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    Prevenção do mal-estar através da motivação e criatividade dos colaboradores: um estudo realizado com artistas

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    A criatividade e a motivação dos colaboradores são características fundamentais para a inovação e para o empreendedorismo. No entanto, não têm sido realizados estudos empíricos que esclareçam as relações que se estabelecem entre a criatividade e a saúde mental no domínio organizacional. De uma forma geral, a literatura parece sugerir que os profissionais que trabalham no meio artístico apresentam uma maior criatividade, mas também que revelam uma maior vulnerabilidade em termos de saúde mental. O presente trabalho tem como objetivo principal compreender se a criatividade e a motivação de profissionais do mundo artístico podem ajudar a prever a sua saúde mental, sendo esta avaliada através de três indicadores de mal-estar (stress, ansiedade e depressão). Foram utilizados instrumentos já existentes para avaliar a criatividade (EPC), a motivação intrínseca (IMQ) e os três indicadores de mal-estar – stresse, ansiedade e depressão (DASS-21). A amostra era constituída por 50 profissionais do meio artístico em Portugal. Foi possível verificar a existência de uma relação significativa entre a criatividade e a motivação profissional. Verificou-se ainda que a relação entre os três indicadores de mal-estar e a criatividade, por um lado, e a motivação intrínseca, por outro, é sempre negativa, embora na análise dos efeitos conjuntos da criatividade, da motivação e das variáveis sócio-demográficas, apenas a criatividade contribua de forma significativa para menores níveis de ansiedade. A criatividade parece poder ser protetora em relação à saúde mental dos colaboradores, contribuindo para a prevenção de situações de mal-estar no trabalho

    A criatividade dos estudantes universitários: como difere com a área de conhecimento

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    Cada vez a temática da criatividade é sentida como uma forma de responder aos novos desafios educacionais. Não obstante termos assistido nas últimas décadas a uma proliferação de sistematizações teóricas sólidas sobre a criatividade, a área da avaliação da criatividade ainda carece de uma investigação abrangente que permita esclarecer os índices de criatividade que diferentes populações apresentam. Embora a criatividade escape a uma definição precisa e, consequentemente, a sua medição possa constituir um paradoxo, os instrumentos que a procuram avaliar possibilitam dados úteis para a sua investigação e aprofundamento. Sabendo que especialistas em diferentes áreas do conhecimento possuem diferentes teorias implícitas sobre a criatividade (Sternberg, 1986), verificámos algumas diferenças em estudantes universitários de Humanidades, Ciências e Artes em termos das suas definições pessoais bem como dos protocolos dos Testes de Pensamento Criativo de Torrance

    Atitudes dos gestores face à criatividade e às práticas de inovação nas indústrias criativas

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    This article aims to demonstrate that the relationship between entrepreneurs' attitudes to creativity and business innovation practices is stronger in the case of creative industries. A sample of 454 managers of micro and medium-sized companies (94 belonging to creative industries) was surveyed using an inventory of innovative business practices and the scale of attitudes towards creativity. The results, derived from a linear regression model (two factors for the scale of attitudes - Leadership and Autonomy - and for the inventory of business practices - Performance and Strategy), confirmed the proposition by revealing the influence of the creative attitudes of managers regarding the company's innovative practices, fundamentally on Strategy, especially in the creative industries segment. The innovative manager appeared as a disciplined individual driven to collaborating with the employees. Although this research requires further evidence, the results suggest interesting characterisations of the managers who develop their activity in the cluster of creative industries.Este artigo tem como objetivo demonstrar que a relação entre as atitudes do empresário face à criatividade e as práticas de inovação é mais forte no caso das indústrias criativas. Foram inquiridos 454 gestores de micro, pequenas e médias empresas (94 pertencentes às indústrias criativas), utilizando um inventário de práticas empresariais e uma escala de atitudes face à criatividade. Os resultados, obtidos utilizando um modelo de regressão linear (dois fatores para a escala de atitudes –Liderança e Autonomia - e dois para o inventário de práticas empresariais – Desempenho e Estratégia) confirmaram a hipótese, ao revelar a influência das atitudes do empresário face à criatividade sobre as práticas inovadoras da empresa, nomeadamente na Estratégia e no segmento das indústrias criativas. O gestor inovador surge como um indivíduo disciplinado, orientado para colaborar com os empregados. Apesar desta investigação necessitar de maior aprofundamento, os resultados sugerem uma caracterização interessante dos gestores que desenvolvem a sua atividade no cluster das indústrias criativasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Apresentação — Criatividade e emoção na educação como desafio

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    O objetivo desta apresentação é a discussão de diferentes perspectivas de entendimento da relação entre criatividade, emoção e educação.  Emoção e criatividade se desenvolvem em um contexto histórico, cultural e social e, nesse sentido, o papel da educação evidencia-se como fundamental para o seu desenvolvimento e expressão. Apesar do número significativo de pesquisas que apontam para formas de desenvolvimento da criatividade, considerando o contexto histórico, social e cultural e uma visão sistêmica, o desenvolvimento da criatividade permanence sendo um grande desafio para a escola e para a sociedade. Em tempos de modernidade líquida, há a necessidade urgente de investimento em uma nova escola, que prepare pessoas para o século XXI, onde o trabalho com a emoção, ao lado do trabalho com a criatividade é fundamental

