71 research outputs found

    The concept of life cycle: an application to the tourist product

    Get PDF
    The concept of life cycle is widely discussed, both in the marketing and the strategic management fields. Nevertheless, operational problems make this concept difficult to put into practice. This article clarifies the life cycle concept and its effective use, especially as it applies to the tourist product. First, the object, the tourist product, is defined, then the life cycle concept is presented and developed by explaining its different stages and their respective strategic implications. Finally, following this conceptual framework, a case study of the Algarve (a province of Portugal) is presented to illustrate the proposed methods for identifying each life cycle stage.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Amostras secas ao ar para coloração de Papanicolaou: comparação de três métodos de reidratação

    Get PDF
    O processamento de líquidos das cavidades serosas por citocentrifugação e a coloração de Papanicolaou são utilizados rotineiramente em citopatologia. A realização desta coloração em amostras secas ao ar pode constituir uma mais-valia quando o local de colheita é distante do laboratório e o processo de fixação não é totalmente padronizado/controlado. Assim, decidiu-se estudar protocolos que implicam a secagem ao ar e posterior reidratação, para realização de coloração de Papanicolaou

    educação pelo território

    Get PDF
    Tese de mestrado, Património público, Arte e Museologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes, 2013O anexo 5 são cartas topográficas. Apenas poderá ser consultado na Biblioteca da FBAUL. Cota: CDAThis work aims to contribute to the debate currently taking place in contemporary archeology, about the relationship between the discipline, its concrete practice and society, under the so-called Public Archaeology. Apart from the theoretical discussion, this work materialized in a practical experience, which linked the fieldwork (reviewing an Archaeological Map), the treatment of data and community participation, focused on Heritage Education, in a scale - the municipal territory-that promotes closeness and communication. Beyond the addition of new data, resulting in part of the archaeological work developed over the past decade in the context of Alqueva, and now expanded with new field work, some steps, albeit modest, have been advanced in the way archeology dialogues with societ

    Utilização de produtos derivados para cobertura do risco: o caso das maiores empresas portuguesas

    Get PDF
    Com este trabalho pretende-se efetuar um estudo acerca do uso de produtos derivados pelas maiores empresas nacionais através da aplicação de um questionário às 1000 maiores empresas nacionais com base no seu volume de negócios em 2012. Com os dados recolhidos neste questionário, foi possível determinar que 28% das empresas respondentes utilizam produtos derivados na gestão do risco das suas variadas exposições. Das empresas que responderam negativamente, 27% justificaram a não utilização com o facto de não terem exposição suficiente e 23% indicaram que efetuam a cobertura das suas exposições utilizando outros instrumentos e métodos não especificados. De uma forma geral, os Swaps de taxas de juro são os instrumentos derivados mais utilizados pelas empresas nacionais e o objetivo principal que visam cumprir com a utilização destes instrumentos é a gestão do risco decorrente da exposição às taxas de juro.With this paper we intend to study the usage of derivatives by the biggest portuguese companies by applying a questionnaire to the 1000 biggest national companies listed in 2012 by the level of sales. With the data gathered through this questionnaire, we were able to determine that 28% of the surveyed companies use derivatives when managing their risk exposures; meanwhile, 27% of the companies that indicated they do not use derivatives justified this fact stating their exposures are not significant enough to warrant the usage of those instruments and 23% stated that they manage their risk exposures using other non specified instruments and methods. In general, Swaps are the most commonly used derivatives by national companies and the main goal these companies aim to accomplish through the usage of these instruments is to manage the risk from their exposure to interest rates

    Geoestatística no monitoramento da temperatura no Estado da Bahia

    Get PDF
    O monitoramento climático é um elemento essencial para predições nas mudanças de temperatura e a sua influência na segurança e saúde ambiental. No entanto, a esparsa densidade de estações meteorológicas limita a obtenção de dados confiáveis e dificulta as análises a respeito de variáveis e eventos climáticos, tornando necessário o uso de estimadores de dados para onde não há medições, como as interpolações. Por meio deste trabalho, objetivou-se avaliar qual método de interpolação representa melhor a variável climática de temperatura máxima no Estado da Bahia, com o uso de séries históricas de temperatura e um Modelo Digital de Elevação proveniente de dados da Shuttle Radar Topographic Mission - SRTM. Pode-se observar que os interpoladores geoestatísticos apresentaram melhor desempenho, especialmente a Cokrigagem, e que a utilização de sistemas de informações geográficas são ferramentas importantes para monitoramento da temperatura

