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    APLICAÇÃO DA TEORIA DE DOROTHEA OREM NA PRÁTICA HOSPITALAR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

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     Alessandra Cabral de Lacerda1; Ana Cristina Silva de Carvalho2; Célia Maria de Andrade Bruno3; Ivanise Arouche Gomes de Souza4; Jane de Oliveira Conceição5; Milena Mota Brasil6. Descritores: Assistência de Enfermagem; Teorias. INTRODUÇÃO: A abordagem deste estudo trata-se da experiência de enfermeiras na adaptação de uma abordagem teórica para aplicação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Movidas pela necessidade de padronizar o planejamento da assistência de enfermagem, no ano de 2000, iniciamos um trabalho em uma Instituição Federal e referência em trauma e ortopedia no Rio de Janeiro, onde todos os clientes admitidos na Instituição são avaliados em uma Consulta de Enfermagem onde aplicamos parte do Processo de Enfermagem de cinco fases (IYER, 1993). Na admissão realizamos a etapa de Histórico de Enfermagem, Diagnósticos de Enfermagem e Planejamento Assistencial. Ressaltamos que nesta etapa inicial, realizada durante a admissão do paciente, contemplamos apenas os dois primeiros estágios de desenvolvimento do Planejamento estabelecendo prioridades e traçando os resultados esperados (objetivos ou metas). As duas fases seguintes são contempladas nas Unidades de Internação, local, onde há enfermeiro durante todo o período que complementará a partir do Planejamento Assistencial realizado na Sala de Admissão, o Plano Diário de Cuidados que será descrito posteriormente e  a Avaliação subseqüente.Tal simplificação se deve ao fato de que no momento da admissão do paciente não ser possível fazermos uma previsão da evolução do mesmo, o que dificulta neste momento uma abordagem mais detalhada de Planejamento Assistencial uma vez que sabemos que para traçarmos o Plano de Cuidados, precisamos de observação constante,  o que acreditamos só ser possível com a avaliação diária e permanente nas Unidades de Internação. Os objetivos da construção deste modelo de admissão foram: realizar a admissão de enfermagem com embasamento em um suporte teórico-científico a fim de evitar suspensões de cirurgias ou complicações decorrentes de pouca informação do cliente e ou familiares, tais como o uso incorreto de medicações, e elaborar no momento da consulta admissional Diagnósticos de Enfermagem existentes e prováveis baseados na taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA, 2009-2011) assim como os objetivos esperados pela enfermagem para internação hospitalar, configurando assim uma consulta ambulatorial de enfermagem em um hospital cirúrgico através de um modelo de planejamento assistencial de enfermagem previamente estruturado. Após estes dez anos de implementação desta atividade e embasados na necessidade de compreensão e aplicação da metodologia assistencial a ser desenvolvida na Instituição entendemos que para a adequada aplicação de uma sistematização da assistência de enfermagem devemos utilizar uma Teoria de Enfermagem, onde não só estaremos executando o trabalho em si, através da utilização do Processo de Enfermagem, mas também, possibilitando a organização do trabalho de enfermagem quanto ao método, pessoal e instrumentos de modo que seja possível a realização do processo de enfermagem que são as premissas da SAE (BACKES & SCHWARTZ, 2005). A SAE prevê a definição da natureza do trabalho a ser realizado e a definição do processo de enfermagem, desde a base teórico-filosófica, até o tipo de profissional, os métodos, os objetivos e os recursos materiais, para a produção do cuidado (LEOPARDI, 2006). Inicialmente para a escolha da Teoria de Enfermagem traçamos um perfil da clientela atendida no Instituto e decidimos através de reuniões com os enfermeiros e lideranças da Instituição utilizarmos a Teoria de Enfermagem do Déficit do Auto-Cuidado de Dorothea Orem. A escolha da teórica se deve ao fato de trabalharmos em uma Instituição de traumatologia e ortopedia onde temos clientes com diversificado grau de dependência de cuidados e por entendermos que a estratégia central de Orem no incentivo ao autocuidado vem de acordo com a proposta Institucional de Humanização dos Serviços de Saúde, através do Programa Humanizasus, onde há necessidade de aplicação e valorização dos conceitos de autocuidado e autonomia. (Brasil, 2004). A partir da escolha desta teórica, entramos na segunda etapa do trabalho que é validar um instrumento de coleta de dados baseado na Teoria escolhida e passível de ser utilizado através do recurso da informatização dos dados hospitalares e ainda sem ferir as premissas básicas da Instituição com caráter fortemente curativo do ponto de vista biológico e voltada para cirurgias de alta complexidade. Desta maneira, elaboramos um novo impresso de admissão dos clientes baseados na Teoria de enfermagem proposta e estamos em fase de utilização para futura validação do mesmo. OBJETIVOS: Desta maneira, traçamos como objetivos deste trabalho: Apresentar