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    O retorno do sarampo e a importância do reconhecimento dos achados semiológicos / The return of measles and the importance of recognizing semiological findings

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    1 INTRODUÇÃOO Sarampo é uma doença infectocontagiosa de etiologia viral, com maior incidência em crianças entre 6 meses e 4 anos e registro similar para ambos os sexos. O atual cenário epidemiológico do Brasil reforça a necessidade da rápida identificação do quadro para tratamento e prevenção de complicações. 2 MÉTODOSTrata-se de uma revisão sistemática de literatura que visa identificar, diante do atual cenário epidemiológico, os principais achados semiológicos do sarampo. Foram utilizadas plataformas PubMed, Scielo, Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde e Google Acadêmico. Utilizou-se os termos: sarampo, achados semiológicos, vacinação e retorno.  3 DISCUSSÃONo ano de 2016, o Brasil foi considerado livre do sarampo. Contudo, em 2018, notou-se uma mudança no cenário epidemiológico: 737 casos notificados, sobretudo na região Norte; justificada pela chegada de imigrantes de países com situação socioeconômica vulnerável, sem política de vacinação bem estabelecida, além pelos movimentos anti-vacina. Assim, é importante o reconhecimento do quadro clínico para diagnóstico e prevenção das complicações como otite média aguda e pneumonia. O vírus do sarampo dissemina-se por via oral e, após o período de incubação, a clínica divide-se em: fase catarral, exantemática e descamativa. A fase catarral é caracterizada por sintomas como rinorréia, espirros e conjuntivite, com pródromos de cefaléia, mialgias e febre alta. Surgem, na mucosa oral, lesões patognômicas do sarampo: manchas de Koplik, as quais desaparecem após o início do exantema. Na fase exantemática, ocorre febre elevada e rash maculopapular eritematoso, de caráter crânio caudal. Na fase descamativa, os sintomas diminuem, pode ocorrer escurecimento e descamação do exantema. O diagnóstico baseia-se na suspeita de sarampo ou em indivíduos com rash cutâneo e febre alta; é fundamentalmente clínico em associação a sorologia viral. Não há tratamento específico para o sarampo e a prevenção se dá pela vacina Tríplice Viral, que também protege caxumba e rubéola. 4 CONCLUSÃOAo reconhecer o atual cenário, explicita-se a necessidade de muitos avanços na assistência em saúde. Na busca de soluções, além do rápido reconhecimento do quadro clínico, coberturas de vacinação e de vigilância epidemiológica bem estabelecidas são essenciais, mesmo em áreas consideradas livres do vírus. Assim, além das ações de promoção à saúde visarem à interrupção da transmissão, o tratamento e o manejo adequado serão garantidos para que os pacientes sejam protegidos das complicações

    Uso da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento da síndrome de fournier / Use of hyperbaric oxygen therapy in the treatment of fournier syndrome

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    1 INTRODUÇÃOA Síndrome ou Gangrena de Fournier é uma fasciíte necrosante por infecção polimicrobiana que acomete as regiões perineal e genital. Por meio da oxigenoterapia hiperbárica, aumenta-se o transporte de oxigênio e sua disponibilidade, alterando a capacidade de cicatrização em um paciente com Fournier.2 MÉTODOSTrata-se de uma revisão sistemática de literatura que visa identificar os benefícios do uso da oxigenoterapia hiperbárica (OHB) no tratamento da Síndrome de Fournier (SF). Foram utilizadas as bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico.  Os descritores foram "Oxigenoterapia Hiperbárica", ‘’Tratamento’’, ‘’Síndrome de Fournier", “Gangrena de Fournier’’. 3 DISCUSSÃOA SF é rara e, geralmente, de etiologia polimicrobiana: por meio da produção de heparinases, ocorre endarterite obliterante, seguida de isquemia e de trombose dos vasos subcutâneos, com subsequente necrose da pele e do tecido celular subcutâneo adjacente. É mais prevalente em homens, entre a segunda e a sexta década de vida e com comorbidades associadas. Diante da alta taxa de morbi-mortalidade, é fundamental que ocorra diagnóstico precoce associado a tratamento efetivo e individualizado. O mecanismo terapêutico da OHB baseia-se, além no estímulo da síntese de colágeno, da angiogênese, da epitelização e da resistência a bactérias, no aumento do transporte de oxigênio plasmático e na sua disponibilidade tecidual. De acordo com a literatura, considerando a hipóxia tecidual e o mecanismo fisiopatológico de Fournier, a OHB é benéfica como tratamento adicional para os pacientes portadores da síndrome, principalmente no que refere-se a capacidade de cicatrização. Mehl et al 2010 desenvolveu um estudo sobre o manejo da SF no Hospital Universitário de Curitiba, onde 26 de 40 pacientes submeteram-se à terapia hiperbárica. A mortalidade global encontrada no estudo foi de 20%. Porém, para os pacientes que associaram câmara hiperbárica ao tratamento clínico-cirúrgico, o índice de mortalidade foi de 11,5%. Assim, a OHB é um fator adjuvante na busca de melhor conduta terapêutica. 4 CONCLUSÃOAo conhecer o alto índice de morbimortalidade, o manejo de pacientes portadores da síndrome de Fournier constitui um desafio na prática clínica. Assim, faz-se necessário o reconhecimento precoce da infecção com objetivo de diminuição da progressão da gangrena. Vale ressaltar a importância da utilização do tratamento clássico associado à medidas adjuvantes, como o uso da oxigenoterapia hiperbárica, a fim de melhor prognóstico e melhora da qualidade de vida do paciente

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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