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    Ensaio Sobre a Relação de Pernambuco com o Indicador Produtos Criativos Adotado no Índice Global de Inovação / Essay on Pernambuco's Relationship with the Creative Products Indicator Adopted in the Global Innovation Index

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    O estudo sobre o papel do estado de Pernambuco na contribuição para o indicador Produtos Criativos, no Índice Global de Inovação (GII) busca identificar uma métrica para definir o nível de inovação de cada país, publicado anualmente pela Universidade de Cornell, juntamente com a INSEAD e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O índice foi criado em 2007, e, em 2017, englobava 127 países, representando 92,5% da população mundial e 97,6% do PIB. O GII busca estabelecer métricas capazes de melhor capturar as múltiplas facetas da inovação e de revelar suas vantagens para a sociedade. O índice se tornou referência sobre inovação no mundo, analisando não só medidas tradicionais de inovação, como quantidade de artigos científicos publicados ou nível de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de cada país, mas também vários outros fatores englobados em inovação, totalizando 81 indicadores. Portanto, busca-se entender a contribuição de Pernambuco para o indicador Produtos Criativos do Índice Global de Inovação, e, com isso, buscar uma maior participação do estado em ações e produções de economia criativa e produtos criativos, a fim de contribuir para o grau de inovação do país e aumentar o grau de inovação do estado

    Farmacologia clínica da doença de Parkinson: Clinical pharmacology of Parkinson's disease

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    As patologias neurodegenerativas cursam com depleção progressiva e irreversível dos neurônios existentes em regiões específicas do cérebro. A Doença de Parkinson (DP) é um protótipo, na qual o extravio neuronal do hipocampo e do córtex resulta em déficit de memória e disfunção cognitiva. O seguinte artigo objetivou descrever de modo narrativo as considerações clínicas da doença de Parkinson que justifiquem a ação farmacológica dos fármacos empregados em sua terapêutica. Atualmente, a intervenção farmacológica e a cirúrgica não são capazes de reverter o quadro clínico, mas evitam a progressão da morbimortalidade da DP. O tratamento é individual, baseado na reação específica, o quadro clínico, resposta farmacológica e aspectos socioeconômicos, ocupacionais e emocionais. A finalidade se baseia em perpetuar a autonomia e funcionalidade, o máximo de tempo possível. A escolha dos fármacos mais apropriados para cada paciente e o início do tratamento e o acompanhamento ao longo da evolução são etapas difíceis. Devido a cronicidade, o tratamento deve continuar por toda a vida, considerando que os fármacos e suas doses mudam com o tempo, o surgimento de efeitos adversos

    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICOBACTERIANA IN VITRO DE ANÁLOGOS DA PODOFILOTOXINA CONTRA CEPAS DE MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS

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    Introdução/Objetivo: As micobactérias não tuberculosas (MNT) surgem como um problema de saúde pública principalmente pelo aumento do número de casos nos últimos anos. Além dessa problemática, as cepas de interesse clínico vêm desenvolvendo a capacidade de resistir aos principais antibióticos principalmente pela produção de biofilme. As MNT são tratadas com vários medicamentos reaproveitados de outras doenças, principalmente da tuberculose por serem do mesmo gênero Mycobacterium. O atual tratamento é toxico, com muitos efeitos colaterais e com uma baixa taxa de cura, surgindo a necessidade da otimização de novas moléculas eficazes para o tratamento das MNT. A podofilotoxina é uma lignana de ocorrência natural que tem sido utilizada como ponto de partida para o desenvolvimento de diferentes agentes anticancerígenos. Atualmente, os derivados dessa lignana vem sendo utilizados como medicação antiviral e são precursores de outros derivados usados no tratamento da psoríase e da malária. O objetivo deste estudo é avaliar a atividade de compostos análogos a podofilotoxina como possível protótipo de droga contra micobactérias não tuberculosas. Métodos: Os microrganismos utilizados nesse estudo foram M. avium, M. kansasii e M. smegmatis, como cepas de referência da American Type Culture Collection. Como controle positivo de atividade antimicobacteriana, foram utilizados os antibióticos: rifampicina e amicacina da Sigma Aldrich. A atividade antimicobacteriana dos compostos sintetizados foi determinada por meio da Concentração Inibitória Mínima (CIM) pelo método colorimétrico de microdiluição em placas de 96 poços, descrito por Palomino e colaboradores. Para a realização do ensaio de citotoxicidade (CC50), o teste do MTT foi realizado em placa de 96 poços de acordo com Mosmann e colaboradores utilizando a linhagem J774A.1, correspondente a macrófago murino. Resultados: Dos 26 compostos testados, 3 demonstraram atividade contra M. smegmatis, M. avium e M. kansasii - CIM variando entre 4 e 8 µM. Observamos também que os compostos que apresentaram os menores valores de CIM conseguiram desempenhar nos testes de CC50 os compostos conseguiram manter uma viabilidade celular de 50% nas concentrações de 8 a 16. Conclusão: Dessa forma, os achados deste estudo demonstram o potencial dos derivados de podofilotoxina como possível candidato ao processo de desenvolvimento de estudos pré-clínicos para tratamento das micobactérias não tuberculosas

