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    Comparação da desejabilidade social entre uma amostra de pais em avaliação das competências parentais e uma amostra de controlo

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    Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde (Psicologia Forense), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de CoimbraA avaliação da personalidade é realizada frequentemente com recurso a instrumentos de autorrelato; contudo a natureza destes instrumentos torna-os particularmente propícios à ocorrência de diferentes tipos de viés de resposta. A desejabilidade social é uma das formas de enviesamento mais comuns em contexto de avaliação psicológica forense, com os indivíduos a darem respostas pouco honestas aos itens das escalas, no sentido de apresentarem uma imagem positiva de si próprios com o propósito de atingirem um determinado objetivo. Os pedidos dos tribunais para a realização de avaliação psicológica forense têm aumentado, emergindo a necessidade de examinar este tipo de enviesamento de respostas/ comportamentos, para se poder providenciar uma maior validade dos resultados obtidos no contexto dessa avaliação. O presente estudo tem como objetivo geral comparar os resultados das Escala de Desejabilidade Social de Marlowe-Crowne - MCSDS, da escala L do EPQ-R e da Escala de Desejabilidade Social de Coimbra – DESCA entre uma amostra de pais/cuidadores envolvidos em processos de avaliação das competências parentais e uma amostra de adultos da população geral. A amostra total integrou 66 participantes, sendo 33 de uma amostra de pais em processos de avaliação das competências parentais e 33 de uma amostra da população geral. Os principais resultados obtidos indicam qualidades psicométricas razoáveis ao nível dos estudos de precisão (consistência interna) nas três escalas (MCSDS, escala L do EPQ-R e DESCA). Os dados obtidos apontam para ausência de diferenças estatisticamente significativas entre as duas amostra na DESCA e escala L do EPQ-R e estatisticamente significativas na MCSDS, com valor mais elevado na amostra de controlo. As correlações mais elevadas registaram-se entre a escala L do EPQ-R e a subescala GIS da DESCAThe personality assessment is often carried out by using self-reporting instruments. However, the nature of these tools frequently leads to different types of bias responses. The social desirability is one of the most common forms of bias in forensic psychological assessment context, once individuals do not give completely honest responding to the item scales in order to present a positive image of themselves to reach a certain goal. Court requests to carry out forensic psychological assessment have increased, emerging the need to analyze this type of bias responses / behaviors in order to provide greater validity of the results obtained in the context of this evaluation. This study aims to compare the results of the Marlowe-Crowne Social Desirability Scale (MC-SDS), the L Scale of the EPQ-R and Social Desirability Scale of Coimbra - DESCA among a sample of parents / caregivers involved in processes of parenting skills assessment as well as a sample of adults from the general population. The total sample integrated 66 participants, 33 of a sample of parents in processes of parenting skills assessment and 33 of a sample of the general population. The main results indicate reasonable psychometric properties in terms of the precision studies (internal consistency) in the three scales (MC-SDS, L Scale of the EPQ-R and DESCA). The data obtained indicate no statistically significant differences between the two samples in DESCA and the L Scale of the EPQ-R, but statistically significant differences in MC-SDS with the highest value in the control sample. The highest correlations were registered between the L Scale of the EPQ-R and the GIS subscale of DESC

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved
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