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Impacto da satisfação com a vida no funcionamento cognitivo em idosos
Introdução: A investigação tem mostrado que uma baixa satisfação com a vida se se correlaciona com défice cognitivo. Em Portugal, existem poucos estudos neste domínio, por isso queremos alargar um estudo prévio sobre o impacto da satisfação com a vida a outras variáveis cognitivas medidas por diferentes instrumentos neuropsicológicos.
Objetivos: A nossa investigação tem como objetivos determinar o grau de satisfação com a vida, a intensidade dos sintomas ansiosos e depressivos e o nível de funcionamento cognitivo; determinar a prevalência dos sintomas depressivos, ansiosos, insatisfeitos e com défice cognitivo; determinar se a satisfação com a vida, os sintomas ansiosos e depressivos se distinguem pelos subgrupos com e sem défice; estudar a relação entre a satisfação com a vida e as funções cognitivas e por fim estudar a relação entre satisfação com a vida, sintomas depressivos, ansiosos e sentimentos de solidão.
Metodologia: A nossa amostra é constituída por 539 idosos, 127 do sexo masculino e 412 do sexo feminino, dividida em dois grupos: grupo com défice cognitivo (n = 380) e grupo sem défice cognitivo (n = 159) e avaliada através de: Escala de satisfação com a vida; Mini-Exame do Estado Mental; Inventário Geriátrico de Ansiedade; Escala Geriátrica da Depressão e o questionário de solidão.
Resultados: Não existem diferenças estatisticamente significativas na satisfação com a vida pelos grupos com défice e sem défice cognitivo. Obtivemos uma média baixa na satisfação com a vida e no funcionamento cognitivo e médias altas nos sintomas ansiosos, depressivos e sentimentos de solidão. Quanto há prevalência, verificámos que 48,7% dos idosos apresentavam uma baixa/moderada satisfação com a vida, 76,2% apresentavam sintomas ansiosos, 69,8% sintomas depressivos e 68,2% sentimentos de solidão.
Conclusão: Ao contrário do que é apontado na revisão da literatura, o nosso principal objetivo não foi comprovado. Ainda assim conseguimos estabelecer associações entre as variáveis centrais (satisfação com a vida e défice cognitivo), as variáveis sociodemográficas, a sintomatologia ansiosa/depressiva e os sentimentos de solidão
Impacto da satisfação com a vida no funcionamento cognitivo em idosos
Introdução: A investigação tem mostrado que uma baixa satisfação com a vida se se correlaciona com défice cognitivo. Em Portugal, existem poucos estudos neste domínio, por isso queremos alargar um estudo prévio sobre o impacto da satisfação com a vida a outras variáveis cognitivas medidas por diferentes instrumentos neuropsicológicos.
Objetivos: A nossa investigação tem como objetivos determinar o grau de satisfação com a vida, a intensidade dos sintomas ansiosos e depressivos e o nível de funcionamento cognitivo; determinar a prevalência dos sintomas depressivos, ansiosos, insatisfeitos e com défice cognitivo; determinar se a satisfação com a vida, os sintomas ansiosos e depressivos se distinguem pelos subgrupos com e sem défice; estudar a relação entre a satisfação com a vida e as funções cognitivas e por fim estudar a relação entre satisfação com a vida, sintomas depressivos, ansiosos e sentimentos de solidão.
Metodologia: A nossa amostra é constituída por 539 idosos, 127 do sexo masculino e 412 do sexo feminino, dividida em dois grupos: grupo com défice cognitivo (n = 380) e grupo sem défice cognitivo (n = 159) e avaliada através de: Escala de satisfação com a vida; Mini-Exame do Estado Mental; Inventário Geriátrico de Ansiedade; Escala Geriátrica da Depressão e o questionário de solidão.
Resultados: Não existem diferenças estatisticamente significativas na satisfação com a vida pelos grupos com défice e sem défice cognitivo. Obtivemos uma média baixa na satisfação com a vida e no funcionamento cognitivo e médias altas nos sintomas ansiosos, depressivos e sentimentos de solidão. Quanto há prevalência, verificámos que 48,7% dos idosos apresentavam uma baixa/moderada satisfação com a vida, 76,2% apresentavam sintomas ansiosos, 69,8% sintomas depressivos e 68,2% sentimentos de solidão.
Conclusão: Ao contrário do que é apontado na revisão da literatura, o nosso principal objetivo não foi comprovado. Ainda assim conseguimos estabelecer associações entre as variáveis centrais (satisfação com a vida e défice cognitivo), as variáveis sociodemográficas, a sintomatologia ansiosa/depressiva e os sentimentos de solidão
Turismo acessível em Portugal : lei, oportunidades económicas, informação
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Perfil Terapêutico da Hipertensão na Rede Médicos Sentinela - 12 Anos Depois
Objectivos: Determinar o perfil terapêutico da hipertensão arterial na Rede de Médicos Sentinela e comparar os resultados obtidos, 12 anos após a realização do primeiro estudo.
