5 research outputs found
EMPRESÁRIOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS NAS 55ª E 56ª LEGISLATURAS
O problema parte da teoria da representação descritiva sobre o grupo dos empresários na Câmara dos deputados na 55ª e 56ª legislaturas, assim, o objetivo geral é mapear a presença dessa categoria em três objetivos específicos: (i) estabelecer categoriais de análise específicas dos diferentes grupos empresariais; (ii) comparar os diferentes dados e resultados entre as duas legislaturas e (iii) discutir e analisar os resultados empíricos e a super-representação do grupo. O mecanismo utilizado de coleta parte do próprio banco de dados do TSE. A busca se baseia na declaração de bens e o banco de dados revela quantos deputados empresários e quais são os tipos de empresas e suas atividades. Essa técnica de pesquisa revelou os dados que responderão a super-representação ou não dos deputados que são empresários, fornecendo a quantidade deles e o tipo de atividades das quais exercem. A partir dos resultados, na eleição de 2014, 221 deputados, dos 513 deputados possuíram empresas; levantou-se 446 empresas relacionadas aos 221 deputados. Quanto as atividades empresariais mais relevantes foram encontradas: 29 empresas de agropecuária; 38 de atividades imobiliárias; 46 empresas de finanças; 49 empresas construtoras e 101 de comércios varejistas em geral. Na eleição de 2018, foram encontrados ao todo 214 deputados que possuem empresas, ou seja, o número de deputados decresceu de uma legislação a outra. As principais atividades mais recorrentes são: 29 empresas de agropecuária; 30 empresas de atividades imobiliárias; 56 empresas de atividades profissionais liberais; 68 empresas de comércio varejista em geral e 49 empresas construtoras. A principal inovação desta pesquisa é a metodologia que vai além da autodeclaração, e o achado do decréscimo da quantidade de deputados são empresários da legislação de 2014 para a de 2018. Em comparação com outros países, o Brasil possui uma super-representação de empresários na Câmara Federal. Palavras-chave: representação descritiva; elite empresarial, legislativo.DOI: 10.5380/SDCP1.2020.gt3_art1
Uma anatomia das práticas de silenciamento indígena: relatório sobre criminalização e assédio de lideranças indígenas no Brasil : INDIGENOUS PEOPLES RIGHTS INTERNATIONAL; ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL. Uma anatomia das práticas de silenciamento indígena: relatório sobre criminalização e assédio de lideranças indígenas no Brasil. Filipinas: Indigenous Peoples Rights International, 2021. 168p.
Essa resenha se propõe a apresentar e divulgar a publicação dos resultados de um estudo, lançada durante o mês de abril desse ano, em evento simultâneo à realização da 20ª sessão do Fórum Permanente de Assuntos Indígenas da Organizações das Nações Unidas (ONU). Uma anatomia das práticas de silenciamento indígena: relatório sobre criminalização e assédio de lideranças indígenas no Brasil trata-se de um relatório de pesquisa elaborado pela Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (APIB) em parceria com o Indigenous Peoples Rights International (IPRI), com o objetivo de contribuir com a documentação e o monitoramento de casos de criminalização e assédio de lideranças indígenas no Brasil
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network
International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora