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    Os modos de vida em Kierkegaard

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em FilosofiaA questão dos modos de vida em Kierkegaard, é fundamental em sua teoria na medida em que constitui a base para todas as considerações dos aspectos existenciais do homem. No presente trabalho, tratamos da relação entre os modos de vida, a saber, estético, ético e religioso e para tanto, explicitamos o conceito de desespero para o autor, relacionamos os sentimentos de paixão e amor aos modos de vida, discutimos a liberdade e a solidão presentes no modo de vida religioso e por fim, relacionamos os modos de vida investigando a forma com que se passa de um para o outro e quando podem ser sobrepostos. Finalmente, fazemos considerações sobre os modos de vida discutindo a importância de cada um e a felicidade que se pode encontrar vivendo neles

    A ANGÚSTIA E O DESESPERO EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA FILOSOFIA EXISTENCIALISTA

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    O texto objetiva refletir o momento pandêmico na perspectiva da filosofia existencialista, com recorte em dois conceitos, a saber, o desespero e a angústia. Não há a intenção de aprofundamento nos sentidos filosóficos que esses conceitos foram tratados ao longo da contemporaneidade, mas em pensá-los como lentes para ver alguns sentimentos vividos durante o distanciamento social decretado em função da Pandemia de COVID-19. A argumentação tem por base uma pesquisa qualitativa bibliográfica, centrada nos autores da filosofia como Kierkegaard, Nietzsche e Heidegger e alguns interlocutores. O horizonte do percurso reflexivo é uma possível colaboração na compreensão das tarefas humanas de ser em seus momentos históricos, mais especificamente do ano 2020

    A prática pedagógica e a liberdade sartriana na educação de jovens e adultos da Escola Estadual Marechal Rondon, Araguaína-TO

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    This study proposes a didactic sequence for students of Youth and Adult Education (EJA) at Escola Marechal Rondon in the Araguaína-TO, highlighting the theme “freedom” for the philosopher Sartre. The activities were carried out remotely with the students, due to the need for social distance imposed by the COVID-19 pandemic. The students received various materials with contents on the philosophical concept of “Sartre’s Freedom”, creating an environment for debate in the classroom, where students could reflect and incorporate the concept of freedom in Sartre into their lives. Thus, the teaching of Philosophy at EJA, with Sartre's theme, contributes to the formation of young people and adults, taking them out of alienation, which is reflected in the way they see their freedom, their own choices, and responsibilities, making them aware of their place in the world.Este trabalho tem como objetivo a formulação de uma proposta de uma sequência didática para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Marechal Rondon do município de Araguaína–TO, destacando a temática “liberdade” para o filósofo Sartre. As atividades foram realizadas de maneira remota com os alunos, devido à necessidade de distanciamento social imposta pela pandemia da COVID-19. Foram apresentados aos alunos diversos materiais com os conteúdos sobre o conceito filosófico da “Liberdade para Sartre”, criando um ambiente de debate em sala de aula, onde os alunos puderam fazer suas reflexões e incorporar o conceito da liberdade em suas vidas. Dessa forma, o ensino da Filosofia na EJA, juntamente com a temática em questão, contribui para a formação desses jovens e adultos, tirando-os da alienação, o que se reflete na maneira como eles enxergam sua liberdade, suas próprias escolhas e responsabilidades, tornando-os seres mais conscientes de seu lugar no mundo

    O existencialismo, as artes e a pandemia: a obra de Alberto Giacometti, Eugène Ionesco e Albert Camus

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    This article aims to correlate the foundations of the philosophical movement of existentialism in the 40s and 50s, with the artistic works of Alberto Giacometti, Eugène Ionesco and Albert Camus. The analysis will be anchored by the sculpture Nose (1947), by Giacometti, by the play Rhinoceros (1959), by Ionesco, and by the book The foreigner (1942), by Camus. All works will be interpreted in the light of existentialism and its counterpoint to the Covid-19 pandemic that has been plaguing the planet since 2020.O presente artigo pretende correlacionar os fundamentos do movimento filosófico do existencialismo das décadas de 40 e 50, com as obras artísticas de Alberto Giacometti, Eugène Ionesco e Albert Camus. A análise será ancorada pela escultura Nariz (1947), de Giacometti, pela peça teatral O Rinoceronte (1959), de Ionesco, e pelo livro O estrangeiro (1942), de Camus. Todas as obras serão interpretadas à luz do existencialismo e seu contraponto com a pandemia de Covid-19 que assola o planeta desde 2020

    Amor e revolta: contribuições de Hannah Arendt e Albert Camus para uma ética absurda / Love and revolt: contributions of Hannah Arendt y Albert Camus toward absurd ethics

