69 research outputs found

    Metamorfoses da Ordem Urbana da Metrópole Brasileira: o caso do Rio de Janeiro

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    Este artigo utiliza como base as teses propostas no livro “Rio de Janeiro: Transformações na Ordem Urbana” para formular uma síntese interpretativa que elucide as mudanças ocorridas na metrópole do Rio de Janeiro no período compreendido entre 1980 e 2010. Para tal, retomam-se alguns elementos históricos, teórico-metodológicos e analíticos que funcionaram como referências contextuais e pontos de partida para a consolidação da obra e desta síntese. Um desses elementos é a construção do conceito de ordem urbana e como este se expressa na organização do território da metrópole do Rio de Janeiro. Mostra-se que resultam das relações específicas de poder social, econômico e político que sustentam sua ordem urbana padrões de segregação baseados na “distância social/proximidade territorial, distância social/distância territorial” entremeados pela manutenção da escassez urbana e relativa.

    Metrópoles e Sociabilidade: reflexões sobre os impactos das transformações sócio-territoriais das grandes cidades na coesão social dos países da América Latina

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    38 p. Libro electrónicoAs reflexões sobre a sociabilidade nas grandes cidades latinoamericanas visam contribuir no entendimento dos desafios da coesão social em democracia. Ambas noções se referem às condições em que ocorrem as interações entre grupos sociais e as relações com as instituições sociais que efetivam a democracia. O propósito do trabalho é discutir as transformações que vêm sofrendo a qualidade das relações sociais como resultado das mudanças na morfología social das grandes cidades latinoamericanas. Assumimos como ponto de partida que a qualidade das relações sociais é altamente dependente do grau das desigualdades na distribuição da riqueza, da renda, do poder e também dos recursos que fundamentam o prestígio, a honra e o reconhecimento sociais. Estes últimos elementos da qualidade das relações sociais relacionam-se diretamente com o maior ou menor isolamento social entre as classes e grupos sociais. Também reconhecemos que cada país desenvolveu matrices socioculturais que ativam mecanismos mais ou menos eficazes para resolver as tensões e conflitos suscitados pelas desigualdades. (O´Donnell, 1984). Finalmente, na análise levaremos em consideração a existência de importantes processos – crescimento urbano, expansão do nível eduacional e das comunicações, a forte incorporação dos direitos sociais nos discursos políticos – que contribuem a elevar as aspirações e criar expectativas de igualdade e de participação material e imaterial da população urbana e aumentam a probabilidade de tensões sociais

    Segregação residencial e políticas públicas: análise do espaço social da cidade na gestão do território

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    O objetivo do artigo é apresentar aos atores envolvidos nos processos de elaboração, gestão e avaliação de políticas sociais as virtudes da análise social do espaço urbano como ferramenta capaz de identificar o possível papel dos efeitos da segmentação e da segregação residencial no processo de reprodução das desigualdades e da pobreza. O artigo analisa as questões conceituais, metodológicas e técnicas relacionadas com o uso desta ferramenta, além de descrever a história da sua constituição e de apresentar de maneira sintética a metodologia aplicada no interior da rede de pesquisa “Metrópoles: desigualdades socioespaciais e governança urbana".FCT - Fundação para a Ciência e a TecnologiaCâmara Municipal de Lisboa – CulturaMinistério da Cultur

    O espaço social das grandes metrópoles brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte

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    Neste trabalho, buscamos avaliar os princípios segundo os quais se organiza o espaço social das metrópoles de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, adotando essa noção como um conjunto de relações que definem posições e condicionam os atributos dos indivíduos por elas distribuídos.1 As variáveis relativas à natureza, à posição na ocupação no trabalho e aos setores econômicos nos quais se exercem são utilizadas, em um primeiro momento, para definir conceitualmente as categorias sócio-ocupacionais que conformam a estrutura social a partir das relações que definem posições no mercado de trabalho e na estrutura produtiva dessas metrópoles. Analisamos a composição da estrutura social do conjunto das três metrópoles e suas diferenças, utilizando os dados do Censo de 1991. Em seguida, buscamos avaliar como essa hierarquia social corresponde à distribuição desigual dos dois atributos sociais fundamentais na sociedade capitalista contemporânea, os quais determinam as chances de inserção dos indivíduos na hierarquia social: o capital econômico (renda) e o capital escolar (educação). Utilizando as técnicas de análise fatorial e de conglomerado (cluster analysis), procedemos à classificação dos indivíduos segundo a sua posição na estrutura social e na distribuição dos capitais econômico e social. Tal análise nos permitirá identificar os princípios centrais segundo os quais o espaço social da metrópole se estrutura. Em seguida, avaliaremos em que medida as posições sociais identificadas são sobredeterminadas, ou não, por três atributos sociodemográficos que atuam como mecanismos seletivos na distribuição das formas de capitais: raça/etnia, sexo e tipo de família.

    Kalman Filters in crop models: old experiences in new contexts

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    Data assimilation has been widely used for improvement of crop models’ estimates, for example to incorporate the effects of external events or compensate calibration errors in large areas. The term describes multiple approaches for those who want to take advantage of satellite imagery to reduce uncertainty or improve accuracy of model estimates. Kalman Filters are among the most used methods for achieving these goals. But their use in new contexts, i.e., from open field to protected environments, requires untangling aspects of the pipeline that are often performed in many different ways without guidelines, such as which variables to assimilate or how to ascribe uncertainty to observations or model estimates. This study is then divided in two parts. In the first, we review details on how uncertainty is ascribed on crop model estimates and in observations for applications of the Kalman Filter and three variations of the method, i.e., the Extended, Unscented and Ensemble, as well as which state variables are often updated and the frequency with which assimilation may occur, as well as how these aspects are connected to each other. In the second part, we apply different approaches from the reviewed literature in a greenhouse tomato crop model. We use artificial data with controlled noise levels as well as artificial data generated by simulation using other tomato crop model. We assess the impacts of using different methods and different approaches for ascribing uncertainty in model estimates and in observations, by assimilating artificial observations of fruit and of mature fruit biomass. We note that covariances should not be fixed values, that there are trade-offs between ascribing model uncertainty to the state itself and to other elements of the process, that observation covariance may have been considered disproportionality higher when using some ensemble generation approaches in the EnKF, and that bias in model estimates may lead to worse outcomes even when observations are high-quality ones. While we discussed aspects that should be considered in a new environment, many of them are also important for field crops, and we concluded assimilation should follow an assessment of which variables could be useful for assimilation

    Consenso em criptococose - 2008

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    Univ Sao Paulo, Fac Med, Div Clin Mol Infecciosas, Hosp Clin, Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Med, Sao Paulo, BrazilUniv Estadual Campinas, Hosp Clin, Inst Infectol Emilio Ribas, Campinas, SP, BrazilFundacao Oswaldo Cruz, Dept Microbiol Immunol & Parasitol, Inst Pesquisa Clin Evandro Chagas, Rio De Janeiro, BrazilUniv Fed Parana, Fac Med, Dept Saude Comunitaria, BR-80060000 Curitiba, Parana, BrazilUniv Fed Rio Grande do Sul, Fac Med, Dept Clin Med, Porto Alegre, RS, BrazilUniv Estadual Campinas, Fac Ciencias Med, Dept Clin Med, Sao Paulo, BrazilInst Doencas Trop Natan Portela, Teresina, PI, BrazilUniv Sao Paulo, Fac Med, Dept Mol Infecciosas & Parasitarias, Sao Paulo, BrazilUniv Estadual Campinas, Fac Ciencias Med, Dept Clin Med, Campinas, SP, BrazilUniv Fed Uberlandia, Fac Med, BR-38400 Uberlandia, MG, BrazilFac Med Triangulo Mineiro, Dept Clin Med, Uberaba, MG, BrazilInst Infectol Emilio Ribas, Sao Paulo, BrazilUniv Estadual Sao Paulo, Fac Med Botucatu, Dept Doencas Trop & Diagnost Imagem, Sao Paulo, BrazilUniv Sao Paulo, Fac Med Ribeirao Preto, Dept Clin Med, Ribeirao Preto, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Dept Med, Sao Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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