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Turismo, programação cultural e hotelaria: projeto "Pulsar Centro"
A aposta em produzir produtos e serviços diferenciadores na área turístico-cultural tem
vindo a adolescer significativamente, criando cada vez mais uma dependência do uso de
determinados serviços no dia-a-dia de cada individuo. Neste sentido, o principal objetivo
deste projeto é articular e relacionar a Programação Cultural e a Hotelaria, com base em
contributos metodológicos capazes de fundamentar não só a importância e o interesse dos
recursos turístico-culturais em si, mas sobretudo na sua aglomeração em áreas territoriais
que apresentem um potencial de interesse cultural capaz de suportar intervenções
estratégicas e financeiras futuras. O conhecimento empírico do território permite
identificar claramente essas áreas de interesse no âmbito da oferta cultural, nomeadamente
pelo nível de atração turística que geram.
A orientação seguida na concetualização deste projeto foi no sentido de se criar uma
interação cultural entre a Comunidade e a Hotelaria, tendo como principal foco propor uma
ideia de projeto que permita desenvolver Programação Cultural em Hotelaria, articulando
os recursos turístico-culturais existentes e um conjunto de atividades culturais que permita
dinamizar os espaços hoteleiros, criando assim desta forma um novo conceito cultural.
A Região Centro de Portugal será o caso de estudo, por ser uma unidade administrativa
onde existe grande diversidade de recursos turístico-culturais, sendo considerados como
uma alavanca potenciadora da identidade cultural, onde se identificará uma potencial
localização geográfica para o projeto PULSAR Centro, com recurso à modelação em
Sistemas de Informação Geográfica.
Com este estudo pretende-se conceber um empreendimento turístico-cultural, que
proporcione uma motivação de cariz cultural que também justifique a sua escolha e
permanência na Região, baseada numa oferta de atividades culturais que de forma
integrada e articulada se espelhem numa Programação Cultural a oferecer ao turista e à
comunidade em geral
A COVID 19 e medidas fiscais: análise comparativa na União Europeia
Não há dúvidas de que a pandemia de Covid-19 é um choque dramático na saúde e na vida
da humanidade. Aqueles que descartam ou menosprezam este efeito estão a ignorar algo
decisivo. O impacto económico que a pandemia gerou, é muito superior a qualquer outra
coisa que o mundo tenha visto desde 1945. O surto de coronavírus constitui um grande choque económico para a União Europeia, tendo
sido determinado regularmente, medidas económicas coordenadas. Relativamente à questão propriamente produtiva, o problema dominante vem do lado da
procura. Por tanto a função do Estado tem de ser sustentar o rendimento dos cidadãos, em
particular os mais afetados. Tendo como principal foco as empresas. Ou seja, salvar as
empresas da crise é também proteger as fontes de receita fiscal. Com regularidade, têm sido aplicadas medidas fiscais destinadas às empresas das regiões e
setores mais afetados (por exemplo, diferimento do pagamento dos impostos sobre o
rendimento das sociedades, das contribuições para a segurança social e do Imposto sobre o
Valor Acrescentado (IVA); adiantamento dos pagamentos pelo Estado e saneamento dos
pagamentos em atraso; abatimentos fiscais; apoio financeiro direto). A grande incógnita está no impacto final que a crise terá na solidez económica do país, o que
depois determina a sua capacidade de liquidar as dívidas contraídas ao longo destes meses. Esta pandemia será marcada como uma das mais desafiantes e perturbadoras da história do
mundo
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved