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    Sensibilidade dos nematódeos gastrintestinais de caprinos ao ivermectin na região da Grande Porto Alegre - RS

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    As infecções por nematódeos representam um entrave na caprinocultura, podendo levar a morte de animais. Para o seu controle é utilizado ivermectin em caprinos jovens. Este experimento foi realizado com o objetivo de verificar a eficácia deste principio ativo sobre caprinos naturalmente parasitados por nematódeos. Para isto, foram utilizados 12 animais sendo 6 medicados com ivermectin ®, na dose de 200 mg/kg v.o, e 6 não medicados (controle) Para a avaliação, utilizou-se o teste de redução na contagem de ovos e redução de larvas infectantes além da carga parasitária total (adultos). Amostras fecais foram coletadas no dia da medicação (dia zero), aos 7 e 14 dias após. No 14º dia pós-medicação todos os caprinos foram sacrificados, para a coleta de helmintos e cálculo da carga parasitária total. Os resultados revelaram que o ivermectin reduziu em 93,24 % o número de ovos de Trichostrongyloidea em caprinos. Na cultura de larvas observou-se Haemonchus (41%), Ostertagia (33%) e Oesophagostomum (26%), no dia zero e somente de Haemonchus (100%) no 14ºdia após a medicação. No grupo controle, no dia da medicação foram observadas larvas de Haemonchus (71%), Ostertagia (26%) e Trichostrongylus (3%). Estes mesmos gêneros foram identificados no 14ºdia, com os porcentuais de 75%, 23%, 2%, respectivamente. A eficácia do ivermectin® frente as infecções por adultos de Haemonchus, Ostertagia e Trichostrongylus foi de 92,21%, 100% e 60,24%, respectivamente, sendo que o gênero Haemonchus, representou 96% da população encontrada no grupo controle

    The Genome of Anopheles darlingi, the main neotropical malaria vector

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    Anopheles darlingi is the principal neotropical malaria vector, responsible for more than a million cases of malaria per year on the American continent. Anopheles darlingi diverged from the African and Asian malaria vectors ∼100 million years ago (mya) and successfully adapted to the New World environment. Here we present an annotated reference A. darlingi genome, sequenced from a wild population of males and females collected in the Brazilian Amazon. A total of 10 481 predicted protein-coding genes were annotated, 72% of which have their closest counterpart in Anopheles gambiae and 21% have highest similarity with other mosquito species. In spite of a long period of divergent evolution, conserved gene synteny was observed between A. darlingi and A. gambiae. More than 10 million single nucleotide polymorphisms and short indels with potential use as genetic markers were identified. Transposable elements correspond to 2.3% of the A. darlingi genome. Genes associated with hematophagy, immunity and insecticide resistance, directly involved in vectorhuman and vectorparasite interactions, were identified and discussed. This study represents the first effort to sequence the genome of a neotropical malaria vector, and opens a new window through which we can contemplate the evolutionary history of anopheline mosquitoes. It also provides valuable information that may lead to novel strategies to reduce malaria transmission on the South American continent. The A. darlingi genome is accessible at www.labinfo.lncc.br/index.php/anopheles- darlingi. © 2013 The Author(s)

    Anais do V Encontro Brasileiro de Educomunicação: Educação midiática e políticas públicas

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    A presente coletânea, que chega ao público através de um suporte digital, tem como objetivo disponibilizar os papers, bem como os relatos de experiências educomunicativas apresentados durante o V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCOMUNICAÇÃO, que teve como tema central: “Educação Midiática e Políticas Públicas”. O evento foi realizado em São Paulo, entre 19 e 21 de setembro de 2013, a partir de uma parceria entre o NCE/USP - Núcleo de Comunicação e Educação da USP, a Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP, a ABPEducom – Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação e a FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, que ofereceu seu campus, na Vila Mariana, para os atos do evento. Os presentes anais disponibilizam o texto de abertura, de autoria do coordenador geral do evento, denominado “Educação midiática e políticas públicas: vertentes históricas da emergência da Educomunicação na América Latina”. Na sequência, apresentam 61 papers sobre aspectos específicos da temática geral, resultantes de pesquisas na área, seguidos de 27 relatos de práticas educomunicativas, em nível nacional

    Seasonal influence on pre-pupa periods of Musca domestica in Porto Alegre, RS, Brazil

