36 research outputs found

    Capacidade instalada para o fortalecimento do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional em Sergipe

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    Estudo transversal realizado com o objetivo de avaliar a capacidade instalada para o fortalecimento do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) em cinco municípios do estado de Sergipe, por meio de coleta de dados direta e pesquisa documental. Foram utilizados dois instrumentos para coleta de dados: check list sobre o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, proposto pela gestão nacional, e uma matriz de indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), proposta pela Universidade Federal da Bahia, ambos adaptados à realidade do estado de Sergipe. Os resultados mostraram a frágil capacidade instalada para o sistema nos municípios que já o tem implantado; a necessidade de maior interesse dos gestores pela adesão ao sistema, nos territórios que ainda não o aderiram, e pelas ações de SAN em suas respectivas localidades; necessidade de fortalecer a participação da sociedade civil na luta para a efetivação destas políticas. Os resultados retrataram também o risco de Insegurança Alimentar em todos os municípios estudados, reforçando a necessidade do Sistema. Ressalta-se a relevância de fortalecer o Sisan nos municípios que já o aderiram, e implantar naqueles que ainda não aderiram, considerando que será exequível o monitoramento das ações e programas de SAN

    Percepção de gestores e profissionais de saúde sobre o cuidado da obesidade infanto-juvenil no Sistema Único de Saúde

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    The study aimed to analyze the perception of health managers and professionals on the care of children and adolescents with overweight and obesity in the Unified Health System of Sergipe, Brazil. This is a qualitative and exploratory study with sample composed of 46 actors and semi-structured interviews as data collection method. The existing care was perceived as poor and fragmented, regardless of the health care level. The main difficulties were the professionals’ work process, care management and organization, family support and insufficient resources. Potentialities related to management, teams and professionals, which could contribute to the implementation of a comprehensive care line, were also identified. However, the organization of care for child obesity still requires the connectivity of different actors’ roles and tasks, with the agreement and co-responsibility between services, professionals and family. Key words: Obesity. Child. Adolescent. Comprehensive Health Care. Unified Health System.O estudo teve como objetivo analisar a percepção de gestores e profissionais de saúde sobre o cuidado disponível para crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade no Sistema Único de Saúde em Sergipe, Brasil. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, com amostra composta por 46 atores e coleta por meio de entrevistas semiestruturadas. O cuidado existente foi percebido como falho e fragmentado, independente do nível de atenção. As principais dificuldades abrangeram o processo de trabalho, a gestão e organização do cuidado, a adesão familiar e a insuficiência de recursos. Potencialidades relacionadas à gestão, equipes e profissionais, que poderiam contribuir para implantação de uma linha de cuidado integral, foram também identificadas. Contudo, a organização do cuidado à obesidade infantil ainda requer uma conectividade dos papéis e tarefas dos diversos atores, por meio da pactuação e corresponsabilização entre os serviços, profissionais e a família. Palavras-chave: Obesidade. Criança. Adolescente. Assistência Integral à Saúde. Sistema Único de Saúde

    Estado e Sociedade: Conflitos e Relações de Poder

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    Esse ensaio trata dos conflitos e das relações de poder entre Estado e Sociedade, sob a perspectiva do embate entre o que é normativo, institucionalizado e legitimado na/pela figura do Estado, em contraposição ao conjunto de práticas socialmente construídas e utilizadas pela sociedade civil como mecanismo e estratégia de enfrentamento e de luta social. Nesse sentido, esse texto traz três abordagens que pretendem dialogar sobre essa problemática, trazendo, primeiro, a construção das normas legais e sociais e como estas se interacionam; segundo, tratando as violências institucional e simbólica como formas de violação direta aos direitos humanos e liberdades fundamentais, que precisam ser fortemente combatidas, individual e coletivamente e; terceiro e por último, refletindo o direito de resistência como mecanismo de luta por direitos fundamentais e de enfrentamento à heteronomia estatal. A proposta é argumentar de que maneira a sociedade pode e deve se sublevar contra o Estado em situações em que este exerce o poder de forma arbitrária, opressora e violenta

