17 research outputs found

    Panorama da municipalização da política habitacional em pequenos municípios de Minas Gerais

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    Este artigo apresenta um panorama geral do processo de municipalização da política habitacional em Minas Gerais, tomando como objeto de estudo os municípios com população inferior a 20.000 habitantes e como marco temporal o ano de 2004, quando foi aprovada a Política Nacional de Habitação. Procura-se refletir sobre as peculiaridades dessa categoria municipal, quando comparada à realidade de outros municípios brasileiros, para o enfrentamento do processo de municipalização da política habitacional decorrente da redistribuição de competências entre as esferas governamentais pela Constituição Federal de 1988. Os resultados apresentados são oriundos de pesquisa bibliográfica e documental, bem como de levantamento de campo realizado mediante aplicação de questionários aos agentes responsáveis pela implementação de ações na área de habitação. Como ocorreu com outras áreas, a municipalização da política habitacional nos pequenos municípios mineiros começa a se estruturar lentamente, em atendimento ao modelo descentralizador-participativo vigente.

    COVID-19 outcomes in people living with HIV: Peering through the waves

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    Objective: To evaluate clinical characteristics and outcomes of COVID-19 patients infected with HIV, and to compare with a paired sample without HIV infection. Methods: This is a substudy of a Brazilian multicentric cohort that comprised two periods (2020 and 2021). Data was obtained through the retrospective review of medical records. Primary outcomes were admission to the intensive care unit, invasive mechanical ventilation, and death. Patients with HIV and controls were matched for age, sex, number of comorbidities, and hospital of origin using the technique of propensity score matching (up to 4:1). They were compared using the Chi-Square or Fisher's Exact tests for categorical variables and the Wilcoxon for numerical variables. Results: Throughout the study, 17,101 COVID-19 patients were hospitalized, and 130 (0.76%) of those were infected with HIV. The median age was 54 (IQR: 43.0;64.0) years in 2020 and 53 (IQR: 46.0;63.5) years in 2021, with a predominance of females in both periods. People Living with HIV (PLHIV) and their controls showed similar prevalence for admission to the ICU and invasive mechanical ventilation requirement in the two periods, with no significant differences. In 2020, in-hospital mortality was higher in the PLHIV compared to the controls (27.9% vs. 17.7%; p = 0.049), but there was no difference in mortality between groups in 2021 (25.0% vs. 25.1%; p > 0.999). Conclusions: Our results reiterate that PLHIV were at higher risk of COVID-19 mortality in the early stages of the pandemic, however, this finding did not sustain in 2021, when the mortality rate is similar to the control group

    Farmacologia clínica da doença de Parkinson: Clinical pharmacology of Parkinson's disease

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    As patologias neurodegenerativas cursam com depleção progressiva e irreversível dos neurônios existentes em regiões específicas do cérebro. A Doença de Parkinson (DP) é um protótipo, na qual o extravio neuronal do hipocampo e do córtex resulta em déficit de memória e disfunção cognitiva. O seguinte artigo objetivou descrever de modo narrativo as considerações clínicas da doença de Parkinson que justifiquem a ação farmacológica dos fármacos empregados em sua terapêutica. Atualmente, a intervenção farmacológica e a cirúrgica não são capazes de reverter o quadro clínico, mas evitam a progressão da morbimortalidade da DP. O tratamento é individual, baseado na reação específica, o quadro clínico, resposta farmacológica e aspectos socioeconômicos, ocupacionais e emocionais. A finalidade se baseia em perpetuar a autonomia e funcionalidade, o máximo de tempo possível. A escolha dos fármacos mais apropriados para cada paciente e o início do tratamento e o acompanhamento ao longo da evolução são etapas difíceis. Devido a cronicidade, o tratamento deve continuar por toda a vida, considerando que os fármacos e suas doses mudam com o tempo, o surgimento de efeitos adversos

    Panorama da municipalização da política habitacional em pequenos municípios de Minas Gerais

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    Este artigo apresenta um panorama geral do processo de municipalização da política habitacional em Minas Gerais, tomando como objeto de estudo os municípios com população inferior a 20.000 habitantes e como marco temporal o ano de 2004, quando foi aprovada a Política Nacional de Habitação. Procura-se refletir sobre as peculiaridades dessa categoria municipal, quando comparada à realidade de outros municípios brasileiros, para o enfrentamento do processo de municipalização da política habitacional decorrente da redistribuição de competências entre as esferas governamentais pela Constituição Federal de 1988. Os resultados apresentados são oriundos de pesquisa bibliográfica e documental, bem como de levantamento de campo realizado mediante aplicação de questionários aos agentes responsáveis pela implementação de ações na área de habitação. Como ocorreu com outras áreas, a municipalização da política habitacional nos pequenos municípios mineiros começa a se estruturar lentamente, em atendimento ao modelo descentralizador-participativo vigente.