    GESTÃO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE SWOT NO ENSINO

    Get PDF
    This bibliographical research sought to discuss school management, about its origins and numerous social, economic, political, scientific and technological transformations, which forced organizations and employees to seek answers to modern challenges, constituting a flow for the acquisition, storage, distribution and use of knowledge. Governance needs to be carried out in school management and to support can use the SWOT analysis (short for Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats - in Portuguese: Strengths, Opportunities, Weaknesses and Threats - FOFA) that verifies external and internal factors, positive and negative. The aim of this study is to describe the principles of School Management in democratic and pedagogical processes in the educational scope, as well as the dimensions and implications that correspond to the theme under study that contribute to a better quality in teaching, through the use of SWOT analysis.Esta investigación bibliográfica buscó discutir la gestión escolar, sobre sus orígenes y numerosas transformaciones sociales, económicas, políticas, científicas y tecnológicas, que obligaron a las organizaciones y empleados a buscar respuestas a los desafíos modernos, constituyendo un flujo para la adquisición, almacenamiento, distribución y uso del conocimiento. La gobernanza debe llevarse a cabo en la gestión escolar y para apoyar puede utilizar el análisis DAFO (abreviatura de Fortalezas, Debilidades, Oportunidades y Amenazas - en portugués: Fortalezas, Oportunidades, Debilidades y Amenazas - FOFA) que verifica los factores externos e internos, positivos y negativos. El objetivo de este estudio es describir los principios de la Gestión Escolar en los procesos democráticos y pedagógicos en el ámbito educativo, así como las dimensiones e implicaciones que corresponden al tema en estudio que contribuyen a una mejor calidad en la enseñanza, a través del uso del análisis DAFO.A presente pesquisa bibliográfica procurou discorrer a respeito da gestão escolar, sobre suas oriundas e inúmeras transformações sociais, econômicas, políticas, científicas e tecnológicas, que forçaram organizações e funcionários a buscar respostas aos desafios modernos, constituindo um fluxo para aquisição, armazenamento, distribuição e utilização do conhecimento. A governança precisa realizar a gestão escolar e para dar suporte pode se utilizar da análise SWOT (abreviação do inglês Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats - em português: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças – FOFA) que verifica os fatores externos e internos, positivos e negativos. O objetivo deste estudo é descrever os princípios da Gestão Escolar nos processos Democráticos e Pedagógicos no âmbito educacional, bem como as dimensões e implicações que correspondem ao tema em estudo que venham contribuir para uma melhor qualidade no ensino, através da utilização da análise SWOT.A presente pesquisa bibliográfica procurou discorrer a respeito da gestão escolar, sobre suas oriundas e inúmeras transformações sociais, econômicas, políticas, científicas e tecnológicas, que forçaram organizações e funcionários a buscar respostas aos desafios modernos, constituindo um fluxo para aquisição, armazenamento, distribuição e utilização do conhecimento. A governança precisa realizar a gestão escolar e para dar suporte pode se utilizar da análise SWOT (abreviação do inglês Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats - em português: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças – FOFA) que verifica os fatores externos e internos, positivos e negativos. O objetivo deste estudo é descrever os princípios da Gestão Escolar nos processos Democráticos e Pedagógicos no âmbito educacional, bem como as dimensões e implicações que correspondem ao tema em estudo que venham contribuir para uma melhor qualidade no ensino, através da utilização da análise SWOT

    O Neolítico de Juromenha 1 (Alandroal, Alentejo Central): vinte anos depois

    Get PDF
    O sítio de Juromenha 1 foi intervencionado há cerca de 20 anos no âmbito Plano de Minimização de Impactes do Regolfo de Alqueva. Com o propósito de apresentarmos os resultados obtidos em recentes trabalhos de prospeção geomagnética, elaborou-se aqui um ponto de situação do estudo dos resultados da intervenção de 1998.The site of Juromenha 1 was excavated about 20 years ago in a Rescue excavation related with the building of Alqueva dam. In order to present the results obtained in recent works of geomagnetic field survey, we intent to present here a brief study of the results obtained in the 1998 test-pits.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A peste que veio do mar: zonas litorais, doenças e curas (séculos XVI/XXI)

    Get PDF
    : Em meados do século XV, e com o incremento das viagens marítimas europeias, os contactos entre a Europa e o resto do mundo tornaram-se regulares. O barco tornou-se o principal responsável pelas ligações intercontinentais e pela circulação de pessoas e animais, matérias-primas e mercadorias, conhecimento e tecnologias, doenças, agentes patogénicos e práticas de cura. Viagens de longo curso encurtaram distâncias, aproximaram gentes e lugares, tornaram portos e cidades portuárias em espaços privilegiados de contacto, intercâmbio e miscigenação. Na Europa, a localização e natureza híbrida destes espaços, tornava-os propícios à entrada e propagação de doenças até então desconhecidas, exigindo dos poderes locais a criação e implementação de medidas profiláticas e de controlo sanitário. No século XVIII, reflectindo um processo de globalização crescente, estas preocupações extravasaram o espaço europeu. Os territórios coloniais tornaram-se progressivamente espaços de experimentação de medidas de controlo e prevenção. O processo de construção de conhecimento e de práticas médicas beneficiou tanto do desenvolvimento progressivo da ciência médica e prática terapêutica europeia, quanto da incorporação de conhecimentos e práticas não europeias, possibilitada pelos contactos entre povos geográfica e culturalmente diferentes. No Império português, as zonas ribeirinhas emergiram como espaços privilegiados de observação e estudo da construção deste processo, tanto na vertente da identificação e conhecimento de doenças e práticas de cura locais resultantes da interacção com as populações autóctones, quanto na da imposição de práticas biomédicas ligadas à farmacopeia europeia. A situação peculiar destas áreas de interface, mar-terra, permitiu uma melhor percepção do modo como diferentes saberes e práticas se mimetizaram nos diferentes espaços do Império, levando à definição de procedimentos específicos para evitar e/ou controlar a propagação de doenças, sobretudo no caso de epidemias. O mar tornou-se assim, também, veículo de circulação de agentes (humanos e não humanos) que, em determinadas situações, foram centrais, como no caso do programa de erradicação de patologias, viabilizando a reflexão sobre vários aspectos da interacção humano / não humano na construção social das doenças. Se reconhecer uma doença pode ser um processo célere, encontrar causas e tratamentos ou antídotos pode ser moroso e dispendioso, num espaço-tempo marcado por avanços, recuos e realidades díspares que chegam mesmo a comprometer a eficácia das soluções encontradas, como atestam os esforços e medidas para conter a actual pandemia COVID-19. Nesta perspectiva, o presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a relação das doenças com as áreas litorais apelando também à reflexão sobre a própria "saúde" dos mares, rios e oceanos que não só determinaram e alimentam a sua existência, como contribuíram para gerar novas paisagens e novas relações entre as comunidades humanas e não humanas qIn the mid-15th century, and with the increase in European sea travels, contacts between Europe and the rest of the world became regular. Ships became primarily responsible for intercontinental connections as well as for the circulation and transport of people and animals, raw materials and goods, knowledge and technology, diseases, pathogens, and healing practices. Long-distance travels shortened distances, brought people and places closer together, made ports and port cities privileged spaces of contact, exchange, and miscegenation. In Europe, the location and the hybrid nature of these spaces made them prone to entry and spread of new diseases, requiring local governments to create and implement prophylactic and health control measures. In the 18th century, reflecting an increasing globalization process, these concerns went far beyond the European universe. Colonial territories have become spaces for experimentation of control and prevention measures.These procedures have been consolidated, participating in a process of construction of medical knowledge and practices that benefited both from the development of European medical and pharmaceutical science, as well as from the incorporation of non-European knowledge and practices, made possible by contacts between geographically and culturally different peoples. In the Portuguese Empire, the coastal areas emerged as privileged spaces for observation and study of the building of this process. In there it was possible to regard identification and knowledge of diseases and local healing practices, resulting from the interaction with the native populations, or regarding the imposition of biomedical practices related to the European pharmacopoeia. The peculiar situation of these sea-land interface areas allowed a better insight into how the interaction between different knowledge and practices was stimulated in the different geographies of the Empire leading to define specific procedures to prevent and/or control spread of diseases, especially in the case of epidemics. Thus the sea also become a vehicle for circulation of agents (human and non-human) that, in certain situations, were central, as in the case of pathologies eradication program, enabling thinking about the various aspects of human/non-human interaction in the social construction of diseases. If recognizing a disease can be a quick process, finding causes and antidotes can be time-consuming and costly, in a space-time marked by advances, setbacks and disparate realities that even compromise the effectiveness of the solutions found, as evidenced by efforts and measures to contain the current COVID-19 pandemic. From this perspective, the true history of diseases in their relationship with coastal areas also calls for a discussion about the "health" of seas, rivers, and oceans that have not only determined and nurtured their existence, but have also contributed to generate new landscapes, and new relationships between human and non-human communities within them, and to demonstrate the link between marine and coastal ecosystems and human populations health

    O Instagram como ferramenta de ensino informal de zoologia durante o período pandêmico da Covid-19

    Get PDF
    As mídias sociais, antes focadas em entretenimento, tornaram-se um veículo de comunicação de alcance global e hoje são ocupadas por cientistas, professores e acadêmicos, possibilitando interações entre si e estreitamento as relações de ensino e aprendizagem. Em uma sociedade com informações tornando-se obsoletas em uma velocidade acelerada, quem produz conteúdo científico tem a necessidade de expor o seu trabalho para o público frequentemente. Esse fluxo de informação acaba favorecendo o público discente, que pode absorver esse conteúdo de forma inconsciente e passiva. No contexto da pandemia ocasionada pelo vírus da “COVID-19”, houve urgência de readequação das atividades cotidianas em todas as esferas sociais e a forma de ensino foi migrada para a modalidade remota, com grande influência das mídias sociais. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é investigar se a plataforma Instagram desempenhou um papel educativo em Zoologia para discentes (tanto do ensino básico quanto superior), como objeto de formação complementar informal, no período pandêmico de 2020. Para isso, foram selecionadas 10 páginas com enfoque em Biologia, e analisadas as 10 últimas publicações em Zoologia de 2020 quanto a seus conteúdos e engajamento. Os resultados mostram que a maior parte das publicações analisadas estão dispostas nas seguintes categorias: Nível Superior (nível da informação), Ensino (finalidade da publicação) e Miniaula (tipo de publicação). As análises apontam que, de fato, a mídia social Instagram atua como importante ferramenta complementar de ensino-aprendizagem em Zoologia

    zonas litorais, doenças e curas (séculos XVI/XXI)

