Resistindo ao desenvolvimento neocolonial: a luta do povo de Andalgalá contra projetos megamineiros

A América Latina vem experimentando uma nova era de declarada fé dos governos no mito do desenvolvimento, em articulação com a expansão de políticas extrativistas exportadoras em um contexto de renovada dependência. A face mais dramática do extrativismo na região tem sido a crescente presença de corporações mineiras transnacionais apoiadas por governos nacionais e regionais e por instituições internacionais financeiras e de apoio ao desenvolvimento, e intensamente resistidas por movimentos sociais populares. Neste artigo apresentamos o caso de Andalgalá (uma pequena cidade na Província de Catamarca, na Argentina) e as lutas do povo contra corporações mineiras transnacionais e seus aliados. Na tradição da Filosofia da Libertação e do método ana-dialético de Dussel, nos engajamos com o que tem sido denominado "comunidades argentinas do NÃO", expressando sua oposição a formas neocoloniais de desenvolvimento e gestão. Neste artigo estamos especificamente interessados em compreender como dois dispositivos gerencialistas usados pelas corporações mineiras, responsabilidade social corporativa (RSC) e pactos de governança, impactam a luta do povo. Acima de tudo, este artigo oferece instantâneos de batalhas na linha de frente do extrativismo. Esperamos ter dado voz àquelas pessoas que normalmente não são ouvidas, criando um espaço para suas visões sobre um tipo diferente de desenvolvimento.</jats:p

The Conflation of Participatory Budgeting and Public–Private Partnerships in Porto Alegre, Brazil: The Construction of a Working‐Class Mall for Street Hawkers

Peer Reviewedhttp://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/110537/1/sea212023.pd

Transient Magnetic and Doppler Features Related to the White-light Flares in NOAA 10486

Rapidly moving transient features have been detected in magnetic and Doppler images of super-active region NOAA 10486 during the X17/4B flare of 28 October 2003 and the X10/2B flare of 29 October 2003. Both these flares were extremely energetic white-light events. The transient features appeared during impulsive phases of the flares and moved with speeds ranging from 30 to 50 km s$^{-1}$. These features were located near the previously reported compact acoustic \cite{Donea05} and seismic sources \cite{Zharkova07}. We examine the origin of these features and their relationship with various aspects of the flares, {\it viz.}, hard X-ray emission sources and flare kernels observed at different layers - (i) photosphere (white-light continuum), (ii) chromosphere (H$\alpha$ 6563\AA), (iii) temperature minimum region (UV 1600\AA), and (iv) transition region (UV 284\AA).Comment: 26 pages, 13 figures, 2 tables, accepted for publication in Solar Physic

European union leadership in biofuels regulation: Europe as a normative power?

The rapid emergence of the European Union (EU) as a leader in global environmental politics has led many scholars to argue in favour of the EU being a ‘normative power’ in international relations. This paper critically examines the EU's biofuels policy and evaluates whether its attempts to lead by example and shape international practice in this field could support such arguments. Europe's biofuel policies are evaluated through a sustainable development lens, so as to determine the extent to which it has embraced a holistic approach to sustainability. While not dismissing that the identity of the EU is indeed an explanatory factor and that normative intentions may well be regarded as a motivating force, this study argues that an interest-based perspective on international environmental regulation offers a supplementary view of how an actor's preferences for an international regime are shaped. By erecting barriers aimed at shielding its own inefficient domestic biofuels production the EU is in essence placing trade competitiveness and economic growth above environmental protection, thus permitting sustainability concerns to be addressed only in part

Modelagem do crescimento da aprendizagem nos anos iniciais com dados longitudinais da pesquisa GERES

Este artigo compara duas abordagens de valor agregado para dados oriundos do survey educacional de recorte longitudinal, chamado GERES - Estudo Longitudinal da Geração Escolar 2005, que acompanhou uma coorte de alunos de mais de 300 escolas públicas e privadas ao longo dos primeiros quatro anos do Ensino Fundamental. Ambas as abordagens utilizam modelos lineares hierárquicos, permitindo o agrupamento natural dos dados educacionais provenientes dos três níveis: aluno, turma e escola. Na primeira abordagem de valor agregado, constroem-se modelos cuja variável dependente é a proficiência do aluno em cada ano avaliado. Com um modelo distinto para cada ano é possível detectar fatores do aluno, da turma e da escola associados ao desempenho dos alunos. A segunda abordagem cria modelos para mostrar o efeito das covariáveis de aluno, turma e escola nas curvas de evolução da proficiência ao longo do período do estudo. Quando comparados os dois tipos de modelos de valor agregado, o primeiro foi o mais eficiente em diagnosticar os efeitos do ambiente e da prática pedagógica do professor, mas somente em determinados anos. Já o segundo tipo de modelo foi capaz de identificar curvas de evolução de proficiência de formatos distintos de acordo com determinadas características das escolas e dos alunos, mas foi menos sensível na identificação de variáveis associadas ao processo de formação de grupos e à prática pedagógica do professor. Os dois tipos de modelos de valor agregado oferecem indicações de processos de aprendizagem diferenciados para as disciplinas Língua Portuguesa e Matemática que mereceriam estudos adicionais

Population-Level Responses of Life History Traits to Flow Regime in Three Common Stream Fish Species

Trait-based approaches may improve understanding in ecology by linking environmental variation to fitness-related characteristics of species. Most trait-environment studies focus on assemblage-level relationships; yet intraspecific trait variation is important for community, ecosystem, and evolutionary processes and has substantial implications for these approaches. Assessing population-level trait-environment relationships could test the generality of trait models while assessing intraspecific variation. We evaluated the generality of the trilateral life history model (TLHM of Winemiller and Rose 1992: opportunistic, periodic, and equilibrium endpoints) for fishes - a well-studied trait-environment model at the assemblage level - to populations of three stream fishes in the Midwestern United States in relation to flow regime. The TLHM adequately described major trade-offs in traits among populations in all species. Some TLHM flow-based predictions were confirmed, with periodic traits (high fecundity) favored at sites with greater flow seasonality and lower flow variability in two species, and equilibrium traits (large eggs) in more stable flow conditions in two species. Size at maturity was also inversely related to variability in one species. However, relationships contradicting the TLHM were also found. Coupled with the explanatory power of the TLHM for populations, supporting relationships suggest that synthesizing habitat template models with demographic life history theory could be valuable. Trait-environment models that are well-supported at multiple levels of biological organization could improve understanding of the impacts of environmental change on populations and communities and the valuable ecosystem services that they support