4 research outputs found

    Citopatológico do colo uterino e adequabilidade da amostra: ensaio clínico randomizado controlado

    No full text
    Resumo Objetivo Avaliar duas técnicas de coleta cervicovaginal à adequabilidade da amostra e aos demais achados do laudo colpocitopatológico. Métodos O estudo foi realizado no período de setembro de 2018 a julho de 2019, em um centro de saúde-escola, localizado no município de Fortaleza - Ceará. A amostra foi composta por 365 mulheres divididas aleatoriamente, sendo 184 participantes no Grupo Controle (técnica na qual o esfregaço da ectocérvice foi disposto na lâmina antes da coleta do material da endocérvice) e 181 no Grupo Comparação (no qual o esfregaço da ectocérvice vaginal foi disposto na lâmina apenas após a coleta do material da endocérvice). Utilizou-se um instrumento contendo variáveis sociodemográficas, clínicas, sexuais, reprodutivas e referentes aos achados no laudo citopatológico. Incluíram-se mulheres na faixa etária de 18 a 64 anos, que já tinham iniciado vida sexual e que realizaram o exame de prevenção do câncer de colo uterino no período da coleta de dados. Os testes do qui-quadrado, Fisher e Kruskal-Wallis foram utilizados. Resultados Não houve associação estatística entre a adequabilidade da amostra citopatológica às duas técnicas de coleta cervicovaginal empregadas e às demais variáveis clínicas, sexuais, reprodutivas e referentes aos demais achados no laudo citopatológico, obtendo-se valor de p>5% em todas as associações realizadas. Conclusão As duas técnicas de coleta de células cervicais descritas em manuais oficiais não diferiram para a obtenção de uma amostra celular adequada, sendo igualmente eficazes e propiciando a garantia de um laudo colpocitopatológico preciso e oportuno. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC): RBR-2H4MPN

    Vulnerabilidades associadas à violência contra a mulher antes do ingresso no sistema prisional

    No full text
    Objetivo: analisar as vulnerabilidades individuais e sociais de mulheres privadas de liberdade para violência sofrida antes da entrada no sistema prisional. Método: estudo transversal analítico, realizado com 272 internas de uma unidade prisional feminina, na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará. Foram aplicados dois instrumentos: formulário para análise de informações sociodemográficas e da violência sofrida previamente à entrada no presídio e o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), que analisou o histórico do uso de substâncias psicoativas. Resultados: 44,5% das mulheres sofreram violência. A maior parte da amostra total apresentava idade entre 18 e 29 anos, com filhos, baixa escolaridade e renda, início precoce da vida sexual e histórico de uso de drogas ilícitas. A idade entre 18 e 29 anos mostrou ser fator protetor da violência (OR = 0,632). Uso de cocaína e crack (p = 0,002), anfetaminas e êxtase (p = 0,018) aumenta a chance de violência de 2,2 a 3,3 vezes. Conclusão: aspectos das dimensões individuais e sociais da vulnerabilidade estão associadas à ocorrência de violência em mulheres internas do sistema prisional feminino. Estratégias efetivas necessitam ser traçadas com base nas vulnerabilidades, para prevenir violência contra a mulher.Objetivo: analizar las vulnerabilidades individuales y sociales de las mujeres privadas de libertad por la violencia sufrida antes de ingresar al sistema penitenciario. Método: estudio transversal analítico, realizado con 272 internas de una unidad penitenciaria femenina, en la Región Metropolitana de Fortaleza, Ceará. Se aplicaron dos instrumentos: un formulario para analizar la información sociodemográfica y la violencia sufrida antes del ingreso al penal y el Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), que analizó el historial de uso de sustancias psicoactivas. Resultados: El 44,5% de las mujeres sufrieron violencia. La mayor parte de la muestra total tenía entre 18 y 29 años, con hijos, baja escolaridad e ingresos económicos, inicio temprano de la vida sexual y antecedentes de consumo de drogas ilícitas. La edad entre 18 y 29 años resultó ser un factor protector contra la violencia (OR =0,632). El consumo de cocaína y crack (p =0,002), anfetaminas y éxtasis (p =0,018) aumenta la probabilidad de violencia entre 2,2 y 3,3 veces. Conclusión: aspectos de las dimensiones individual y social de la vulnerabilidad están asociados a la ocurrencia de violencia en mujeres en el sistema penitenciario femenino. Es necesario diseñar estrategias efectivas basadas en las vulnerabilidades para prevenir la violencia contra las mujeres.Objective: to analyze the individual and social vulnerabilities of women deprived of their liberty for violence suffered before entering the prison system. Method: an analytical crosssectional study, carried out with 272 inmates of a female prison unit, in the Metropolitan Region of Fortaleza, Ceará. We applied two instruments: a form to analyze sociodemographic information and the violence suffered prior to entering the prison and the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), which analyzed the history of psychoactive substance use. Results: 44.5% of women suffered violence. Most of the total sample was between 18 and 29 years old, with children, low education and income, early onset of sexual life and history of illicit drug use. Age between 18 and 29 years proved to be a protective factor against violence (OR = 0.632). Cocaine and crack use (p =0.002), amphetamines and ecstasy (p =0.018) increase the chance of violence by 2.2 to 3.3 times. Conclusion: aspects of the individual and social dimensions of vulnerability are associated with the occurrence of violence in women in the female prison system. Effective strategies need to be designed based on vulnerabilities to prevent violence against women

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

    Get PDF
    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
    corecore