    Ensino e Aprendizagem de Programação: Análise da Aplicação de Proposta Metodológica Baseada no Sistema Personalizado de Ensino

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    Ensino e aprendizagem de programação tem sido foco de muitas pesquisas, nas quais se pode destacar uma ênfase significativa na questão das dificuldades discentes no entendimento de conceitos relacionados a esse aprendizado. Neste artigo será apresentada a concepção e implementação de um método de ensino baseado no Sistema Personalizado de Ensino, e de uma ferramenta integrada ao AVA Moodle, bem como uma análise de resultados de sua implantação em uma instituição de ensino. Os resultados obtidos, em confronto com o histórico de desempenho na disciplina, são bastante animadores para a continuidade da aplicação dessa metodologia

    IMPACT OF ADHERENCE TO A HIGH-PROTEIN DIET IN CLINICAL TRIALS: METHODOLOGICAL CONSIDERATIONS IN ELDERLY GROUPS

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    Background/objectives: several randomized clinical trials (ECRs) showed no consistent responses of dietary treatments to clinical outcomes. It is speculated that it is due to low adherence to dietary guidelines. It is aimed at identifying the proportion of samples that joined the protein-rich diet and the effect of adhesion in different health outcomes in postmenopausal women. Methods: it was performed in 52 women participating in a physical activity program, all with a protein -rich diet for 12 weeks, with nutritional follow -up. The prescribed diet contained 1.3-1.6g/kg/day of protein, minimum intake of 1.2g/kg/day was considered adhesion. Eight 24 -hour memories were performed by participant. Adhesion was also analyzed in the urinary excretion of urea and uric acid. The effect was analyzed in anthropometric and cardiometabolic parameters. The analysis of unilateral variance was used. Results: Despite significant increase in protein intake, only 38.5% reached the desired intake. A significant increase in urea was observed only in the high protein group (1.16 x 2.57, p <0.05). Women who joined the protein -rich diet (n = 20) had significant clinical results in body mass index, plasma cholesterol and urea levels, both with p <0.05. Conclusion: postmenopausal women showed low adherence to the protein-rich diet, according to metabolite analysis and statistics by unilateral variance analysis. Thus, in ECRs it is essential to consider nutrient intake and not just prescription, also highlighting the importance of food and nutritional education actions to stimulate adherence to the proposed

    Subjects’ perception in quantifying printed and digital photos of food portions

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    Although digital photos have the potential to improve the precision of reported portions in dietary assessment, there are few studies investigating its accuracy in comparison to printed photos. The aim of this study was to evaluate the perception of adults in quantifying food portion sizes using printed and digital photos, displayed on computer-screens and tablets. In total, 1165 evaluations were performed for 60 photos of portion sizes in Brazil. Each participant (n = 58) attended two sessions in the study center, with an interval of at least one week. In each session, twelve food portions were prepared and randomly evaluated by each participant in its printed and digital forms. The mean error (difference between the estimated and true portions) was not significantly different between the printed photos (2.1g ± 47.2) and the digital ones (-6.4g ± 53.7). The agreement on using the printed and digital photos was 91% and 90%, respectively. Furthermore, the use of the tablet was more prone to underestimation when compared to printed and computer-screen photos (p < 0.001). Overall, participants did not present major difficulties in perceiving the portion sizes using the printed and digital photos, but the use of tablets led to less accurate results, indicating that this needs to be further evaluated

    Associação entre a ooforectomia bilateral precoce e o desenvolvimento do parkinsonismo e Doença de Parkinson em mulheres na pré-menopausa

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    O parkinsonismo é um distúrbio do sistema nervoso de maior incidência masculina do que feminina, visto que, por mecanismos fisiológicos, o estrogênio possui efeitos neuroprotetores, com funções como aumento da dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle das funções motoras. Além disso, previne a formação dos corpúsculos de Lewy e da agregação da α-sinucleína, responsáveis pela progressão da Doença de Parkinson. Por isso, a doença se apresenta diferentemente nas mulheres. A remoção cirúrgica de ambos os ovários em mulheres na pré-menopausa para a prevenção do câncer de ovário parece favorecer o surgimento da doença, tendo em vista a perda da produção do hormônio protetor. Assim, o objetivo do estudo é analisar a associação entre a ooforectomia bilateral precoce e o desenvolvimento de parkinsonismo e Doença de Parkinson em mulheres na pré-menopausa. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, do tipo quantitativa, que utilizou as plataformas do PubMed, SciELO e Cochrane Library como bases de dados para seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, a ooforectomia bilateral precoce em mulheres na pré-menopausa aumenta o risco do desenvolvimento de parkinsonismo. Desse modo, a diminuição dos procedimentos cirúrgicos profiláticos para câncer de ovário nas pacientes com risco médio de malignidade reduziria o risco dessa condição

    Risk factors for iron deficiency anaemia in infants at Viçosa county, Minas Gerais State

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    Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores de risco para anemia ferropriva em lactentes do município de Viçosa, Minas Gerais. Trata-se de um estudo do tipo transversal controlado realizado no período de julho de 2002 a abril de 2003, com 250 lactentes de 4 a 12 meses de idade. O diagnóstico da anemia foi feito por meio da dosagem de hemoglobina do sangue capilar, com leitura no fotômetro portátil e utilizando o ponto de corte de 11g/dL para anemia e de 9,5g/dL para casos graves. Investigou-se a associação da anemia e variáveis relacionadas às condições socioeconômicas, condições de moradia e de saneamento, antecedentes maternos, cuidados com a criança, condições de nascimento, indicadores da saúde infantil, tempo de aleitamento materno e introdução da alimentação complementar. A prática alimentar atual foi avaliada pelos métodos recordatório 24 horas e questionário de freqüência do consumo de alimentos. Na análise da composição nutricional da dieta verificou-se energia, proteína, cálcio, retinol, ácido ascórbico, ferro total, ferro heme, ferro biodisponível e densidade de ferro (mg/1000Kcal), de acordo com as Ingestões Dietéticas de Referência/ DRIs. A classificação da biodisponibilidade de ferro da refeição de sal (almoço ou jantar) foi feita utilizando o critério proposto por DEMAYER. Os índices antropométricos (peso/idade, estatura/idade e peso/estatura) foram avaliados em escore z e comparados com a referência do CDC/NCHS. Foi verificada alta freqüência de anemia entre os lactentes (57,2%), sendo 39,9% dos casos graves. Os níveis médios de hemoglobina por idade diminuíram logo após o quarto mês, mantendo-se nas idades posteriores abaixo do ponto de corte para anemia. Observou-se pela mediana da ingestão diária dos nutrientes uma baixa freqüência de inadequação, embora a mediana e a porcentagem de inadequação do ferro total, ferro biodisponível e a densidade de ferro da dieta dos lactentes maiores de 7 meses tenham apontado uma grande porcentagem de crianças em risco nutricional. Foram identificados como principais fatores de risco para anemia nesta população: baixa renda per capita familiar; baixa escolaridade paterna; residir em domicílio sem esgoto sanitário; crianças de 4 a 6 meses que já consomem feijão e aquelas que realizam alguma refeição de sal; crianças de 7 a 12 meses que ainda não consomem carnes (boi, porco ou frango) e que consomem dietas com densidade de ferro inadequada (< 9,02mg/1000Kcal); consumo raro de fígado; consumo não diário de sucos naturais ou frutas; e realizar refeições de sal com média ou baixa biodisponibilidade de ferro. A mediana da ingestão diária dos nutrientes estudados não diferiu entre anêmicos e não-anêmicos das faixas etárias de 4 a 6 meses e de 7 a 12 meses, apenas a densidade de ferro da dieta foi maior no grupo de não-anêmicos na faixa etária de 7 a 12 meses. Os resultados deste estudo evidenciam a magnitude da anemia nesta população e sua precocidade nos primeiros meses de vida verificada pelos baixos níveis médios de hemoglobina a partir do quarto mês. As condições socioeconômicas e a prática alimentar foram importantes determinantes da presença de anemia no primeiro ano de vida nessa população.A controlled transversal-type study was carried out over the period from July 2002 to April 2003 to evaluate the risk factors for iron deficiency anaemia in infants at Viçosa county, Minas Gerais State. A population sample of 250 infants aged 4 to 12 months was used. The anaemia diagnosis was performed through the dosage of hemoglobin in capillary blood, by using a portable photometer for reading the data as well as the cutoff point of 11g/dL for anemia and 9.5g/dL for serious cases. The association of the anaemia with the variables related to the socioeconomic conditions, housing conditions and sanitation, maternal antecedents, child cares, birth conditions, child health indicators, breast feeding time and the complementary feeding introduction. The actual feeding practice was evaluated by 24h-recordatory methods and the questionnaire on food consumption frequency. In analyzing the nutritional composition of the diet, the investigation was performed for energy, protein, calcium, retinol, ascorbic acid, total iron, heme iron, bioavailable iron and iron (mg/1000Kcal), according to the Dietary Reference Intakes /DRIs. Classification of the iron bioavailability in a salt meal (lanch or dinner) was performed, based on the criterion by DEMAYER. The anthropometric indexes (weight/age, stature/age and weight/stature) were appraised in score z and compared to CDC/NCHS reference. A high frequency of anemia was found among those infants (57.2%), from which 39.9% were serious cases. The average hemoglobin levels by age decreased just after the fourth month, then they were below the cutoff point for anaemia. A low frequency inadequacy was observed by the median of the daily nutrient intake, although the median and the inadequacy percentage of the total iron, bioavailable iron ,and iron density in the diet of the infants older than 7 months have pointed a high percentage of children under nutritional risk. In this population sample, the following risk factors were identified as the main ones for anaemia: low per capita family income; low paternal education level; to live in house without sanitary sewer; children aged 4 to 6 months who already consume bean and those who have some salt meal; children aged 7 to 12 months who still do not consume meats (beef, pork or chicken) and who consume diets with inadequate iron density (<9.02mg/1000Kcal); sporadic liver consumption; not daily consuming the natural juices or fruits; and to have salt meals with an average or low iron availabilities. The medium of the daily ingestion of the studied nutrients didn't differ between anemic and no-anemic of the age groups from 4 to 6 months and from 7 to 12 months, just the density of iron of the diet was larger in the group of no-anemic in the age group from 7 to 12 months. The results of this study evidence the magnitude of the anemia in this population and his/her precocity in the first months of life verified by the low medium levels of hemoglobin starting from the fourth month. The socioeconomic conditions and the alimentary practice were important determinant of the presence of the anemia in the first year of life in that population.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Association between gestational weight gain and pregnancy outcome

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    AIMS: To evaluate the association between gestational weight gain and pregnancy outcome. METHODS: A cross-sectional study evaluated postpartum women from a maternity ward in a hospital located in Aracaju, Sergipe, Brazil, from March to June 2012. Data were obtained through interviews, medical records and records of prenatal care. Pregnancy-related variables, conditions of the newborn, weight retention in the postpartum period and breastfeeding were investigated. Based on the classification of gestational weight gain as recommended by the Institute of Medicine, three groups were formed: 1) group with insufficient weight gain; 2) group with adequate weight gain; and 3) group with excessive gain. Statistical analysis used chi-square and analysis of variance, with a level of statistical significance less than 5%. RESULTS: At all 158 women were included in the study. There was a high percentage of women entering pregnancy with overweight/obesity (30.4%), however, those with low pre-pregnancy weight did not gain excessive weight during their gestational period. Excessive gain was associated with greater weight and length of the newborn, higher prevalence of fetal macrosomy, increased maternal body mass index and higher postpartum weight retention in the third month after birth. Difficulty with breastfeeding in the third month postpartum occurred in 4.5% of mothers with adequate weight gain during pregnancy but it occurred in 33.3% of women with excessive weight gain (p = 0.025). A cesarean section was done in 20% of the women with insufficient gestational weight gain, in 40% of those who gained weight adequately and in 47% of those with excessive weight gain (p = 0.012). CONCLUSIONS: Excessive gestational weight gain was associated with higher average weight and prevalence of macrosomy in neonates, cesarean section, maternal weight retention in the postpartum and breastfeeding difficulty
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