Tipo de estudo: Estudo transversal.
Local: Rede de Médicos Sentinela de Portugal.
População: Doentes hipertensos com mais de 18 anos das listas dos médicos sentinela que se deslocaram à consulta entre 7 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2010.
Métodos: Os médicos sentinela participantes recolheram informação dos doentes hipertensos, informação essa que contemplou a caracterização sociodemográfica, a caracterização da patologia (data de diagnóstico, forma de hipertensão, danos em órgão-alvo e morbilidade associada) e a caracterização da terapêutica instituída.
Resultados: Foram incluídos 616 hipertensos no estudo. Comparativamente ao primeiro estudo (1998), verificou-se um ligeiro aumento da idade média dos participantes (62,0 anos em 1998 vs 64,3 anos em 2010), mantendo-se o predomínio do sexo feminino. A duração média da hipertensão desde o momento do diagnóstico aumentou significativamente (p < 0,0001). Aproximadamente metade dos hipertensos apresentou danos em órgãos-alvos em ambos os momentos, sendo a doença cardíaca o dano mais frequente. As patologias associadas mais frequentes foram a dislipidemia, a hiperuricemia e a diabetes. De 1998 para 2010, a proporção de doentes em monoterapia diminuiu (47,6% vs 30,3%), sendo os inibidores da enzima da conversão da angiotensina a classe terapêutica mais frequentemente prescrita em monoterapia nos dois momentos. Em 1998, o padrão de tratamento mais frequentemente prescrito foram inibidores da enzima da conversão da angiotensina em monoterapia (24,3%) e em 2010 foi a associação de antagonistas dos receptores da angiotensina + diuréticos tiazídicos (15,4%).
Conclusões: Os fármacos que actuam no eixo renina-angiotensina-aldosterona foram, neste estudo, os mais frequentemente prescritos em ambos os momentos, tanto em monoterapia como em politerapia. O número de anti-hipertensores prescritos diferiu entre os dois momentos de acordo com a existência e tipo de comorbilidad
“Quem ensina também aprende” : a formação pela prática de professores primários na província do Paraná
Resumo Segundo a historiografia da educação brasileira, muitas foram as ações relacionadas aos modos de formar professores primários durante o período imperial. Desses estudos, a maioria se centra na formação de professores atrelada à instituição das escolas normais, entretanto, há uma parcela menor de trabalhos que se propõem a discutir outro aspecto da formação de professores ao longo do século XIX, mais especificamente, a forma como sujeitos que não frequentaram esse espaço institucional (a escola normal), constituíram-se docentes primários. O artigo que aqui se apresenta partilha dessa perspectiva, e volta o olhar para os modos de formação pela prática de professores primários no Paraná na segunda metade do século XIX, por compreender que esse tipo de formação marcou um período em que a instrução pública estava se consolidando em meio a ações, deliberações, dificuldades e tensões, na tentativa de melhorias de sua condição. A pesquisa valeu-se da consulta da legislação educacional do período e de documentos advindos dos sujeitos envolvidos com a instrução pública, naquele momento, disponíveis no acervo do Arquivo Público do Paraná. No cotejamento e análise das fontes, é possível afirmar, que a formação pela prática dos professores primários na província do Paraná se deu no decorrer do desenvolvimento do processo de constituição do magistério primário
Outcomes from elective colorectal cancer surgery during the SARS-CoV-2 pandemic
This study aimed to describe the change in surgical practice and the impact of SARS-CoV-2 on mortality after surgical resection of colorectal cancer during the initial phases of the SARS-CoV-2 pandemic
Reducing the environmental impact of surgery on a global scale: systematic review and co-prioritization with healthcare workers in 132 countries
Abstract
Background
Healthcare cannot achieve net-zero carbon without addressing operating theatres. The aim of this study was to prioritize feasible interventions to reduce the environmental impact of operating theatres.
Methods
This study adopted a four-phase Delphi consensus co-prioritization methodology. In phase 1, a systematic review of published interventions and global consultation of perioperative healthcare professionals were used to longlist interventions. In phase 2, iterative thematic analysis consolidated comparable interventions into a shortlist. In phase 3, the shortlist was co-prioritized based on patient and clinician views on acceptability, feasibility, and safety. In phase 4, ranked lists of interventions were presented by their relevance to high-income countries and low–middle-income countries.
Results
In phase 1, 43 interventions were identified, which had low uptake in practice according to 3042 professionals globally. In phase 2, a shortlist of 15 intervention domains was generated. In phase 3, interventions were deemed acceptable for more than 90 per cent of patients except for reducing general anaesthesia (84 per cent) and re-sterilization of ‘single-use’ consumables (86 per cent). In phase 4, the top three shortlisted interventions for high-income countries were: introducing recycling; reducing use of anaesthetic gases; and appropriate clinical waste processing. In phase 4, the top three shortlisted interventions for low–middle-income countries were: introducing reusable surgical devices; reducing use of consumables; and reducing the use of general anaesthesia.
