Cada vez a temática da criatividade é sentida como uma
forma de responder aos novos desafios educacionais. Não
obstante termos assistido nas últimas décadas a uma
proliferação de sistematizações teóricas sólidas sobre a
criatividade, a área da avaliação da criatividade ainda carece
de uma investigação abrangente que permita esclarecer os
índices de criatividade que diferentes populações
apresentam.
Embora a criatividade escape a uma definição precisa e,
consequentemente, a sua medição possa constituir um
paradoxo, os instrumentos que a procuram avaliar
possibilitam dados úteis para a sua investigação e
aprofundamento. Sabendo que especialistas em diferentes
áreas do conhecimento possuem diferentes teorias implícitas
sobre a criatividade (Sternberg, 1986), verificámos algumas
diferenças em estudantes universitários de Humanidades,
Ciências e Artes em termos das suas definições pessoais
bem como dos protocolos dos Testes de Pensamento
Criativo de Torrance