    Boas práticas ao Serviço do Utente - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

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    O CHTS pretende e ambiciona na literacia em saúde, na vertente do cidadão, que haja mais igualdades em saúde e que, este cidadão perante a necessidade de tomar decisões de forma autónoma (muitas vezes de elevada complexidade), sobre a promoção de saúde, prevenção das doenças ou seu tratamento, esteja informado e com conhecimentos para o fazer. Pretende que o cidadão seja capaz de obter melhor acesso aos cuidados de saúde, usar e usufruir da forma mais adequada e, de forma intencional e consciente, possa obter os maiores benefíciospara a manutenção do seu estado de saúde. A OMS, define Literacia em Saúde como “o grau em que os indivíduos têm a capacidade de obter, processar e entender as informações básicas de saúde para utilizarem os serviços e tomarem decisões adequadas de saúde”, ou seja, a literacia em saúde contempla um conjunto de conhecimentos, atitudes, habilidades e até competências que capacitam a pessoa no acesso, compreensão das informações para que possa avaliar de forma critica a sua relevância no uso responsável desse conhecimento. Foi, neste contexto, que surgiu no CHTS uma nova ótica de leitura e de intervenção das suas equipas multidisciplinares, na consecução de projetos e ações que visam reforçar os níveis de literacia, de forma multidimensional e colaborativa, aproximando-se cada vez mais da centralidade no cidadão, bem como de uma maior eficiência e eficácia dos serviços, qualidade assistencial e satisfação do cidadão e profissional. Deve-se muito à capacidade dos profissionais de saúde, mesmo com diferenças de uns para outros, em identificar as necessidades das pessoas, em estarem disponíveis para promover mudança, a avaliar diariamente o nível de compreensão, capacidades para realizar tarefas prescritas, motivação e nível de mudança comportamental do cidadão, tendo em conta a sua idade e o seu estado de saúde. José Ribeiro Nunes, Enf. Diretor, Prefácioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A social and ecological assessment of tropical land uses at multiple scales:the Sustainable Amazon Network

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    Science has a critical role to play in guiding more sustainable development trajectories. Here, we present the Sustainable Amazon Network (Rede Amazonia Sustentavel, RAS): a multidisciplinary research initiative involving more than 30 partner organizations working to assess both social and ecological dimensions of land-use sustainability in eastern Brazilian Amazonia. The research approach adopted by RAS offers three advantages for addressing land-use sustainability problems: (i) the collection of synchronized and co-located ecological and socioeconomic data across broad gradients of past and present human use; (ii) a nested sampling design to aid comparison of ecological and socioeconomic conditions associated with different land uses across local, landscape and regional scales; and (iii) a strong engagement with a wide variety of actors and non-research institutions. Here, we elaborate on these key features, and identify the ways in which RAS can help in highlighting those problems in most urgent need of attention, and in guiding improvements in land-use sustainability in Amazonia and elsewhere in the tropics. We also discuss some of the practical lessons, limitations and realities faced during the development of the RAS initiative so far

    Development and validation of the MMCD score to predict kidney replacement therapy in COVID-19 patients

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    Abstract Background Acute kidney injury (AKI) is frequently associated with COVID-19, and the need for kidney replacement therapy (KRT) is considered an indicator of disease severity. This study aimed to develop a prognostic score for predicting the need for KRT in hospitalised COVID-19 patients, and to assess the incidence of AKI and KRT requirement. Methods This study is part of a multicentre cohort, the Brazilian COVID-19 Registry. A total of 5212 adult COVID-19 patients were included between March/2020 and September/2020. Variable selection was performed using generalised additive models (GAM), and least absolute shrinkage and selection operator (LASSO) regression was used for score derivation. Accuracy was assessed using the area under the receiver operating characteristic curve (AUC-ROC). Results The median age of the model-derivation cohort was 59 (IQR 47–70) years, 54.5% were men, 34.3% required ICU admission, 20.9% evolved with AKI, 9.3% required KRT, and 15.1% died during hospitalisation. The temporal validation cohort had similar age, sex, ICU admission, AKI, required KRT distribution and in-hospital mortality. The geographic validation cohort had similar age and sex; however, this cohort had higher rates of ICU admission, AKI, need for KRT and in-hospital mortality. Four predictors of the need for KRT were identified using GAM: need for mechanical ventilation, male sex, higher creatinine at hospital presentation and diabetes. The MMCD score had excellent discrimination in derivation (AUROC 0.929, 95% CI 0.918–0.939) and validation (temporal AUROC 0.927, 95% CI 0.911–0.941; geographic AUROC 0.819, 95% CI 0.792–0.845) cohorts and good overall performance (Brier score: 0.057, 0.056 and 0.122, respectively). The score is implemented in a freely available online risk calculator ( https://www.mmcdscore.com/ ). Conclusions The use of the MMCD score to predict the need for KRT may assist healthcare workers in identifying hospitalised COVID-19 patients who may require more intensive monitoring, and can be useful for resource allocation

    A social and ecological assessment of tropical land uses at multiple scales: the Sustainable Amazon Network

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    Abstracts from ISSN Brazil: Brasília, Brazil. 19-20 November 2016

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