    AVALIAÇÃO IN VITRO DO POTENCIAL TERAPÊUTICO DE DERIVADOS DE PODOFILOTOXINA CONTRA CEPAS DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS: PERSPECTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS AGENTES ANTIMICROBIANOS

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    Introdução/Objetivo: Apesar de ser uma doença antiga, a tuberculose continua sendo um problema de saúde pública, com impacto significativo no Brasil e no mundo. A resistência medicamentosa, em particular, representa um desafio crescente no tratamento da doença, causando altas taxas de mortalidade. A prevalência de casos de tuberculose resistente tem impulsionado a necessidade de utilizar fármacos com maior toxicidade, com tempo de tratamento mais prolongado. No entanto, essas opções terapêuticas não são acessíveis para a maioria dos pacientes, o que perpetua a disseminação de cepas resistentes. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar in vitro o potencial terapêutico de moléculas derivadas de podofilotoxina contra cepas de Mycobacterium tuberculosis, visando oferecer novas perspectivas para o desenvolvimento de agentes antimicrobianos. Métodos: Neste estudo, foram utilizadas diferentes cepas de Mycobacterium tuberculosis, incluindo a cepa sensível aos medicamentos convencionais (H37Rv) e a cepa extensivamente resistente (XDR). Foram realizados testes in vitro utilizando seis moléculas inéditas derivadas de podofilotoxina, sintetizadas e caracterizadas no laboratório de química da Universidade de Salamanca, na Espanha. As moléculas foram submetidas ao teste de Concentração Inibitória Mínima (CIM) e avaliação da citotoxicidade, realizada em linhagem de macrófago murino J774A.1 Resultados: Os resultados obtidos revelaram que os compostos AFJ-1, AFJ-2, AFJ-3, AFJ-4, AFJ-5 e AFJ-6 obtiveram CIM contra a cepa sensível de Mycobacterium tuberculosis de 128, 16, 128, 8, 128 e 8 ug/mL, respectivamente. Para a cepa com perfil de resistência XDR, os valores de MIC foram de 128, 8, 128, 16, 32 e 8 ug/mL, respectivamente. No teste de citotoxicidade, esses mesmos compostos mantiveram percentuais de células viáveis de 5,968; 2,454; 3,535; 69,399; 5,281; e 5,166, respectivamente, após o tratamento. Conclusão: A avaliação in vitro do potencial terapêutico de derivados de podofilotoxina apresentou resultados promissores. Essas novas moléculas geraram atividade antimicrobiana contra cepas sensível e resistente de Mycobacterium tuberculosis, indicando seu potencial como agentes antimicrobianos alternativos no combate à tuberculose. Estudos futuros são necessários para aprofundar nossa compreensão dos mecanismos de ação dessa molécula e avaliar sua eficácia em modelos animais e, subsequentemente, em ensaios clínicos

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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