o Instrumento sugerido pelas autoras baseado na Teoria de enfermagem e discutir os principais resultados obtidos com a mudança de ferramenta de coleta de dados já habitualmente utilizada na Instituição. METODOLOGIA: Este trabalho é descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. Para POLIT & HUNGLER (1995) a pesquisa qualitativa envolve a coleta e análise de informações pouco estruturadas, quanto às pessoas, em ambientes naturais. A pesquisa qualitativa em enfermagem vem se constituindo em um método cada vez mais atraente de indagação, especialmente adequado à descrição, geração de hipóteses e elaboração de teorias. Os métodos qualitativos tendem a produzir insights em profundidade e holísticos sobre um fenômeno, porque a coleta dos dados tende a ser rica e intensa, focalizando a totalidade do fenômeno". RESULTADOS: Estamos iniciando a aplicação deste novo instrumento e resultados preliminares demonstram certa dificuldade de aplicação desta nova ferramenta uma vez que utilizamos de acordo com a proposta da teórica terminologias pouco utilizadas em nossa prática tais como Requisitos de autocuidado universais, de desenvolvimento e de desvios de saúde, entre outros que para aqueles que não estão atualizados com novas terminologias e principalmente para outros profissionais da equipe de saúde que não são enfermeiros, torna-se de difícil compreensão. FULY et al. (2008) afirmam que ainda que a literatura publicada sobre a SAE apresente crescimento gradual desde 2000, a mesma ainda denota uma profunda disparidade de conceitos que são próprios da prática profissional de enfermagem. Completa as autoras que isso se traduz na prática por enfraquecimento e desarticulação da teoria com a prática, o que gera conflitos ideológicos que prejudicam não somente o entendimento da prática de enfermagem, bem como o ensino das teorias de enfermagem, bem como do processo de enfermagem e da metodologia da assistência. Além disso trabalhar com uma proposta de um modelo cujo foco são condições determinantes que indicam as necessidades de cuidados de enfermagem causa uma mudança do paradigma do cuidado baseado apenas na doença. Nesta nova proposta o modelo a ser seguido deixa de ser a doença e passa a ser o sujeito, com seus fatores condicionantes básicos e a demanda terapêutica de autocuidado. CONCLUSÕES: Diante dos resultados observados até o momento consideramos essencial nosso aprofundamento enquanto enfermeiros no que diz respeito a SAE, uma vez que a implementação da SAE  não se dá apenas através do processo de enfermagem, ela pode ocorrer por meio de outras ferramentas como a consulta de enfermagem (FULY et al., 2008), ferramentas estas que utilizamos há tantos anos na Instituição, porém ainda assim, far-se-á necessário o emprego de algum método para sistematizar a assistência, onde cada cenário de atuação utilize  da metodologia mais adequada a sua realidade; baseada na teoria de enfermagem que irá nortear a prática de enfermagem (FULY et al., 2008). Sendo assim, devemos considerar a frequente necessidade de discussão sobre a temática afim de buscarmos um consenso no sentido de aprimorarmos nossa linguagem, promovendo desta maneira a qualificação crescente da enfermagem.  REFERÊNCIAS:IYER, P.W. Tapitch B.J., Bernocchi – Losey D. Processo e Diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.NANDA, Diagnóstico de Enfermagem da: definições e classificação 2009 -2011. Porto Alegre: Artmed, 2010. BACKES DS, SCHWARTZ E. Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem: Desafios e Conquistas do Ponto de vista Gerencial. Ver. Ciência Cuidado Saúde 2005; 4(2): 182-8.LEOPARDI, MT. Teoria e método em assistência de enfermagem. 2ª ed. Florianópolis: Soldasof: 2006.POLIT & HUNGLER. Fundamentos de Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed: 2004.FULY, Patrícia dos Santos Claro; LEITE, Josete Luzia & LIMA, Suzinara Beatriz Soares. Correntes de pensamento nacionais sobre sistematização da assistência de enfermagem. Ver. Bras. Enf, Brasília 2008 nov-dez; 61 (6): 883-7.Brasil/Ministério da Saúde Cartilha PNH - Gestão Participativa e Co-gestão. Brasília; 2004.                          1Mestre em Enfermagem pela EEAP/UNIRIO. Enfermeira responsável pelo Serviço de Educação de Pacientes e Familiares do INTO. Docente da Escola de Ciências da Saúde da UNIGRANRIO. Email: [email protected] em Enfermagem pela EEAP/UNIRIO. Enfermeira do Serviço de Educação de Pacientes e Familiares do INTO. Docente da Escola de Ciências da Saúde da UNIGRANRIO. Email: [email protected] em Enfermagem em Traumato e Ortopedia. Especialista em Administração de Empresa – MBA pela COPEAD. Especialista em Gestão em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ. Enfermeira do Serviço de Qualidade do INTO.4Especialista em Administração de Empresa – MBA pela COPEAD. Especialista em Gestão em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ. Chefe substituta da área de Enfermagem do INTO.5Coordenadora das Enfermeiras dos Centros de Atenção Especializada (CAE) no INTO. Especialista em Enfermagem na Cirurgia do HUPE.

    Main Electroclinic Syndromes of The Infant: A Literature Review

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    An electroclinic syndrome (also known as epileptic syndrome) consists of a set of characteristics that associate with seizures, characteristics of electroencephalography and imaging that tend to occur together. Among them is a group that affects infants, usually having a genetic etiology. Objective: to carry out a literature review on the most common types of infant electroclinical syndromes, describing their main characteristics. Methodology: This is a narrative review of the literature of articles published between 2005 and 2020, in Portuguese and English. The research was carried out in December 2020. The following descriptors were used to search for the articles: Electroclinical syndromes. Epilepsy. Infant. Results: Through the research carried out, 12 scientific articles were selected, nine of them in English and three in Portuguese. Conclusion: The study identified 7 common electroclinical syndromes in infants and made it possible to conclude that knowledge of the clinical profile, types of crises and characteristics of the electroencephalography of the disease phenotype associated with the specific mutation can help improve the accuracy and management of the diagnosis of electroclinical syndromes

    Estimating the global conservation status of more than 15,000 Amazonian tree species

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    Estimates of extinction risk for Amazonian plant and animal species are rare and not often incorporated into land-use policy and conservation planning. We overlay spatial distribution models with historical and projected deforestation to show that at least 36% and up to 57% of all Amazonian tree species are likely to qualify as globally threatened under International Union for Conservation of Nature (IUCN) Red List criteria. If confirmed, these results would increase the number of threatened plant species on Earth by 22%. We show that the trends observed in Amazonia apply to trees throughout the tropics, and we predict thatmost of the world’s >40,000 tropical tree species now qualify as globally threatened. A gap analysis suggests that existing Amazonian protected areas and indigenous territories will protect viable populations of most threatened species if these areas suffer no further degradation, highlighting the key roles that protected areas, indigenous peoples, and improved governance can play in preventing large-scale extinctions in the tropics in this century

    Estimating the global conservation status of more than 15,000 Amazonian tree species

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    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

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    Aim: Amazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types. Location: Amazonia. Taxon: Angiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots). Methods: Data for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran\u27s eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny. Results: In the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2^{2} = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2^{2} = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types. Main Conclusion: Numerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions

    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

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    AimAmazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types.LocationAmazonia.TaxonAngiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots).MethodsData for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran's eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny.ResultsIn the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2 = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2 = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types.Main ConclusionNumerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Geographic patterns of tree dispersal modes in Amazonia and their ecological correlates

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    Aim: To investigate the geographic patterns and ecological correlates in the geographic distribution of the most common tree dispersal modes in Amazonia (endozoochory, synzoochory, anemochory and hydrochory). We examined if the proportional abundance of these dispersal modes could be explained by the availability of dispersal agents (disperser-availability hypothesis) and/or the availability of resources for constructing zoochorous fruits (resource-availability hypothesis). Time period: Tree-inventory plots established between 1934 and 2019. Major taxa studied: Trees with a diameter at breast height (DBH) ≥ 9.55 cm. Location: Amazonia, here defined as the lowland rain forests of the Amazon River basin and the Guiana Shield. Methods: We assigned dispersal modes to a total of 5433 species and morphospecies within 1877 tree-inventory plots across terra-firme, seasonally flooded, and permanently flooded forests. We investigated geographic patterns in the proportional abundance of dispersal modes. We performed an abundance-weighted mean pairwise distance (MPD) test and fit generalized linear models (GLMs) to explain the geographic distribution of dispersal modes. Results: Anemochory was significantly, positively associated with mean annual wind speed, and hydrochory was significantly higher in flooded forests. Dispersal modes did not consistently show significant associations with the availability of resources for constructing zoochorous fruits. A lower dissimilarity in dispersal modes, resulting from a higher dominance of endozoochory, occurred in terra-firme forests (excluding podzols) compared to flooded forests. Main conclusions: The disperser-availability hypothesis was well supported for abiotic dispersal modes (anemochory and hydrochory). The availability of resources for constructing zoochorous fruits seems an unlikely explanation for the distribution of dispersal modes in Amazonia. The association between frugivores and the proportional abundance of zoochory requires further research, as tree recruitment not only depends on dispersal vectors but also on conditions that favour or limit seedling recruitment across forest types

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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