15 research outputs found

    When your error becomes my error : anterior insula activation in response to observed errors is modulated by agency

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    Research on error observation has focused predominantly on situations in which individuals are passive observers of errors. In daily life, however, we are often jointly responsible for the mistakes of others. In the current study, we examined how information on agency is integrated in the error observation network. It was found that activation in the anterior insula but not in the posterior medial frontal cortex or lateral prefrontal cortex differentiates between observed errors for which we are partly responsible or not. Interestingly, the activation pattern of the AI was mirrored by feelings of guilt and shame. These results suggest that the anterior insula is crucially involved in evaluating the consequences of our actions for other persons. Consequently, this region may be thought of as critical in guiding social behavior

    Enhanced error-related brain activations for mistakes that harm others: ERP evidence from a novel social performance-monitoring paradigm

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    Our mistakes often have negative consequences for ourselves, but may also harm the people around us. Continuous monitoring of our performance is therefore crucial for both our own and others’ well-being. Here, we investigated how modulations in responsibility for other’s harm affects electrophysiological correlates of performance-monitoring, viz. the error-related negativity (ERN) and error positivity (Pe). Healthy participants (N = 27) performed a novel social performance-monitoring paradigm in two responsibility contexts. Mistakes made in the harmful context resulted in a negative consequence for a co-actor, i.e., hearing a loud aversive sound, while errors in the non-harmful context were followed by a soft non-aversive sound. Although participants themselves did not receive auditory feedback in either context, they did experience harmful mistakes as more distressing and reported higher effort to perform well in the harmful context. ERN amplitudes were enhanced for harmful compared to non-harmful mistakes. Pe amplitudes were unaffected. The present study shows that performing in a potentially harmful social context amplifies early automatic performance-monitoring processes and increases the impact of the resulting harmful mistakes. These outcomes not only further our theoretical knowledge of social performance monitoring, but also demonstrate a novel and useful paradigm to investigate aberrant responsibility attitudes in various clinical populations.Stress and Psychopatholog

    Neural and Cognitive Signatures of Guilt Predict Hypocritical Blame

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    A common form of moral hypocrisy occurs when people blame others for moral violations that they themselves commit. It is assumed that hypocritical blamers act in this manner to falsely signal that they hold moral standards that they do not really accept. We tested this assumption by investigating the neurocognitive processes of hypocritical blamers during moral decision-making. Participants (62 adult UK residents; 27 males) underwent functional MRI scanning while deciding whether to profit by inflicting pain on others and then judged the blameworthiness of others’ identical decisions. Observers (188 adult U.S. residents; 125 males) judged participants who blamed others for making the same harmful choice to be hypocritical, immoral, and untrustworthy. However, analyzing hypocritical blamers’ behaviors and neural responses shows that hypocritical blame was positively correlated with conflicted feelings, neural responses to moral standards, and guilt-related neural responses. These findings demonstrate that hypocritical blamers may hold the moral standards that they apply to others.<br/

    To err is human, to avoid err is even more human : the impact of error avoidance on the selection of learning environments

