- and upper middle-income countries (recovery rates of 108% and 99%) but remained depressed in lower middle- and low-income countries (46% and 30% recovery). Although stress testing was used 12% less frequently in 2021 than in 2019, coronary computed tomographic angiography was used 14% more, a trend also seen for other advanced cardiac imaging modalities (positron emission tomography and magnetic resonance; 22%-25% increases). Pandemic-related psychological stress was estimated to have affected nearly 40% of staff, impacting patient care at 78% of sites. In multivariable regression, only lower-income status and physicians' psychological stress were significant in predicting recovery of cardiac testing.CONCLUSIONS Cardiac diagnostic testing has yet to recover to prepandemic levels in lower-income countries. Worldwide, the decrease in standard stress testing is offset by greater use of advanced cardiac imaging modalities. Pandemic-related psychological stress among providers is widespread and associated with poor recovery of cardiac testing. (C) 2022 The Authors. Published by Elsevier on behalf of the American College of Cardiology Foundation