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    ResumoEste artigo traz as contribuições do literato e filósofo argelino Albert Camus para se problematizar a ética desde a perspectiva de uma filosofia existencial, mais especificamente, de uma Filosofia do Absurdo. Pretende-se com esse referencial retirar o problema ético de sua dimensão puramente intelectual para – a partir daquilo que será proposto como uma substancialização da ética – apontar as relações concretas dessa discussão com a vida, isto é, com a materialidade pressuposta nos modos de viver – ou estilos existenciais –, isto é, no modo como as pessoas relacionam-se consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Depois de apresentadas as noções de “absurdo” e “revolta” cunhadas por Albert Camus, é feita uma aproximação destes com o conceito de Amor Mundi discutido por Hannah Arendt. Conclui-se, assim, que a ultrapassagem do absurdo em direção a novos estilos éticos pode se dar pela assunção do amor como um movimento de luta, constante e ininterrupto, responsável por valorizar a singularidade do viver.Palavras-chave: Ética; Absurdo; Amor; Albert Camus. AbstractThis article brings the contributions of the Algerian writer and philosopher Albert Camus to discuss ethics from the perspective of an existential philosophy, more specifically, a Philosophy of the Absurd. It is intended with this referential to remove the ethical problem of its purely intellectual dimension to – on the basis of which will be proposed as a substantiation of ethics – pointing out the concrete relations of this discussion with life, i.e., with the presupposed materiality of ways of living – or existential styles –, i.e., in the way people relate with themselves, with others and with the world. After presented the notions of "absurd" and "revolt" presented by Albert Camus, it is made an approach of these to the concept of Amor Mundi discussed by Hannah Arendt. It follows, therefore, that the exceeding of the absurd toward new ethical styles can be given by the assumption of love as a constant and uninterrupted movement of struggle responsible for valuing the uniqueness of living.Keywords: Ethics; Absurd; Love; Albert Camus

    Amor e revuelta: aportes de Hannah Arendt y Albert Camus a una ética absurda

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    Este artigo traz as contribuições do literato e filósofo argelino Albert Camus para se problematizar a ética desde a perspectiva de uma filosofia existencial, mais especificamente, de uma Filosofia do Absurdo. Pretende-se com esse referencial retirar o problema ético de sua dimensão puramente intelectual para – a partir daquilo que será proposto como uma substancialização da ética – apontar as relações concretas dessa discussão com a vida, isto é, com a materialidade pressuposta nos modos de viver – ou estilos existenciais –, isto é, no modo como as pessoas relacionam-se consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Depois de apresentadas as noções de “absurdo” e “revolta” cunhadas por Albert Camus, é feita uma aproximação destes com o conceito de Amor Mundi discutido por Hannah Arendt. Conclui-se, assim, que a ultrapassagem do absurdo em direção a novos estilos éticos pode se dar pela assunção do amor como um movimento de luta, constante e ininterrupto, responsável por valorizar a singularidade do viver.This article brings the contributions of the Algerian writer and philosopher Albert Camus to discuss ethics from the perspective of an existential philosophy, more specifically, a Philosophy of the Absurd. It is intended with this referential to remove the ethical problem of its purely intellectual dimension to – on the basis of which will be proposed as a substantiation of ethics – pointing out the concrete relations of this discussion with life, i.e., with the presupposed materiality of ways of living – or existential styles –, i.e., in the way people relate with themselves, with others and with the world. After presented the notions of "absurd" and "revolt" presented by Albert Camus, it is made an approach of these to the concept of Amor Mundi discussed by Hannah Arendt. It follows, therefore, that the exceeding of the absurd toward new ethical styles can be given by the assumption of love as a constant and uninterrupted movement of struggle responsible for valuing the uniqueness of living.Este artículo presenta aportes del escritor y filósofo argelino Albert Camus para discutir la ética desde la perspectiva de una filosofía existencial, más específicamente, una Filosofía del Absurdo. Se pretende con esta referencia retirar el problema ético de una dimensión puramente intelectual hacia – a partir de lo que se propone como una substancialización de la ética – apuntar las relaciones concretas de esta discusión con la vida, es decir, con la materialidad presupuesta en los modos de vivir – o estilos existenciales –, o sea, en los modos de relación consigo mismo, con los otros y con el mundo. Después de presentados las nociones de "absurdo" y "revuelta" acuñados por Albert Camus, se hace uma aproximación com el concepto de Amor Mundi discutido por Hannah Arendt. Concluye, que la superación de lo absurdo hacia nuevos estilos éticos se puede dar por la asunción del amor como un movimento de lucha, constante e ininterrumpido, responsable por valorar la singularidad del vivir

    Sartre, Camus e o problema da alteridade

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    Mostro, neste artigo, como o problema da alteridade se apresenta na obra de Sartre e Camus e as reflexões que ambos desenvolvem sobre este tema. Acrescente-se que é perceptível o distanciamento entre o pensamento de Sartre e Camus

    Sérgio Buarque de Holanda leitor de Heidegger? – reflexão sobre um paradoxo do personalismo do Homem Cordial

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    This study sought to investigate the evidence of the influence of Martin Heidegger’s thought on the Brazilian sociologist and historian Sérgio Buarque de Holanda. For this aim, we followed a retrospective path since the Sérgio Buarque’s texts published in the 50s and 40s, when his readings of Heidegger were manifest, toward his texts of the 30s, when he developed the theory of Cordial Man - and when his readings of Heidegger, if there were, they were not ostensively shown. Two hypotheses therefore form the basis of this study: the first, that it is possible to glimpse something of Heidegger’s philosophy at the thought of Sérgio Buarque; and second, that this approach is relevant to unveil aspects little explored in the literary criticism of the theory of cordial man, namely his relationship with the externality and the avoidance of self in the other, constituting what would be a fundamental paradox of Brazilian personalism.Sabe-se que Sérgio Buarque de Holanda, ensaísta e historiador brasileiro, viveu na Alemanha entre os anos de 1929 e 1931, pouco tempo após a publicação de Ser e Tempo, de Martin Heidegger. O filósofo alemão, também, foi atentamente lido por Sérgio Buarque nos fins da década de 40, momento em que revisava o texto original de Raízes do Brasil, publicado em 1936. Este estudo procurou averiguar a fecundidade heurística da aproximação entre a teoria do homem cordial e alguns elementos da filosofia de Martin Heidegger. Duas hipóteses, portanto, estão na base deste estudo: a primeira, a de que é possível entrever algo da filosofia de Heidegger no pensamento de Sérgio Buarque; e a segunda, de que essa aproximação é relevante para desvelar aspectos pouco explorados na fortuna crítica da teoria do homem cordial, qual seja, sua relação com a exterioridade e com a evasão de si nos outros, constituindo o que seria um paradoxo fundamental do personalismo brasileiro

    O historiador, o escritor, o indivíduo : tempo e história em A náusea (1938), de Jean-Paul Sartre

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    Este trabalho visa analisar o modo de representação da história no romance A náusea, publicado em 1938 por Jean-Paul Sartre. A partir de uma análise teórica, a narrativa histórica é contrastada com outros tipos de narrativas no que diz respeito à experiência passada. Dessa forma, o maior fio condutor do trabalho foi o conceito de temporalidade, empregado para perceber suas diferentes articulações ao longo do livro, que possui o formato de um diário íntimo. O livro conta a história do personagem Antoine Roquentin, um historiador francês que, não se reconhecendo na narrativa historiográfica, desiste de escrever seu livro de história. O trabalho, portanto, destina-se a um questionamento sobre os motivos da desistência historiográfica do personagem, analisando sua construção narrativa. Assim, no primeiro capítulo foi abordada uma relação entre a escrita do diário e a subjetividade do personagem. O segundo capítulo explora mais especificamente o conceito de temporalidade, fazendo uma oposição entre dois tempos: o tempo da náusea e o tempo da aventura. O tempo da náusea, assim, torna-se um problema, pois seus reflexos fazem com que a história não articule o tempo a partir de uma unidade. O terceiro capítulo insere o livro num contexto histórico de crise das ciências, fazendo uma reflexão sobre a estética do discurso histórico.This paper views to analise how history is represented in the novel "Nausea", published in 1938 by Jean-Paul Sartre. From a theoretical analysis, the historical narrative is contrasted with other types of narratives concerning past experiences. Thus, the biggest conducting wire was the concept of temporality, utilized to realise its different articulations troughout the book, which possesses the format of an intimate diary. The book tells the story of the character Antoine Roquentin, a french historian that, not recognising himself on the historiographic narrative, gives up writing his history book. This work, therefore, aims to question the reasons of the historiographic withdrawal of the character, analising its narrative construction. Thus, in the first chapter a correlation between the diary writing and the subjectivity of the character was aborded. The second chapter explorers more specifically the concept of temporality, making an oposition between two times: the time of nausea and the time of the adventure. The time of the nausea, thus, becomes a problem, because its reflexes make it so that the history doesn't articulate time through a unity. The third chapter inserts the book in a historical context of scientifical crisis, making a reflexion over the aesthetic of the historical discourse

    O sequestro na religião: porque o mundo precisa de um Deus?

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     Este artigo quer apresentar uma discussão acerca de uma proposta antropológica, especialmente fundamentada em Feuerbach e Nietzsche, apresentando, primeiramente o caráter negativo da religião, que se caracteriza como a negação do homem, e o processo de devolução que estes pensadores desenvolvem através de um antropocentrismo. O texto busca fazer uma relação com a imagem de seqüestro. Para tanto, não interessa de maneira direta aqui se existe um Deus, mas, de que maneira as religiões ao apresentar suas teorias, levaram a possibilidade de cada individuo ser tomado de si mesmo, alienado, ou na linguagem que é utilizada aqui, sofrendo um “seqüestro da subjetividade”. Ou seja, suas capacidades levadas para fora de si. Daí surge a reflexão sobre uma devolução do ser humano ao ser humano, ser devolvido a si mesmo. Isso gera em cada individuo o senso de responsabilidades. Assim, o que ocorrer na vida, bem ou o mal não se deve a um intervenção divina, mas, as consequências das escolhas humanas
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