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    Tese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2020People don’t usually see the benefits behind committing errors, choosing to avoid situations or questions that might lead to error. Consequently, this tendency influences how we shape and select learning environments, by preferring contexts that reinforce what we already know even though that doesn’t allow new learning to occur. To explore this topic, we used an implicit learning task where participants had to implicitly learn the criteria underlying target words by classifying them, along several test blocks, as following or not the criteria. During the initial classification test blocks, we manipulated whether participants could shape their learning environments. Specifically, in a mandatory-response condition, participants had to give an answer to all the trials, which was always followed by corrective feedback. In the optional-response condition, participants could choose to not answer to the trials. However, by not answering they are expected to generate a wicked learning environment since no feedback is provided to those. Thus, in a final and critical test block, where no feedback is provided and all trials had to be answered by all participants, we expected participants from the optional-response condition to have worse performances than those in the mandatory-response condition. The opposite is expected in the initial blocks, where participants in the optional-response condition could avoid answering to the trials they did not know the answer, at the cost of hindering their learning in the long run. However, our findings didn’t confirm any these hypotheses. Different explanations of the obtained results and follow-up studies are discussedO que é mais valioso na aquisição de conhecimento responder a uma pergunta em que sabe a resposta, ou responder a uma pergunta em que não se sabe a resposta? A reação intuitiva pode ser escolher a pergunta para qual sabemos a resposta, pois demonstra que adquirimos conhecimento suficiente para a responder. Seguindo este raciocínio, devemos evitar as questões para as quais não sabemos a resposta sendo que podemos cometer erros se o fizermos. Contudo, responder a uma pergunta para a qual já sabemos a resposta vai ensinar-nos algo de novo? Não necessariamente, responder a esta pergunta pode apenas aumentar a nossa confiança acerca da resposta. Por outro lado, se respondermos à pergunta para a qual não sabemos a resposta, tal permite-nos testar o limite do nosso conhecimento, de forma a podermos dirigir esforços em aprender mais acerca do tema. Para além disso, podemos ver até que ponto o nosso conhecimento prévio é capaz de estimar a resposta certa. Adicionalmente, ao falhar em responder à pergunta, isto permite a oportunidade de recebermos feedback acerca de qual era a resposta certa, e idealmente, porque é que essa era a resposta certa. Finalmente, isto também informa um potencial tutor/mentor/professor que precisamos de assistência com o tópico. Portanto, o processo de tentar responder a uma pergunta para a qual não sabemos a resposta, é uma oportunidade muito mais rica para a aquisição de conhecimento, pois um erro pode permitir que o ambiente forneça feedback corretivo. O exemplo dado acima pode ser visto como dois tipos de ambientes de aprendizagem. Segundo Hogarth (2001), a existência e a qualidade do feedback dependem da estrutura do ambiente em que as nossas ações e decisões ocorreram. Os ambientes de aprendizagem, por sua vez, podem ser distinguidos entre kind ou wicked. Os ambientes de aprendizagem kind são caracterizados por fornecerem feedback que é completo, relevante, preciso, frequente e corretivo (Hogarth, 2001; Hogarth, 2010; Hogarth & Soyer, 2011; Hogarth, Lejarraga & Soyer, 2015). Por outro lado, os ambientes de aprendizagem wicked são caracterizados por feedback que é pobre, enviesado, enganoso ou ausente. Por estas razões, muito do que aprendemos depende do feedback que o ambiente nos fornece. Contudo, o ser humano não é simplesmente passivo e reativo durante os seus processos de aprendizagem. Hogarth (2001) postulava que os indivíduos tinham a capacidade de procurar, selecionar e moldar os ambientes em que se encontravam. Portanto, estes deviam ser proativos na procura, exposição e criação de ambientes de aprendizagem kind. Por outras palavras, as pessoas têm a capacidade de gerar os seus próprios ambientes de aprendizagem. Porém, para a maioria dos ambientes de aprendizagem se tornarem kind é primeiro necessário que se cometam erros. O problema situa-se em que a maior parte das pessoas não reconhece os benefícios que cometer erros traz (Huelser & Metcalfe, 2012), resultando numa tendência para escolher e gerar ambientes em que os mesmos possam ser evitados, criando consequentemente ambientes de aprendizagem wicked. Os benefícios que cometer erros traz para a aprendizagem já são conhecidos na literatura há algum tempo. Em particular, como a geração de erros acompanhada por feedback corretivo leva a uma melhor memória para respostas corretas (Kang, Pashler, Cepeda, Rohrer, Carpenter & Mozer, 2011; Kornell, Hays, & Bjork, 2009; Kornell & Metcalfe, 2014; Metcalfe, 2017). O aspeto essencial sendo o feedback corretivo, que permite que os erros sejam retificados e que deixem de persistir (Fazio, Huelser, Johnson & Marsh, 2010; Pasher, Cepeda, Wixted & Rohrer, 2005). No entanto, um aspeto que enfraquece a perceção dos benefícios do erro, são os seus componentes negativos. Afinal, ninguém gosta de cometer erros. Um destes componentes é a aversão inerente ao erro. Existe uma visão que defende que os erros são processados como ameaças endógenas, que podem causar ou colocar o ser humano em perigo (Hajcak, 2012; Proudfit, Inzlicht, & Mennin, 2013; Weinberg et al., 2016). Outro componente que justifica a evitação do erro, é o esforço. Muitas vezes antes de realizarmos uma tarefa podemos avaliá-la quanto ao esforço que vai requerer em termos de tempo, dificuldade e de probabilidade de erro. Este evitamento do esforço pode ser considerado um comportamento adaptativo, onde as pessoas escolhem e estimam as opções que requerem menos esforço para conservarem recursos cognitivos (Dunn et al., 2019; Feghhi & Rosenbaum, 2020). Neste caso, a probabilidade de cometermos erros numa situação é utilizada como pista para evitar realizá-la. O que sugere que as pessoas veem mais esforço em corrigir erros do que em evitar que estes ocorram, resultando numa escolha de contextos onde estes tenham menos probabilidade de ocorrer. Frequentemente situações na vida real salientam estes aspetos negativos do erro, contribuindo para uma perspetiva enviesada que justifica o evitamento do erro ao mesmo tempo que se ignora os benefícios que estes podem causar. O objetivo deste estudo é explorar como é que esta perceção enviesada dos benefícios do erro guiam a seleção de ambientes de aprendizagem, e consequentemente como é que isto afeta o que aprendemos. Este estudo contribuí para a literatura através do seu foco no papel proativo dos indivíduos em criar os seus próprios contextos de aprendizagem, uma criação que é, no entanto, afetada pela perceção dos benefícios que o erro tem na aprendizagem. Para explorar este tópico, utilizamos um paradigma de aprendizagem implícita. Neste paradigma, os participantes começavam por estudar palavras que partilhavam entre si um conjunto de critérios. Estes critérios nunca eram ditos explicitamente ao participante. De seguida, os participantes realizavam três blocos de teste onde tinham de classificar palavras como seguindo ou não os critérios das palavras estudadas anteriormente. Nestes blocos iniciais de classificação, nós manipulámos a capacidade de os participantes poderem selecionar o seu ambiente de aprendizagem. Especificamente, os participantes que estavam numa condição de resposta-obrigatória tinham de responder a todos os ensaios, podendo apenas responder se a palavra seguia ou não os critérios. Estas opções de resposta eram seguidas de feedback corretivo. Na condição de resposta-opcional, os participantes tinham uma opção de resposta adicional, que permitia que estes pudessem escolher não responder aos ensaios. Contudo, ao escolherem esta opção não recebiam feedback. Após estes três primeiros blocos, existia um quarto bloco de classificação, onde todos os participantes independentemente da condição eram obrigados a responder a todos os ensaios, sendo que não recebiam feedback após a sua resposta. Este quarto e último bloco servia como um último teste para averiguar o que tinha sido aprendido. Era esperado que os participantes na condição de resposta-opcional durante os primeiros três blocos apenas respondessem a ensaios em que eles tivessem a certeza da resposta, evitando aqueles em que estavam incertos ou que pudessem levar a erro. Ao realizar isto, estariam a gerar para eles próprios um ambiente de aprendizagem wicked, uma vez que não responder a ensaios não dava feedback corretivo. Este evitamento apesar de ter vantagens a curto prazo ia afetar negativamente a aprendizagem destes participantes a longo prazo. Consequentemente, era então esperado que os participantes na condição opcional tivessem melhores performances nos primeiros três blocos, mas no quarto e último bloco estes tivessem piores performances, quando comparados com os participantes na condição de resposta-obrigatória. No entanto, os resultados deste estudo não confirmaram nenhuma destas hipóteses. Na discussão são apresentadas diversas explicações para os dados obtidos e são apresentadas ideias para estudos futuros

    Brain systems underlying the affective and social monitoring of actions: An integrative review

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    Integration of Error Agency and Representation of Others' Pain in the Anterior Insula

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    A crucial feature of socially adaptive behavior is the ability to recognize when our actions harm other individuals. Previous research demonstrates that dorsal mediofrontal cortex (dMFC) and anterior insula (AI) are involved in both action monitoring and empathy for pain. Here, we tested whether these regions could integrate monitoring of error agency with the representation of others' pain. While undergoing event-related fMRI, participants played a visual task in turns with a friend placed outside the scanner, who would receive painful stimulation in half of the error trials. Brain activity was enhanced in dMFC and AI for painful compared with nonpainful errors. Left AI and dorsolateral pFC also exhibited a significant interaction with agency and increased responses when painful errors were caused by oneself. We conclude that AI is crucial for integrating inferences about others' feeling states with information about action agency and outcome, thus generating an affective signal that may guide subsequent adjustment
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