    Get PDF
    UIDB/04666/2020 UIDP/04666/2020 UIDB/04059/2020Em meados do século XV, e com o incremento das viagens marítimas europeias, os contactos entre a Europa e o resto do mundo tornaram-se regulares. O barco tornou-se o principal responsável pelas ligações intercontinentais e pela circulação de pessoas e animais, matérias-primas e mercadorias, conhecimento e tecnologias, doenças, agentes patogénicos e práticas de cura.Viagens de longo curso encurtaram distâncias, aproximaram gentes e lugares, tornaram portos e cidades portuárias em espaços privilegiados de contacto, intercâmbio e miscigenação. Na Europa, a localização e natureza híbrida destes espaços, tornava-os propícios à entrada e propagação de doenças até então desconhecidas, exigindo dos poderes locais a criação e implementação de medidas profiláticas e de controlo sanitário.No século XVIII, reflectindo um processo de globalização crescente, estas preocupações extravasaram o espaço europeu. Os territórios coloniais tornaram-se progressivamente espaços de experimentação de medidas de controlo e prevenção. O processo de construção de conhecimento e de práticas médicas beneficiou tanto do desenvolvimento progressivo da ciência médica e prática terapêutica europeia, quanto da incorporação de conhecimentos e práticas não europeias, possibilitada pelos contactos entre povos geográfica e culturalmente diferentes. No Império português, as zonas ribeirinhas emergiram como espaços privilegiados de observação e estudo da construção deste processo, tanto na vertente da identificação e conhecimento de doenças e práticas de cura locais resultantes da interacção com as populações autóctones, quanto na da imposição de práticas biomédicas ligadas à farmacopeia europeia. A situação peculiar destas áreas de interface, mar-terra, permitiu uma melhor percepção do modo como diferentes saberes e práticas se mimetizaram nos diferentes espaços do Império, levando à definição de procedimentos específicos para evitar e/ou controlar a propagação de doenças, sobretudo no caso de epidemias. O mar tornou-se assim, também, veículo de circulação de agentes (humanos e não humanos) que, em determinadas situações, foram centrais, como no caso do programa de erradicação de patologias, viabilizando a reflexão sobre vários aspectos da interacção humano / não humano na construção social das doenças. Se reconhecer uma doença pode ser um processo célere, encontrar causas e tratamentos ou antídotos pode ser moroso e dispendioso, num espaço-tempo marcado por avanços, recuos e realidades díspares que chegam mesmo a comprometera eficácia das soluções encontradas, como atestam os esforços e medidas para conter a actual pandemia COVID-19.Nesta perspectiva, o presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a relação das doenças com as áreas litorais apelando também à reflexão sobre a própria “saúde” dos mares, rios e oceanos que não só determinaram e alimentam a sua existência, como contribuíram para gerar novas paisagens e novas relações entre as comunidades humanas e não humanas que as integram, demonstrando a ligação entre os ecossistemas marinhos e costeiros, e a saúde das populações humanas. In the mid-15th century, and with the increase in European sea travels, contacts between Europe and the rest of the world became regular. Ships became primarily responsible for intercontinental connections as well as for the circulation and transport of people and animals, raw materials and goods, knowledge and technology, diseases, pathogens, and healing practices. Long-distance travels shortened distances, brought people and places closer together, made ports and port cities privileged spaces of contact, exchange, and miscegenation. In Europe, the location and the hybrid nature of these spaces made them prone to entry and spread of new diseases, requiring local governments to create and implement prophylactic and health control measures. In the 18th century, reflecting an increasing globalization process, these concerns went far beyond the European universe. Colonial territories have become spaces for experimentation of control and prevention measures.These procedures have been consolidated, participating in a process of construction of medical knowledge and practices that benefited both from the development of European medical and pharmaceutical science, as well as from the incorporation of non-European knowledge and practices, made possible by contacts between geographically and culturally different peoples. In the Portuguese Empire, the coastal areas emerged as privileged spaces for observation and study of the building of this process. In there it was possible to regard identification and knowledge of diseases and local healing practices, resulting from the interaction with the native populations, or regarding the imposition of biomedical practices related to the European pharmacopoeia. The peculiar situation of these sea-land interface areas allowed a better insight into how the interaction between different knowledge and practices was stimulated in the different geographies of the Empire leading to define specific procedures to prevent and/or control spread of diseases, especially in the case of epidemics. Thus the sea also become a vehicle for circulation of agents (human and non-human) that, in certain situations, were central, as in the case of pathologies eradication program, enabling thinking about the various aspects of human/non-human interaction in the social construction of diseases. If recognizing a disease can be a quick process, finding causes and antidotes can be time-consuming and costly, in a space-time marked by advances, setbacks and disparate realities that even compromise the effectiveness of the solutions found, as evidenced by efforts and measures to contain the current COVID-19 pandemic. From this perspective, the true history of diseases in their relationship with coastal areas also calls for a discussion about the “health” of seas, rivers, and oceans that have not only determined and nurtured their existence, but have also contributed to generate new landscapes, and new relationships between human and non-human communities within them, and to demonstrate the link between marine and coastal ecosystems and human populations health.publishersversionpublishe
    corecore