    Criatividade e ensino

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    O objetivo do presente artigo é decorrer sobre a criatividade no ensino e mostrar que o desenvolvimento do potencial criador durante o ensino é fundamental para uma melhora na educação

    Pensando a criatividade: apontamentos sobre o percurso explicativo do conceito

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    Criatividade é algo concetualmente complexo e de difícil definição. Porém, e começando este artigo pela problemática básica da definição de criatividade, a sua preocupação essencial é fazer emergir como o conceito tem evoluído e enriquecido na sua complexidade, tecido pelos contextos já de um século. São aqui expostas e refletidas as principais teorias explicativas de criatividade no caminho que foram fazendo até à atualidade. Perspectivas que rodearam os primórdios do conceito, mitos ainda resistentes à investigação, teorias que atravessaram a modernidade ou que caraterizam o período atual de globalização são analisadas. Enfatiza-se, porém, a orientação holística e multidisciplinar das perspectivas integradoras recentes, já que reforçam a impossibilidade redutora de definir ou explicar criatividade por dimensões singulare

    Creativity, Psycap And Leadership: The Sight Of Professionals The Health Organizations

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    Nas organizações do sector de saúde, a pesquisa sobre liderança e o seu impacto no capital psicológico e na criatividade, em qualquer tipo de contexto organizacional, é quase inexistente. Para reduzir essa lacuna, o objetivo deste texto foi identificar em que medida a percepção de uma liderança autêntica e o capital psicológico influenciam a criatividade dos profissionais de um Centro Hospitalar Português. Os dados relacionados com os conceitos de liderança, capital psicológico e criatividade foram obtidos por meio de um questionário constituído por três partes: capital psicológico positivo; liderança autêntica, e dados demográficos e funcionais, numa amostra de 61 líderes das chefias intermédias dos diversos serviços dos 22 departamentos de Centro Hospitalar, bem como de 183 colaboradores selecionados aleatoriamente pelos líderes. As respostas foram analisadas através da utilização das análises fatoriais e das equações estruturais. Os resultados obtidos confirmaram duas das três hipóteses consideradas no estudo, sugerindo a existência de uma forte relação entre a liderança autêntica e o capital psicológico, e entre este e a criatividade, não sendo explicada diretamente a criatividade pela liderança. Concluiu-se ainda que a liderança e o capital psicológico têm, nas organizações de saúde, uma forte relação com a criatividade dos seus profissionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    CRIATIVIDADE COMO DIFERENCIAL NAS ORGANIZAÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

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    Apesar das atividades operacionais do ser humano estarem sendo executadas por máquinas, existe, entretanto, uma capacidade essencial às organizações, que com certeza muito tempo levará para que as máquinas a substitua, a criatividade. Neste sentido, visualizando que as organizações são formadas por processos, sistemas, pessoas e tecnologias, existe a necessidade de investigar a criatividade e suas implicações no resultado como diferencial nas organizações. Abordamos nesse artigo, o processo de mudança vivenciado atualmente nas organizações de Ensino Superior onde a demanda não se resume apenas ao seu patrimônio físico,capitais financeiros, tecnológicos etc. Mas também, nas habilidades que permitam o desenvolvimento da criatividade, na capacidade intelectual das pessoas que nela atuam. É justamente no cérebro das pessoas que está a riqueza das organizações e a vantagem competitiva está no conhecimento. As organizações, portanto, precisam conhecer os fatores que influenciam a criatividade, proporcionando condições para o seu desenvolvimento, garantindo assim, vantagens competitivas. Atualmente, ainda não se pode considerar que exista uma compreensão total do processo criativo, ou resumir a criatividade a um simples conceito, pois a mesma manifesta-se de maneiras diferentes, motivo pelo qual, ainda hoje, gera controvérsias. A metodologia adotada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica em fontes secundárias

    Leitura(s) e criatividade(s): representações, itinerários e (desa)fios para formar leitores com as Metas Curriculares de Português

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    A leitura e a criatividade têm sido crescentemente valorizadas na Educação pelo papel diversificado e importante que desempenham no universo social dos indivíduos, convidando o professor a (re)ver as suas práticas. Face aos desafios colocados pela homologação das Metas Curriculares de Português no que diz respeito a tais práticas, procedemos, primeiramente, a uma breve revisão do caráter multidimensional dos conceitos de criatividade e de leitura. De seguida, indagamos de que forma(s) as representações dos professores/futuros profissionais de Educação sobre tais conceitos se podem repercutir nas suas práticas. Finalmente, refletimos sobre os múltiplos desafios inerentes ao cruzamento entre criatividade e leitura
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