Conclusion
This is a step toward environmentally sustainable operating environments with actionable interventions applicable to both high– and low–middle–income countries
Fatores Associados à Obesidade e ao Padrão Andróide de Distribuição da Gordura Corporal em Mulheres Climatéricas Factors Related to Obesity and Android Pattern of Body Fat Distribution in Climacteric Women
Objetivos: descrever as características de um grupo de mulheres climatéricas, conhecer a freqüência e os fatores associados à obesidade e ao padrão andróide de distribuição da gordura corporal. Métodos: estudo observacional com 518 pacientes com idade entre 45 e 65 anos em um ambulatório de climatério. Foram considerados a idade, cor, status menopausal, tempo de menopausa, atividade física, tabagismo, dieta, etilismo, antecedentes pessoais e familiares de hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, dislipidemia e obesidade. O índice de massa corpórea e a relação das medidas cintura/quadril foram variáveis dependentes. Na análise estatística utilizaram-se os testes de Wilcoxon, c² de Pearson, com nível de significância de 5%, e análise múltipla por regressão logística. Resultados: mais de dois terços das participantes eram não-obesas com perfil andróide e menopausadas. Aproximadamente um quarto tinha atividade física adequada, era tabagista, metade referiu dieta inadequada e um quinto era etilista. Pacientes com perfil andróide apresentaram média etária maior que mulheres com padrão ginecóide. Antecedentes pessoais de obesidade, hipertensão, diabetes e história familiar de diabetes relacionaram-se com obesidade e padrão andróide. O status pós-menopausa associou-se significativamente ao perfil andróide. Conclusões: a maioria das mulheres foram não-obesas com perfil andróide, brancas, pós-menopáusicas, sedentárias, não-tabagistas nem etilistas. Os principais fatores associados à obesidade e padrão andróide foram os antecedentes pessoais de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, história familiar de diabetes e, particularmente, o status pós-menopausa com o perfil andróide.<br>Purpose: to describe sociodemographic characteristics of a group of climacteric women in order to discover the frequency and the variables associated with obesity and android profile of body fat distribution. Methods: an observational study was carried out in 518 patients aged 45 to 65 years, in a climacterium outpatient clinic. Age, color, menopausal status, duration of menopause, physical activity, smoking status, diet, alcohol intake, personal and family antecedents of arterial hypertension, diabetes mellitus, cardiovascular disease, dyslipidemia and obesity were considered. Body mass index and the waist/hip ratio were the dependent variables. For the statistical analysis Wilcoxon test, Pearson's correlation coefficient, with a 5% level of significance, and multivariate analysis using regression model were used. Results: more than two thirds of the participants were nonobese with an android profile and postmenopausal. One fourth had physical activity and were smokers; half reported an inadequate diet and one fifth were alcoholics. Patients with an android profile presented higher mean age than women with gynecoid pattern. Personal antecedents of obesity, arterial hypertension, diabetes and family history of diabetes were related to obesity and android pattern. Postmenopausal status was significantly associated with the android profile. Conclusions: the majority of the participants were nonobese with an android profile, white, postmenopausal, sedentary, neither smokers nor alcoholics. The main factors related to obesity and android pattern were personal antecedents of obesity, arterial hypertension, diabetes, family history of diabetes and particularly, postmenopausal status with android profile
Prescribing patterns for hypertension in the portuguese sentinel practice network : 12 years after
Objectives: To determine the treatment profile of hypertension in theQPortuguese sentinel practice network and compare the results 12 years after an initial study. Study design: Cross-sectional study Setting: Portuguese sentinel practice network Participants: Hypertensive patients over 18 years of age on the lists of general practitioners in the sentinel practice network who attended a consultation with their physician between June 7, 2010 and December 31, 2010. Results: In 2010, 616 hypertensive patients were included in the study. Between the two periods (1998 and 2010) there was a slight increase in the average age of the participants (62.0 years in 1998 and 64.3 years in 2010), with a higher proportion of female patients in both periods. The meanQaverage duration of hypertension since the time of diagnosis increased significantly
(<0.0001). Approximately half of the hypertensive patients presented target organ damage, in both periods with heart disease as the most common lesion. Dyslipidemia, hyperuricemia and diabetes were the most common co-morbid conditions. From 1998 to 2010, the proportion of patients on monotherapy decreased from 47.6% to 30.3%. Angiotensin-converting enzyme inhibitors were the most frequently prescribed drugs for monotherapy in both periods. In 1998, the antihypertensive treatment most frequently prescribed was angiotensin-converting enzyme inhibitors as monotherapy (24.3%). In 2010 the combination of angiotensin receptor blockers with thiazide diuretics was the most common treatment (15.4%). Conclusions: Drugs acting on the renin-angiotensin system were the antihypertensive drugs most frequently prescribed in both periods as monotherapy and in combination with other drugs. The number of antihypertensive drugs prescribed differed between the two periods in relation to the existence and type of co-morbidities