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    AS PLANTAS DO BIOMA CAATINGA COM POTENCIAL NEUROPROTETOR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    O Brasil é considerado um dos países de maior biodiversidade do planeta, tendo a caatinga como um bioma exclusivamente brasileiro. As plantas usadas na terapêutica local são de constante interesse da etnobotânica, através do conhecimento sobre o uso e aplicação da biodiversidade. Estudos recentes apontam para algumas novas propostas terapêuticas no tratamento de doenças neurológicas, dentre elas, destaca-se a terapia com células derivadas de medula óssea e o tratamento com flavonóides de ação antioxidante e anti-inflamatória. Esses compostos estão presentes na maioria das plantas com potenciais antioxidante e anti-inflamatório. O presente estudo teve como objetivo investigar o estudo de propriedades neuroprotetoras em plantas nativas da caatinga nas universidades brasileiras, através dos trabalhos de conclusões acadêmicos. A pesquisa é uma revisão de literatura, onde serão reunidos trabalhos de conclusão acadêmicos relacionados à investigação de propriedades neuroprotetoras em plantas da caatinga. Os trabalhos (Monografias, Dissertações e Teses) foram encontrados a partir de repositórios acadêmicos indexados na base eletrônica do Google Acadêmico. Esse levantamento de dados possibilitou um conhecimento acerca das plantas que possam apresentar um potencial medicinal neuroprotetor do bioma caatinga que ainda não foram estudadas com tanta eficiência, entre essas plantas temos as seguintes famílias: Anacardiaceae, Lamiaceae, Fabaceae, sendo a família de maior destaque, Apocynaceae, Convolvulaceae, Rutaceae, Asteraceae, Cucurbitaceae. Diante do presente estudo destaca-se a descoberta de propriedades neuroprotetoras nas plantas da caatinga e sua aplicação na terapia de doenças neurológicas, porém as evidências e estudos ainda são poucos

    Síndrome de Chiari e Hidrossiringomielia com comprometimento neurológico: um relato de caso

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    A Malformação de Chiari (MC) pertence a um amplo grupo de raras deformidades estruturais da junção craniocerebelomedular. O tipo I da doença caracteriza-se pela herniação tonsilar ou amigdaliana cerebelar devido à anomalia da base do crânio e da parte superior da coluna cervical, além de a porção medial do lobo inferior do cerebelo pelo canal cervical também se protuberar através do forame magno, impedindo que o líquor flua normalmente através do canal. A real prevalência da doença é desconhecida, pois muitos pacientes com herniação cerebelar são assintomáticos e o problema agrava-se na fase adulta, com queixas de cefaleia intensa e, por vezes, parestesia. O objetivo deste estudo é relatar um caso de síndrome de Chiari (SC) em uma paciente de 53 anos, ao abordar sua apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. Paciente do sexo feminino, 53 anos, foi admitida em um hospital da rede pública de referência se queixando de cefaleia occipital intensa e cervicalgia com irradiação da dor para os membros superiores, acompanhada de parestesia nos quatro segmentos. Relatou já sentir dor há 2 anos, mas apresentou piora do quadro clínico há 8 meses. Foi, também, observada incontinência urinária devido à dissinergia detrusora-esfincteriana por provável bexiga neurogênica. Foi, então, realizado exame de imagem de ressonância magnética (RNM) do crânio e da coluna cervical, com obtenção de sequências ponderadas em T1, T2 e STIR, nos planos sagital e transverso com contraste, o qual evidenciou leve alargamento medular, além de sinais de hidrossiringomielia difusa, com hipossinal na sequência T2 intramedular na altura de D1-D2 (coluna dorsal). Foi notada discreta herniação das tonsilas cerebelares junta ao forame magno, típica da SC, sendo, por fim, confirmado o diagnóstico. A paciente, no entanto, não apresentava hidrocefalia, mesmo com a interrupção do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) para o canal vertebral. Ela encaixou- se nos parâmetros de indicação cirúrgica, sendo realizada craniotomia occipital, com acesso ao plexo coroide do quarto ventrículo do tronco encefálico com o intuito de elevar as tonsilas cerebelares baixas, herniadas no canal espinhal cervical e bloqueando o fluxo do LCR. Após a descompressão craniocervical, o curso do líquor foi restaurado e a paciente foi, por fim, encaminhada à sala de recuperação pós-operatória. A SC é uma rara doença que apresenta quadro clínico e alterações radiológicas complexas e extensas e, por vezes, o diagnóstico é retardado devido à inespecificidade dos sintomas confundidos com cervicalgias e cefaleias comuns. A hipótese diagnóstica deve ser embasada nas queixas do paciente, na anamnese minuciosa, exame clínico e nos exames de imagens, sendo a prevalência desta patologia de difícil definição e com faixas etárias distintas

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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