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    A Musca domestica tem todas as fases do seu ciclo evolutivo no meio ambiente e, apesar de não exercer um parasitismo direto sobre o homem ou animais, pode servir como hospedeiro intermediário para alguns helmintos que parasitam animais domésticos. As variações de temperatura e outros fatores climáticos influenciam diretamente sobre o tempo de duração do seu ciclo e no tamanho das populações. O trabalho objetivou estimar a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no tempo de desenvolvimento dos períodos de pré-pupa e de pupa da M. domestica mantidas em condições controladas de laboratório ou sob condições naturais, na região de Porto Alegre, RS, Brasil. O total de larvas L3 maduras, de uma mesma postura, era separado em dois grupos, sendo um deles mantido no laboratório e o outro em ambiente externo ao laboratório. Os dois grupos foram observados diariamente para o registro do número de pupas formadas e número de adultos emergidos. O período de pré-pupa no laboratório oscilou entre 3,73 dias no verão e 4,23 dias na primavera, enquanto que no meio ambiente a variação foi de 4,40 dias no verão até 6,43 dias no inverno. As pupas mantidas em laboratório emergiram entre 4,96 dias no verão e 5,33 dias no inverno e, aquelas do meio exterior, entre 6,03 dias no verão e 14,20 dias no inverno. Pela Regressão Linear (p=0,05) avaliou-se o efeito da temperatura nos períodos de formação de pré-pupa e de pupa e, em ambos os períodos, houve diferença significativa: pré-pupas: p=0,000 e R2=17,2 e pupas : p=0,000 e R2=83,7. Os resultados obtidos permitem concluir que a duração dos períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica é influenciada pelas variações térmicas das quatro estações do ano, na região de Porto Alegre, RS.Musca domestica has all its evolution cycle phases in the environment, and in spite of not exerting a direct parasitism on man or animals, it can act as intermediate host for some helminths that parasite domestic animals. Temperature variations and other climatic factors directly influence its cycle lenght and population size. The aim of this work was to study the influence of the temperature and relative humidity of the air (RH) over the development of pre-pupa and pupa periods of Musca domestica. The study was performed under controlled laboratory conditions and in natural conditions outdoors in Porto Alegre, RS, Brazil. The total of mature L3 larvae from the same lay were separated in two groups. One group was kept indoors and the other group outdoors. Both groups were daily observed. The number of formed pupae and the number of ecloded adults were counted. The pre-pupa period in the laboratory ranged from 3.73 days in the summer to 4.23 days in the spring, while in the environment varied from 4.40 days in the summer up to 6.43 days in the winter. The pupae maintained in the laboratory ecloded at 4.96 days in the summer and 5.33 days in the winter. For the pupae in the environment, the average was 6.03 days in the summer and 14.20 days in the winter. Linear Regression (p=0.05) was employed for analyzing the effect of the temperature in formation of pre-pupa and pupa. In both periods significant difference was observed: pre-pupa: p=0.000 and R2=17.2% and pupa: p=0.000 and R2=83.7%. The data obtained in this experiment permit to conclude that the pre-pupae and pupae stages of Musca domestica are influenced by temperature variations registered throughout the four seasons of the year in the region of Porto Alegre, RS

    Influência sazonal sobre os períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica, na região de Porto Alegre, RS, Brasil

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    A Musca domestica tem todas as fases do seu ciclo evolutivo no meio ambiente e, apesar de não exercer um parasitismo direto sobre o homem ou animais, pode servir como hospedeiro intermediário para alguns helmintos que parasitam animais domésticos. As variações de temperatura e outros fatores climáticos influenciam diretamente sobre o tempo de duração do seu ciclo e no tamanho das populações. O trabalho objetivou estimar a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no tempo de desenvolvimento dos períodos de pré-pupa e de pupa da M. domestica mantidas em condições controladas de laboratório ou sob condições naturais, na região de Porto Alegre, RS, Brasil. O total de larvas L3 maduras, de uma mesma postura, era separado em dois grupos, sendo um deles mantido no laboratório e o outro em ambiente externo ao laboratório. Os dois grupos foram observados diariamente para o registro do número de pupas formadas e número de adultos emergidos. O período de pré-pupa no laboratório oscilou entre 3,73 dias no verão e 4,23 dias na primavera, enquanto que no meio ambiente a variação foi de 4,40 dias no verão até 6,43 dias no inverno. As pupas mantidas em laboratório emergiram entre 4,96 dias no verão e 5,33 dias no inverno e, aquelas do meio exterior, entre 6,03 dias no verão e 14,20 dias no inverno. Pela Regressão Linear (p=0,05) avaliou-se o efeito da temperatura nos períodos de formação de pré-pupa e de pupa e, em ambos os períodos, houve diferença significativa: pré-pupas: p=0,000 e R2=17,2 e pupas : p=0,000 e R2=83,7. Os resultados obtidos permitem concluir que a duração dos períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica é influenciada pelas variações térmicas das quatro estações do ano, na região de Porto Alegre, RS
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